Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

O barulho incessante do despertador que Belinda fez questão de colocar em meu quarto, tocou pela terceira vez. Ao menos, eu queria entender, o porquê dela fazer isso, já que o mesmo tinha um grande valor sentimental pra ela. Tentei desligar aquela coisa, e coloquei em cima da cômoda, pois perguntaria a ela o motivo da mesma ter colocado ele em meu quarto. 

Quando passei pela sala, caminhando em direção a cozinha para buscar um copo de água, senti o olhar daquele idiota sobre mim, e mesmo com tudo que eu disse ontem logo após o que fizemos no banheiro, ele, se aproximou, encostando suas mãos nojentas na minha cintura. 

— Bom dia neném! Dormiu bem? Aposto que sonhou comigo? Sabe eu demorei a pegar no sono, só pensando no que aconteceu. Gostou de ter acordado, em grande estilo? — Sentindo sua boca encostar em meus ouvidos, eu fiquei de frente pra ele, enquanto o mesmo me encarou com um sorriso malicioso. — Fui eu que coloquei aquela coisa barulhenta lá. A Belinda estranhou essa manhã, e está procurando ele pelo quarto feito uma louca. 

— Fez isso a troco de que Christopher? 

— Fiz isso para te irritar. Já que esse e o único motivo pra você parar de me ignorar. 

— Você é um idiota. Se acha que se comportando de maneira infantil, vai me fazer mudar de ideia, está enganado querido. Eu não vou ser sua amante ok. E outra não adianta tentar me conquistar entregando florzinhas ou escrevendo bilhetinhos. Pois nada disso vai fazer eu aceitar essa proposta absurda. 

— Que isso gata! Assim você me mata. — Fazendo uma cara de dor, Christopher socou levemente o peito como se tivesse levado um tiro. Deus quanto drama!

— Vamos parar com esse teatrinho ok. Olha eu só aceitaria ficar contigo, se você aceitasse algumas condições? 

— Quais?

— Primeiro, que você parasse de ser babaca. Segundo que esclarecesse tudo para Belinda sobre o que houve com nós dois, mesmo que ela nos odeie durante um tempo. E terceiro, me assumir como sua namorada, e não amante como quer fazer. Você escolhe Christopher, e pegar ou largar. 

Infelizmente a palhaça ingênua gritava dentro de mim, para que ele aceitasse. 

— Tá exigindo demais, não acha garota?!

— Nem um pouco. Eu só estou me valorizando querido. 

— Valorizando o quê? A vadia oferecida que se jogou é que implorou para que eu comesse ela. 

Esse cretino estava merecendo levar um tapa na cara, por sempre está me ofendendo. E com isso eu estapeei seu rosto com força, seguido de um soco forte que dei em seu peito. 

— Ficou maluca garota! 

Segurou os meus dois pulsos, tirando-os dali. 

— Me solta! — Tentei desvencilhar, mas ele me arrastou até a outra parede da cozinha e me encurralou contra a mesma. 

— Você ainda vai mudar de ideia, pode escrever o que estou te dizendo. — Ele disse apontando o dedo próximo ao meu rosto. 

— Então vamos ver se vou. 

Empurrei ele, e sai daquela cozinha voltando para o quarto, pois iria aproveitar o sábado para começar a fazer o trabalho, que eu teria que entregar na segunda. 

Quando abri o notebook, escutei o celular apitar, e vi que era uma mensagem do Jean, que estava me convidando para uma outra festa que teria hoje a noite.  Só que em outra Fraternidade. Abrindo a pasta de documentos, que estava na área de trabalho, eu abri o Word onde eu tinha salvado parte dele. Pois a outra eu iria apresentar em forma de slides. Aproveitei, e peguei o celular novamente, para responder a mensagem do Jean, dizendo que eu não poderia ir, já que eu estava atolada de coisas da faculdade. O que não deixava de ser verdade.

Passei o dia trancada no quarto envolvida com esse trabalho, e nem vi a hora passar quando escutei algumas batidas na porta, e a voz da Belinda, perguntando se eu já tinha terminado de fazer o mesmo. 

— Oi Dul, eu vim te avisar, que o Chris e eu, vamos sair para jantar. E que se você quiser comer algo, sobrou o macarrão com queijo do almoço, que está dentro do forno. 

— Ok, Beli obrigada. 

Ela se aproximou da cama, e me beijou. 

— Tenha um ótimo jantar.

— Obrigada!

Saiu do quarto, encostando a porta, e eu voltei a me concentrar em meu trabalho, que estava me deixando em parafusos. Pois faltava bastante coisa. Que horas eu iria termina-lo? Com certeza lá pelas três da manhã. 

Fiquei tão concentrada em conclui-lo, que nem vi a hora passar, pois já era 22:00 da noite. E foi nessa hora que sobressaltei deixando meu caderno cair no chão, ao ver Belinda entrar no quarto, enquanto a mesma, segurava o riso. 

— Tomou um susto foi maninha?

— Belinda isso não teve graça. — Eu disse colocando a mão sobre o peito. 

