Fanfic: Criminal Holmes (+16, +18) | Tema: Romance, Policial, Drama, Suspense
Case 02 Criminal Profile
C.I.F.D
ÚLTIMO NOME : Wannikhof
PRIMEIRO NOME : Rocio
Não era estabelecido um limite de horário. As mulheres caminhavam ansiosamente sem desfazer a falta dela na noite passada. No encontro ao parque pela noite, nenhum amigo a avistara. Os pés espalhando terra seca entrando num terreno baldio. A suspensão da corrente de ar incomodou a progenitora. Havia semelhanças nos tênis amarelos de corrida. Adiantou-se desobediente às palavras de recuo da companheira. A curiosidade pelas trilhas de guardanapo, divulgou um grande rabisco irregular de sangue.
Aidan
Minha primeira vez não poderia ser um fracasso, as ordens de Lennon haviam sido me passadas na noite anterior. Eu não conhecia o número da chamada e tampouco quis extender as explicações da ausência dele no dia seguinte. Incumbido da equipe estagiária, a ocorrência foi uma alternativa oportuna para o estágio de ação. Rui seguiu corretamente as orientações da coletagem do sangue com o swab estéril, após algumas vezes ele tremelicar com a minha estatura por trás lhe cobrindo de sombra. Inventei uma cobertura acima dos meus olhos com a palma da mão para melhorar a reparação da vinda de Kalel e Ronald. O xadrez azul da camisa potencializou o distintivo de Ronald no pescoço. Saía uma mão feminal do vento desarrumando os seus fios negros e escorridos. Pela quantidade do emaranhado crespo no queixo dele, raramente a barba seria aparada. Pelo jeito ele voltou ao relaxamento com a genética licantropa.
- Esta cidade estava precisando se movimentar.
Rakovica, era um município que poderia ser visto com frequência ovnis. Pequeno e agrário, a industrialização aqui não teria vez. O trabalho manual nas lavouras era duro quando o sol na maior parte do tempo aparecia como visitante. A pequena nuvem do cigarro se dissolveu, Ronald adiantou mais outra vaporizada.
- Não estamos trabalhando sozinhos. Parece que Rocio era conhecida. Como é se sair como guarda costa?
- Ninguém está me dando trabalho.
- Até o momento que alguém fizer alguma merda e a culpa for sua.
- Parece que você não teve uma juventude muito boa. - Kalel contornou. Perdurava nele uma aparência mais pubescente sem a utilização de óculos retangulares e o fardamento preto absorvendo os seus braços. - Aidan, me diz, o que é que está acontecendo com o Lennon? Ronald andou me falando algumas coisas.
Nem me preparei para a resposta. Ultimamente, o nível de ansiedade de Ronald era absurdo. Em defesa, ele dizia que não tinha nada haver com o cigarro. A abstinência pedia com licença de uma forma silenciosa.
- A mulher dele tinha saído de casa e levado o filho junto. Ele está metido num rolo infernal. Recebi uma ligação dele hoje de manhã. Possa ser que o próximo caso seja a investigação do assassinato de Lennon ou a morte da mulher dele.
Ronald as vezes tinha o pensamento pessimista ou carregado de mau agouro. Eu só esperava que a praga não alcançasse a cabeça de Lennon.
Tudo seguiu o rumo da investigação. Retornamos rápido ao departamento. A minha primeira encaminhação foi enviar as amostras para o laboratório, o tênis ensacolado mantive comigo até liberá-lo no pavilhão C, na seção de papiloscopia. Dentro da sala de reunião, a minha proposta foi bastante compreensiva. Nenhum corpo se arqueou na mesa.
- Acho que darei uma folga para a seção de apoio.
