Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Christopher 

Após reunir quase todas as provas que o João tinha para denunciar o crápula do Jean, eu acabei descobrindo quando fui a delegacia mais próxima, que a família da Kate também fez o mesmo. Então os policiais estavam investigando esse canalha há quase dois anos. Por que a Kate não me falou nada aquele dia? Estranho ou não, eu acabei descobrindo mais coisas sobre esse cara do que eu sabia. Pois além dele ter envolvimento com o tráfico de pessoas, e exploração do trabalho infantil, o pai dele era o maior traficante de armas do país.

Então logo após eu passar o endereço para o delegado e também a placa do carro daquele cretino, devido ao dia que eu o segui até a boate, ele me agradeceu e logo após acionou os outros para ir atrás dele. 

Depois dali eu liguei para Anahí que atendeu na terceira chamada. E contei tudo já que ela não pôde ir comigo por conta de um trabalho que estava terminando de fazer.

- Até que fim esse cara vai ser preso. 

- Tomara Anahí. Deus te ouça.

- E a Belinda? Você já contou a ela? Ela precisa saber Christopher, porque afinal de contas ela é a irmã da Dulce. 

- Eu sei Anne, infelizmente eu ainda não contei, mas eu vou até a boate buscar a Dulce e assistir de camarote a queda daquele imbecil entrando no carro de polícia.

Ai depois nos dois contamos a ela. Bom essa parte vai ser um pouco difícil, devido a umas coisas que aconteceu. Mas isso não é assunto para ser falado agora. 

- Entendo. Me mantém informada. Tá? 

- Ok. Eu vou desligar aqui para ir lá. Tchau. 

- Tchau Christopher.

Encerrei a ligação colocando o celular no bolso e caminhei até o carro que estava estacionado do outro lado da rua. Depois de ter entrado e ligado o veículo, eu comecei a andar pelas ruas de Berkeley até a boate. Após para-lo em frente, observei de longe os policiais juntamente com o delegado, levarem três caras totalmente estranhos e mal encarados para o carro, e dentre eles eu reconheci um velho careca e gordo. Com certeza era o tal do Felix. Continuei olhando, sò para ver se o crápula saia de lá, mas infelizmente isso não aconteceu. Droga! Olhei para o outro lado e vi um grupo de moças. Será que a Dulce estava ali no meio também? Então eu resolvi sair do carro, e me aproximar delas que estavam tudo felizes e se abraçando. 

- Finalmente nos vamos ter a nossa liberdade de volta, depois de quase quatro anos presa nesse lugar. - A morena de cabelos longos sorriu enquanto abraçava a loira. 

E eu me aproximei ainda mais do grupo para ver se a Dulce estava ali. O grupo deveria ter umas 35 algumas estavam de frente e outras de costas. Mas quando os meus olhos bateram na ruiva que tinha o corpo exatamente igual o da Dulce, eu automaticamente sorri, e resolvi tocar em seu ombro. 

- Dul. - Quando ela virou eu fiquei triste e a mesmo tempo decepcionado ao saber que não era ela. 

- Quem é Dul? - Ela perguntou estreitando o seu olhar para mim. 

- E a minha namorada.

- Namorada? - Ela me encarou de cima a baixo. - Entendi. 

- Vocês devem conhecê-la, porque aquele crápula trouxe ela para cá. 

A morena e a loira que estavam se abraçando se aproximaram. 

- Você está falado do Jean? 

Ela cruzou os braços também me encarando de cima a baixo. 

- Sim, e tem outro. 

- Não. - Ela respondeu de forma seca. - Então gato, tem uma semana que esse imbecil não aparece aqui. Graças a Deus. 

- Uma semana, você tem certeza? - Perguntei já começando a ficar preocupado. Então se ele não a trouxe para cá, para onde mais aquele desgraçado a levaria?!

- Tenho. 

- Merda! - Passei a mão sobre a testa que estava molhada por conta do suor. E comecei a andar de um lado para o outro totalmente impaciente. 

- Então infelizmente nos não achamos ele e a sua namorada. - O delegado veio caminhando com mais dois policiais até aonde nos estávamos. - Agora nos vamos continuar a procura-los. - Ele bateu levemente no meu ombro. - Então aproveitando a deixa, nos sò estávamos esperando a hora certa para prende-los. E a sua denúncia ajudou e muito. - Não respondi, e apenas assenti sorrindo sem vontade. Pois a minha vontade era saber para onde esse crápula tinha levado a Dulce. - Mas vamos até o endereço dele, talvez ele tenha levado a sua namorada para lá. - Olhei para ele com uma certa estranheza. Como eles sabiam? Será que tinha sido a família da Kate que passou o endereço a eles quando foram fazer a denúncia?!

- Eu posso acompanha-los? - Perguntei torcendo para que realmente esse crapula tivesse levado ela para lá. - Mas no meu carro. 

