Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Assim que eu terminei a prova, da qual eu levei uns trinta minutos para fazer, sai da sala, para ir a outra aula, que seria literatura três. Assim que eu acabei de entrar, observei o professor, que era um senhor de meia idade, me encarar com o cenho frazindo, enquanto eu subia os degraus até a terceira fileira onde Anahí estava sentada. 

- Aí amiga, essa prova me deu uma canseira. Além de me deixar cheia de fome. - Anahí disse tirando um pacote de biscoito da sua bolsa. - Aceita? - Ela me ofereceu, e eu neguei. Pois eu não estava com o mínimo de fome. 

Depois da aula do Sr Davis, que era um tanto sisudo e mal encarado, Anahí e eu, fomos até os alojamentos, para fazer o meu cadastro. Além de ter que explicar o porquê de eu está me mudando para lá. 

- Amanhã nos iremos ser companheiras de quarto. Isso não é um máximo! - Anahí me abraçou tão forte, a ponto de me deixar sufocada. 

- É. - Bati em seus ombros, pedindo para ela ir devagar. 

- Aí amiga desculpa. Eu te machuquei?

Ela se afastou um pouco sem graça. 

- Não. - Sorri de forma genuína. 

- E que eu estou tão feliz que nós vamos ser companheiras de quarto, que não me contive. 

- Eu também. 

Beijei o seu rosto, e olhei para o meu lado direito, vendo o táxi que eu tinha pedido se aproximar. 

- Tchau... Boa sorte! - Ela disse me abraçando novamente. 

- Obrigada! Vou precisar. 

Mas antes de entrar no carro, May, que estava com Derrick ao seu lado se aproximou. 

- Oi Dul... - Os dois me cumprimentaram. 

- O que você estava fazendo no alojamento? - Maitê perguntou desconfiada. 

Acenei para o taxista, cancelado a corrida, já que esse assunto iria render. 

- Ah é que eu vim aqui pegar uma coisa com a Anne. Não é?

Olhei para Anahí que me encarou com um sorriso amarelo. 

- Claro.- Anahí disse, enquanto eu respirava aliviada.

Pois o medo de que ela dissesse algo a Belinda antes de eu ter que explicar o motivo da minha saída repentina do apê me apavorava. 

- Então tá Dulcita. Nos vemos por ai tchau. - Ela me abraçou de lado, e em seguida Derrick fez o mesmo. 

- Devia sair mais vezes com a gente gata.- Derrick beijou o meu rosto, e Maitê segurou ele pelo braço o afastando de mim. 

- Pare de ser incoveniente Derrick. E deixa a garota em paz. - A cara que ela fez não foi das melhores. 

- Não ligue para o Derrick. - Ela sorriu parecendo estar sem graça. - E que as vezes ele não mede as consequências dos seus atos. Eu sei que você está saindo com o Jean. - Ela sorriu com uma certa malícia. 

- Como assim saindo com o Jean?! - Derrick a encarou com os olhos arregalados. 

- É o que tem ela sair com o Jean Derrick? 

Anahí que parecia está sobrando ali, me abraçou de lado dizendo:

- Amiga eu vou lá, mais tarde eu te ligo. - Ela beijou o meu rosto, e saiu logo em seguida. 

- Esse cara não presta.

Ele falou do mesmo jeito que o cretino do Christopher. Juro que eu queria entender o porquê deles não gostarem do Jean. 

- Você não pode falar nada Derrick. Pelo menos ele sabe como conquistar uma mulher. Não é Dul?

Outra vez ela me encarou com o mesmo sorriso. 

- É... - Entrei na onda dela, sorrindo igualmente. 

E mesmo que o Jean fosse um amor comigo, o coração da burra aqui palpitava, cada vez que aquele imbecil se aproximava, com seus beijos e as falsas promessas.

- Você não sabe de nada Maitê. - Bateu nós ombros dela, enquanto me encarava com um certo pesar. - E você Dul, tome muito cuidado com esse cara. 

Depois de conversar mais um pouco com a May, eu liguei para o mesmo taxista, e para minha sorte, ele estava livre. Passei pela portaria, e cumprimentei o senhor Wilson, que estava concentrado no jornal, e quando acabei de abrir a porta do apê, dei de cara com o cretino, que ficou na minha frente. 

- Nós precisamos conversar Dul. - Ele disse com aquela cara de arrependimento que eu já conhecia perfeitamente bem.

- Eu não tenho nada para conversar com você Christopher. - Ajeitei a bolsa no ombro encarando o de forma seria.

- Tem certeza. Por favor Dulce, para de fazer cu doce e me escute. - Segurou no meu pulso.

- Me solta Christopher!- Desvencilhei dele. - Eu não estou a fim de escutar a sua voz, e muito menos olhar para essa sua cara cínica. 

- Por que você está agindo dessa forma Dulce? O que eu te fiz?

Fui obrigada a rir, da sua ousadia. Idiota! 

- Por que está rindo? Se o que eu disse não teve graça. 

- Teve sim. - Tive que segurar o riso. - Cadê a Belinda? - Resolvi sondar, por causa do medo de que ela estivesse escutando. 

- Preocupada com a Belinda gatinha. Não se preocupe, ela saiu com a Alyssa.- Piscou seguido de um sorriso cínico, e aquilo me irritou. 

- Eu não estou preocupada com o que a sua mente imunda anda pensando, e sim com a minha irmã. 

- Sei. - Ele continuou a sorrir de forma cínica. 

- Agora sai da minha frente, que eu tenho muitas coisas para fazer. 

Fiz menção de empurra-lo, mas ele segurou meus dois pulsos. 

