Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Dulce

Juro que eu queria entender o motivo desse desgraçado do Jean ter me trazido a essa boate. O local era super estranho, e tinha uma energia tão pesada, que fez eu bocejar diversas vezes. 

Ainda segurando no meu braço, ele foi me arrastando até um corredor iluminado pelas luzes de neon, e eu que estava segurando o choro, pedi a Deus para me dar força para eu dar um jeito de sair dessa situação. Sei que não vai ser fácil, mas eu tenho fé que vou conseguir. Ele bateu na porta, e um velho careca e barrigudo com um charuto na boca veio abri-la. 

- Até que fim você trouxe a famosa Latina para nós. 

Eu não aguentei continuar segurando o choro, e comecei a chorar assim que o Jean apertou o meu braço com mais força. 

- Engole o choro Porra! 

- Me solta! - Resolvi empacar na porta, mas ele foi tão grosso comigo, que acabou batendo no meu rosto. - Qual e a sua hein vadia de merda. Vai criar caso justo agora. 

Chorei ainda mais, e gritei colocando a mão sobre o local onde ele deu um tapa. 

- Você vai pagar tudo que está fazendo Jean. Pode ter certeza que vai. - Gritei. 

- Cale a boca sua piranha! Vagabunda! - Ele bateu novamente em meu rosto e me arrastou pelos cabelos até o sofá marrom que tinha ali.

- Qual é o nome da gracinha? 

O velho nojento se aproximou de mim com um sorriso malicioso. E eu que estava jogada no sofá, recuei para que ele não encostasse aquelas mãos imundas em mim. 

- Responde merda. - Jean me encarou furioso. 

- Dulce. - Falei baixo. 

- Mais alto porra! - Jean também se aproximou novamente segurou em meu braço, enquanto eu o encarei assustada. 

- Dulce. 

- Não gostei desse nome muito sem graça. Aqui ninguém pode usar os nomes de batismo, portanto você se chamará Scarlett, e mais sexy. Aqui garota você vai ter que atrair o máximo de clientes possíveis. Beleza você tem. Agora é só agir. - Ele jogou o resto do seu charuto no cinzeiro. - Entendeu. 

Apenas concordei me esquivando ainda mais desse velho que fazia questão de se aproximar ainda mais. 

- Eu vou lá para fora pra deixar vocês mais a vontade. - Eu não acredito que ele iria me deixar aqui sozinha com esse homem. Que nojo! - Mas antes eu vou ver como estão as outras prostitutas. 

Então quer dizer que ele me trouxe para uma casa de prostituição. Não pode ser. Eu não vou ficar aqui. Tenho que dar um jeito de escapar desse lugar. 

Ele acompanhou Jean até a porta, e depois veio andando até o sofá desabotoando a calça. Eu não vou deixar esse velho nojento encostar em mim. Mas não vou mesmo. 

- Agora somos só nos dois gracinha. Você e tão bonita e gostosa, que seria um desperdício não te tocar. - Sorriu malicioso, enquanto se aproximava cada vez de mim. 

- Nem ousa em tocar essas mãos nojentas em mim. Senão eu vou gritar.

Recuei ainda mais, até ficar na outra ponta do sofá. E ele riu. 

- Não adianta você gritar garota. Porque as paredes daqui, são a prova de som. Então eu acho melhor você cooperar e abrir essas suas perninhas gostosas pra mim. 

O desgraçado tocou nas minhas coxas. 

- Não toca em mim! Seu velho nojento me deixa em paz. 

Levantei do sofá, e sai correndo até a porta. Mas infelizmente o velho veio atrás de mim, e me prensou contra a parede. 

- Me deixa em paz! - Soquei o peito dele, que segurou os meus dois punhos. 

- Se você não cooperar comigo garota, eu vou ser obrigada a amarra-la. Você escolhe, ou coopera, ou do contrário...

- Não eu não vou deixar você me estuprar. - Eu não sei dá onde eu tirei tanta força, para dar um chute nas partes baixas dele. Pois foi isso que me ajudou a fugir dali. 

