Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Dulce

Com a janela do quarto entreaberta, acordei sentindo a claridade incomodar minha visão. Espreguicei, e antes de levantar, passei a mão sobre o cabelo, pegando o celular no criado mudo ao lado da cama. Desbloqueei a tela, vendo que já iria dar 8:30. Puta merda! Dormi além da conta. 

Levantei e fui para o único banheiro do apê, fazer minha higiene matinal. Comecei a cantarolar e dançar uma das minhas músicas favoritas que era What the Hell da Avril Lavgine em frente ao pequeno espelho, enquanto começava a pentear meu cabelo ruivo, com leves ondas, que iam até a cintura. Até escutar algumas batidas na porta, e a voz da Belinda ecoar em meus ouvidos, que pelo tom, fez eu perceber que ela estava um pouco furiosa. 

- GAROTA DA PARA ANDAR MAIS RÁPIDO, QUE O CHRIS E EU ESTAMOS QUERENDO USAR O BANHEIRO. - Berrou. 

- CALMA BEL RELAXA, QUE JÁ ESTOU SAINDO... - Cantei em frente ao espelho, ainda mais alto, e dei os últimos retoques com o lápis de olho preto em torno deles. Pois adorava destaca-los, já que aquela era a parte favorita do meu corpo. 

Sai do banheiro, alguns minutos depois da Belinda ter me ameaçado, dizendo que se eu não saísse em cinco minutos, ela colocaria a porta abaixo. Eu e que não iria contrariar minha querida maninha, pois temia ao vê-la ficar brava. Estranhei ao ver Christopher e Belinda entrarem juntos no banheiro, e no fundo senti um pouco incomodada ao ver que eles estavam ainda mais grudados do que antes. Não que eu quisesse ver a infelicidade da minha irmã, longe disso, mais por um momento fiquei triste pensando que eu sempre seria segunda opção na vida dele, ou talvez nem chegaria a ser nada. Já que ele sempre evidenciava que não gostava muito de mim. Por isso o único meio de conseguir ter a sua atenção, era o irritando. Fui para a cozinha á procura de leite, mas acabei não encontrando em nenhum lugar, sorri de forma sapeca ao olhar para a porta do banheiro, e resolvi me aproximar da mesma dando três batidas fortes. 

- BEL AONDE ESTÁ O LEITE? - Berrei propositadamente. 

- DENTRO DO ARMÁRIO. 

- OK BEL OBRIGADA! AH É DESCULPE POR EU ATRAPALHAR O CASAL. 

Sorri já cantando a vitória por ter conseguido irrita-Los. 

- DULCE DA PRA PARAR COM AS SUAS PIADINHAS SEM GRAÇA, RESPEITO E BOM E EU EXIJO.

- E Mesmo maninha desculpa ae foi mal.

Eu sou as rainhas dos deboches. Me gabei. 

- Desculpas aceitas só espero que isto não se repita ok!

Voltei para cozinha, e peguei o leite, dentro do armário que a Belinda tinha falado, juntamente com o cereal e uma pequena tigela. E antes de sentar a mesa, despejei tudo na mesma, para depois sentar e comer. Escutei a porta do banheiro abrir e as risadas de Christopher e da Belinda que disse que iria escolher uma roupa, enquanto Christopher perguntou se ela tinha feito o café. Vi o filho da mãe gostoso entrar na cozinha somente de calça branca, e sem camisa. Merda! humideci os lábios levando outra colher de cereal na boca, enquanto observava ele pegar a garrafa de café e uma xícara, e sentar na cadeira em frente a minha, e me lançar um olhar, como se eu fosse algo repugnante. 

- Eu posso saber porque está me olhando com essa cara feia?- Perguntei vendo ele abrir a garrafa de café e despejar todo aquele líquido escuro em sua xícara. 

- Como sempre você não perde tempo de atrapalhar o nosso clima garota. Infelizmente tem coisas que não mudam. - Balançou a cabeça decepcionado sorvendo um pouco de café. 

- O que você está querendo dizer com isso cunhado?

Apoiei o cotovelo sobre a mesa, olhando naqueles olhos castanhos, ao qual eu sou completamente apaixonada.

- Olha só garota não se finja de sonsa, que você sabe muito bem do que eu estou falando. - Terminou de beber o café, e desviou o seu olhar para a porta da cozinha, voltando a fixar nos meus. 

