Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot
O nojo que eu estava sentindo de mim era fora do comum, pois o trauma ficava diversas vezes se repetindo na minha mente. Tanto que eu não conseguia pegar no sono. Tomar um rivotril era uma das opções, e se caso não funcionasse, eu partiria para o clonazepan.
Então eu fui até a minha bolsinha de medicamentos, e peguei um comprimido de clonazepan. Parti ele em quatro e tomei 1/4 do comprimido, pois o efeito seria mais rápido. Precisava dormir, para esquecer toda essa merda que aconteceu, senão eu iria pirar.
- Dul. - levei um susto ao escutar a Anne me chamar.
- Quê?
- Está tudo bem? Como foi lá? O cretino te ameaçou outra vez? - Permaneci quieta, até ela levantar e acender a luz. - Miga porque você está chorando? E que comprimido e esse?
Abracei ela, e comecei a chorar ainda mais.
- Anne foi horrível. Eu estou morta por dentro. Jamais pensei que algum dia da minha vida eu passaria por todo esse constrangimento.
Apertei o seu corpo contra o meu.
- Meu Deus Dul! O que foi que aconteceu? Aquele cara fez algo com você não foi?
- Sim. Foi horrível Anne ele...
E o resto eu não consegui contar, porque a minha voz travava. Parecia que era alguma maldição da qual eu não conseguia me livrar.
- Respira fundo amiga e relaxa. - Ela acariciou minhas costas, enquanto eu enterrei o meu rosto no seu ombro.
- Estou passando mal Anne. - Falei baixinho tentando respirar mas eu não conseguia. Com certeza eu estava tendo um dos ataques de asma. - Pega a minha bombinha por favor.
- Está aonde?
Mesmo passando muito mal, notei a preocupação em seu rosto.
- Na minha bolsinha de medicamentos.
Ela rapidamente pegou a bombinha e me entregou. Fiz o procedimento, e depois sentei na cama.
- O que você acha de tomar um banho para relaxar um pouco Dul. Ao invés de tomar esse remédio. - Ela pegou o comprimido da minha mão, e colocou novamente na bolsinha. - Ai depois você me conta o que foi que aconteceu.
- Tudo bem. Eu acho que vai ser melhor.
Ela me ajudou pegando a toalha, e uma das blusas largas que eu tinha roubado do Christopher que ele deixou no meu antigo quarto, na nossa primeira vez. Já embaixo do chuveiro, deixei a água morna cair no meu corpo. E depois passei o sabonete que era líquido. Pois eu não costumava usar esses sabonetes que eles vediam na farmácia e supermercados. Tudo meu era orgânico por conta da alergia que eu tinha. Na hora que eu estava acabando de me secar, veio novamente aquilo na minha mente sò para me atormentar.
" Cale a boca sua vagabunda!
O tapa que ele deu em meu rosto, as mãos amarradas, e toda aquela cena horrivel dominava minha mente outra vez.
- Ahhhhhhhhhhhh. - Gritei abraçando o meu corpo. E as duas moças que estavam no banheiro, olharam para mim, e também aproveitaram disso para se aproximar.
- Está tudo bem?
Uma moça negra e bem bonita tocou no meu braço, e atrás dela a outra que tinha o cabelo castanho olhou para mim com pesar. Apenas balancei a cabeça afirmando.
- Chama a Anne. - Falei baixinho.
- E a sua companheira de quarto?
- Ela perguntou.
- Sim. E o quarto 205, será que uma de vocês poderiam chamar ela para mim?
- Claro. - A negra bonita disse.
- Pode deixar que eu vou lá Rafaela. - A de cabelos castanhos resolveu pronunciar, enquanto eu fiquei ali com a Rafaela.
- Vocês devem estar pensando que eu sou louca. - Abaixei o meu rosto me sentindo envergonhada.
- Que isso! Não precisa se preocupar, nós entendemos, que você está com problemas. Mas o que foi que aconteceu? - Permaneci calada. - Se não quiser falar tudo bem.
- Obrigada!
Minutos depois Anne chegou junto com a moça de cabelos castanhos.
- O que foi Dul? - Ela me abraçou e ao mesmo tempo acariciou meu cabelo.
- Me tira daqui. - abracei ela com força.
- O que ela tem? - Pela voz eu acho que foi a de cabelos castanhos.
- Não sei, mas logo eu vou descobrir. Obrigada Rafaela e...
- Meg.
- Espero que fique tudo bem. - Rafaela disse.