Na estrutura da C.I.F.D, existia quatro divisões e diversas seções de perícias por especialidade. Respectivamente, o terceiro andar de um bloco largo e luminoso só funcionava a divisão de pronto atendimento, apenas a seção de papiloscopia se encontrava fora da área. Nos andares acima eram seguidos de balística forense e engenharia legal, com ramificações em pavilhões. E adiante acima da maioria dos blocos a divisão de perícias digitais. A minha formação em informática destinada para o setor foi substituída pela divisa do andar mais térreo. Me incomodava dar explicações sobre isso, na realidade eu tinha receio de espalhar o segredo por ainda ser pertubador para mim. Eu sabia que Lennon já não me olhava da mesma forma, mas algumas vezes era visível perceber que ele tentava me mentoriar até mesmo discretamente. Ele tinha sido o meu orientador de estágio. Eu não tive a noção de analisar a proposta de permanência no pronto atendimento, infelizmente era tarde quando entendi a real necessidade dele de encontrar um subordinado. Basicamente, ele era a fêmea de saia que eu me escorava embaixo de sua perna. Nunca saía da casa dos trinta, mas ainda toda a pele continuava intacta, com nenhum pingo a mais de cor no rosto claro e uma confusão nos escuros fios médios, sendo lisos e ondulados. Pelo menos a mãe dele não era japonesa, porém a sentença maldita começava com o contato dos olhos afilados, a característica predominante. Mas, até onde eu sabia, ele não se destacava em artes marciais a proeza dele era subir em prancha.
Finalizado as visitações e o período da tarde.
Fiz um descarrego imediato no sofá. Pietro apregou os pelos amarelos na minha camiseta escura quando se levantou da poltrona. Inutilmente, não havia mais diversão nos comerciais adultos. Os contorcionamentos inusitados de vulvas, um aparelho elétrico para estímulo de uma fêmea acometida de gigantismo. Nada disso fazia uma transa ser perfeita. Eu encerrei com os comerciais. Vagamente, a elasticidade das minhas costas retornaram com o escorrimento da água quente. A mixada estranha na frigideira ansiou o faro de Pietro. O intestino dele era intolerante ao curry. Ainda enchi a tigela laranja de leite antes de voltar para a sala. O ponto chave para a minha sonolência foi o filme de ação, no aconchego quente de uma placenta, Pietro adiantou o meu nascimento quando denteou o meu pé. Não tinha sido minha culpa de pressioná-lo contra a almofada. Apesar da nossa contenda no sofá, ele me seguiu até o quarto. Nas paredes cinza, descansou o holograma da lua. A claridade de um farol invadindo as janelas. Pouco acaso eu fiz de esticar as cortinas.
No meu retorno, eu estava atrasado com certeza. A droga do despertador ecoando. Era só questão de discernimento para ver que o sol estava atrasado. Como uma verdadeira esposa na outra parte da cama o meu celular cintilava em estado de emergência. A identificação da chamada era o novo número de Lennon.
Ele não tinha decidido se voltaria ao departamento. Talvez, ele fosse cético para validar as minhas palavras. A pausa arrependida se encaminhou para o fim da ligação da parte dele.
A praga não tinha sido invalidada. A minha mente não poderia processar mais as informações. Havia uma recusa para aceitar a ocorrência da agressão.
Autor(a): merophe
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 14
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tigremisma Postado em 07/06/2022 - 18:23:17
O crush que eu quero ❤️❤️
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rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 17:39:08
Lennon as vezes chega a ser um porre. Viu.... Maxx, dio amo.
merophe Postado em 07/06/2022 - 19:12:42
Kkkkkk
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rarinhabelha Postado em 07/06/2022 - 15:59:55
Linda amizadeeee desses doix
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abacatiminha Postado em 07/06/2022 - 14:22:31
Eu amo o japinha ^^
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teleteti Postado em 07/06/2022 - 14:05:14
Essa história é um novelo, todo mundo é enrolado um no outro. Não tem por onde correr pow. É a praga!
merophe Postado em 07/06/2022 - 19:11:46
Gosto de enredo assim, todo mundo envolvido.
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tigremisma Postado em 07/06/2022 - 13:17:25
Eu gostei dessa mina. Ela é doidona demais.
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rarinhabelha Postado em 20/05/2022 - 22:52:58
Ooohh, mas o que é isso?! Maldade...
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rebeccatwonty Postado em 14/05/2022 - 13:55:24
Acidente do caramba!! Tô sentindo que as coisas vão ficar pior aqui.
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mariandyn Postado em 13/05/2022 - 10:15:19
A narrativa é perfeita.
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mariandyn Postado em 13/05/2022 - 00:57:58
É difícil de deixar de acompanhar a história, tem uma sequência de eventos muito boa.
merophe Postado em 14/05/2022 - 01:23:24
Eu trabalho sempre duro pra isso.