Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Duas semanas foram exatamente duas semanas, após a conversa tensa que tive com a Belinda que me colocou contra a parede, e também o passeio de uma hora com o Jean. As coisas estavam estranhas com a Belinda falando comigo pelas pontas, e as suas amigas que mal me encarava. Será que ela descobriu algo? Eu só espero que aquele imbecil não tenha contado nada a ela. Porque senão eu juro que nunca mais eu falo com ele, até o fim dos meus dias. Olhei novamente para a minha parte do armário, a procura de algo para vestir, pois hoje seria a festa dos Lions, o time de quaterback aqui da faculdade.

- Miga, que horas o seu love vai passar aqui, para nós buscar?

Anahí perguntou se aproximando também do armário.

- As oito. Por quê?

- Bom, você não acha que e um pouco tarde para ele nos buscar? - Ela brincou com o cachinho do seu cabelo, e eu fui obrigada a rir.

- Ai Anne, vai me dizer que você nunca foi em nenhuma festa de fraternidade.

Ela negou.

- Eu não entendo porque achou que uma nerd sem graça como eu, já tivesse sido convidada para essas festas. Se lá só tem garotas bonitas e todas gostosonas assim como você.

- Anne é sério que você vai começar com isso outra vez. Amiga, você é linda. - Encarei ela de cima a baixo observando a sua roupa que era um tanto comportada para uma jovem de dezoito anos. - Você só precisa se arrumar mais um pouco, e mostrar a sua beleza que esconde embaixo dessas roupas. Agora senta aqui, que eu vou escolher um look para você arrasar nessa festa.

- Ah não Dul por favor.
- Ela jogou os ombros pra frente, enquanto fazia biquinho.

- Anão é um homem bem pequeno. Agora senta ai e relaxa.

- Fique sabendo que eu só fui convidada para essa festa, por sua causa. Porque se você não tivesse falado com aquele loirinho lá, ele nem deixaria.

- Você está equivocada, ele que falou comigo, que se eu quisesse levar você, eu poderia.

- Sei. - Ela bufou, cruzando os braços na altura do peito.

- Mas é marrenta essa menina. - Olhei para ela estreitando os olhos.

- Marrenta nada, realista.

Voltei a olhar para o armário a procura de um vestido, e encontrei um perfeito para ocasião.

- E esse?

- Pra mim? - Ela fez careta.

- Não, esse é para mim. E ai o que você achou?

- Nossa Dul! Ele é lindo e...

- Sexy.

Coloquei o vestido preto que era de tubinho, pendurado na guarda da cama.

- Agora nós vamos escolher a sua roupa. - Sorri.

- Nada muito curto, e nem espalhafatoso.

- Esse vestido que eu escolhi é espalhafatoso?

Levantei às sobrancelhas.

- Não, ele só é um pouco curto.

- Eu não acho, ele está com excelente tamanho.

Voltei a procurar algo na minha parte que se parecesse com um pouco do estilo da Anahí, e encontrei um conjunto de short com kimono preto.

- Desse eu gostei. - Ela levantou da cama e pegou a roupa da minha mão.

- Ai que bom. - Respirei aliviada, pois eu estava com medo de encontrar algo que não agradasse ela.

- Você vai me emprestar?

- Sim.

- Eu não sabia, que você gostava de roupas assim.

Ela balançou o short que ficava soltinho no corpo. Já que no meu ele resaltava ainda mais a minha bunda.

- Amiga, eu sinto que não deveria ir a essa festa. E que lá só vai ter os mais tops da faculdade, e infelizmente eu não me incluo nessa.

Anahí deu mais um de seus chiliques relacionado a sua aparência que não tinha absolutamente nada diferente, para completar.

- Você nem ousa a repetir isso novamente. Está bem mocinha?

Ela balançou a cabeça afirmando.

- Tudo bem eu vou. Mas lembrando que eu irei ficar por pouco tempo, depois eu vou embora.

- Ai Anne, na boa você parece uma velha daquelas bem ranzinzas, que reclama de tudo. Amiga você precisa curtir mais a vida sabe, relaxar mais um pouco, e desgrudar dos livros. Estudar é importante: Sim, mas as vezes nós precisamos se divertir um pouco entendi.

- Está bem sua chata, eu vou tentar curtir um pouco essa festa.

- E assim que se fala amiga. Aproveita para flertar com alguns gatinhos, pois eu fiquei sabendo que todos os caras do time vão estar lá.

- E você acha que realmente esses caras vão dar bola para uma garota sem graça como eu. Na boa Dul, você é mais iludida que eu.