- Claro rapaz. Fique a vontade. Eu imagino como você deva estar. 

Assenti novamente, e caminhei até o meu carro, e quando eu entrei tomando o assento do motorista e ligando o veículo, eu observei os outros dois policiais entrarem no carro de polícia juntamente com o delegado. Durante o caminho, eu pensei em como eu faria para contar a Belinda, não seria fácil, mais eu tinha que avisar de alguma forma que a Dulce estava em apuros, por isso eu decidi ligar para ela que não atendeu. Então eu respirei fundo apertando o volante, e tentei outra vez, que foi sem sucesso. Meu Deus! Será que ao menos ela poderia parar com essa pirraça e atender a droga do celular. Já que a irmã dela está em perigo. Então eu decidi mandar uma mensagem no Whatsapp contando tudo o que aquele cara tinha feito com Dulce. E por incrível que pareça, ela me ligou logo após vizualizar a mensagem. 

- Oi Christopher.

Sua voz soou totalmente preocupada. 

- Oi Belinda, sò assim pra você me atender. 

- Você queria o que Christopher depois de tudo que os dois me fizeram. 

- Eu sei que você ainda está chateada comigo Belinda, mas agora não é hora para isso. A sua irmã está correndo risco de vida, na mão desse cara que é muito perigoso. 

- Ai Meu Deus! Christopher eu não quero que nada de ruim aconteça com ela. 

Ela disse completamente chorosa. 

- Fica tranquila Belinda, que os policiais já estão indo para lá.

- Então me diz aonde fica para eu também poder ir para lá. Eu vou pedir a Alyssa para me levar. 

- Belinda, infelizmente eu não sei aonde esse cara mora, eu sò estou seguindo o carro da polícia. 

- Entendi. Mas assim que você chegar me liga passando o endereço ok?

- Sim pode deixar. 

- Ok, me mantém informada tá bom Christopher. Tchau!

Ela encerrou a ligação, enquanto eu voltei a colocar o celular no painel do carro. 

Depois eu voltei a me concentrar na direção, enquanto seguia o carro de polícia a minha frente. Quando parei no sinal, eu observei a lua, e me lembrei daquele dia em que nos estávamos deitados na grama admirando a. Dulce estava tão distante, inquieta. Como eu não tinha percebido Deus. Por que ela não quis me contar? Se ela tivesse feito isso, nada disso estaria acontecendo.

Assim que eles estacionaram o carro em frente ao prédio que fazia parte do lado luxuoso da cidade, eu pude perceber o quanto de dinheiro esse crápula não deveria ter ganhado com esses esquemas sujos. Droga! Bati no volante ao imaginar o que ele poderia estar fazendo com a Dulce. Mas ai dele se encostar um dedo nela, eu juro que faço picadinho dele. Ô se faço. Então logo após ver os policiais entrarem no prédio juntamente com o delegado, eu peguei o celular novamente e liguei para a Belinda que atendeu na primeira. Passei o endereço para ela, e voltei a colocar o aparelho outra vez no mesmo local. Depois de quase 25 minutos o eu vi que a sua amiga, estacionou atrás do da polícia, e de la saíram Belinda e Anahí que logo depois se despedir da moça veio andando na minha direção, e logo atrás Belinda que segurava a bolsa enquanto atravessava a rua. Pois isso era tipico dela quando estava nervosa ou preocupada com algo. 

- Olá Christopher, meu Deus eu estou muito nervosa. - Belinda esticou as mãos que ficaram um pouco trêmulas.

- Belinda todos nós estamos nervosos e preocupados, mas precisamos manter a calma, pois nos já fizemos o que tinha que ser feito. - Anahí tentou tranquiliza-la enquanto passava a mão em seu braço. 

- Como vocês querem que eu tenha calma com um cara louco que além de estuprar a minha irmã e fazer chantagens com ela, ainda rapita. Eu vou entrar lá dentro e tirar ela de lá. 

Quando ela fez menção de atravessar a rua Anahí segurou em seu braço, e eu sai do carro. 

- Belinda os policiais já estão lá dentro a quase 30 minutos, por favor você precisa manter a calma. Você não acha que eu também estou nervoso. Mas infelizmente não podemos agir pelo impulso ainda mais agora. Não podemos estragar as coisas. Entendi. Então nos vamos ficar aqui e esperar até que os policiais resolvam. 

- Na boa vocês são muito tranquilos. E a minha irmã que esta lá dentro com aquele louco. Entendi?- Ela segurou em cada braço e me sacudiu. - Se acontecer algo com ela eu não vou me perdoar. Droga! - Ela me chacoalhou de novo. - Eu devia ter cuidado melhor da minha irmã. Eu sou a pior irmã do mundo. 

