Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

⚠️ AVISO! ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS FORTES COMO ESTUPRO E VIOLÊNCIA PISICOLOGICA E CONTRA A MULHER. ENTÃO QUEM FOR SENSÍVEL A ESSE TIPO DE LEITURA NÃO LEIA. 

QUEM TIVER SOFRENDO ESSE TIPO DE AGRESSÃO SEJA DO NAMORADO OU DO MARIDO, NÃO FIQUE COM MEDO DE DENUNCIAR, POIS ISSO É CRIME. 

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Dulce

Passar a semana pensando na ameaça que o Jean fez aquele dia não foi fácil. Até pesadelos eu tive, foi horrível imaginar ele matando o Christopher que infelizmente tinha razão. Mesmo contra a minha vontade, eu comecei a me ajeitar, pois o Jean iria me buscar as 19:00 dizendo que iria me levar em algum lugar. 

A vontade era de ir na polícia denuncia-lo mesmo eu não tendo provas de que realmente ele era perigoso. Então eu precisava continuar nesse inferno, do qual eu mesmo me enfiei até dar um jeito de sair dessa. 

- Amiga tem certeza que você quer sair com esse cara depois de tudo que ele fez? 

Anahí que estava na biblioteca, tinha acabado de entrar no quarto, e sentado em sua cama. 

- Não, infelizmente não posso. Eu não tenho escapatória Anne. Se eu não for, ele pode fazer algo com o Christopher, e eu não quero isso. Estou nas mãos dele. Essa e a realidade. 

Ela levantou da sua cama, e

e sentou ao meu lado. 

- Vai dar tudo certo Dul, não fique assim tá bom. - Ele beijou o meu rosto. - Te amo! 

- Eu também. Te considero como uma irmã. 

Nós abraçamos.

- Então maninha, eu estou aqui para te apoiar seja qual for a sua decisão. 

- Obrigada Anne! 

Levantei, e terminei de me ajeitar nem maquiagem coloquei, pois aquele cara não merecia que eu passasse um batom para ficar bonita para ele. Depois de colocar a sandália, eu desci para espera-lo, já que ele tinha mandado uma mensagem, dizendo que já estava aqui perto. 

- Que cara essa gatinha!? Não está feliz em me ver depois de quase uma semana? 

Ele tentou me beijar logo após eu entrar no carro, mas eu virei o rosto para o lado, pois o nojo que eu estava dele era grande. 

- Não... - Fui curta e grossa. - Então para onde você vai me levar? 

- Surpresa. 

Cretino! 

- Eu odeio surpresas. Diz logo aonde você vai me levar porque senão eu saio desse carro. 

O seu olhar mudou do nada de passivo para agressivo. 

- Nem pense em fazer isso garota, porque senão já sabe o que pode acontecer com aquele babaca. - Ele segurou no meu braço com força, enquanto me olhava com raiva. - Então já sabe. 

Ele soltou meu braço, e ligou o carro. 

Durante o caminho, atravessamos, para o outro lado da cidade, onde só tinha casas e condomínios de luxo. Então o Jean tinha mais dinheiro do que eu pensava. Será que esse cara era envolvido com coisas sujas? Eu espero que não. 

Ele entrou com o carro na garagem, e depois estacionar ao lado de outro veículo luxuoso, ele destravou as portas e saiu. 

- Anda garota saia de carro. - Foi rude. 

Sai do carro, e segui com ele até a parte interna em direção ao elevador. Dentro dele, até o andar que ele apertou, que era 15° permanecemos em silêncio, e vira e mexe ele mexia em seu celular com uma cara nada boa. E uma pena que nesse mundo em que vivemos, nós podemos ser enganados por algumas pessoas, e infelizmente o Jean era uma dessas, um verdadeiro lobo em pele de cordeiro. 

- Esse é o seu apartamento? 

Olhei todo aquele ambiente completamente luxuoso, com um enorme lustre de cristal na sala, entre outros artigos de luxo. 

- Sim. 

Ele caminhou até o um bar que tinha ali com algumas bebidas, e se serviu com um pouco de uísque em um copo de cristal. Tudo nesse apartamento respirava riqueza luxo e muito mais. 

- Aceita? - Ele estendeu o copo na minha direção. 

- Não obrigada, eu não bebo. 

Ele terminou de beber o uísque, e disse que iria ao banheiro, mas foi agarrado com o celular. Aí tinha, pois desde que chegamos ele não desgrudou um minuto sequer do aparelho. Será que era alguma mulher? Ah mais se fosse pouco me importava, pois o que eu mais quero nesse momento e poder sair das garras dele. Resolvi caminhar por aquele ambiente, e acabei vendo uma foto de uma moça loira em cima da estante. Ela tinha a pele alva, e um sorriso genuíno no rosto. Seus olhos era de um azul reluzente que chegava a brilhar. Quem era essa moça? Será que era alguma parente dele? Ou?! Continuei olhando aquela foto até levar um susto, e apontei o porta retrato para ele que acabou puxando da minha mão com uma certa brutalidade. 

- Por que fez isso Jean? E quem é essa moça da foto? 

- Não te interessa! - Ele colocou a foto novamente no lugar. - Vou te dar um aviso. Eu não quero você mexendo mais em nada aqui ok. 

