Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Dulce

Abri os olhos lentamente, vendo que eu estava em um lugar totalmente branco. Meu Deus! Será que aquele desgraçado tinha de fato me matado. E eu estava no céu. Respirei fundo me lembrando da hora em que ele apontou a arma para mim, e apertou o gatilho acertando parte da minha costela. A dor foi insuportável, e a quantidade de sangue que jorrava me deixou tão assustada, que a única coisa que eu me lembro, foi ver ele sendo levado por um policial, e do Christopher me segurando em seus braços dizendo que tudo iria ficar bem. Depois disso eu fechei os olhos, e acordei aqui nesse lugar estranho. 

- Ei. - Chamei uma mulher que tinha acabado de entrar. Ela estava segurando algo, e vindo na minha direção. 

- Olá boa tarde mocinha! - Ela disse mexendo no aparelho que estava ao meu lado. 

- Aonde eu estou? - Perguntei olhando novemente aquele ambiente.

- Você está no quarto de um hospital querida. - Ela sorriu trocando o soro. 

- Hospital? Quem me trouxe? - Tentei levantar, mas ela colocou a mão em meu ombro, impedindo de que eu fizesse aquilo.

- Melhor não mocinha. - Olhei para baixo, e vi um curativo na minha costela, e depois eu voltei a olhar para moça que deveria ser enfermeira. - Então, foi o seu namorado, com mais duas moças que trouxeram você pra cá. Sendo que o seu namorado veio com você na ambulância. 

- Namorado?! Mas eu não tenho namorado. - Estranhei ao ouvir ela falar aquilo, pois a ultima pessoa que eu tinha namorado. Ah não! Não quero nem lembrar. Foi o pior e o mais doloroso de todos. Pra falar a verdade, aquilo nem foi de fato um namoro. Estava mais para uma tortura da qual graças a Deus eu tinha me livrado. 

- Tem sim. Ele está lá na recepção com mais duas moças loiras. 

Então ela estava falando do Christopher. Não posso acreditar que... Acabei sorrindo com o fato dele falar para todos que eu era a sua namorada, e virei o meu corpo para o lado que ficava a janela. 

- Pronto mocinha, soro trocado. E os batimentos ok. Agora e sò continuar em repouso, para que você tenha uma boa recuperação. 

- Chama eles. - Virei o meu corpo novemente para a direção da porta olhando para ela.

- Eles quem? 

- O meu namorado e as duas meninas. - Sorri.

- Infelizmente eu não posso, pois o médico ainda não liberou visitas. Mas eu acredito que amanhã ele libera. Mas vai depender da sua recuperação. - Abaixei a cabeça. - Você está com fome? - Apenas gesticulei com as mãos de um lado para o outro. - Então eu vou perguntar ao doutor se eu posso pedir a copeira para te trazer uma sopinha. 

Apenas balancei a cabeça afirmando. E ela sorriu pegando o restante das outras coisas e saindo do quarto. Após passar mais longos minutos entediada naquele quarto, uma mulher que também vestia um jaleco branco entrou no quarto empurrando um carrinho cinza. 

- Aqui está a sopinha que o médico te receitou. - Ela colocou em cima de uma mesa que ficava do outro lado da maca. 

- Como é que eu vou comer a sopa. Já que eu estou proibida de levantar. E tem mais, não tem ninguém pra me ajudar. - Fiz biquinho. 

- Eu vou chamar a enfermeira para ajuda-la. 

Assenti vendo ela sair do quarto. E depois voltar com a mesma enfermeira. Observei ela apertar um botão ao lado da maca, fazendo eu ficar sentada. Interessante. 

- Aqui está. - Ela me entregou a marmita. - Qualquer coisa e sò apertar esse botão que tem aqui do lado. Que a sua maca volta ao normal está bem? 

- Sim, muito obrigada! - Sorri abrindo a tampa da marmita, e inspirei sentindo um cheirinho gostoso de carne. 

- Agora manda vê. Pra você se recuperar rápido. - Ela gesticulou o braço como se estivesse mostrando os seus músculos, e logo depois sorriu e saiu do quarto. A mulher que trouxe a sopa também sorriu e logo após saiu. 

Depois de comer quase tudo eu coloquei o isopor na mesinha ao lado, e apertei o tal botão, do qual me fez ficar deitada novemente. E virei para o lado do qual ficava a janela e logo após adormeci. 

(####)

Esfreguei os olhos vendo que o tal médico estava mexendo no aparelho ao lado, e observei que além de ser jovem ele era muito bonito. 

- Bom dia mocinha! 

Esfreguei os olhos novemente olhando pra ele. 

- Bom dia!

- Como está se sentindo? 

- Melhor. 

Ele pegou um aparelho em seu bolso e abriu os meus olhos apertando um botão do qual acendeu uma luzinha fraca. E depois tirou o meu lençol para olhar a minha costela onde estava o curativo.

- Suzete. - Ele chamou a mesma enfermeira de ontem que estava com uma seringa nas mãos. 