- Sua ninfeta desgraçada! Você me paga. - Ele disse colocando as mãos na sua parte íntima, enquanto eu abria a porta. 

Já naquele corredor esquisito, eu fui me esgueirando até a parte externa tomando cuidado para não ser vista por ninguém daquele boate. Inclusive aquele crápula do Jean. Quando eu passei pelo portão de entrada, dei graças a Deus por ele esta aberto. Porque senão como eu faria para escalar o muro que era completamente alto. Então eu parei um pouco para recuperar o fôlego, antes de correr novamente, mas assim que olhei para o meu lado esquerdo, tomei um susto ao ver Christopher caminhando na minha direção. 

- O que você está fazendo aqui ?

- Eu vim te tirar desse lugar. Vamos. - Ele segurou no meu pulso, mas eu consegui soltar. 

- Não, eu sinto muito Christopher mas eu não vou embora com você. 

- Por que não?

- Porque eu fugi, e com certeza o Jean vai vim atrás de mim. 

- Dulce eu preciso que seja sincera comigo. O que esse canalha fez com você?

Ele segurou minha mão. 

- Por favor Christopher vai embora daqui, porque se o Jean descobre que você está aqui, ele pode te matar. 

- O quê? - Ele soltou a minha mão, enquanto me encarava sério. - Desgraçado! Então quer dizer que esse cara te ameaçou. Você vai vim comigo agora, porque nós vamos na delegacia denuncia-lo. 

- Não Christopher pelo amor de Deus. Não faça isso. O Jean anda armado, eu tenho medo que ele faça algo com a Belinda. 

- Ele não e louco de fazer isso, porque senão eu ferro com ele. 

- Como? Se você não tem provas contra ele. 

- Você é que pensa. Agora vamos. 

Ele fez menção de segurar na minha mão mas eu me esquivei. 

- Não, Vai embora Christopher pode deixar que eu me viro. 

- Nem pensar Dulce. Eu não sou louco de deixá-la aqui sozinha para aquele cara vim atrás de você. - Ele me pegou no colo jogando por cima do seu ombro. 

- Me coloca no chão Christopher! - Bati nas suas costas, enquanto ele caminhava comigo até o seu carro. 

- Eu sinto muito Dulce, mas você não me deixou escolha.

Ele continuou caminhando e a medida que ele foi se aproximando do carro, o seu amigo da fazenda, abriu a porta traseira do veiculo, enquanto o Christopher me colocava sentada no banco.

- Você dirige ok Poncho. Que eu preciso ter uma conversa com essa mocinha aqui. - Ele disse logo após ter se acomodado no banco do carona, e o seu amigo ligar o carro. - Dulce eu preciso que você me conte tudo que esse cara fez com você ok. 

Apenas balancei a cabeça, enquanto observava o amigo dele concentrado no volante. 

Durante o caminho até o campus, eu contei tudo ao Christopher que xingava o Jean a cada coisa que eu falava com ele. 

- Fdp! - Ele socou o painel do carro parecendo transtornado. - Vamos voltar agora naquele merda que eu vou matar esse desgraçado ah se vou.

- Calma ae rapaz, as coisas não se resolve assim. Ucker precisamos agir com cautela, pois esse cara é perigoso. 

- Exatamente, eu acabei de dizer isso para ele. - Completei. 

- Vocês são muito tranquilos. Dulce esse cara te estuprou, ele merece morrer. Ele abusou de você. Cretino! Vagabundo! Desgraçado! Ele machucou você, e isso não tem perdão. Poncho. 

- O quê?

- Delegacia agora. - Ordenou.

- Christopher e melhor não. Vamos agir com cautela, pelo menos por enquanto. 

- Nem pensar que eu vou deixar esse cara foder ainda mais com o seu psicológico. Nem que eu fosse louco. 

- Ucker a Dulce tem razão. Então e melhor nos deixarmos ela no alojamento. E amanhã agimos isso com calma. 

- Tudo bem, mas de amanhã não passa. Esse cara não pode continuar impune as maldades dele. Tem que pagar.