— E ai, falta muito para acabar?— Perguntou sentando ao meu lado na cama.

— Sim, acredito que eu só acabe lá pelas três da manhã. 

— Caramba! Eu não sabia que o seu curso, era tão puxado assim?! Mas não se assuste, e nem desista, pois com o tempo, acabará se acostumando.  

— Quero ter essa sua energia e otimismo até o fim do curso. Porque sinceramente eu não estou aguentando. E muita coisa. Se o colégio já me sugava, a ponto de me enlouquecer, a faculdade está sendo dez mil vezes pior. Mas não se preocupe que não irei desistir, e sobreviverei até o fim. 

— Só quero ver.  

Beijou me no rosto, e levantou caminhando até a porta, e foi então que eu me lembrei de algo, e resolvi chamá-la.  

— O que foi maninha? Tem algo a mais que queira me falar?

— Sim, bom na verdade  perguntar uma coisa. Mas é só por curiosidade. Posso?

— Claro que pode. Então o que quer saber, senhorita curiosa.?

— Bom... — Mordi o lábios encarando ela que sentou novamente em minha cama. — Eu quero saber como foi o jantar? 

—  Ah o nosso jantar, foi bom. O Chris me levou em um restaurante incrível de comida tailandesa, e depois nós fomos na baía de San Francisco. Lá e lindo Dul. Porque você não combina com o Jean, para ele te levar, já que agora supostamente vocês estão juntos. 

— O Jean e eu não estamos juntos, só somos amigos. 

— Sei amigos. Você saiu com ele, e chegou mais de dez da noite, e ainda acha que é só amizade. Vai por mim maninha, ele está interessado em você, ou eu estou mentindo?

— Não, ele tentou me beijar duas vezes, mas eu não quis.

— Por quê?

— Porque eu não gosto dele.

Na verdade eu gosto do idiota do seu namorado. Não eu amo aquele desgraçado que quer me fazer de amante.

— E precisa gostar do cara, para você beijar ele. Aí como a minha irmãzinha e romântica.— Ela apertou minhas bochechas, daquela forma que eu odeio, e eu fiz uma careta, tirando suas mãos dali. 

— Não é isso Belinda é que, eu só não estava afim de beija-lo. 

Riu me abraçando de lado. 

— Aí Dulce, sabe o que eu estou achando, que você ainda não esqueceu o Marcus. Tô errada?

— Aham erradissima. 

Encarou me atônita. 

— Sabe quando você ama muito uma pessoa, e não e correspondida, então e isso que está acontecendo comigo. — Acabei soltando o verbo, para depois me dar conta da burrada que eu estava fazendo.

— Aí meu Deus! Você está apaixonada! Então quem é ele? 

Infelizmente eu não vou poder dizer, pois é pelo babaca do seu namorado.

— Belinda eu preciso ficar sozinha tá bom. Depois nos conversamos. 

Empurrei ela da cama, enquanto a mesma, caminhou  em direção a porta, mas antes de passar por ela, parou e me olhou. 

— Por que você não quer me dizer quem é o cara por quem está apaixonada? — Desconfiou.

— Porque eu não estou afim ok. Agora sai do meu quarto. 

— Nossa quanta grosseria!

Bateu a porta do quarto assim que saiu. 

Realmente o Christopher tinha razão, quando falou que eu não presto, pois a Belinda, não merecia ter uma irmã como eu. Que deu em cima do seu namorado. Merda! Eu sou a porra de uma traidora, que transou com o namorado da própria irmã duas vezes. Mas ele também não ficava atrás, pois se o mesmo realmente amasse a Belinda,  como ele fez questão de  enfatizar nas  duas vezes em que ficamos, não estaria implorando para que eu fosse sua amante. Bati o travesseiro três vezes em minha cabeça, me recriminando, por amar e desejar tanto aquele imbecil, que só quer brincar com os meus sentimentos, me usando como sua prostituta. 

   No fundo eu  sentia uma  uma pontinha de inveja da Belinda, por ter o lado carinhoso e amoroso de Christopher, mesmo ele sendo um cretino. Enquanto eu era tratada como a sobra, onde ele descarregava toda sua fúria. Principalmente com  suas palavras ofensivas. Deus me perdoe, mas eu queria poder estar em seus braços, novamente, com seus lábios grudados nos meus, e ele me fodendo igual a primeira vez em que transamos. Preciso afastar esses pensamentos, antes que de ruim. Pensei alto, voltando a fazer o trabalho. Pois se continuasse me lamentando eu iria acaba-lo no dia seguinte.

Após passar três horas trancada dentro desse quarto, finalmente eu terminei de fazer esse bendito trabalho. E logo após guardar as coisas, resolvi ir até a cozinha para fazer uma boquinha, pois a fome era negra. E mesmo que eu tivesse comido o restante do macarrão com queijo, não consegui saciar minha fome. Com o ambiente completamente escuro, a não ser pela luz do poste que iluminava parte da sala, eu fui caminhando até a cozinha, e  peguei o restante do suco de melão que estava em uma jarra dentro da geladeira. Para depois abrir o armário pegando um pacote de oreo, e sentar à mesa apagando a luz, já que eu tinha acendido a mesma. Pois não queria comer com ela acessa, para não ter o desprazer de ver a cara daquele cretino do Christopher quando ele viesse aqui para pegar água, já que o mesmo tinha esse hábito. 

