Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Dulce

Após uma semana cansativa de provas e trabalhos da faculdade, Jean resolveu me levar a um restaurante que ficava próximo do campus. Na hora em que ele estacionou o carro ali perto, eu me lembrei que tínhamos ido a um barzinho aqui no dia em que me mudei para o alojamento. O lugar era fino e requentado, e bem fora do meu orçamento, caso um dia eu resolvesse almoçar aqui. O maître nós levou até a mesa que nos fora reservada, e nós entregou um cardápio em mãos para que nos escolhessemos a nossa refeição. Jean pediu um vinho branco e de entrada  um prato muito famoso que foi indicado pelo maître.

— Minha linda, aproveitando esse momento eu queria fazer um brinde, por você ter aceitado ser minha namorada. E para não passar em branco, eu decidi te trazer aqui para comemorarmos. Para mim e uma honra ter você como minha namorada. E se Deus quiser futura esposa. Pois e mulher pra casar. — Não pude evitar o engasgo, assim que eu acabei de sorver um pouco do vinho. — Está tudo bem meu anjo?

Ele perguntou todo preocupado.

— E-e claro. Só engasguei um pouco com um vinho. — Coloquei a taça sobre a mesa.

— Porque você não experimenta essa torrada. Está divina minha linda. Igual a você com esse vestido.

Meu Deus! Até na hora da refeição esse homem é um amor. Por que eu não consigo me apaixonar por ele? Por quê?

— Jean você sabe onde fica o banheiro?

— Você quis dizer toalete?

— E isso mesmo. — Dei um sorrisinho sem graça.

— Fica ao meu lado direito.

— Obrigada! — Depois de agradecê-lo, o cumprimentei com um beijo no rosto, e segui para o lado que ele falou.

Ao sair do banheiro, acabei trombando com alguém, e quando eu vi quem era meu coração saltou palpitou, e o meu corpo gelou na mesma hora, em que essa pessoa me encurralou contra a parede.

— O que você está fazendo aqui hem Christopher? Deu para me perseguir agora?

— Eu é que te pergunto, o que você está fazendo com esse cara? Eu já não te disse para ficar longe dele.

Ele segurou em meu braço, e apertou de leve.

— Você é um idiota. Me solta Christopher! Agora?

— Não vou te soltar, até me dizer o porquê de ainda está se encontrando com esse imbecil?

Se era isso que ele queria, então eu o  provocaria.

— Quer saber o porquê, então eu vou te dizer. Jean e eu estamos namorando. Gostou da novidade. Olha só o anel que ele me deu. Bonito não é?

Ele se afastou, e andou de um lado para o outro, totalmente indignado com aquela novidade.

— Não pode ser. Dulce pelo amor de Deus não seja burra. Esse cara só está te usando para depois fazer o que ele fez com a Kat... Chega! E verdade mesmo que você está apaixonada por ele?

O seu olhar era de desespero. Confesso que isso me assustou pois era a primeira vez em que eu via Christopher dessa forma. E mesmo assim eu resolvi continuar  o provocando. Quem pode garantir que isso não seja puro teatro. Só para que eu caia na sua lábia outra vez. Mas diferentemente das outras vezes eu não cairia pois eu estava vacinada contra as canalhices dele.

— Estou. E se tudo der certo, futuramente eu serei esposa dele. Dá para acreditar. Ele disse que eu sou mulher para casar. — Continuei com o meu sorriso de deboche.

— Garota garota, para de me irritar. — Ele segurou novamente no meu braço, só que dessa vez o desgraçado fez questão de apertar com toda sua força.

—Ai seu imbecil. Me solta!

Ele me encarou com uma certa decepção. Então era isso, ele estava com raiva por eu ter o trocado  pelo Jean. Uma pontinha de esperança acendeu no meu coração idiota.

— Sabe Dulce, é uma pena que você seja tão cabeça dura, a ponto de se entregar para um cara que não vale a pena.

Ele soltou o meu braço, e começou a acariciar me no rosto. O que estava acontecendo com o Christopher? As vezes a sua bipolaridade me assustava. Pois tem horas que ele me trata super mal, e outras todo carinhoso, como agora. De fato esses momentos eram raríssimos.

— E você vale? Me diz?

— Eu sei que as vezes eu sou um imbecil contigo. Mas eu só ajo dessa forma, porque você me irrita.

— Então agora a culpa e minha, por você ser sempre um idiota. Ai Christopher na boa você não muda, e nunca vai mudar.

Tirei a sua mão do meu rosto, e quando fiz menção de sair ele segurou meu braço outra vez.

— Dulce, me desculpa por    acusar você, de enviar aquelas fotos para Belinda. Eu sei que você não seria capaz de fazer uma coisa dessas.

Foi isso mesmo que eu escutei, ou foi coisa da minha mente.  Christopher Uckermann me pedindo desculpas.