- Anne, posso te fazer uma pergunta?

- Claro.

- Não tem nenhum cara que você esteja digamos interessada. - Pisquei, enquanto ela começou a tossir. Com certeza tinha engasgado com a própria saliva.

- E-eu, cla-claro que não. Que isso Dulce! Veja só se eu tenho tempo para ficar pensando nessas coisas.

Ficou mais vermelha que  um colorau.

- Ficou nervosa porque hum... - Cutuquei sua cintura.

- Para com isso ok Dulce. Acho melhor eu começar a me arrumar, pois já vai dar 18:30.

- Sim, vai logo, porque eu ainda tenho que te maquiar.

- Ah não Dulce. Eu não vou colocar essas coisas no meu rosto. Vai que dá alergia.

- Sim. A senhorita vai se maquiar sim. Para resaltar esses lindos olhos azuis que você tem. E fique tranquila que a maquiagem que eu vou usar na sua pele, não causa alergia tá bom. - Apertei levemente suas bochechas, enquanto ela fazia careta.

- Ai para.

Pegou a toalha, caminhando até a porta.

Depois que ela saiu do quarto, eu aproveitei para escolher o calçado, e optei por uma bota cano longo que ia na altura dos joelhos.

- Hum que Sexy!

Mexi com a Anne, logo após ela ter entrado no quarto.

- Está sexy?! Ai não eu vou tirar essa roupa. Eu não disse a você Dul, que eu não queria nada espalhafatoso.

Comecei a rir, enquanto ela olhava para mim sem entender absolutamente nada.

- Sua bobinha, eu falei isso, para mexer com você. Ficou ótimo discreto. Resumindo perfeito. A sua cara. Só que um pouco mais despojado sabe.

- Ah me desculpe Dul, mas eu não consigo acreditar em você.

Ela sentou na sua cama.

- Se não quiser acreditar, e só você olhar no espelho, para ver que eu não estou mentindo.

Ela ficou novamente em pé.

- Eu vou olhar mesmo.

Saiu do quarto novamente, e voltou minutos depois com um sorriso largo no rosto.

- Que sorriso e esse sua safada? Viu um passarinho verde não foi? Ou esbarrou com um gatão no corredor, que encheu você de elogios. Hem? - Ela arregalou os olhos espantada, enquanto eu caí na risada.

- Para de rir Dulce. E sério, eu só estou sorrindo dessa forma, porque eu gostei da roupa.
Ah eu fiquei diferente sabe.

- Está vendo, como uma mudança de look faz toda a diferença.

- Sim. - Ela riu.

- Agora só falta a maquiagem. Senta aqui.

Bati no colchão da minha cama, e assim ela fez. Peguei o meu estojo de maquiagem, e comecei a maquia-la. Desde a sombra até o lápis, e depois finalizei com um batom clarinho que foi escolhido por ela.

- Minha nossa! Como você está linda amiga! Agora só falta você se olhar no espelho novamente.

Ela saiu novamente, e depois de alguns segundos retornou com o mesmo sorriso de antes em seu rosto.

- Obrigada Dul! - Ela me deu um abraço.

- Não precisa me agradecer Anne, eu só fiz isso para mostrar o quanto você e linda.

Ela ajeitou os cachos do seu cabelo, para o lado direito.

- E você não vai se arrumar? Vai dar 19:00.

- Já?

- Aham.

- Então eu vou me arrumar.

Peguei a toalha e fui para o banheiro correndo. Quando eu acabei de colocar o vestido, eu me olhei em frente ao grande espelho que tinha no banheiro, e fiquei triste pensando no rumo que a minha vida tinha tomado. A frieza da Belinda só por causa daquele dia, em que ela veio aqui, e o namoro com o Jean, do qual eu não conseguia sentir absolutamente nada. A não ser um carinho de amiga. Então eu saí do banheiro, e assim que entrei no quarto, e Anahí me encarou boquiaberta.

- Nossa Dul! Esse vestido ficou perfeito no seu corpo. Agora mesmo que eu não devo ir. Imagina eu andando do seu lado. Vou fazer você passar vergonha.

Juro que tentava ao máximo me controlar, todas as vezes que Anahí passava pelas crises em relação a sua aparência.

- Anahí, chega! Pelo amor de Deus. Para com isso. Você tem que se amar mulher se achar linda do jeito que é. Pois cada um de nós temos belezas diferentes entendi. Quem me dera se eu tivesse os seus olhos. E você tem é fica reclamando.

Depois de ter me alterado com ela, eu calcei a bota, e fiz a mesma maquiagem da Anahí em mim, só que passando um batom um pouco mais forte. Não vermelho, mas um rosa mais intenso.

