Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Eu não conseguia acreditar na Dulce. Pois pela sua postura e a sua cara, ela estava escondendo algo. Do qual cedo ou tarde eu iria descobrir. Pois conhecia a Dulce perfeitamente bem para afirmar que ela estava mentindo.

— Tudo bem Dulce, se você não quiser me contar a verdade, eu vou descobrir por conta própria ok. — Levantei do banquinho, e dei um tapa em seu ombro.   — Tchau Dulce, se cuida tá. — Peguei a  bolsa, que estava sobre a cama e caminhei até a porta. Mas Dulce foi rápida ficando na minha frente.

— Beli, desculpa por eu não poder ajudá-la. Te amo! — Ela me abraçou tão forte e sentida que eu  até estranhei. Pois a Dulce só costumava agir dessa forma, quando algo há incomodava.

— Eu também. — Retribui o seu abraço, acariciando suas costas, e depois eu me afastei.

— Beli. — Percebi que ela estava querendo me segurar ali de qualquer forma. — Tenho uma novidade pra te contar. — Esticou a mão direita, e mostrou um solitário com uma pedrinha brilhante. — Estou namorado com o Jean.

— Que bom. Eu fico muito feliz por você. O Jean parece ser um bom rapaz. Agora eu preciso ir, porque as meninas estão me esperando lá embaixo.

— Tudo bem, outra hora, nos conversamos com mais calma.

— Ok.

Ela saiu da frente, e eu meti a mão na maçaneta para abrir a porta. E depois que eu estava no corredor em direção as escadas, eu pensei na hipótese de ter acontecido algo entre a Dulce e o Christopher. Não, não não. Isso jamais aconteceria. Ainda mais com os dois, que sempre viveram em pé de guerra. E por mais que a Dulce tivesse se tornando uma linda mulher, eu descartaria essa hipótese que a Alyssa tinha colocado na minha cabeça logo após eu ter contado a ela, sobre o ataque que Christopher deu na mesa quando estávamos almoçando no dia em que fomos a fazenda do Poncho.

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Dulce

Culpa, era uma coisa da qual estava me atormentando nesse  momento. Pois eu não queria  ter que mentir para Belinda assim na cara dura. Queria contar a verdade para me sentir leve, e tirar todo esse peso do qual eu vinha carregando em meus ombros, desde o dia em que me mudei do apê. Belinda não merecia  pagar pelas canalhices do Christopher e nem ter uma irmã traíra igual a mim. E mesmo com as brigas e os desentendimentos que acontecia quando éramos crianças, Belinda sempre foi uma excelente irmã. Tanto que todas as vezes em que eu me metia em alguma encrenca no colégio, ela me defendia com unhas e dentes, como uma verdadeira irmã mais velha.

Então eu peguei o celular que estava em cima do criado mudo. E vendo que ele estava desligado, eu liguei para ver as horas, e também ligar para o Jean, já que ele mandou uma mensagem, dizendo que tinha acabado de chegar da tal viagem. Estranho o Jean ter voltado antes do tempo ou não, eu resolvi aceitar sair com ele hoje a noite. Pois na mensagem que ele enviou ontem, ele tinha me chamado para sair "amanhã".

— Que horas o Jean combinou, te buscar? — Levei um susto, já que eu estava distraída no meu celular, assim que olhei para Anahí, segurando  alguns livros, onde ela pôs em cima da sua cama.

— Depois das minhas aulas.

— Ah sim. E ele disse o local em que te levaria?

Ela afastou um pouco os livros para sentar.

— Não, disse que era surpresa.

— Hum... — Ela sorriu. —  Eu aposto que vai ser uma surpresa daquelas. Ele sempre te surpreende. Amiga você acertou na loteria. O Jean e raridade.

— Sim, mas sei lá, eu não estou muito animada para sair com ele.

Ela levantou da sua cama, para sentar ao meu lado.

— Por quê?

— Ah porque eu não consigo me apaixonar por ele. Eu gosto dele, acho ele super gente boa, mas eu não consigo sentir aquele friozinho na barriga, e nem aquela empolgação quando estamos juntos.

— Isso tudo é por causa daquele cretino. Não é?  Dul na boa, você tem que esquecer esse cara.

— Não adianta Anahí. Eu não consigo esquecer esse imbecil. Eu quero arranca-lo daqui. — Bati no meu peito. — Mas está difícil. — Demonstrei uma certa tristeza. Não por ama-lo, mas por saber que nunca serei correspondida.

Na parte da tarde, assisti as aulas normalmente, e depois fui para o point esperar pelo Jean. Que  demorou nem vinte minutos para chegar. Observei ele sair do carro, e beijar minha mão, como sempre costumava a fazer. Ele estava muito bonito e bem arrumado, com uma bermuda caqui, e uma blusa polo azul, e os cabelos totalmente penteados, com um leve topete. E o perfume que ele estava usando era muito cheiroso e gritava masculinidade.