- Obrigada meninas. - Anahí agradeceu. E depois acariciou meus cabelos. - Vamos Dul.
Abracei ela, que foi me guiando até o nosso quarto. Quando acabamos de entrar, ela sentou na minha cama, e eu deitei a cabeça no seu colo.
- Agora me conte Dul. O que esse cara fez com você?
Contei tudo a ela, que ficou horrorizada a cada palavra que eu dizia, com os meus olhos marejados e a minha mente completamente atordoada.
- Que crápula! Temos que denunciar esse cara para polícia agora. Pois o que ele fez é crime. - Ela disse completamente indignada. - Esse cara tem que pagar por tudo que ele fez com você. Esse monstro imundo. Sem coração. Vamos troca de roupa agora Dulce que eu vou ligar para Alyssa para irmos até a delegacia denunciar esse cara.
Ela levantou e ficou andando de um lado para o outro totalmente nervosa. Nesse pouco tempo que eu conhecia a Anne, jamais tinha visto ela dessa forma. Pois ela fazia a tipo zen e tranquila em relação a tudo.
- Não Anne! - Segurei o seu braço. - Por favor não faça isso. O Jean e muito perigoso. Se eu fazer isso ele vai matar o Christopher e também a minha família.
O medo de que ele fizesse isso começou a me dominar.
- O quê? - Ela socou a colchão da minha cama. - Então quer dizer que além dele te estuprar, também ameaçou matar a sua família. Na boa esse cara tem que morrer. Esse desgraçado tem que pagar por tudo que ele está fazendo com você. Eu tenho um amigo na polícia que pode nos ajudar Dul se você quiser amanhã mesmo nós vamos lá na delegacia aonde ele trabalha.
- Não Anne, eu acho melhor deixar as coisas como estão. Por enquanto. Eu estou com muito medo desse cara. Ele é muito perigoso. No apartamento dele perto da estante, tinha uma arma. Ele anda armado entendi. Eu tenho medo dele fazer algo com o Christopher e também com a Belinda.
Ela voltou a sentar na cama.
- Ele não é louco de fazer isso Dulce. Porque se ele fizer eu peço a esse meu amigo para caça-lo até no inferno e mata-lo.
- Anne pelo amor de Deus, eu nunca te vi assim. Você está me assustando. - Segurei na sua mão.
- Eu estou com raiva desse cara Dulce e isso. Muita raiva pelo que ele te fez. Ele te enganou usou pra fazer uma barbaridade dessas. E isso não tem perdão.
- Eu também sou culpada Anne. Eu deveria ter escutado o Christopher que me alertou diversas vezes. Mas não, eu achei que era raivinha da parte dele por estar com outro, e não ter aceitado ser sua amante fajuta.
( #####)
Christopher
Após atender a última paciente, eu fui para a secretária a pedido do reitor que queria falar comigo não sei o que. E por coincidência, eu encontrei o Poncho que também foi intimado por ele. Será que tinha haver com o pagamento das mensalidades? Não eu acho que não, até porque os meus pais mandavam o dinheiro certinho todo mês que era depositado diretamente na conta da faculdade.
Conversei com o reitor, e realmente era o problema do dinheiro que não tinha caído na conta. Então eu liguei para os meus pais, perguntando o porquê de ter acontecido aquilo. Pois era a primeira vez que isso acontecia. E eles me explicaram que só atrasou esse mês, por conta de uma obra que eles estavam fazendo lá em casa.
- Então o problema foi solucionado Sr Geller. O dinheiro cai na conta amanhã.
- Ok, então aguardaremos. E qualquer problema que der nos avisaremos.
- Não precisa, foi falha dos meus pais. Mas eles disseram que no próximo mês o dinheiro cairá na data certa.
- Ok Sr Uckermann. Está animado para a formatura?
- Com certeza. Doido para me formar e ter o meu próprio consultório.
- Vai se especializar mesmo em ortopedia?
- Sim, e por esse caminho que eu quero me enveredar. - Ri.
- E assim que se fala rapaz. Gostei da sua firmeza.
Ele me cumprimentou com um aperto de mãos, e me acompanhou até a porta.
- Me espera. - Poncho bateu no meu ombro, e logo após entrou na sala.
Quando ele saiu após ficar mais de quinze minutos trancado na sala com o diretor, nós fomos até o estacionamento da faculdade, mas eu lembrei que tinha estacionado o carro próximo ao alojamento feminino. Então nós caminhamos até lá, mas ao olhar para entrada eu vi um carro preto parado em frente e a Dulce completamente seminua entrar nele. Espera...