- Belinda você não é a pior irmã do mundo. - Outra vez Anahí tentou tranquiliza-la.- Bote uma coisa na sua cabeça; Você não tem culpa de nada. Aliás nenhum de nós sabíamos que esse cara era perigoso...

- Mas eu sabia, e ainda avisei a ela desde o início para não se envolver com ele. Mas você sabe como é quando enfia uma coisa na cabeça ninguém consegue tirar. Ela entrou de cabeça nisso por conta própria, e não foi por falta de aviso.

- E verdade eu estou aqui de prova para dizer que o Christopher alertou ela várias vezes. - Anahí completou. 

- Ai meu Deus! Por que ela fez isso? - Belinda começou começou andar de um lado. E também foi nesse momento que eu vi Poncho estacionar o seu carro atrás do meu. 

- E aí gente. - Poncho cumprimentou a todos, logo após sair do carro, e depois olhou para mim. - Brow acabei vendo mensagem que você me mandou agora, pois eu passei a tarde toda dormindo. E aí como estão as coisas? Ele já foi preso? 

- Infelizmente não. Os policiais já estão a bastante tempo lá dentro. 

- Mas ele não estava na boate? - Apenas balancei a cabeça negando, enquanto ele me encarou chocado. 

- Bom eu também achava isso, até os policiais chegarem lá e prender um dos três que fazia parte de todo esse esquema. Mas infelizmente o filho da puta não estava lá. 

- Caramba! - Então vocês tem pistas de onde ele possa ter levado ela. 

- O delegado disse que iria até a residência desse canalha que é nesse condomínio de luxo, já que com certeza deve ter trazido a Dulce para cá...

- E trouxe Christopher, lembra que eu te falei quando estávamos na biblioteca. 

- Lembrar. - Cocei a cabeça. - Eu não lembro, mas você me disse apenas que ela estava com ele. 

Ela também repetiu o mesmo ato meu. 

- E verdade, agora eu estou lembrando. Me desculpe. 

- Tudo bem, sem problemas, as vezes são tantas coisas na nossa cabeça, que acabamos esquecendo. Ainda mais com tudo que está acontecendo. 

- Christopher você não acha que esses policiais estão demorando demais lá dentro. 

E por falar neles que ficaram quase 40 minutos observei quando o delegado e mais dois policiais caminharam em nossa direção. 

- Infelizmente chegamos um pouco tarde. Eles saíram cinco minutos antes de nós chegarmos. Se chegassemos um pouco antes, nós conseguiríamos resgatar a moça e prende-lo. Mas pelo que o porteiro falou, e também algumas pessoas que estavam ali, que o viram, eles não devem estar muito longe. 

- Então o que... - Mal terminei de completar a frase, e ele me interrompeu. 

- Calma rapaz, uns dos meus acabaram vendo o carro dele na via expressa, e daí foram atrás. Mas infelizmente nós o perdemos de vista. Ele conseguiu despistar a todos. Mas fique tranquilo que nos vamos tentar rastrea-lo pelo celular. Já conseguimos grampear e sabemos que ele fez uma ligação para o seu pai que disse que nos tínhamos batido na boate. Segundo ele está a caminho do estado do Arizona. 

Foi o que ele disse ao pai. 

Respirei mais aliviado. 

- Então eu vou pegar estrada e vai ser agora. 

- Mas você não sabe em que local ele está, e se de fato está indo para o estado do Arizona. E se ele estiver falando isso só para despistar os policiais. Já parou pra pensar Christopher? - Poncho perguntou encostando na lataria do meu carro. 

- O rapaz aqui tem razão meu caro, e só o tempo de nós rastrearmos eles, e ir atrás. Isso não é demorado leva uns 30 minutos. E com a tecnologia que temos hoje e bem mais fácil. 

- Ah me desculpa mais 30 minutos, já esperei tempo demais. Se vocês não derem um jeito, eu mesmo vou dar. - Falei abrindo a porta do carro e me acomodando no banco do motorista. - E tem mais, eu tenho certeza que ele está indo para lá. 

Belinda que até então estava inquieta andando de um lado para o outro caminhou até o carro e abriu a porta do carona. 

- Eu também vou com você. - Ela entrou e se acomodou no banco. E depois veio Anahí que também abriu a porta traseira entrando no veículo. 

- E você Poncho vai vim ou não? - Perguntei colocando um pouco do braço para fora. 

- Não, eu vou ficar. Mas me mantém informado ok. 

- Sim, pode deixar. Tchau Brow. 

- Tchau. - Liguei o veículo, e logo após sair eu buzinei vendo Poncho e o delegado acenarem para mim. 

