Fanfics Brasil - Isso faz parte do passado Conquistando o Uckermann (Concluída)

Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot


Capítulo: Isso faz parte do passado

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Olhar para ela desmaida em meus braços, e tão vulnerável, me deu um profundo aperto no peito. Principalmente por causa de tudo o que ela tinha passado nas mãos daquele desgraçado. 


 


- Vai ficar tudo bem meu anjo. Você vai sair dessa. - Beijei sua cabeça, recebendo olhares de Belinda que nos encarava totalmente surpresa. 


 


- Eu não sabia que vocês estavam e assim sabe. Juntos. Então quer dizer que você está gostando da Dulce? 


 


- Sim estou, e ela também de mim. 


Eu entendo que ainda esteja chateada, mas eu gostaria que fossemos amigos. - Ajeitei a cabeça de Dulce nos meus braços. 


 


- Tudo bem Christopher eu te perdoo. Mas eu só espero que você não pise na bola com a Dulce porque senão ó. - Ela fez um gesto com os dedos como se fosse uma tesoura. E o pior que ela estava apontando isso na direção do meu. Deixa pra lá. 


 


- Pode deixar Belinda, porque no que depender de mim, eu vou faze-la muito feliz. 


 


- Assim eu espero. E quanto a nossa relação, você sabe que ela já estava um pouco desgastada fazia um tempo. Eu que continuei insistindo com isso. As suas traições me comprovaram que de fato você não estava sentindo nada por mim não é? - Ela estreitou o olhar daquele jeito que fazia quando estava desconfiada. 


 


- Sim, eu não sabia se de fato eu te amava como mulher ou só amiga. Eu estava bem antes da Dulce chegar aqui. Aí quando ela chegou e bom deu em cima de mim, foi o gatilho para eu me dar conta que eu não te amava como mulher, e sim amiga. 


 


- Entendi. - Não sei se foi impressão minha, mas eu percebi o seu olhar ficar um pouco triste. 


 


- E acredite eu estou sendo sincero com você. Eu negava esse sentimento a todo tempo, tanto que eu fui babaca com ela. Aliais com as duas. Eu peço desculpas por ter sido tão cretino com você. E isso tudo que aconteceu com a Dulce serviu para me abrir os olhos sabe. Ver que o que eu fiz com ela, não era certo. 


 


- O importante e você ter reconhecido o seu erro, e isso que vale. - Ela deu uma batidinha no meu ombro, e logo após os paramédicos entraram no quarto colocando Dulce na maca. Eu os segui até a ambulância, com a Anahí e Belinda que também vieram juntas. 


 


Resolvi ir na ambulância e dar a chave do carro para Belinda que foi com a Anahí. Eles acionaram a sirene, e durante o caminho explicaram que a Dulce estava fraca devido a agressão que ela recebeu e juntamente com o tiro, que só piorou a situação. Quando chegamos os paramédicos a levaram lá para dentro enquanto eu pedi a um dos enfermeiros se eu poderia acompanhá-los. Já que eu era acadêmico de medicina. Mas infelizmente eles negaram dizendo que eu teria que esperar do lado de fora. Depois de alguns minutos de espera, um médico moreno veio juntamente com uma enfermeira até aonde nós estávamos. 


 


- Olá boa tarde! Você é o que da paciente? - Ele perguntou e logo Belinda que estava ao meu lado se prontificou.


 


- Eu sou a irmã dela. E aí doutor como está a minha irmã? 


 


- Então ainda bem que vocês trouxeram ela a tempo


Pois ela perdeu uma quantidade boa de sangue. Fizemos alguns exames nela e detectamos uma anemia. Então ela vai precisar de uma transfusão de sangue pra ontem. Qual é o tipo sanguíneo dela? 


 


- AB positivo. Eu tenho o mesmo tipo que o dela, então eu posso fazer a doação?


 


- Pode, e só ver se o pessoal do hemocentro está atendendo agora. - Ele disse olhando para o relógio.- Eles devem estar em horário de almoço. Mas eu acredito que daqui a pouco eles voltam com atendimento. 


 


- Mas e aí doutor o ferimento bom eu fiz quase todo o procedimento mas infelizmente eu estava sem o torniquete. 