— Como vai minha linda! Estava com saudades. — Ele me apertou tão forte contra seu corpo que eu estranhei.

— Bem, e você? — Eu disse logo  após ele me soltar e se afastar um pouco.

— Estou ótimo, mas agora que estou com você meu dia ficou ainda mais iluminado. Mas também com uma coisinha linda dessas, quem e que não iria ficar.

Ele abriu a porta do porsche que era conversível, e depois de eu me acomodar no banco que era feito de couro, ele caminhou para o lado do motorista e também entrou. No caminho para o lugar misterioso do qual ele me levaria, eu resolvi perguntar, pois a curiosidade tinha falado mais alto.

— Jean eu posso saber, para aonde o senhor está me levando?

— Surpresa gatinha. — Passou a mão no meu joelho. — Você está lindíssima meu amor.

— Obrigada! — Sorri tímida. — Você também está muito bonito.

Ele deu um sorrisinho me olhando de esguelha, e logo depois voltou a se concentrar na direção.

Ao chegar, Jean estacionou o carro perto. Espera não era possível, que ele tinha me trazido aqui na baía de San Francisco.

— E ai gatinha, gostou da surpresa?

Arregalei os olhos, e ao mesmo tempo sorri de felicidade.

— Eu simplesmente amei! Jean como você adivinhou que eu queria tanto conhecer aqui?

— Li a sua mente. — Ele riu, e eu abri a porta do carro um tanto eufórica para colocar meus pés na areia.

Jean colocou o óculos escuros, enquanto eu sentia aquela brisa marítima acariciar minha pele. Meu Deus! Que sensação gostosa é essa? Só assim para eu esquecer um pouco dos problemas.

— Vamos. — Jean envolveu os braços na minha cintura.

Enquanto caminhavamos em direção ao mar, eu encostei a cabeça nos ombros do Jean sentindo a sensação da areia que era um pouco marrom, massagear meus pés. Quando chegamos a beira do mar, fiquei parada só esperando, a pequena ondinha passar nos meus pés, e foi com aquela sensação da água extremamente fria, que eu abri os braços, e respirei fundo olhando para a Golden gate  admirada com a beleza daquela cidade.

— Fico tão feliz que esteja gostando minha princesa. — Jean abraçou me por trás, enquanto apoiava  a cabeça no meu ombro.

— Jean eu nem sei como agradecê-lo por tudo que tem feito por mim.

— Me agradeça com um beijo. — Ele enfiou o nariz em meu pescoço. E eu não senti absolutamente a não ser uma leve gastura.

Mesmo não estando a fim de beija-lo, eu virei para ele, que fechou os olhos, e encostou seus lábios nós meus. Também fechei os meus, enquanto nossas bocas se moviam juntamente com a nossa língua. De fato era para eu estar gostando do beijo, pois não podia negar, que o Jean beijava bem. 

Então eu me afastei dele repentinamente quando estávamos nos beijando e aquilo o assustou.

— O que foi gatinha? Você está bem?

— E que eu quero ir embora Jean.

— Mais já?

— Sim.

— Tá ok então vamos.

Ele molhou os pés mais uma vez, e eu também fiz o mesmo. Já no carro, a caminho da faculdade, o celular do Jean, começou a tocar sem parar, e ele que estava concentrado na direção, apertou o volante, fechando a cara, enquanto parava o carro no meio de uma pequena estrada que dava para Berkeley.

— Eu vou ter que atender o celular. Por favor não saia daqui ok. — Ele me encarou novamente daquele mesmo jeito assustador.

Depois que ele saiu do carro, eu fiquei observando o Jean andar de um lado para o outro, como se estivesse preocupado. E mesmo que ele estivesse um pouco afastado do carro,  eu vi que uma pequena ruga se formar entre suas  sobrancelhas. Com certeza ele deveria estar discutindo com alguém pelo telefone. Quem será essa pessoa? Olhei mais um pouco, e depois que eu vi ele vindo para cá, eu desviei o meu olhar rapidamente olhando para o outro lado da estrada.

— Desculpa a demora tá. Vamos. — Ele passou a mão na minha perna esquerda, e depois deu a partida no carro.

— Faltou o meu beijo princesa. — Ele encostou o indicador sobre os lábios, logo após ele parar o carro em frente ao alojamento feminino, e eu me preparar para abrir a porta.

— Tchau Jean. E  obrigada mais uma vez por hoje tá. — Apenas encostei meus lábios nós dele, que fez questão de aprofundar aquele beijo.

— Agora deixa eu ir.

— Ok tchau.

Abri a porta do carro e sai. E logo após ele dobrar a esquina, eu entrei.

Continua...
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