- Pare de se fazer de difícil Dulcinha. Que eu sei perfeitamente bem que você está doida para se jogar nos meus braços outra vez. 

- Me solta! Eu não quero mais nada com você Christopher. Quando eu falei aquilo no sábado, eu não estava brincando.

- Então você vai mesmo embora daqui? - Me encarou profundamente nos olhos. 

- Sim. - Seu rosto mudou de esperançoso para triste. E o brilho que estava em seu olhar, foi sumindo aos poucos. - Você realmente está gostando daquele imbecil Dulce? Me diz? 

Seu olhar era de pura decepção. Mas problema e dele se não estava gostando.

- Estou. E muito. - Resolvi provoca-lo só para ver a sua reação. Já que a boba aqui estava esperançosa, de que no fundo essa sua atitude tivesse um resquício de ciúmes. 

- Boa sorte! Porque você vai precisar. - Soltou os meus pulsos, e logo após caminhar em direção ao seu quarto, ele bateu a porta com tanta força, que eu achei que iria arranca-la.

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No dia seguinte, logo após ter acordado no meio da bagunça, juntamente com as caixas de papelão onde eu coloquei as minhas coisas, eu fui até a cozinha, e encarei uma Belinda descabelada, que ao mesmo tempo, me abraçou de uma forma tão forte e confortante. Me senti mal, e logo me afastei dela pensando na nossa conversa de ontem, que foi totalmente tensa. 

- Tem certeza que quer mesmo ir para os alojamentos Dul? Pensa bem maninha, aqui você tem um monte de regalias. Não precisa cozinhar lavar a sua roupa, arrumar a sua bagunça. Já que lá você não terá nada disso. E quanto ao problema de distância eu já te disse, que você pode ir comigo e com o Christopher. 

- Eu agradeço Beli, mas eu realmente preciso me mudar. Não quero continuar sendo um peso para vocês. 

- E quem disse que você está sendo um peso para nós dois. Hein sua bobinha. - Tocou na ponta do meu nariz de forma carinhosa. - E outra, que horas o Jean vem ajudá-la com a mudança?

- Daqui a pouco. - Olhei para o relógio novo que o próprio tinha me dado em meu pulso.

- Esse relógio que ele te deu, e muito bonito. Ele é de marca?

- Eu acho. - Olhei para ele novamente. - Você sabe que eu não sou ligada nessas coisas. Diferentemente da senhorita. - Sorri. 

- Ah eu gosto de marcas boas sim, mas eu não descarto as mais populares. É lógico que se eu tivesse dinheiro, eu só teria bolsas da Dior, Chanel, Prada. 

Até você maninha, vai dizer que não?

- Talvez. 

Olhei para a sala já que eu estava em pé na porta da cozinha, e tive que conter a vontade de agarrar aquele safado cretino e gostoso que apareceu sem camisa, e com os cabelos totalmente bagunçados. Provavelmente tinha acabado de acordar. Ele passou por mim, fingindo que eu era inexistente, e beijou Belinda que retribuiu bagunçando ainda mais o seu cabelo. 

- Bom dia bê! Dormiu bem?

- Sim. 

Ele respondeu com a voz rouca e um pouco mais grave do que o normal. Típico de quem tinha acabado de acordar. Ai Deus! Por que esse cretino tinha que ser tão irresistível e gostoso. Ai meus hormônios! 

- Eu vou descansar mais um pouco Bel. 

Beijou o rosto dela, e aquilo me causou um certo incômodo. Droga! Preciso esquecer esse idiota. De uma vez por todas. 

Logo após Jean chegar, e colocar as coisas em seu carro, eu me despedi de Belinda, que me abraçou tão forte, que chegou a me deixar sem ar.

- Se cuida garota. E pelo amor de Deus, não esqueça de tomar os remédios, senão a asma pode voltar. E a sua bombinha pegou?

- Sim, está dentro da bolsa mamãe. - Brinquei fazendo ela e Jean rirem. 

Antes de ir para o elevador, eu olhei novamente para a porta do quarto, que por sinal estava trancada. Eu não sei porque, mas aquilo me deixou triste. Sendo que foi ele, que me expulsou do apê. 

- Dul, eu posso te fazer uma pergunta, antes de você ir? 

- Claro. 

- Aconteceu algo que eu não sabia, com você e o Christopher?

Ela me encarou seria, e eu gelei da cabeça aos pés, sentindo meu coração palpitar tão forte a ponto de sair pela boca. 

- Por que está perguntando isso Belinda? - Engoli seco, na tentativa de controlar o medo e o nervosismo. 

- Então e que eu achei estranho o Christopher não está aqui para se despedir. E também hoje pela manhã, ele mal olhou na sua cara. Olha Dul, eu sei que os dois tem as suas desavenças, mas vocês precisam pelo menos tentar se dar bem. Até porque um dia ele é eu vamos nos casar. 

- Então e isso. - Respirei aliviada. - Não se preocupe maninha, porque eu não tenho nada contra o seu namorado. Aquilo da implicância, são águas passadas, agora eu estou tão ocupada, que para mim tanto faz, tanto fez se ele gosta ou não de mim. 

- Ai maninha! - Apertou minha bochecha daquela forma que eu odiava. - Estou tão orgulhosa de você. Finalmente está amadurecendo. 

- A vida nos obriga Beli.- Beijei o seu rosto. - Tchau. 

Continua... 

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📌 Boa noite! Olha só quem resolveu aparecer com a atualização depois de quase três meses. 

Se ainda estiver gente lendo essa história, eu peço desculpas pelo sumiço. E que esses três meses foram um pouco tensos para mim. 

Se gostarem do capítulo, não deixem de dar o voto e comentar.

😘