Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense
Lennon - Segunda Semana
Nada havia sido um pesadelo. Estávamos a bastante tempo na sala em um silêncio fúnebre. A todo momento tentei acalmar as compressões na minha cabeça, a xícara rejeitada de café em cima da mesa não combateu a minha preguiça. A poluição sonora na sala foi indescritível quando Aidan abriu a porta, resolvendo por segundos algum problema do lado de fora.
- Eu só preciso de mais três minutos. - Ele me encarou após o retorno, engalfinhando papéis numa pasta. Tive a intenção de fechar os olhos seguidamente do arreio da cabeça na mesa.
- Já disse que se quisesse eu seria o seu chefe por hoje.
Me reergui oprimido. Imaginei que o botão do terno tinha saltado quando demorei no embate de encaixotá-lo no blazer. Recolhi a lista de presença da mesa.
- Estão todos na sala de reunião?
- Tinha dado cinco minutos quando pedi que esperassem.
Aidan interrompeu atrás de mim na porta. Eu desejei soltar um desabafo.
- Ah, mais uma coisa pra você saber e que fica aqui, estou com mau humor de mandar qualquer um se fuder.
Exatamente assim, alcançado pouco caminho avistei a prévia da minha nova equipe na abertura de vidro na lateral da sala. Alguém de dentro uniformizado escuramente se endireitou na nossa direção. Não havia obrigatoriedade de estágios na graduação de investigação forense e perícia criminal. Depois de dois anos eu estava preparado para reviver novamente a tribulação. A experiência da última mentoria me designou um mal humor de ancião, que eu não acreditava que desapareceria totalmente a minha carranca facial. Em uma turma preenchida por vinte e seis vagas, quatorze optaram pelas atividades estagiárias. Nas segmentações das atividades existiam os estágios de ação e conceitual. A parte mais pandemônica ocorria nos estágios de ação. Eu trabalhei algumas vezes com a assistência do Aidan. Ele teve a paciência de orientar os estágios conceituais entre as divisões de grupos.
Minha passagem para dentro da sala foi conduzida juntamente com a ordem e o silêncio. No momento do reconhecimento individual, seis cabeças dentre elas, os fios loiros mais longos e trançados se destinava a Heaven. Nem muita diferença tinha entre Simon e Petea. Estavam os tons mais escuros de cabelos neles e a última observação que fiz sobre Simon tinha haver com a idade mais nova. A outra parte da mesa se encontrava o catálogo mais claro, na minha ignorância todas as tonalidades estavam de acordo com o chocolate. Scott, Frank e Rui. O desdobramento da minha atenção disparou na sobrancelha com piercing de Frank. Pelos pigmentos escuros nas mãos dele, deduzi que a raiz da pintura estava nos braços, abaixo do uniforme de mangas onde com certeza ocultada uma bomba de ar ele torneava os membros. Era o tipo de cara que saia no soco por qualquer motivo.
Atentamente nos conduzimos na escuridão. O projetor revisava uma série de slides sobre o ciclo de investigação. Entendi o descontentamento de Scott após a sombra dele ser projetada no painel. Nenhuma treva se misturaria com a esverdiação dos seus olhos. Minha próxima pergunta direcionei para Rui. Arqueado na mesa ainda poderia ter estimulado um grande nível de concentração.
- Me identifica três etapas no ciclo da coleta. - Arrodiei a mesa, irrigando-os de luz com a ligada do interruptor.
- Posso fazer uma contra pergunta? - Meus ouvidos estavam bastantes aguçados para captar as abofadas das risadas.
- Acho que devo responder revelando o seu pesadelo. A seção de apoio pericial é o primeiro dia. - Não existia outra parte tão rancorosa num instituto de investigação criminal. A alegria não se moldaria muito bem com todos aqueles rostos.
Entramos no âmbito da divisão de pronto atendimento no terceiro andar. O encarregamento das funções possibilitou um pouco de agrado. A minha decisão foi certeira em realocar no decorrer do tempo Simon para o protocolo das documentações, Scott já desencadeava na terceira expedição de materiais periciados. A pausa do expediente foi crucial para mim. As poucas horas de sono já liberava uma espécie de morfináceo nas minhas pernas. Aidan era muito de vagabundar, mas ele decidiu amargurar o resto de seu intervalo comigo dentro da sala.
- Como está sendo este ano?
- Acho que já tenho inimizades. Não sei qual é o problema que eles têm com a seção de apoio. Sempre fiz um bom trabalho nos meus estágios.
- Você é de 87. - Aidan fez uma afirmativa implicitamente opressora.
- O que isso tem haver? Assim eu deveria está aposentado a muito tempo.