 


- Então, nós usamos o torniquete assim que ela chegou, mas infelizmente ela já tinha perdido uma boa quantidade de sangue. Mas como o ferimento foi leve, graças a Deus ela não veio a óbito. Foi muita sorte. Essa menina renasceu de novo. Ela foi muito forte. Porque na maioria dos casos iguais o dela que sofreu muito forte agressão seguido de um tiro, não sobrevive. 


 


- Graças a Deus que não aconteceu o pior Dr?


- Anahí resolveu pronunciar já que passou boa parte do tempo calada. 


 


- Luan. Bom eu vou indo porque eu tenho outros pacientes para ver, mais qualquer coisa e só procurar a Suzete que está com o prontuário dela. 


 


- Ok Dr Luan muito obrigada por ter salvado a vida da minha irmã. Eu nem sei como agradecê-lo. - Belinda segurou nas mãos dele enquanto o encarava. Era impressão minha ou eu senti ela olhar para ele de um jeito diferente. Estranho ou não, eu não tinha nada haver com aquilo. 


 


- Não precisa nos fizemos o que pudemos para salvar a vida dela. - Ela soltou a mão dele assim que se deu conta de que não estava só, e logo após ele se afastou, caminhando em direção do corredor. 


 


- Agora nós temos que dar um jeito de avisar os seus pais, e também os meus. 


 


Eu sentei no sofá que tinha ali na recepção já que eu estava devidamente cansado, pois dirigir quase cinco horas até o estado do Arizona não é fácil. 


 


- Sim, mas o problema são os meus pais, como eu vou explicar isso a eles. E tem outra nós estamos no estado do Arizona. Eu nem sei por quanto tempo nos vamos ficar aqui. 


 


- Isso não justifica Belinda, mesmo assim temos que avisar eles precisam saber de tudo que aconteceu, e um direito deles. 


 


- Acontece que eu não quero deixá-los preocupados. Já que estão com muitos problemas no trabalho. E também com a avó, que está doente. 


 


- Eu não sabia que a dona Laura estava doente. Mas o que ela tem? - Perguntei preocupado, pois eu tinha uma grande estima por ela. 


 


- Ela está com câncer no estômago. 


 


- Aí meu Deus! E sério! Poxa, eu só espero que ela fique bem. 


 


- Eu também espero Chris. Estou sentindo tanta falta dela. Mais ainda bem que tem o Natal. Eu só espero que a Dulce se recupera antes disso, para podermos ir para o México. Você vai? 


 


- Claro, esse ano eu prometi que iria passar o Natal com eles. Lembra que fizemos planos logo no início do ano? - Ela apenas assentiu dando um sorriso forçado. - Me desculpa ter tocado nesse assunto. 


 


- Não tudo bem Christopher sem problemas, não precisa se desculpar, já que isso faz parte do passado. 


 


- E verdade. - Sorri com os lábios entreabertos. - E quanto aos seus pais, nós temos que avisá-los. Pois imagina só, eles não saberem de nada do que aconteceu com a Dulce. 


 


- Tudo bem, mas pelo menos deixa a Dulce receber alta. Até lá nos mantemos em sigilo. 


 


- Ok. 


 


Anahí que até então estava falando no celular, colocou o aparelho no bolso enquanto se aproximava de nós. 


 


- Eu acabei de falar com a Alyssa, ela disse que está vindo para cá. E por falar em vim para cá, vocês já viram um lugar para se hospedar? 


 


- Ainda não. Mas eu vi que tem uma pousada aqui perto. Vai ser até bom, porque ficamos perto do hospital. - Belinda pegou a sua bolsa que estava no sofá e colocou no seu ombro. 


 


- E o hemocentro será que já abriu? 


 


- Eu não sei, mas podemos ir lá ver. 


 


Eu levantei do sofá e segui as duas que caminharam na direção do corredor. Então fomos até o final, e paramos em frente a uma porta de vidro que tinha escrito na parte de cima Hemocentro em vermelho. Graças a Deus eles já tinham voltado, e finalmente nós poderíamos doar sangue para salvar a vida da Dulce. 


 


Batemos na porta de vidro e logo uma moça loira com os cabelos amarrados veio nos atender. 


 


- Olá boa tarde! Em que posso ajuda-los. 


 


- Boa tarde! Nós viemos doar sangue em nome da paciente Dulce Maria Espinoza Savinom. - Eu disse vendo ela olhar na prancheta em suas mãos. 