— E sério isso Christopher?

Fiquei de frente para ele.

— Sim, me perdoa Dulce. — Ele juntou as duas mãos em súplica.

— Eu não sou Deus pra te perdoar. Portanto eu acho melhor você me deixar em paz. Ou você acha que eu já não saquei que esse seu arrependimento e pura fachada. E como agora a Belinda te deu um chute, você veio correndo atrás de mim, para continuar inflando seu ego de homem puramente machista.  Só que dessa vez, eu não vou me render a você Christopher Uckermann, não vou.

— Isso veremos princesa. Está linda como sempre.

Ele me encarou de cima baixo com um sorriso malicioso. Cretino! Se ele pensa que dessa vez eu vou apelar para ele, está redondamente enganado. Mesmo que a tentação esteja afastando o meu cabelo, e cheirando o meu pescoço nesse exato momento, eu não vou ceder. E mesmo que as suas mãos grandes e másculas estejam apertando minha cintura, eu não vou cair em suas garras, e que a sua boca esteja milímetros de distância da minha, eu não vou deixar ele me beijar. Inferno!
Por que eu não conseguia resistir a esse homem? Por quê?

Seus lábios macios e carnudos, encostaram nos meus, e eu me entreguei aquele beijo com toda paixão e amor que eu tinha guardado dentro do meu coração idiota. Uma de suas mãos alcançaram as minhas nádegas, onde ele as apertou levemente. E um gemido baixo escapou de seus lábios e dos meus também.

— Como pode ficar cada dia mais gostosa. Humm Dulcinha. — Ele sussurrou contra os meus lábios.

— Chega! — Me afastei dele prontamente, e limpei minha boca. — Isso não deveria ter acontecido, foi um erro.

— Erro! Que isso gatinha! Achei que estivesse com saudades de se jogar nos braços do papai novamente.

— Você é um idiota! Será que eu não fui bem clara quando eu disse que não queria mais nada com você? Hem Christopher? Responde?

— Eu não sei do que você está falando boneca. — As vezes esse seu cinismo me irritava. Agrrr!

—  Sabe sim. Não seja sonso. — Cuspi as palavras me sentindo indignada por cair nas garras dele outra vez.

— Nossa! Que isso gatinha! Está nervosa assim por quê? Eu achei que depois desse beijo que demos, você iria ficar mais calma. Até quebrar um pouco esse orgulho que está ai dentro. — Ele colocou o indicador no meu peito, e eu o tirei dali de forma rude.

— Nunca mais encoste esse seu dedo imundo em cima de mim. Ouviu nunca mais.

— Nunca mais o que Dulce? — Gelei da cabeça aos pés, ao escutar a voz do Jean. — Eu posso saber o que está acontecendo? Esse cara está te importunando meu amor?

Jean lhe lançou um olhar sério, e ele o devolveu cheio de raiva. Juro que a tensão estava bem grande. Pois eu acho que se o Christopher tivesse um revólver em mãos, seria bem capaz de atirar no Jean.

— Não, ele já estava de saída, e nós também não é? — Toquei em seus ombros de forma carinhosa, enquanto Christopher nós fuzilava com olhar.

Voltamos para a mesa onde estávamos sentados, enquanto o Jean um dos garçons trazia a nossa refeição. Depois de degustarmos da comida entre conversar risadas, e as encaradas que Christopher dava diretamente para a nossa mesa juntamente com o seu amigo da fazenda, nós comemos a sobremesa, que foi um Petit gateu acompanhado com um sorvete de creme, e algumas folhas de hortelã.

— Fico tão feliz que tenha gostado meu amor. Essa sua carinha de felicidade e tudo para mim. — Jean disse encostando os lábios na minha mão, logo após ele estacionar o carro na entrada do alojamento feminino.

— Gostei não. Eu amei tudo, a surpresa, o anel, a sua gentileza. Você é incrível Jean! — Dei apenas um selinho. Mas ele fez questão de aprofundar mais aquele beijo.

— Tchau gatinha! Te adoro!

— Eu também.

Quando eu fiz menção de abrir a porta,
ele segurou minha mão.

— E então gatinha, essa semana, vou ter que fazer uma viagem, para resolver uns assuntos aí. Tudo bem pra você?

— Cla- claro.

O seu olhar, e o jeito que ele falou me assustou. Será que ele tinha visto o beijo?

— Não vai aprontar na minha ausência. Ok?

— Que isso Jean! Por acaso, você não confia em mim?

— Confio. — Ele me encarou do mesmo jeito assustador, enquanto acariciava levemente o meu ombro.

— Tchau.

Abri a porta do quarto, e o logo depois de acenar para ele, e vê o seu carro se afastar, eu entrei.

Continua...

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📌Boa dia!

A Dulce não tem jeito.  🤦

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