Voltou até o pequeno barzinho, e serviu com mais um pouco de uísque. Continuou mexendo no celular, enquanto deglutia aos poucos a bebida.

- Então eu quero saber o motivo de você me trazer no seu apartamento? 

Ele riu colocando o copo vazio em cima do balcão que tinha ali. 

- Não é possível que você seja tão inocente menina. Eu te trouxe aqui para ficarmos mais a vontade. - O cretino piscou. 

Não é possível, eu não vou transar com esse cara. Mas não vou mesmo. Nem que para isso eu tenha que pular desse prédio de quinze andares. E esse era um dos problemas como eu faria para fugir daqui. Eu estava ferrada mil vezes ferrada. 

- Jean eu não vou fazer nada com você ok. Portanto me leva de volta para casa. 

Ele se aproximou de mim, e foi me empurrando até o sofá onde eu caí sentada. 

- Nem fodendo. Você vai ficar comigo querendo ou não. 

- Eu não acredito que você está me ameaçando. 

- Sim. E se não fizer o que eu quero, a sua família também sofrerá as consequências.

- Arregalei os olhos e por um instante, me assustei. - Você não me conhece garota, então eu acho bom andar na linha. Agora seja boazinha e coopera. 

- Jean sai de cima de mim, não força a barra que eu não estou a fim de transar com você.

- Sinto muito amorzinho, mais você me fez esperar demais. - Pegou a corda que estava sobre o sofá, e amarrou os meus braços para trás enquanto as lágrimas que eu estava segurando começou a cair dos meus olhos. 

- Por que comigo Jean? Por quê? Anda me responde? - Gritei. 

- Cale a boca garota! 

Observei ele pegar a fita adesiva, e tampar a minha boca. 

- Fiz isso para não ter que ouvir você gritando nos meus ouvidos. 

Comecei a me debater no sofá, e chorar. Que inferno! Não podia ser que isso iria acontecer justo agora. Meu Deus eu não acredito que esse canalha vai me estuprar. Observei ele tirar a sua calça Jeans e jogar no chão. E depois ele repetiu o mesmo com o short que ele estava usando. Ele era tão repugnante, que o membro dele já estava duro. Que nojo! 

Ele tirou as minhas roupas de forma brusca, enquanto eu continuava a me debater e chorar ao mesmo tempo. 

- Engole o choro merda! 

Afastou as minhas pernas, e posicionou o seu membro no meio delas. Resmunguei de dor, e de raiva por esse canalha estar fazendo isso comigo. Como um ser humano pode sentir prazer fazendo mal ao outro. Infelizmente esse crápula era assim. Por que eu não escutei o Christopher? Por quê? Mas agora infelizmente já era tarde, estava nas mãos desse cara. Depois dele fazer eu passar por todo esse constrangimento, o desgraçado desamarrou a corda das minhas mãos, e tirou a fita da boca. 

- Ahhhhhhhhhh! 

Ele bateu no meu rosto. 

- Cala a boca sua vagabunda! Você quer que a vizinhança inteira escute para foder com tudo.

- Porque você fez isso comigo seu desgraçado? - Passei a mão sobre o local que ele bateu. - Eu fui burra de não ter escutado o Christopher. Porque se eu escutasse ele, jamais teria caído nas suas garras. 

Ele segurou no meu braço com força, e depois me sacudiu. 

- Escuta aqui, se você mencionar o nome desse babaca novamente, as coisas vão piorar pro seu lado entendeu? 

Abracei as minhas pernas, enquanto o desgraçado jogou a minha roupa para que eu pudesse vestir, e pegou a suas roupas que estavam jogadas no chão, fazendo o mesmo. 

- Isso não vai ficar assim pode ter certeza que não vai ficar. 

Ele se aproximou, e segurou no meu cabelo, puxando o fortemente. 

- Você nem pense em meter polícia no meio porque senão a sua família também sofrerá as consequências. Ok. - Agora coloca a roupa para irmos embora. 

(####) 

Depois de entramos no carro, e sairmos do seu apartamento, passei o caminho todo abracando as minhas pernas, e com a cabeça enterrada nela chorando. Deus como eu iria fazer para sair dessa?! Já que esse desgraçado estava me chantageando. 

Após o cretino estacionar em frente ao alojamento, eu já fui abrindo a porta do carro, mas antes disso ele segurou no meu braço dizendo:

- Antes de você sair, escuta bem o que vou te falar. Amanhã eu quero que você coloque uma roupa bem sexy, porque eu irei te buscar as 20:00. Isso não é um pedido, e uma ordem. E se você não quiser me obedecer já sabe.

- Eu não vou a lugar nenhum com você imbecil. 

Apertou o meu braço ainda mais forte. 

- A escolha e sua neném. Ou você me obedece, ou pode dando adeus a seu cunhado, e também a sua família. Você é quem sabe.

- Me solta seu canalha! 

Com muito custo ele soltou meu braço, e eu aproveitei disso para sair do carro. 

Quando o desgraçado dobrou a esquina, eu corri até a entrada do alojamento, e subi as escadas rapidamente até o quarto. Ainda bem que a Anne estava dormindo, porque eu não queria que ela me visse nessa situação. Então eu tirei toda a roupa e deitei na cama colocando tudo o que estava preso em mim para fora.