Comendo o terceiro biscoito, e bebendo mais um gole de suco, levei um susto ao ver Christopher entrar na cozinha, e abrir a geladeira pegando a garrafa de água. E depois dele beber até a metade, se aproximar de mim dizendo:

— Comendo a essa hora Cunhadinha? 

Continuei encarando o de forma seria, enquanto eu terminava de mastigar o biscoito. 

— Pelo visto, terminou de fazer o trabalho agora. E outra, porque está comendo no escuro? Acende a luz pô. 

Bebi um pouco de suco, e respirei fundo tentando controlar meus hormônios, por ele está tão perto. 

— Porque eu quero. — Respondi de forma seca, enquanto enfiava outro biscoito na boca.

E Christopher bocejou sentando na cadeira que estava ao lado da minha.

— Sabe de uma coisa, eu estou sem sono. Eu acho que  vou aproveitar para ficar aqui na cozinha vendo você terminar de comer. O que acha? 

Apoiou os dois cotovelos sobre a mesa, enquanto me encarava de um jeito diferente. Talvez com um certo brilho em seu olhar. Será que? Meu coração se enche de esperança com essa possibilidade. Mas ao mesmo tempo, meu lado racional grita, dizendo que Christopher Uckermann jamais vai me amar. 

— Não acho nada. Porque você não vai dormir e me deixa em paz.

— Porque eu não quero. 

Ele estava com o rosto tão perto do meu, que pude escutar a forma como o mesmo respirava. 

— Eu quero você entendi.— Ele disse segurando em meu queixo. E eu fiquei completamente nervosa com essa aproximação, enquanto a sua outra mão, enrolava uma mecha do meu cabelo.

Fechei os olhos sentindo ele acariciar as maçãs do meu rosto, e me surpreendi quando seus lábios encostaram nós meus. 

— Eu aceito. — Falei sem pensar. 

— Aceito o quê?

Ele se afastou sem entender. 

— Ser sua amante. 

— Eu sabia, que uma hora você não iria resistir. — Sorriu. 

— Sim, infelizmente essa é a única forma. 

— De que?

— Esqueci, me beija. 

Estava sendo uma burra e idiota por me submeter a isso,  mas se essa era a única forma de tê-lo eu faria tudo sem hesitar. 

Pela primeira vez, Christopher me beijou de forma carinhosa, e não de maneira afoita como ele costumava fazer. Suas mãos segurando minha nuca, enquanto ele acariciava, aprofundando o beijo, e eu fazendo o mesmo. Com isso eu saí da cadeira e sentei em seu colo, esfregando meu sexo no seu, que já estava completando duro.  

— Está vendo como você me deixa garota. 

Sorri entre seus lábios, voltando a beija-lo. 

Nós beijamos de forma intensa, como nunca havíamos nós beijado. 

— Me faça sua outra vez. 

Ele me encarou com um sorriso malicioso, enquanto eu ia tirando a blusa, para depois o short, já que eu estava com um pijama comportado. 

— Você é muito linda! 

Me encarou com aquele mesmo brilho no olhar, enquanto eu ajudei a tirá-lo a blusa. 

— Camisinha. 

— Aonde? 

— Na segunda gaveta do armário. 

Sai do seu colo indo até a mesma, e retornei vendo que ele já tinha se livrado do seu short. Abri o pacote, e desenrolei a mesma, colocando no seu pau. 

Novamente sentei em seu colo, colocando uma perna de cada lado, enquanto eu tentava encaixar o seu membro na minha entrada. Ao sentir Christopher entrar em mim, eu comecei a me movimentar devagar, e nesse sobe e desce gostoso, eu comecei a aumentar o ritmo quicando cada vez mais rápido. Os nossos corpos suados, e o sons dos gemidos que estavam sendo abafados com beijos, era a única coisa a ser ouvida. E mesmo com um certo medo de que a Belinda escutasse aquilo e nos flagrasse na cozinha, eu continuei quicando em Christopher num ritmo rápido e gostoso. 

Pois aquele ato proibido e perigoso, estava aumentando ainda mais o meu tesão.  Comecei a sentir espamos pelo meu corpo, ao mesmo tempo que os batimentos cardíacos iam acelerando, e o orgasmo me invadindo, enquanto Christopher eu eu continuavamos nós beijando, para que não corresse o risco da Belinda escutar. 

— Boa noite Dul! 

Christopher disse logo após eu ter saído do seu colo, e descartado a camisinha na sacola que eu deixaria no meu quarto para jogar fora pela manhã. Pois se eu jogasse na lixeira do banheiro, correria o risco da Belinda ver.

— Dorme com Deus. — Ele disse beijando o meu rosto. 

E depois disso, eu fui para o quarto com um sorriso bobo nós lábios, e o coração a mil por Christopher ter sido carinhoso comigo. 

Continua...