Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Dulce

Com a faculdade me consumindo, durante essa semana, Jean e eu mal estávamos nos falando. A não ser na quarta a tarde, que foi logo após a minha aula de yoga. Na terça passada, quando fomos ao barzinho próximo ao campus, ele me surpreendeu quando fez o pedido de namoro, que acabou causando um certo incômodo em mim. Pois no momento, eu ainda não estava me sentindo pronta para embarcar em outra. Já que infelizmente o meu coração bobo palpitava todas as e em que eu via aquele idiota. No entanto, para não deixá-lo sem graça, já que ele estava  demonstrando um grande carinho por mim, eu disse que iria pensar.  E seria bom, primeiro: Porque eu não o conhecia direito. E segundo: Que ele mal falava sobre ele. Além de ter mudado de assunto nas três vezes em que eu perguntei sobre a sua infância, inclusive os seus pais.

E quanto dividir o quarto com a Anahí, estava sendo uma experiência maravilhosa, pois ela era um amor. A melhor amiga que alguém poderia ter. Não reclamava das minhas bagunças, e nem se irritava com os meus roncos no meio da noite, por conta da asma. Enquanto a Beli, a última vez em que nos falamos foi no dia da minha mudança. Então faz uma semana que ela não entra em contato comigo. Será que tinha acontecido algo? Só espero que ela não tenha descoberto, o verdadeiro motivo pelo qual eu saí de lá. Porque com certeza ela iria me odiar pelo resto da vida. Resolvi sentar no café point que era o ponto de encontro do pessoal aqui em Berkeley para esperar a doida da Anahí que estava agarrada na biblioteca fazendo a pesquisa para o trabalho de introdução, ou seja eu teria que ficar esperando por ela a tarde toda só por conta de ter esquecido a chave em cima da cama.

— Até que fim te encontrei garota. — Levei um susto ao sentir alguém segurar o meu braço juntamente com uma voz rouca bastante conhecida por mim. Então eu virei o meu rosto para olhar o cretino do Christopher, que me encarou com os olhos cheios de raiva.

— Me solta idiota! Eu posso saber porque você veio atrás de mim? Se eu já deixei bem claro que eu não quero mais nada com você.

— Foi você que enviou
aquelas fotos comprometedoras para Belinda? Anda Dulce me responda? — Ele apertou ainda mais o meu braço, enquanto eu fiz uma careta.

— Para de me apertar seu imbecil. Será que não se da conta de que está me machucando.

— Estou te machucando princesa. — Ironizou apertando ainda mais o meu braço. — Para de se meter na minha vida ok. — Com muito custo ele soltou o meu braço. 

— Agora eu posso saber porque você está me acusando de ter enviado essas fotos? Ficou louco!

— Fiquei. — Ele deixou a bolsa na cadeira, e começou a andar de um lado para o outro feito um retardado. E pelo que eu pude perceber, ele parecia bastante preocupado em relação a essas fotos, da qual eu não fazia ideia de quem tinha enviado para a Belinda.
— Então quer dizer, que além de oferecida também e sonsa.

Ah não! Dessa vez eu não iria deixar esse crápula me ofender não mesmo.

— Olha só Christopher, se veio aqui para me ofender como sempre costumou a fazer a sua vida inteira, pode dar meia volta ok.

Levantei e fiquei de frente para ele com os braços cruzados na altura do peito.

— E foi por causa dessas malditas fotos, que a Belinda terminou comigo. Está satisfeita agora Dulce. Finalmente conseguiu o que queria.

Estapeeei com força o seu rosto.

— Nunca mais fale comigo seu babaca. Ouviu. Nunca mais. — Peguei a minha bolsa que estava pendurada na cadeira, e sai andando, sem olhar para trás, além de também segurar as lágrimas para não chorar na frente desse imbecil.

— Você pode ter certeza que isso vai ter troco. Ah se vai. — Eu não sei porque esse infeliz tinha vindo atrás de mim. Então eu fui obrigada a parar com a minha caminhada, e olhar para a sua cara nojenta.

—  E você acha que tenho medo das sua ameaças Christopher. — Cruzei os braços encarado o  de forma seria.

— Se eu fosse você teria garota. Porque a hora que eu contar a Belinda o tipo de irmãzinha que você é, ela vai adorar. E óbvio que será a minha versão, que não deixa de ser verdade.

Crápula!

— Sabe de uma coisa Christopher depois de ver tudo isso que está fazendo, eu pude perceber que você e um ser desprezível. Coitada da minha irmã. Mas ainda bem que ela enxergou a tempo o tipo de homem que você é. Porque nem ela e nenhuma outra mulher merece ficar com um cretino igual a você.

Virei as costas para aquele idiota, e sai correndo dali em direção ao banheiro. Entrei em uma das cabines, e sentei na tampa do vaso, deixando as lágrimas que eu estava segurando escorrer pelo meu rosto. Comecei a chorar de raiva por amar um ser tão sujo e insensível como o Christopher. E também por ele ter corrido para os braços de outras mulheres em tão pouco tempo. Agrrr!  Babaca! Eu te odeio Christopher Uckermann! Como o odeio! Por que eu não consigo te arrancar do meu coração? Inferno! Gritei, soquei a porta para extravasar a minha raiva, mais tive que parar assim que eu escutei alguém entrar no banheiro.

— Menina aquele loirinho e tudo. Qual é o nome dele mesmo?

Espera eu conheço essa voz. Não pode ser! Agrrr!

— Christopher, Christopher Uckermann. Ai Armênia ele é muito gostoso. Que homem! E que pegada ele tem. Se só nos beijos ele é isso tudo, imagina na hora h.

Vagabunda! Soquei a parede sentindo a raiva me consumir novamente.

— Nathalie amiga eu não acredito que você só ficou nos beijos com aquele gostosão. Nem uma chupadinha.

Vadias oferecidas!
Mordi a alça da minha bolsa, para conter a vontade que eu estava de agarrar no cabelo dessas desgraçadas, e bater a cabeça delas contra a parede.

— Infelizmente sim. Mas dá próxima vez ele não me escapa.

Eu não acredito que estou ouvindo isso.  Agrrr!

— E quando vai ser a próxima vez?

— Amanhã. Pois eu já sei aonde fica a sala do bonitão. E também o local em que ele faz o estágio. Então é só chegar lá no horário estratégico e pow.

As duas vacas começaram a rir, enquanto eu mordia a minha toalhinha, na tentativa de controlar a vontade que eu estava de socar a cara dessas vadias. Esperei que elas saíssem, para sair dali e dei graças a Deus quando encontrei com a Anne no corredor.

— Amiga que cara é essa? — Ela perguntou toda preocupada. — Aconteceu alguma coisa? — Continuei calada, e segurei em seu braço começando a andar mais rápido. Pois no momento eu queria sumir desse lugar.

Contei tudo a ela que me deu um abraço daqueles que os nossos pais nos dão quando estamos passando por algum problema.

— Eu sinto muito Dul. Que cretino! Como ele pode te acusar de uma coisa que você não fez. Mas ainda bem que a sua irmã enxergou a tempo o tipo de canalha que ele é.

— Sabe de uma coisa Anne, depois de tudo o que aconteceu, está mais do que na hora de eu aceitar namorar com o Jean. Porque diferentemente daquele idiota, ele sim se importa comigo e gosta de mim. — Ela segurou minha mão.

— E isso ai amiga eu te dou todo apoio. Até que fim a senhorita está enxergando o que estava bem diante de seus olhos.

Ela me abraçou, e logo após beijou me na testa.

Continua...