Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

— Que isso! Christopher Uckermann não me reconhecendo. Mudei tanto assim?

— Nem tanto só um pouco. — Brinquei batendo em seus ombros. — Mas que surpresa em vê-la aqui Kate. Que saudades! — Abracei ela depois de quase três anos sem vê-la, já que ela estava internada naquele hospício por conta daquele cretino. -
Estou tão feliz de vê-la assim tão bem depois de tudo que aconteceu.

— E graças a Deus eu me recuperei em partes dos traumas que aquele lá me causou.

- Ainda bem. - Abracei ela novamente.

- É ainda bem que eu estou aqui revendo os meus melhores amigos. - Ela também me abraçou, e depois foi cumprimentar o Poncho que ainda encarava ela totalmente espantado.

- Fala ai Poncho. Como você está? Ah já sei também não esta me reconhecendo, porque pela sua cara eu acho que sim.

- Meu Deus Kate! E você mesmo? Caramba eu não acredito que você voltou.
- Ele sorriu emocionado, enquanto a abraçava. E Kate cochichou algo em seu ouvido, enquanto ele arregalou os olhos.

- Credo Kate! Assim você me assusta mulher.

Ele fez um sinal da cruz se afastando dela que começou a dar a sua famosa risada escândalosa. Que Saudades dessa risada!

- O que você disse para deixá-lo com essa cara Kate?

Perguntei já sabendo que ela tinha falado merda para ele.

- Eu disse que era o meu espírito. - Ela riu.

- Isso não teve graça Kate. - Alfonso disse irritado.

- Ah não faça esse biquinho, que está me dando vontade de beija-lo.

- Que isso Kate! Ficou louca! Somos amigos, quase irmãos. E não é certo beijar irmãs e incesto sabia?

- Sim, mas eu já dei uns beijos no Chris, e ele não reclamou né. - Ela apertou minhas bochechas.

- E tão bom ver a nossa velha Kate de volta brincalhona divertida. Já que aquele imbecil acabou com você. Foi por causa dele que você vivia triste pelos cantos. Ele que mandou você para aquele manicômio por causa dos traumas que ele te causou.

- Nem me fale, foram os três piores anos da minha vida. Passei o pão que o diabo amassou lá dentro. Vivia dopada chorando pelos cantos, isso quando eu não tinha pesadelos no meio da noite.

- Você está sabendo que ele saiu da cadeia?

- Infelizmente fiquei sabendo quando ainda estava internada naquele lugar.

De repente, a sua fisionomia mudou de alegre para triste.

- Eu não ia te falar isso, mas ele está aqui nessa festa.

- Sério! Eu preciso ir embora.

Do nada ela ficou transtornada. E quando ela fez menção de ir embora, eu segurei seu pulso.

- Kate não faça isso. Lembre-se de que o Poncho e eu estamos aqui para te defender, caso aquele crápula resolva perturbar lá novamente.

- Eu sei Christopher, mas o melhor é você não procurar briga com o Jean, pois ele é perigoso.

- Sim, mas eu não vou deixar esse cara chegar perto de você. E se ele chegar...

- Você não vai fazer nada. Ok.

- Não é justo deixar esse verme fazer mal a você novamente Kate. O Christopher tem razão. - Poncho resolveu pronunciar.

- E agora ele resolveu se aproximar da Dulce. Mas se ele pensa que vai fazer com ela, o que fez com você, está muito enganado. Porque no que depender de mim, isso não acontecerá.

- Quem é Dulce? - Ela estreitou o olhar.

- E a irmã mais nova da Belinda.

- Ah sim. E por falar nela, como estão as coisas entre vocês. Ela continua ciumenta?

Poncho não segurou o riso, e eu o fuzilei com olhar.

- Nós não estamos mais juntos, e que houve umas coisas sabe.

Cocei levemente o pescoço, para não demonstrar que eu estava começando a ficar nervoso. Por que raios, a Kate tinha que tocar nesse assunto outra vez?! E com isso, eu não pude evitar, de olhar para a Dulce que estava dançando de uma forma bem provocante enquanto balançava seus quadris de um lado para o outro. Que espetáculo de mulher! Meu Deus! Que mulher!

- Pelo visto aquela ali e o causadora dos seus problemas com a Belinda. Estou errada?

- Sim... Que isso Kate! Eu nem conheço aquela moça.

- Sei. - Desconfiou. - Ela não parece nada estranha. O jeito que você olhou ela era diferente sabe.

- Diferente como?

Cocei novamente o pescoço, pois de fato aquilo estava me deixando claramente nervoso. E o desgraçado do Poncho ao invés de me ajudar ficou rindo de mim. Idiota!

- Não banque o sonso Christopher, que você sabe perfeitamente bem do que estou falando.

- Então, eu acho que a minha cerveja acabou, vou lá na cozinha buscar mais. Kate você está bebendo?

- Não. Hoje estou na água. - Ela balançou seu copo. - Está fugindo do assunto não é? Mas quando você retornar, nós continuaremos com ele.

Poncho riu tão alto, que com certeza as pessoas que estavam na área da piscina escutaram. Enquanto eu sai dali de fininho, já que Poncho estava cochichando algo no ouvido de Kate. Só espero que ele não esteja falando demais, porque senão ele irá se ver comigo. Vê se pode, a Kate era maluca ao pensar que eu estava olhando para Dulce diferente. A Dulce e bonita: Sim. Além de ser uma delícia em todos aspectos. Mas eu me apaixonar por ela já é demais.

Caminhando até a cozinha, eu acabei vendo quem eu não queria, pois a vontade que eu estava de dar um soco era grande. Se ele não fosse um ser humano desprezível e do mal, eu não me importaria dele ficar com a Dulce, mas ele era um crápula e dos piores. Pois o que ele fez com a Kate não tem perdão. Depois que eu peguei a cerveja que tinha sido uma desculpa para fugir da Kate que estava me colocando contra parede, eu voltei para o mesmo local onde ela e o Poncho estavam.