- Oi doutor. 

- Vocês fizeram a troca do curativo?

- Sim doutor ontem a noite. 

- Ok. E essa seringa nas suas mãos e pra quê? 

- Então e aquela vitamina que o senhor receitou. 

- Ah sim. Depois passa là na minha sala que eu tenho um assunto pra falar com você. 

- Doutor. - Chamei ele antes que saísse do quarto. 

- Fala mocinha. - Ele se aproximou novemente da maca. 

- E as visitas, quando é que o senhor vai liberar?

- Bom como você está tendo uma boa recuperação, eu vou liberar là para as dez. Agora vai dar oito. Então você vai aguardar sò mais duas horas. Está bem?

Apenas concordei. E depois vi ele sair. E a enfermeira colocar a seringa no no caninho que levava o soro até minha veia. 

- Pronto mocinha agora vou pedir para que a Leidiane traga o seu café. Com certeza ela estava falando da mulher que me entregou comida ontem. 

Após tomar o café que foi torradas com o chá que eu nem botei a boca, finalmente eu vi quem eu queria que entrasse aqui dentro. Christopher veio caminhando até mim lindo como sempre. Ai que saudades desse homem. Meu Deus!

- Oi meu amor. Como você está? - Ele disse passando a mão na minha cabeça. 

- Estou bem graças a Deus. - Estiquei a mão na intenção de apertar o botão para subir um pouco da maca. Pois eu queria abraça-lo beija-lo e também toca-lo. 

- Quer que eu aperte pra você meu anjo? - Eu acho que ele viu a minha dificuldade de apertar aquela jeringonsa. 

- Sim. 

Ele apertou e depois eu fiz o que eu tanto queria. Abracei ele enfiando o meu nariz em seu pescoço para sentir aquele cheiro que eu tanto amava. 

- Que saudades que estava de você Chris. - Apertei ele contra o meu corpo. 

- Eu também minha linda. - Ele também me abraçou sò que de leve. 

- Eu pensei que nunca mais eu fosse te ver. - Uma lágrima ameaçou a cair no meu rosto. 

- Por que você pensou isso meu bem?

- Porque eu pensei que ele fosse me matar. - Não aguentei segurar as lágrimas, e comecei a chorar. 

- Shiu, calma minha linda o susto já passou tá. Esse cara está preso, e permanecerá bastante tempo lá dentro. 

Me afastei de para secar as lágrimas, mas fiquei surpresa quando vi ele fazendo isso. Realmente ele tinha mudado. Eu ainda estava tentando digerir a sua mudança aos poucos mas devido a tudo isso que aconteceu eu acabei esquecendo, e pensando que a qualquer momento ele voltaria ser o mesmo babaca de sempre. Mas não graças a Deus essa mudança foi verdadeira.

- O que você está pensando? Hum? - Ele tocou na ponta do meu nariz. 

- Nada ue. Eu não posso olhar para o meu namorado. 

- Namorado?!- Ele sorriu. 

- Sim, não foi isso que você disse para as enfermeiras. 

- Foi eu disse. - Ele me olhou de um jeito, que os meus batimentos cardíacos aumentaram. E depois ele colocou uma mexa do meu cabelo para trás. 

- Eu te amo! Muito. E estou tão feliz por você finalmente olhar pra mim. Com outros olhos, não daquele que você me olhava. - Abaixei a cabeça me lembrando da forma que ele me tratava. E ele segurou em meu queixo suspendendo um pouco para que eu pudesse olhar em seus olhos. 

- Ei não fique assim. Eu sei que fui um tremendo babaca contigo. Mas eu não vou mais agir dessa forma. Eu peço desculpas a você meu amor. Você me desculpa? - Ele acariciou a maçã do meu rosto. 

- E claro que sim meu namorado. Agora eu quero um beijo. Já que eu estou morrendo de saudade dele. 

- Beijo! - Ele exclamou rindo. - Você esta muito saidinha garota. Deixa você sair dessa cama de hospital, que eu faço o serviço completo. - Piscou daquele jeito safado que era característico dele. 

- Ai poxa Chris vai demorar. - Fiz biquinho. 

- Vai demorar não meu amor. Rapidinho passa. - Ele passou a mão novamente no meu cabelo. - Agora deixa eu ir, que a Belinda quer te ver. Bom já adiantando, ela tem uma coisa pra falar com você. 

- O quê? - Perguntei com uma certa curiosidade. 

- Então é um assunto que ela mesma quer falar. Isso já foi resolvido entre nós dois, mas agora tem que ser entre você e ela. 

De que raios Christopher estava falando.

- E o que foi resolvido entre vocês?

- Então eu não vou me meter nesse assunto outra vez. E melhor vocês duas conversarem. - Ele beijou minha testa. - Fica bem tá. 

Ele se afastou caminhando até a porta. 

Meu Deus! Eu sò espero que não seja o que eu estou pensando. Porque já basta de problemas.