Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

= Agora vamos de sofrimento. 🥺

⚠️ AVISO: PARA QUEM FOR SENSÍVEL A ESSE TIPO DE CONTEÚDO, NÃO LEIA, POIS ELE TERÁ ALGUNS GATILHOS. 

Dulce

Encostei na parede do corredor ao qual ficava o apartamento do Jean, enquanto esperava ele passar o cartão na porta. Sim por ser um prédio totalmente chique e refinado, todos os apartamentos eram abertos com cartões. 

Mas uma vez entrei naquele lugar do qual me remetia aquelas coisas horríveis das quais eu passei, enquanto empurrava as minhas duas malas. Pois esse crápula não quis me ajudar a carregar ao menos com uma. 

- Deixa isso ai no canto, e vem aqui garota. 

Fiz o que ele pediu, me aproximando toda acuada. 

- O que você quer Jean? Por que não me deixa em paz? 

- Porque eu não quero entendeu? - Segurou no meu braço com uma certa força, fazendo eu sentar ao seu lado no sofá. - Toma isso daqui pra você usar. - Ele me entregou uma sacola. 

- O que é isso? - Perguntei com uma certa curiosidade. 

- E a roupa que você vai usar hoje a noite lá na boate. 

Não é possível Deus! Que ele vai me levar para aquele lugar horrível outra vez. 

- Eu não vou para aquele lugar entendeu. - O desafiei. - Se você me levar para lá eu fujo. 

- Tente. - Ele sacou a arma da cintura, e apontou na minha cabeça. 

Meu Deus! E sério isso! Tremi de nervoso. E engoli seco, observando de soslaio ele fazer movimentos circulares na minha têmpora. 

- Se você fizer isso eu te mato. E se aquele desgraçado do Uckermann tiver no meio eu meto bala nele também. 

- Você é um ser asqueroso Jean. Eu te odeio! 

- Acredite que eu também sinto o mesmo por você. Eu estou cansado de pessoas como você. Fraca! 

- Eu não sou fraca! - Rebati. 

- A partir de hoje veremos se é ou não. - Ele abaixou a arma, e voltou a guardar na cintura. 

E depois levantou do sofá caminhando para o corredor que tinha pra lá. Eu ainda não conhecia direito o apartamento, pois o único lugar era a sala e o tal bar. E também a pequena sacada que ficava de frente para a sala. 

Aproveitei que ele tinha sumido lá para dentro, para achar o bendito cartão, pois só assim eu conseguiria fugir daqui. Estava cansada de não poder fazer nada, e ficar com os rabos entre as pernas, ficando a mercê dele, e também de suas ameaças. Iria denuncia-lo, já que eu estava no meu direito de vítima. Ele tinha abusado de mim. Além de me torturar de forma psicológica. 

Continuei procurando aquele bendito cartão, mas infelizmente não consegui encontrar ele em nenhum lugar. 

Merda! Aonde foi que ele colocou o cartão? Olhei novamente na direção do corredor só para ter a certeza de que estava tudo limpo, e fui até o pequeno bar, talvez ele tivesse colocado ali. Procurei em todo canto possível, mas não foi dessa vez que eu consegui encontrar. 

Droga! Resolvi ir na cozinha e como ela era grande, tive que procurar em todas as gavetas do armário. Tomando muito cuidado para não ser pega por ele. Mas quando eu tinha acabado de colocar a cadeira para ver se ele estava em cima da geladeira, eu acabei levando um susto ao vê-lo entrar na cozinha com uma toalha enrolada na cintura. 

- O que você está fazendo aqui garota? - Ainda em pé na cadeira, olhei para ele assustada, para depois descer. - Você está achando que eu sou otário né. E isso aqui que você está procurando? - Ele mostrou o tal cartão para mim. 

Merda! Então foi por isso que eu não consegui encontrar. Pois o tal cartão estava com ele todo esse tempo. 

