Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

— O que você está fazendo aqui Christopher? — Dulce parou de mexer no celular, colocando o na bolsa.

— Me dá só um beijinho Dulce. Por favor. — Implorei apoiando as mãos no seu ombro.

— Christopher você bebeu?

— Sim bebi, agora me dá um beijinho. — Fiz biquinho.

— Não, vem cá que eu vou te levar ao banheiro para você lavar esse rosto. — Ela apoiou o meu braço no seu ombro, enquanto envolvia a outra mão na minha cintura.

— O seu namoradinho não vai ficar enciumado, se ver você andando comigo. — Provoquei.

— Acredito que não, pois desde que nós chegamos, ele me largou sozinha lá na frente com a Anahí, que também fez o mesmo. E a minha cina ficar sozinha nessas festas. Já que na primeira que eu vim, não foi diferente.

Ela comentou um pouco indignada, enquanto caminhavamos até a parte interna da casa.

— Mas agora você não está sozinha, tem a mim. — Olhando a de esguelha, pude observar, o seu  sorriso.

Depois que entramos nós subimos as escadas, pois o banheiro que tinha na parte debaixo, estava ocupado.

— Agora lava o seu rosto, para depois daqui nós preocurarmos aquele seu amigo ok?  — Ela perguntou enquanto eu abria a torneira para lavar o meu rosto.

— Quero ajuda. — Falei manhoso.

— Ai Christopher pelo amor de Deus, vai me dizer que você não sabe lavar o rosto sozinho.
— Ela bufou. — Enfia a cabeça embaixo da torneira.

—Mas vai molhar o meu cabelo. — Resmunguei.

— Quanta frescura! Só a Belinda mesmo pra te aturar todo esse tempo.

Eu estava adorando a forma com que ela tocava os meus cabelos. Era tão relaxante que eu estava a ponto de dormir ali mesmo.

— Isso está muito bom Dul. Agora só falta um cafuné.

Soltei um riso baixo.

— Que cafuné Christopher! Não vai ter nenhum cafuné ok. Agora tira a cabeça daí, e toma essa toalha. — Fiz o que ela pediu. — Está melhor?

Ela perguntou logo após eu ter secado o cabelo.

— Sim, muito obrigado Dul. — Comecei a acariciar as maçãs do seu rosto. — Você é um anjo! — Ela me encarou de um jeito diferente.

E também foi nesse instante, que eu fui surpreendido, com um beijo. Ela envolveu as mãos em meu pescoço, e eu aprofundei ele   empurrando a contra parede. O beijo que começou lento, foi ganhando mais intensidade, a medida que ela acariciava minhas costas, e  eu a apertei. contra o meu corpo, já que eu estava com as mãos em sua cintura.

— Você não sabe a saudade que eu estava dessa sua boquinha gostosa.— Ela afastou seus lábios dos meus e sorriu. E depois ela me empurrou até o vaso, de modo que eu ficasse sentado sobre a tampa.

— Eu também.— Ela sentou no meu colo, enquanto passava a mão no meu cabelo. Depois ela jogou os dela para o lado, e voltou a me beijar.

Dessa vez, o beijo foi mais caloroso, pois o jeito que ela movimentava em mim, me deixou excitado.

— Isso não devia acontecer. — Ela se afastou alguns minutos depois das coisas esquentarem.

— Por quê? — Me aproximei dela novamente colocando uma mexa do seu cabelo atrás da orelha. — Vai me dizer que não gostou?

— Não é bem isso. Deixa pra lá. Eu acho melhor nos descermos e procurarmos pelo seu amigo.

Ela abriu a porta, e caminhou em direção as escadas.

— Espera por mim Dul.

Alcancei ela que estava começando a descer, e acabei colocando as mãos na sua cintura, enquanto nós desciamos. O bom e que ela não se incomodou de ver as minhas mãos ali, por isso eu aproveitei ao máximo até encontrarmos o Poncho que estava conversando com a sua amiga, próximo da piscina.

— Aonde você estava Ucker? Te procurei pela casa inteira, e não o encontrei. A Anahí também estava procurando por você Dulce. — Poncho disse enfiando as duas mãos no bolso de sua bermuda.

— Ae, pois não parecia. — Ela encarou sua amiga  totalmente séria. 

— Sim Dul, o Poncho está falando a verdade.

— Tudo bem Anahí, nós precisamos conversar. — Ela segurou no braço de sua amiga, e saiu andando para a parte interna da casa.

— Agora me conta, o que você estava fazendo junto com a ruivinha.

Cocei a ponta do queixo, sorrindo com uma certa malícia.

— O que você acha?

— Cara você é maluco, juro que não dá para entende-lo.

— Entender porque Poncho, se eu consegui o que eu mais queria. Ganhei a noite.

— Você conseguiu dar uns pegas na ruivinha? — Perguntou curioso.

— Sim.