- Sei! - Me fiz de desentendida, vendo ele pegar a garrafa de café e despejar mais um pouco em sua xícara. E Antes de levar a mesma, até a sua boca, deu um leve tapa na mesa, e pegou a sua xícara tomando todo café de uma só vez. 

- Você é cínica garota. Juro que estou tentando ser paciente com você. Mas se continuar me irritando dessa forma, eu não vou conseguir manter isso por muito tempo. 

- Ae. - Toquei o indicador nos meus lábios dando um beijo nele, e encostei nos seus lábios, vendo ele ficar atônito com a minha atitude. 

Levantei da cadeira pegando a tigela de cereal, e coloquei na máquina de lavar louças, e voltei a sentar na mesma cadeira vendo ele colocar mais um pouco de café em sua xícara. 

- Se continuar a beber o café inteiro dessa garrafa, mais tarde não terá sono, e ficará por aí zanzando pela casa cunhadinho. - Provoquei vendo ele revirar os olhos e levantar da cadeira colocando a xícara e a garrafa em cima da pia.

Antes que ele saísse da cozinha, apoiou o cotovelo sobre a mesa e direcionou o seu olhar para mim dizendo:

- Não pedi a sua opinião garota, porque não toma conta sua vida, e deixa a minha em paz. 

Me encarou de um jeito tão intenso, que fez eu queimar por dentro, principalmente no meio das pernas. 

Com isso, levei meus dois dedos na boca e comecei a chupar eles de forma sensual e erótica, enquanto disfarçadamente ele olhou de forma rápida para o decote do minha blusa. 

- Bom eu tenho mais o que fazer, com licença. - Vi ele se afastar e sair da cozinha. 

Sorri de forma pretensiosa, imaginando a cara que ele me olhou quando comecei a chupar os dedos. Eu sei que essa minha atitude deve ter o surpreendido, e confesso que estava adorando. Pela primeira vez na vida, Christopher Uckermann estava me notando, e de alguma forma, aquilo me deixou completamente feliz. Levantei da cadeira e saí da cozinha, vendo que Belinda já estava na sala, totalmente arrumada, e o gostoso do meu cunhado sentado no sofá segurando o controle remoto em suas mãos, zapeando alguns canais de tevê. 

- Vamos Dul. - Aproximou-se dele beijando seu rosto de forma carinhosa.- tchau meu ursinho cheiroso! - Selou seus lábios no dele. 

Revirei os olhos, ao ver o quão melosa era a relação deles. Era tanto mel que chegava a embrulhar o meu estômago. 

- Tchau Bel! E tchau pra você também Garota irritante.

- Tchau Idiota! - pisquei para ele antes de fechar a porta da sala, já que Belinda tinha ido na frente. 

Assim que o elevador chegou ao nosso andar que era o 10° entramos, e ficamos em silêncio até o mesmo chegar ao térreo. Fomos para garagem, e Belinda acionou o alarme do carro, destravado ele. Entramos juntas, ela no motorista e eu no carona, e ela ligou o carro seguindo até o campus da faculdade. Durante o caminho, ela parou o carro, perto de um terreno baldio, e disse que iria me apresentar aos seus amigos, para depois conhecer o campus. Ela tinha me dito isso ontem a noite quando estávamos indo para o apartamento, mas como minha irmãzinha era repetitiva, ela fez questão de me falar isso novamente. Minutos após chegarmos ao campus, Belinda estacionou o carro, próximo ao estacionamento que tinha perto dos alojamentos, e antes de sairmos do carro ela disse que iria me levar na feirinha de artesanato que tinha ali perto, e que só abria aos finais de semana. Logo após ficarmos meia hora rodando toda aquela feirinha que vendia de tudo um pouco, fomos para o tal café, aonde ela iria encontrar com os seus amigos. 

- Oi gente tudo bom? - Cumprimentou a todos com um sorriso simpático no rosto. 

"Oi Bel tudo Sim. 

- Pessoal esta aqui e a minha irmã a Dulce. - Acenei para todos que me retribuiram com um sorriso simpático no rosto, vendo ela sentar na cadeira ao lado de uma moça loira. 

" Prazer em conhece-la Dulce. 

- O Prazer e todo meu. - 

Sentei ao lado de um rapaz do cabelo meio estilo moicano e dos olhos que assim que cheguei tinha reparado que eram verdes. Não podia negar que o rapaz era bastante atraente. 

- Olá me chamo Maria Fernanda, mas para os íntimos Fuzz. - Sorriu simpática. - Até que fim te conhecemos Dulce, a Bel sempre nos falou de você. 