- Agora vem comigo. - Ele segurou no meu braço, e saiu me arrastando até um quarto que ficava no tal corredor. - Você vai ficar aí, até a hora de ir para a boate. Isso é pra garantir que você não tente fugir daqui. Agora me dê o celular. 

- Não. - Coloquei a mão sobre o bolso da minha calça. E ele sacou a arma outra vez apontando para minha cabeça. 

- Me da está merda agora?! Senão eu atiro. - Peguei o celular do meu bolso, e ele puxou da minha mão de forma bruta jogando o aparelho no chão para depois pisar. 

Meu Deus! Ele quebrou o meu celular. E agora o que eu faço? 

- Por que você fez isso seu desgraçado?! - Caí no chão de joelhos começando a chorar. 

- Porque eu não sou besta garota. - Caminhou até a porta e bateu com força. Depois eu só ouvi o barulho das chaves. Com certeza ele trancou a porta.

De joelhos caminhei até ela, e comecei a soca-la, enquanto xingava ele de todos os nomes possíveis. Depois de gastar toda energia que eu tinha, acabei encostando na parede do quarto, me sentindo vulnerável mediante a tudo que estava acontecendo. Deus! Será que eu voltaria ter paz novamente? Tomara. 

- Socorro! - Eu gritei novamente na esperança de que alguém me escutasse, mas infelizmente isso não aconteceu. 

Resolvi levantar, e caminhar até a única cama que tinha no quarto. Pelo menos isso. Aproveitei para deitar e dormir um pouco, já que não tinha outro jeito. Acordei com o barulho da porta sendo aberta, e o desgraçado do Jean colocando as minhas duas malas no canto próximo a janela que infelizmente era toda de grade. 

- Vai se arrumar porque daqui a pouco eu vou leva-la para boate.- Ele disse enquanto se aproximava da cama. - Anda levanta garota. Trabalhar. 

Como eu permaneci deitada na cama, Jean segurou no meu braço, e me puxou de forma bruta.

- Aí. - Resmunguei. 

- Vamos, que eu não tenho todo tempo do mundo pra ficar te esperando não porra. 

Cretino! 

- Você me machucou. - Passei a mão sobre o local que ele apertou. 

- E vou machucar ainda mais, se você não começar a se arrumar neste exato momento. Anda!? 

Mesmo contra a minha vontade, eu levantei da cama, e peguei a sacola que ele me deu caminhando até aonde estava as minhas malas. 

- E trata de ficar bem arrumada, porque nós vamos ter alguns clientes novos hoje lá na boate. 

Eu não sei como ele consegue ser tão nojento. Peguei a toalha e também o estojo de higiene, para depois ir pro banheiro. 

Quando sai, eu vi Jean sentado no sofá agarrado com o celular. Com certeza deveria está falando ou tramando algo. Continuei a minha caminhada até o quarto, e depois de passar maquiagem, eu voltei para a sala.

- Já está pronta? 

- Sim, não está vendo. 

- Então pega as suas malas lá no quarto para nós irmos. 

O quê? Eu escutei certo, ou esse cara disse que eu iria viver naquele inferno? 

- Você não achou que iria ficar aqui no meu apartamento né? 

- Mas é a faculdade! Eu não posso simplesmente abandona-la assim do nada. 

- Problema e seu. Agora me da a porra do seus documentos que eu vou resolver isso. 

- Eu não vou te dar os meus documentos. 

- Vai sim. - Ele levantou do sofá, e se aproximou de mim sacando a arma novamente, e apontando para a minha cabeça. - Anda vai lá no quarto buscar os seus documentos. 

Ele colocou a arma novamente na cintura, enquanto eu fui buscar os documentos. Peguei tudo e voltei para sala, vendo que ele estava naquele celular outra vez. 

- Deixa aí em cima. 

Ele apontou para a mesinha de centro que tinha na sala, e eu deixei ali para depois caminhar até a sacada. 

Continua...