(####) 

Já na metade do caminho uns dos policiais ligaram para o meu celular dizendo que realmente o crápula estava indo para o estado do Arizona, no entanto um deles disse que a fuga do canalha que estava fazendo Dulce de refém, já estava passando em quase todos os noticiários de tevê. Devido o pai dele ser um peixe grande no mundo do crime e estar sendo procurado há anos pela polícia. Só que nunca o velho parava em um só lugar, e sempre trocava de identidade. Isso que tornava tudo mais difícil. Então eu resolvi olhar para o lado e vi que Belinda estava dormindo, e também através do retrovisor, eu pude ver Anahí desmaiada. Resumindo o único que se ferrou aqui fui eu. E assim que chegamos a primeira cidade do Arizona que se chamava Tucson, as meninas acordaram e imediatamente me perguntaram se tínhamos chegado. E eu apenas balancei a cabeça dizendo que sim. 

- Você sabe em qual lugar eles estão? - Belinda perguntou pegando o celular e de soslaio eu pude observar que ela estava ligando para Dulce. 

- Não adianta você ligar pra ela Belinda. Pois o celular está caindo diretamente na caixa postal. 

- Sério! - Ela colocou o celular novamente na bolsa e logo depois passou a mão sobre a testa que estava suada devido ao calor que estava fazendo na cidade. Sim, mesmo estando no outono estávamos em um dia quente, com temperaturas chegando quase aos 30° e a sensação térmica de 35°. - Christopher pelo amor de Deus eu preciso falar com ela, saber como ela está. - Começou a chorar. 

- Olha Belinda fique tranquila, que pior já aconteceu. Agora graças a Deus nos estamos na mesma cidade que a dela, prestes a resgata-la. 

Assim que eu tinha chegado a cidade, o mesmo policial ao qual tinha me mandado a mensagem, falou que não só achou achou o endereço da casa, como o tal cara que vendeu o imóvel para esse crápula que se passou por outra pessoa. Cretino! 

- Então eles já estão aqui? 

- Sim, e já descobriram tudo, inclusive a casa pra onde ele levou a Dulce. 

Ela colocou a mão sobre o peito. 

- Aí graças a Deus. Estou mais aliviada. Mas nós estamos indo pra lá?

- Claro. - Resolvi olhar pelo retrovisor e vi que Anahí estava quieta olhando para a janela do carro. - E você Anahí, porque está tão quieta?

Ela virou o seu rosto para frente. 

- Ai eu estou tão preocupada que esse cara tenha feito algo de ruim para a Dul. Eu não sei, mas eu estou com uma coisa estranha. - Também colocou a mão sobre o peito, fazendo uma cara tristonha. - Talvez um pressentimento de que algo ruim vai acontecer. 

Comecei a ficar preocupado. Mais agora não era hora de encasquetar com essas coisas. 

- Nem ousa em falar uma coisa dessas Anahí. Pelo amor de Deus. 

- Exatamente, eu já estou aqui aflita, e doida para chegar no local e tirar a Dulce das mãos daquele louco. - Belinda disse estalando todos os dedos da mão direita. Pois essa era outras das manias que ela tinha quando ficava preocupada. 

Alguns minutos depois, eu estacionei o carro em frente a uma casa branca, com um cercado na mesma cor, então foi para cá que aquele desgraçado trouxe ela. Sai do carro, e Belinda e Anahí, também fizeram o mesmo vindo atrás de mim. Os policiais já estavam ali, pronto para arrombar a porta e entrar a qualquer momento. Mas ao ver um deles arrombar a porta eu escutei um tiro vindo de dentro da casa, e na mesma hora se passou um milhão de coisas na minha cabeça como: Será que a esse tiro foram os policiais que dispararam no crápula, ou foi. Não! Não pode ser. A Dulce não! Sai correndo feito um louco, e pulei tudo e qualquer degrau das escadas, vendo que o desgraçado estava sendo algemado por uns do policiais da FBI e a Dulce caída no chão com a mão sobre a costela. Ainda bem que ela estava viva. Corri até ela e a rasguei o casaco do qual eu estava para colocar no local do ferimento na tentativa de estancar um pouco do sangue que saia em uma quantidade moderada.

- Oi meu amor, eu estou aqui. Cheguei pra te salvar das mãos desse imundo. Tarde mais cheguei. - Acariciei o seu cabelo. Já que a minha bichinha estava devidamente fraca por conta do tiro. Mas ainda bem que foi de raspão. 

- Dul. - Belinda se aproximou, e logo atrás Anahí. 

- Liga para emergência agora. Ela está ferida. 

- Os policiais já fizeram isso Christopher, a ambulância está vindo para cá. - Anahí disse acariciando os braços de Dulce. 

- O pesadelo acabou minha linda, a ambulância já está a caminho para levá-la até o hospital e tratar desse seu ferimento. - Seus olhos que me encaravam de uma forma opaca e sem brilho, se fecharam. Na mesma hora eu conferi a sua pulsação para saber se ela estava viva, e graças a Deus sim. Pois ela só tinha apenas desmaiado.