- Ual! Quando o Jean ver você assim toda arrumada, ele vai uivar igual um lobo. Auuuu.

Ela pegou a sua bolsa, logo após ter mexido comigo.

- Também não é pra tanto. Vamos esperar por ele lá na recepção? E que só falta dez minutos para ele chegar.

- Sim.

Ela foi na frente, enquanto eu tranquei a porta para logo depois guardar a chave na bolsa. Quando estávamos terminando de descer, eu levei um susto ao ver Jean parado próximo ao sofá, com um sorriso largo no rosto.

- Caramba! Uol como você está gata. - Ele encostou os lábios sobre a minha mão, enquanto me encarava com seus olhos verdes.

- Obrigada! - Beijei o seu rosto.

- Cadê o meu beijo hum? - Encostou o indicador sobre os lábios.

- Mas eu já não te beijei.

- Isso não foi um beijo de namorados, e sim de amigos. Eu estou louco para beijar essa sua boquinha gostosa, porque agora você e minha. - Ele envolveu a minha cintura, e me puxou contra seu corpo.

Estranhei essa atitude de possessividade, e deixei me levar, quando ele encostou os lábios nós meus, e me beijou.

- Isso que é um beijo de namorados, e não aquele beijinho sem graça que me deu no rosto.

Olhei para trás, e vi Anahí nós encarando com um sorriso sem graça no rosto.

- Olá. - Ela acenou para o Jean.

- Opa, tudo bom. - Ele também fez o mesmo.

- Vamos. - Ele envolveu os braços na minha cintura, enquanto eu só concordei com ele, caminhando até a BMW esse era outro de seus carros.

Jean nunca falou sobre sua vida, e nem sua família. Será que eles eram ricos? Para ele ter três carros, com certeza era.

( ####)

Christopher

Quando eu já estava devidamente arrumado para a festa, liguei para o Poncho me buscar, já que eu decidi beber. E ele se ofereceu para ser o motorista da rodada, já que na semana passada, tinha sido eu.

Fazia tempo que eu não ia as festas da fraternidade. Primeiro: Porque enjoei, já que houve uma época, em que logo após ter ingressado na faculdade, eu ia a essas festas com bastante frequência. Juntamente com o Poncho e a Kate.

Enquanto a Belinda, ficava em casa com a cara enfiada nós livros. Pois ela tinha ido duas vezes, e nessas idas ela detestou. Por isso eu aproveitava, ao máximo, e acabava causando irritação nela, que sempre achava que eu estava a traindo. O que não era verdade.

Então, houve uma época que por conta disso nos separamos, pois ela não aceitava a minha amizade com a Kate, e infelizmente ciúmes demais, estraga qualquer relação. Pois na época, eu ainda não tinha dado nenhum motivo para que ela desconfiasse de mim.

Depois de descer, e entrar no carro do Poncho, e cumprimentá-lo, ele colocou o pé no acelerador, e guiou o carro até o local do qual seria a festa.

Logo após Poncho estacionar o carro, em frente a uma casa branca com jardim na frente que tinha um grupo conversando, outros jogando verdade e consequência, e alguns casais fazendo orgias ao ar livre sem nenhum pudor, nos saímos do carro, e caminhamos até a entrada da casa. Passei por alguns conhecidos, e os cumprimentei, e depois segui para cozinha onde provavelmente deveria estar as bebidas. Então eu peguei o famoso copo vermelho, onde era de lei ter em todas as festas de fraternidade, e coloquei cerveja até a metade do copo. E já que Poncho tinha sumido do meu campo de visão, eu aproveitei disso para ir até a parte de trás da casa.

De longe, observei Belinda chegar com Maitê, Fuzz, Derrick, e também sua amiga inseparável Allyssa, que foram se aproximando da piscina. Fixei o olhar em Belinda, que estava lindíssima, e pensei em foi difícil, passar essas duas semanas com a frieza dela, que simplesmente me ignorava. E por mais, que eu tentasse de todas as formas reconquista-la, sendo elas com investidas e demostrações de que eu estava tentando ganhar sua confiança outra vez, Belinda permanecia irredutível na sua decisão de não reatar o namoro novamente.

Aproveitei alguns minutos depois que os seus amigos se afastaram, para me aproximar e tentar ao menos puxar algum assunto, já que ela estava fora de casa desde ontem a noite.

- Belinda? - Toquei nos seus ombros, para chamar sua atenção, já que ela estava virada de costas para mim.

- Christopher, o que faz aqui?