- Foi fabricar a cerveja cara? - O engraçadinho do Poncho fez piada zombando da minha cara.

- Não. - Fiz careta, mostrando a ele que eu não tinha gostado do seu sarcasmo.

- Olha quem está no bar?

O Fdp do Poncho me provocou, enquanto a Kate nós encarou com uma certa curiosidade no olhar.

- Ele é doido. - Fiz o gesto do indicador na orelha, enquanto Kate caiu na risada.

- Vocês dois são uma piada. Parece um casal discutindo a relação.

Ela continuou com sua risada estrondosa.

Olhei de soslaio, e vi aquela delícia empinar a sua comissão traseira na minha direção. Mas é uma safada essa garota.

- Não sabe nem disfarçar né Ucker?

Poncho me provocou novamente.

- Chega Poncho! - Me irritei. - Limite cara. Limite. - Fiz um sinal com as mãos para que ele parasse.

- Eu tenho certeza absoluta, que aquela moça ali. - Kate apontou para Dulce, que agora estava tomando um drink meio rosado. - Está afim de você. Sabe porque eu estou falando isso Christopher: Porque ela não para de provocá-lo.

Tinha que tomar cuidado, pois até a Kate tinha percebido.

- Você acha? - Fiz de desentendido.

- Ai Christopher você não tem jeito. Para de negar o que está óbvio. Vai lá e seja feliz. - Ela deu um tapa no meu ombro. O que ela quis dizer com isso?! - Então eu só vim a essa festa para ver vocês, mas agora eu tenho que ir, porque senão eu posso correr o risco de esbarrar no Jean. E isso é o que me dá mais medo. Tchauzinho para vocês.

Ela beijou o meu rosto, e me abraçou, e depois fez o mesmo com o Poncho.

- Kate se você quiser eu te levo em casa. - Poncho se prontificou.

- Não precisa Poncho. Eu te agradeço, mas a minha irmã mandou uma mensagem dizendo que já está vindo.

Observei ela caminhar até a entrada principal da casa, enquanto o abusado do Poncho escorava nos meus ombros.

- O que ela quis dizer com "Vai lá e seja feliz."

Poncho revirou os olhos se afastando de mim.

- Depois eu é que sou o lerdo aqui.

Fiquei observando Poncho andar até a parte interna da casa, e depois voltei o meu olhar para ela, digo para o bar. Eu acho que vou lá buscar um drink, ai eu aproveito e falo com ela novamente. Isso se ela não me der um fora. Já que a Belinda não era a única a me odiar.

- Um uísque por favor.

Sentei no banquinho que ficava bem próximo do dela, que ainda estava bebendo o mesmo drink.

- O seu é de que?

Resolvi arriscar puxando qualquer assunto com ela que me encarou totalmente séria.

- Cereja. - Observei aquela boquinha carnuda proferir cada palavra. Nossa, que saudades de beijar essa boquinha!

- Ah sim, deve ser muito gostoso, assim com...

Quase falei merda. Precisava me controlar se eu não quisesse afastá-la de mim.

- Como o quê? - Porra a forma como ele chupou o canudo ativou certos lugares dos quais não deveriam ser ativados. Não agora e nem hoje. Talvez um dia quem sabe. De fato essa diaba adorava me provocar.

- Nada não, esqueci. - Fui obrigada a mexer um pouco das pernas, pois a situação já estava começando a ficar crítica. - E o seu namorado? - Tentei me controlar para que ela não percebesse que eu ficava levemente incômodado com isso. - Cadê aquele baba quer dizer ele? Você não acha que era para ele está aqui com você?

Ela deu outra chupada no canudo. Porra! Assim não dá.

- Você não acha que está se metendo demais na minha vida Christopher?

Estreitou os olhos.

- Não, não acho. Eu só estou te perguntando, e também abrindo o seus olhos.

Ela levantou do banquinho fazendo menção de sair, mas eu fui rápido o suficiente para segurar o seu braço.

- Me solta seu idiota!

- Dulce não faça isso por favor. Não entrega o seu coração para esse cara, senão mais tarde você vai sofrer.

- Me deixa em paz Christopher! E outra, quem é você para me dar lição de moral
Já que você e um imbecil. E mil vezes pior que o Jean.

- Não fala merda Dulce. Você não  conhece o Jean. Me diz já conheceu os pais dele? Já viu as fotos de infância ou ele te contou algo do seu passado?
- Ela negou. - Então Dulce, pelo menos me escuta ok. Esse cara não presta, ele vai acabar com você.

- Chega! Para de falar mal do Jean. - Ela se alterou. - Agora me solta Christopher, que eu não estou com a mínima vontade de continuar olhando pra essa sua cara de...

- De quê?

- De cretino.

- Entendi. - Soltei o seu braço.

E ela pegou o seu drink seguindo até a parte interna da casa. Droga! Mil vezes droga. Por que eu faço tudo errado? Eu não queria afastá-la de mim, já que no fundo eu ansiava por um beijo dela. Eu não aguentava mais ficar na seca. Juro que não! Então eu pedi ao barman mais um pouco de uísque, e bebi esperando que o meteoro caísse na terra e acabasse com tudo. Só assim para essa tristeza misturada com a solidão acabar de uma vez por todas. Já que de fato eu estaria morto. Depois de beber demasiadamente eu levantei e mesmo com a minha visão turva eu segui para não sei onde, mas quando eu vi aquela safada encostada na parede da lateral da casa, eu resolvi me aproximar dela, na tentativa de conseguir o que eu queria.

Continua...