- Prazer em conhece-la Fuzz, como você e amiga da minha irmã, pode se considerar minha também. - Sorri cumprimentando ela com um beijo na bochecha. 

- Eu me chamo Maitê flor, mais pode me chamar de May. Nossa Bel como sua irmã é bonita! Pena que seja mais bonita que você. - alfinetou ela recebendo um olhar mortal. - Brincadeirinha amiga todas duas são lindíssimas. 

- Prazer também em conhece-la - Sorri, já gostando dela, pelo visto nos duas iríamos nos dar super bem, já que ela parecia ser a piadista do grupo. 

- E o meu e Derrick gata, mas todo mundo me chama de Dede. - O rapaz que estava ao meu lado, segurou na minha mão, beijando ela de forma delicada. 

- Prazer em conhece-lo também Derrick. - Sorri um pouco sem graça, já tendo uma leve intuição de que esse rapaz estava começando a flertar comigo. 

- O Prazer e todo meu princesa. - Beijou minhas bochechas fazendo Fuzz reparar, e mandar um olhar reprovador para ele. 

- Não liga Dul, é que o Dedé é atirado demais.- Desviou o seu olhar do meu, olhando para todos em volta da mesa. - Sabia meninas que hoje vai ter a festa da fraternidade de boas vindas, vocês vão ?

- Acho que não Fuzz o Chris não curte muito essas festas.

- E você Dul vai? - Perguntou

-Não sei eu acho que sim.

Respondi sem ter certeza, pois eu nunca tinha ido a festas como essas. Costumava ver só em filmes de besteirol. Mas confesso que tinha uma certa curiosidade para saber como era participar de uma festa como aquela. 

- Aí Vamos Dul por favor, vai ser muito legal. E outra eu fiquei sabendo que a senhorita está solteira, e esses tipos de festas costuma ir todo os gatinhos do time de quarteback aqui da faculdade. - Sorri com a sua pequena insistência, e acabei concordando com ela. 

- Esta bem eu vou May. 

" Ebaaa. - disseram May é Fuzz entusiasmadas. 

- Vai ser divertido gatinha, com certeza você vai gostar. - Piscou descaradamente para mim, fazendo a Fuzz perceber. 

- Derrick para de dar em cima da menina, assim vai deixar ela sem graça- Falou dando um tapa de leve em suas costas.- Não liga não Dul é que ele é meio abusado assim mesmo.

- Tudo bem Fuzz tranquilo.

- Então Dul vamos? 

Belinda pronunciou levantando da cadeira, e colocou a bolsa pendurada em seu ombro. 

- Sim.

- Pessoal realmente preciso ir, e porque eu deixei o Chris sozinho em casa.

- Fala sério Bel, você e o Christopher não se desgrudam um segundo. Ai quanta melação vocês dois! 

- Concordo plenamente com você May. 

- Estão vendo, até que fim alguem aqui concorda comigo.

- Qual é May deixa os dois pombinhos namorar, eles se amam e não a nada de mal nisso. - disse Derrick tentando contornar a situação. 

- Concordo com Dedé, May quando você encontrar o seu príncipe com certeza vai ficar assim com ele também.

- Fuzz, não viaja querida, príncipes não existem. 

- Existem sim May, a prova viva esta bem aqui na nossa frente. - Pena que esse príncipe era da minha irmã. Mesmo ele me tratando as vezes com uma certa indiferença, não podia negar que ele tratava a Bel super bem. 

- Isso e um caso raro Dulcinha. - Maitê disse revirando os olhos. 

- Bem gente realmente o papo esta muito bom, mas infelizmente eu tenho que ir Bye Beijinhos! Vamos Dul.

Me despedi da galera, seguindo Belinda até o 

estacionamento. E logo após  entrarmos no carro, e colocarmos o cinto de segurança, Belinda ligou o veículo, seguindo até o apartamento.