Ela ficou de frente, e foi ai que eu pude ver o quanto ela estava linda. Mais linda que o normal.

- Eu é que te pergunto, já que a senhorita, não costumava frequentar e nem gostar muito dessas festas.

- Sim, eu realmente não sou muito fã, mas você me disse uma vez, que também não gostava. Lembra?

- Ah mas eu só disse aquilo, para você parar de ficar enchendo o meu saco. Já que nas vezes que o Poncho me convidava, você começava a dar os seus ataques de ciúmes para cima da Kate.

- Aquela sonsa, que foi parar no hospício.

Não gostei de ouvir a forma da qual ela se referiu a Kate, que tinha sofrido muito nas mãos daquele crápula.

- Não fala assim dela Belinda, a Kate é uma excelente pessoa. Só que infelizmente ela está passando por alguns transtornos psicólogos.

- Ah mais é claro que você iria defender essa maluca não é Christopher? Tá lembrado?

Ela cruzou os braços na altura do peito, me encarando com um olhar julgador.

- Belinda esqueci esse assunto pelo amor de Deus. Já faz tempo que isso aconteceu.

- Pra você Christopher. Porque quem apanha nunca esqueci.

Puxou um bico. A Belinda não sabia o quanto eu adorava vê-la assim.

- Não sabia que você era tão rancorosa. Beli tem que tirar isso ai do seu coração, pois não sabe o quanto pode se prejudicar. Ou até adoecer por conta disso.

- Ok Christopher, já falou demais. Licença. - Disse ríspida, e eu que não sou bobo nem nada, segurei em seu braço.

- Por favor Belinda, me dá uma chance, eu prometo que dessa vez eu não vou magoa-la novamente.

- Me solta Christopher! - Ela conseguiu se desvencilhar dos meus braços. - Não adianta, você insistir, pois eu não irei voltar atrás na minha decisão. E outra, eu não acredito em você, pois quem trai mais de uma vez como você fez, com certeza irá fazer isso novamente.

Ela virou as costas, e começou a andar até a parte interna da casa.

Fiquei um pouco ali, observando a movimentação das pessoas que bebiam dançavam e fumavam enquanto eu terminava de deglutir minha cerveja.

- Cara até que fim te encontrei. Aonde você estava?

Poncho se aproximou de mim todo eufórico.

- Fui até a cozinha pegar uma bebida, e depois vim para cá. Ah e alguns minutos antes, estava conversando com a Belinda.

Ele arregalou os olhos, enquanto soltava o ar pela boca.

- E como é que foram as coisas? Ela deu papo pra você?

- Sim, mas infelizmente ela não quis voltar pra mim.

- Poxa cara, eu fico triste por você. Mas a única coisa que eu posso dizer, e que infelizmente procurou isso.

Apoiei meu braço no seu ombro.

- Eu sei Poncho, tanto que estou muito arrependido de ter feito isso.

Resolvemos ir para frente da casa, já que algumas pessoas que estavam bêbadas e drogadas, começaram a fazer um fuzuê perto da piscina. Mas ao olhar para entrada principal da casa, eu vi a Dulce, agarrada com aquele imbecil do Jean, enquanto sua amiga caminhava do lado deles a tira colo. Travei o maxilar, e fechei as mãos sentindo a raiva invadir quando ele a beijou ela bem aqui na frente de todos. Que ódio! Eu não posso deixar esse verme machuca-la, eu não posso.

- Se controla cara. - Poncho bateu em meus ombros, e aquilo me irritou.

- Como você quer que eu tenha calma, se eu acabei de ver aquele imbecil agarrando a Dulce na minha frente.

Passei a mão sobre o cabelo, e respirei fundo para tentar me acalmar, já que estava sendo bem difícil.

- Eu não te entendo Ucker. Porque uma hora você implora para que a Belinda volte para você, e agora ficou com raiva de ver a Dulce beijando outro. Juro que eu não consigo te entender. Tem horas que você e uma incógnita.

Fiquei ainda mais furioso, quando eu vi que aquele imbecil tinha deixado ela sozinha na companhia da amiga que minutos depois, também a deixou só.

- E pior é que você nem consegui disfarçar o incomodo de vê-la sozinha. Rapaz vou te dar um toque para o seu bem você precisa se decidir, pois ficar em cima do muro, não está te ajudando em nada.

- Eu sei disso Poncho.

- Pois não parece.

Cocei a garganta levemente, enquanto sentia alguém cutucar meu ombro. Então eu virei e levei um susto imenso, ao ver a pessoa a minha frente, que estava com um sorriso largo no rosto.

- O que você está fazendo aqui?

Continua...