- Que cara é essa rapaz? - Poncho me encarou desconfiado.
- Entra no carro agora. - Ordenei, e ele fez o que eu pedi sem pestanejar.
- Mas porque você quer seguir aquele carro Ucker? - Perguntou logo após eu entrar no carro.
- Sem perguntas Poncho. Eu só vou fazer o que tem que ser feito.
- E a ruivinha que está naquele carro?
- Sim, mas como você sabe?
- A sua cara diz tudo. - Ele riu. - Você está começando a gostar dela, mas não quer dá ao braço a torcer.
Apertei o volante enquanto seguia o veículo preto.
- Que dá ao braço a torcer Poncho. Ficou maluco! Eu só estou fazendo isso, porque eu tenho certeza que ela está com aquele crápula. Mesmo depois de tudo que ele fez aquele dia. E outra, ela estava muito estranha, com uma roupa muito curta, e uma cara nada boa.
- Tipo de prostituta?!
- Exatamente, ela estava parecendo uma prostituta.
- Você acha que ele já está começando a agir?
Apertei o volante com mais força do que antes, enquanto eu virava o carro para entrar na outra rua.
- Eu não quero nem imaginar Poncho porque senão...
- Manda ele para cadeia outra vez.
- Sim, mas dessa vez eu vou fazer de tudo para esse desgraçado apodrecer lá dentro. Eu denunciei, e vou denunciar esse crápula se ele encostar em algum fio de cabelo da Dulce.
- Cuidado rapaz.
- Eu não tenho medo desse cara. Conheço todos os esquemas dele. O João, lembra dele?
- Sim Por quê?
- Ele está trabalhando na fazenda do pai desse babaca ele sabe de tudo e sempre está me passando todas as informações pelo whatsapp. Parece que o pai dele está ligado a uma agência de modelos que enganam as moças e levam elas para essa tal " boate" para a prostituição forçada. Você tem noção disso Poncho. Essas moças são forçadas a se prostituir. Isso é crime. Fora as outras ligações que o pai dele tem como tráfico humano e exploração do trabalho infantil em várias lavouras aqui da Califórnia.
- Caramba! Eu não sabia disso.
- E tá chocado. E daí pra pior.
Mesmo conversando com o Poncho, não perdi o carro de vista e segui até...
- Merda!
Bati no volante com força, logo após vê o tal carro entrar na boate onde ele levava as garotas para fazer programa. Não é possível. Droga! Involuntariamente acabei voltando há um ano atrás me lembrando da Kate sendo forçada a entrar nesse lugar horrendo.
- Poncho eu preciso fazer alguma coisa. - Estacionei o carro em frente a boate. - Você fica aqui que eu vou lá dentro tirar a Dulce desse lugar.
Fiz menção de abrir a porta, mas ele segurou o meu braço.
- Não Christopher! Pelo amor de Deus, ficou louco rapaz. Não faça isso por favor.
- Me solta Poncho! Eu preciso tirar a Dulce de lá. Antes que eles façam mais coisas horríveis com a garota. E ela acabe igual a Kate no hospício.
- Mas a Kate só foi parar no hospício porque era apaixonada por ele.
- Mas quem me garante que a Dulce também não esteja.
- Você é quem sabe Christopher. Para pra pensar, e se esse cara estiver armado? O que você vai fazer?
Ele soltou o meu braço, e eu o encarei com uma certa preocupação, pois infelizmente ele tinha razão. Agora não era hora de agir pelo impulso e sim pela razão.
Autor(a): Vondy_fics
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Dulce Juro que eu queria entender o motivo desse desgraçado do Jean ter me trazido a essa boate. O local era super estranho, e tinha uma energia tão pesada, que fez eu bocejar diversas vezes. Ainda segurando no meu braço, ele foi me arrastando até um corredor iluminado pelas luzes de neon, e eu que estava segurando ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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anne_mx Postado em 30/03/2022 - 20:17:01
CONTINUAAAAA! Uma das melhores histórias que já li! EU PRECISO VER A CONTINUAÇÃO DISSOOOO <3
Vondy_fics Postado em 08/04/2022 - 06:06:53
Fico feliz que esteja gostando.
Vondy_fics Postado em 08/04/2022 - 06:05:42
Pode deixar amore. <3
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dynhah_2018 Postado em 30/11/2021 - 19:22:14
Continua!
Vondy_fics Postado em 02/12/2021 - 11:46:07
Continuando..