 


- Ah sim, o caso dela é urgente. Podem entrar. - Ela abriu passagem para nós três passarmos. - Bom antes de vocês fazerem a doação, nós iremos fazer alguns exames para saber se podem fazer isso. Tudo bem? 


 


- Claro. - Eu disse vendo ela apontar para a cadeira ao lado da Belinda.


 


( ####)


 


Depois de ter feito todos os exames, Belinda foi a primeira a fazer a doação. Isso foi por ter o mesmo tipo sanguíneo que o dela. Depois de 40 minutos Belinda levantou e com a ajuda da enfermeira caminhou até o local da mesinha onde tinha o lanche. 


 


- Aí eu estou um pouco tonta. Belinda disse pegando o pacote de biscoito.


 


- E normal. - A enfermeira disse fazendo os mesmos procedimentos que fez no braço da Belinda. 


 


E lá se foi mais 40 minutos com aquele braço esticado, mas tudo por uma boa causa. 


 


- Prontinho. - A enfermeira me liberou, chamando Anahí.


 


Depois dela também ter doado sangue, nós voltamos para a recepção. E logo após uma hora o próprio Dr Luan veio nos avisar. 


 


- Ela já recebeu a transfusão, e felizmente passa bem. Só está um pouco fraca mas com a sopinha que a copeira hospitalar levou para ela, rapidinho vai estar de pé.


 


- Mas e aí doutor amanhã mesmo ela já vai poder voltar para casa? - Belinda perguntou estalando os dedos. 


 


- Não, ela vai ter que ficar mais um tempo aqui para se recuperar. Mas dependendo da recuperação dela, até o final dessa semana ela receberá alta. 


 


- Entendi. E quanto as visitas nós já podemos...


 


- Ainda não, porque ela está muito fraquinha. 


 


- Ah sim.


 


Belinda deu um passo para trás abaixando a cabeça. 


 


- Mas fique tranquila, pois dependendo da recuperação dela amanhã mesmo eu libero a visita. 


 


Ela levantou a cabeça o encarando com um sorriso tímido no rosto. 


 


- Muito obrigado doutor. E então nós vamos ficar aqui aguardando. 


 


Ela apenas sorriu com os lábios fechados. 


 


- Então se quiserem podem ir pra casa descansar um pouco, aí mais tarde vocês voltam. 


 


- Então doutor acontece que nos não somos daqui. E também não vemos nenhum lugar para se hospedar. Mas se vocês quiserem meninas podem ir para a pousada que vocês falaram descansar um pouco, que eu fico aqui. 


 


- Nada disso Christopher, eu fico e você vai com a Anahí. Aí mais tarde nos trocamos eu vou descansar um pouco, ai você fica. 


 


- Não, vai vocês que eu fico. Inclusive a noite também...


 


- Mas você precisa descansar Christopher. - Ela disse apertando a alça da sua bolsa. 


 


- Eu sei, mas não me importo com isso. Agora vai as duas descansar. E qualquer coisa eu ligo pra vocês. 


 


- Tudo bem, não adianta tentar convencê-lo do contrário, já que é assim eu vou, mas qualquer coisa que acontecer não exite em me ligar. - Ela bateu de leve no meu ombro, e depois seguiu juntamente com Anahí até a porta. 


 


- Então, qualquer coisa e só chamar a Suzete. - O doutor que até então estava ali assentiu e logo após seguiu em direção ao corredor. 


 


E eu voltei a sentar na poltrona e acabei olhando para televisão que estava em um noticiário falando sobre aquele Crápula ter ido diretamente para uma penitenciária de segurança máxima. Graças a Deus! Tomara que apodreça lá dentro.


 


 


 


 



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Autor(a): Vondy_fics

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • anne_mx Postado em 30/03/2022 - 20:17:01

    CONTINUAAAAA! Uma das melhores histórias que já li! EU PRECISO VER A CONTINUAÇÃO DISSOOOO <3

    • Vondy_fics Postado em 08/04/2022 - 06:06:53

      Fico feliz que esteja gostando.

    • Vondy_fics Postado em 08/04/2022 - 06:05:42

      Pode deixar amore. <3

  • dynhah_2018 Postado em 30/11/2021 - 19:22:14

    Continua!

    • Vondy_fics Postado em 02/12/2021 - 11:46:07

      Continuando..


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