- Em 2000 em diante ninguém está acostumado a detalhes, Lennon.
- Vou apelar para a minha juventude de volta. Sem comparação eu era melhor do que você.
A retomada não precisou de muita advertência. As três horas restantes se encerraram rapidamente. Nas 15h, eu tinha despedido a minha equipe. A carga horária era a mínima para todos, porém me surpreendi com o vagareio de Simon nas instalações térreas. Em diante eu circunvaguei por muito tempo. Pontual nas 18h, dispensei o meu expediente uma hora a menos evitando encontrar numerosos fechamentos no centro da cidade. O trânsito avesso fluiu rapidamente. Fiz a estacionada em frente a loja destinada. A vitrine industrial exibia os eletrônicos. Meu atendimento não se tornou demoroso, carreguei o mais novo celular na sacola.
Tudo tinha explicação na última noite que eu voltei do trabalho. Eu já não iniciei a conversa muito bem com Julie. Minhas provas não haviam sido suficientes para ela e a ida de Marlon para a região rural não coincidia. Estava prestes de fazer a comunicação com Johnny, imediatamente o surrupeio ocultou o celular da minha mão, após a rebentação na parede a tela estava corroída por migalhas. Pressenti o rastro agitado na escada e o tombo desajeitado. "Jens!" Cheguei depois dele no quarto para o resgate de um afogamento. Rodiei os meus braços ao ponto de sentir que a estrutura esmiuçada e enlaçada dele não era real. No aperto os pulmões dele não sabiam ainda encontrar o relaxamento para as movimentações absurdas do pranto. A maçaneta remexeu. "Ele não precisa de você aqui, saí do quarto." A tranca da porta poderia não resistir a muito tempo, eu continuei tirando água da nuvenzinha com a força dos meus braços, as demonstrações das punhaladas na porta intencionalmentes destinadas para mim. "Para de bater, porra!" Entendi a voz dela ameaçar distante. "Vou esperar você sair". Eu senti primeiro pelo odor cáustico, depois o superaquecimento da golfada no meu peito. Jens entregou um jantar esmigalhado nos meus pés.
Na saída da loja, eu deparei com mais pessoas na rua. Eu era apenas mais um em meio ao formigueiro. Retirei as chaves do carro, tinha recebido alguma mensagem inconsciente para não adentrar na porta aberta. Irradiou uma luminosidade graciosa. Todas as cores idênticas de cabeça, apenas uma rosa sentada ao meio. Eu me desloquei ao outro lado da rua como se farejasse o seu perfume da longa distância.
- Eu deveria ser um merda por me esquecer do seu nome. - Não pensei duas vezes em limpar a garganta e melhorar o timbre sisudo soprado no ouvido dela.
Ela se desligou do cardápio da mesa.
- Está sozinha?
- Não me sinto sozinha. - Eu não entendi se realmente seria uma recusa para mim. De qualquer forma foi a minha primeira perfurada com os cardos. - Acabaram de ver o meu pedido. - Um alinhamento caprichado se destacou nos lábios dela.
Blue Ivy era uma lembrança duradoura.
- Como está o Jens?
- Se recuperando de um mal estar que teve no fim de semana. Mas, está em condições de fazer a terapia desta semana.
Não sei o que aconteceu realmente, na minha imaginação era alguém que entregaria o pedido então para ela. A nossa conversa teve uma parada abrupta. A constituição física ao lado de Tasha tinha apenas o propósito de me transmitir tensão. Eu enfrentei com potência os olhos azuis dele. Foi o suficiente para mim detectar toda quantidade de coléra sobre ele. De imediato as nossas almas não eram harmoniosas.
- Prefiro te contar mais na terapia. - Não tive outra válvula de escape, adiantei a despedida.
Retornei ao meu caminho de casa. A entrada não demonstrava nenhum contraste de luz. Tive cuidado de encaixotar a chave na porta. Não exclamei para ninguém, bati no interruptor clareando a sala. Por alguma razão o espaço tinha uma comunicação solitária. Nada eu peguei na cozinha. Meu coração já falava com a elevação da angústia entre as passadas na escada.
Eu parecia ser realmente a única estrutura de átomo em todo o quarto. As estrelas giratórias do projetor ativado não recompensavam a inexistência dele na cama.
Autor(a): merophe
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 14
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tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17
O crush que eu quero ❤️❤️
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rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08
Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.
merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42
Kkkkkk
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rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55
Linda amizadeeee desses doix
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abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31
Eu amo o japinha ^^
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teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14
Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!
merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46
Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.
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tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25
Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.
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rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58
Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...
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rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24
Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.
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mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19
A narrativa é perfeita.
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mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58
É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.
merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24
Eu trabalho sempre duro pra isso.