— Como? Se ela não quer ver você na frente dela. Espera. Você realmente levou a sério o que a Kate falou para você. Sabe o que eu estou achando Ucker. Que você está começando a gostar dela.

Engasguei com a própria saliva, mediante a barbaridade que o Poncho acabou de dizer.

— Pelo amor de Deus Poncho eu apaixonado pela Dulce. Bateu com a cabeça foi?! — Bati levemente em sua cabeça.

— Ai. — Ele resmungou. — Vai negando, Ucker que quando menos você esperar isso pode acontecer.

— Eh Vamos parar de rogar praga Poncho por favor. Eu amo e sempre amarei a Belinda, já a  Dulce, não passa de uma aventura.

— E agora me explica essa história direitinho Christopher, que eu não estou entendendo nada. Como tu conseguiu se aproximar da ruivinha depois de tudo você fez?

— Eu usei algumas estratégias. — Cocei o queixo.

— Que estratégias?

— Eu fingi que estava muito bêbado para me aproximar dela. Bom na verdade antes disso eu até estava sóbrio, mas depois de três uísques, eu criei coragem de fazer isso.

— Você é louco!

— Mas funcionou tá. Tanto que foi ela que me beijou.

— Sabe cara, eu acho que ela gosta de você.

Fui obrigada a rir.

— A Dulce. Aquela lá não vale um real. Você acredita que faltou muito pouco para que ela abrisse as pernas para mim outra vez.

Poncho balançou a cabeça, parecendo decepcionado.

— E uma pena que você continue querendo brincar com as duas ao mesmo tempo. Sabe Christopher eu vou te falar um negócio, abre o seu olho rapaz. Não seja egocêntrico. Tá cara que a ruivinha esta gostando de você. Pois vamos parar pra pensar. Você acha que ela se envolveria com o namorado da própria irmã, só para viver uma aventura?

— Acho, sabe por quê? Porque ela é uma safada.

— E você não é?

Fiquei sem respostas para aquela pergunta.

— Se ficou quieto porque você sabe que eu tenho razão. — Bateu nós meus ombros. — Você não e mais um moleque  Ucker. E um homem feito. Tem que se comportar como tal.

(####)

Dulce

— Agora eu quero saber, porque você sumiu Anne?

Fiz ela sentar no sofá.

— Desculpa Dul ter deixado você sozinha. E que eu fui cumprimentar a minha prima. A Alyssa, sabe, eu e ela  engatamos em uma conversa sobre a minha irmã que durou bastante tempo.

Mostrou-se arrependida

— Tudo bem dessa vez passa.

Sentei ao seu lado lhe dando um abraço.

— Aí que bom. E por falar na nossa conversa, sabe quem está aqui...

— Quem? — Perguntei curiosa.

— A sua irmã.

— Belinda.

— Sim.

— Eu vou ir lá falar com ela. — Fiz menção de levantar, mas ela me segurou pelos braços.

— Tem certeza?

— Sim. — Ela me soltou.

— Eu vou com você tá bom?

Só concordei vendo ela também levantar do sofá.

— Belinda.— Encontrei ela próximo da piscina, e  toquei no seu ombro, para chamar a sua atenção, já que ela estava de costas.

— Dulce. — Ela pareceu surpresa. — Eu não sabia que estava aqui. — Anne porque você não me disse.

— E que eu não queria me meter, sabe irmãs. — Ela apontou para nós duas.

— Por quê? — Belinda estreitou o olhar.

— E que depois daquele dia vocês se afastaram, eu achei que estivessem brigado.

— Nós não brigamos Anne. E que só. Esqueci. Dulce você está bem?

— Sim na medida do possível. — Sorri com os lábios entreabertos.

— Que bom.

— Eu acho que ela descobriu tudo sobre você e o Christopher, por isso que ela está agindo dessa forma. — Anahí cochichou no meu ouvido, enquanto Belinda olhava para nós.

— Credo Anne! Vira essa boca pra lá. Eu tenho vontade de contar, mas eu não posso. Porque ela vai me odiar.

— Vocês duas estão cheias de segredinhos.— Desconfiou. — Porque não compartilham comigo. E sobre o Jean Dulce? E por falar nele, como vão as coisas entre vocês?

— Bem, na medida do possível. — Sorri sem graça.

— E impressão minha, ou você torce o nariz toda vez que fala do Jean. Você gosta dele Dulce?

— Gosto.

— Isso não me convenceu. Eu te conheço. Você está escondendo algo de mim. Naquele dia eu te respeitei, mas hoje a senhorita vai me contar.

— Eu sei que você ficou chateada comigo por eu não ter te contado. E que eu não estava preparada o suficiente para dizer.

— Mas agora você está?

— Sim.

— Então me diz Dulce.

Merda! Era tudo ou nada.  Conto a verdade ou não? Essa dúvida estava começando a martelar minha cabeça.