E logo após Belinda ter aberto a porta da sala,  me deparei com a visão espetacular de Christopher enrolado na toalha passando pela sala e entrando no quarto. Minha nossa aí que homem gostoso! Me abanei indo em direção ao meu quarto para escolher a roupa que eu  iria na festa mais tarde. Optei por um vestido preto tomara que caia, que era justo na cintura, e soltinho na região do quadril, e fui para o banheiro antes que a Belinda entrasse. Antes de entrar no box para tomar uma ducha, olhei para o meu reflexo no espelho, vendo o quanto esse tom vermelho contrastava com minha pele.  Entrei no box, e liguei o chuveiro deixando toda aquela água morninha cair no meu corpo. Mesmo estando no verão, não conseguia abrir mão do meus banhos quentes por nada nesse mundo. Fiquei ali durante uns 20 minutos cantarolando minhas músicas prediletas, pensando em vários natais que tinha passado longe do meu Chrush delícia, e do último Natal que ele tinha passado lá em casa quando eu ainda era uma garota de apenas 16 anos. Naquela época eu ainda era magrela, e não tinha esse corpo que tinha conseguido com muitos esforços malhando na academia. Estava tão distraída com os meus pensamentos, que acabei sendo despertada dos meus devaneios, por uma Belinda furiosa, socando a porta do lado de fora. 

- DULCE MARIA DA PARA ANDAR RÁPIDO NESTE BANHEIRO. JÁ SE PASSARAM 20 MINUTOS, E VOCÊ AINDA ESTÁ AGARRADA AI DENTRO. DROGA MARIA VAMOS QUE JÁ SÃO QUASE SETE DA NOITE ANDA PIRRALHA QUE EU TAMBÉM ESTOU QUERENDO TOMAR UM BANHO. - Berrou furiosa.

- PORRA BELINDA! PARA DE ME CHAMAR DE MARIA, VOCÊ SABE QUE ODEIO SER CHAMADA ASSIM. E ACALMA UM POUCO AE QUE EU JÁ ESTOU SAINDO. - Berrei. 

- Olha a boca suja garota!

Terminei de enxaguar o  cabelo, enquanto eu pegava o condicionador passado sobre ele. Quando tinha acabado de me secar, fui surpreendida por  Belinda invadindo o banheiro furiosa. Me enrolei na toalha e sai desfilando pela sala, percebendo os olhares de  Christopher sobre o meu corpo, enquanto eu ia caminhando até o grande espelho que tinha na sala.  Tirei a toalha que estava enrolada no cabelo, vendo que  através do espelho, Christopher ainda não desgrudava seus olhos de mim. 

- Perdeu alguma coisa aqui foi? - Através do espelho, vi que ele estava secando o meu bumbum, e  dei um sorrisinho vitorioso por Christopher me notar pela segunda vez. 

- Não, você não acha que é errado ficar circulando só de toalha pela casa garota. 

- Cunhadinho, eu não tenho culpa, se a Belinda praticamente me expulsou do banheiro a ponta pés. Você queria que eu saísse nua, eu acho que seria bem melhor que enrolada em uma toalha. - Mexi na minha toalha abrindo ela um pouquinho, percebi através do espelho, Christopher coçar o pescoço. 

- Bom eu acho que eu vou terminar de me arrumar, com licença.

Antes que ele levantasse sofá, me aproximei dele, e sentei ao seu lado ficando com meu rosto bem próximo ao seu, e antes de pronunciar algo, mordi meu lábio inferior lentamente, percebendo ele ficar um pouco tenso. 

- Está fugindo de mim Cunhadinho. - toquei em seu peitoral, vendo ele tirar as minhas mãos de forma brusca. 

- Ficou maluca garota! O que pensa que está fazendo? 

— Quando ele levantou do sofá, segurei em seu pulso fazendo o sentar novamente. - Me solta garota! - Desvencilhou os seus braços dos meus, ficando de pé, e antes de seguir para o quarto disse:

- Você é uma peste. 

Seguiu em direção ao quarto, e fechou a porta. Levantei do sofá, e fui direto para o meu colocar o vestido que tinha escolhido para festa. Já devidamente pronta e maquiada, fui até a cozinha para beber um pouco de água, pois a minha boca estava totalmente seca.

Quando entrei na cozinha, reparei que Christopher estava escorado na pia bebendo um copo de água. Observei ele de cima a baixo apreciando cada parte do seu corpo, e percebi ele fazer o mesmo comigo. Vi que ele estava com uma calça jeans um pouco justa e clara, que marcava as suas belíssimas pernas torneadas. Se tinha uma coisa que eu mais admirava nesse filho da mãe gostoso, era as suas pernas, e que pernas. Comecei a sentir um leve calor ao começar imaginar coisas inapropriadas que eu estava ansiando para fazer com aquele homem, e mais uma vez me peguei olhando para o seu tórax vendo que a camisa azul clara que ele estava, marcava também demais aquela parte do seu corpo. Resolvi ficar ao seu lado e encostar na pia da cozinha. E aproveitando esse momento, começamos a nos encarar, e ficar um bom tempo calados. 

Amor contido... 

Continua...