Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

- Bom Dia Dulce! - Belinda disse logo após abrir a porta lentamente e entrar. 

- Bom dia Beli! 

- Como você está? - Ela perguntou sentando na poltrona que tinha ao lado da minha maca. 

- Bem. 

- Que bom. - Ela colocou a bolsa sobre o colo. 

- Então o Christopher disse que você queria conversar comigo. - Fui direto ao ponto.

- Sim. - Ela apoiou o cotovelo no braço da poltrona, enquanto me encarava de um jeito estranho. 

O que será que está acontecendo? Belinda nunca foi seca comigo. Com certeza ela deveria estar chateada com algo. Mais o que será? 

- Então Dulce, eu já sei de tudo. 

Arregalei os olhos de modo automático. Será que esse tudo é. Não! Não pode ser. Droga! Christopher contou a verdade a ela. 

- Tudo o quê? - Resolvi fazer a sonsa fingindo que eu não sabia de nada. Quando na verdade eu sabia qual era o assunto. 

- Ah não sabe. - Ironizou. - Mas agora eu vou te contar. Aliás eu vou te lembrar detalhe por detalhe do que você fez com a sua própria irmã. 

- Me desculpa Belinda. 

- Desculpa não paga o que você fez comigo Dulce. Você roubou o meu namorado deu em cima dele. - Pude ver a decepção em seus olhos azuis. - Aliais os dois me traíram. Christopher por se envolver com a minha irmã. E você por ter dado em cima dele, mesmo sabendo que era o meu namorado. Eu posso até ter perdoado o Christopher, e aceitado ser "amiga dele" mas isso não muda o que eu estou sentindo aqui dentro. - Ela bateu no próprio peito. - Vocês me magoaram demais. Eu confiei em você te colocando dentro apartamento pra morar conosco. Mas você me traiu. Se deitando com o meu namorado e rindo pelas costas da otaria aqui. E

eu sò voltei a falar com o Christopher devido a tudo que aconteceu. Pois eu fiquei muito preocupada com você. 

Já que a minha intenção era de nunca mais falar com os dois. Não vou negar que fiquei com muita raiva quando a Maitê me enviou as fotos dos dois transando. E fora outras que tinha no celular dela como no dia em que os dois estavam sozinhos naquele outro prédio vazio da faculdade. 

A minha vontade era de esganar os dois. Mas nessa hora eu pensei em colocar a razão na frente e agir com frieza. Porque se eu fosse pela emoção você estaria com a cara toda quebada. 

Arregalei os olhos outra vez mediante a sua confissão. 

- Mas então você me perdoa?! - Mordi os lábios para conter um pouco do medo e nervosismo que eu estava começando a sentir.

- Eu posso até perdoar você como eu perdoei o Christopher. Mas sabendo que não vai ser a mesma coisa de antes. 

Ela colocou a bolsa nos ombros e em seguida levantou da poltrona. 

- Bom eu vou lá para a Anahi entrar, pois ela também quer ver você. 

Ela apenas olhou para mim do mesmo jeito, e caminhou até a porta. Mas antes dela abri- lá ela olhou para mim novamente dizendo: 

- Você tanto fez que conseguiu. Ficar com o Christopher pra você. Agora faça bom aproveito. E toma cuidado para ele não meter um belo par de chifre em você já que ele tem um lado extremamente cafageste. 

Ela abriu a porta e saiu, sem ao menos me dar um abraço. Mesmo ficando um pouco aliviada de ter dado um fim nessa história, eu fiquei triste ao saber que não terei o carinho e a atenção da minha irmã. Mas no fundo ela estava certa, então eu respeitaria o seu espaço até um dia ela decidir voltar a me tratar como antes. Eu sei que não deveria ter feito isso. E sim matado esse sentimento, partindo pra outra pessoa que não fosse o crápula do Jean. Talvez voltar para o Marcus meu ex namorado fosse a melhor opção já que nos dois funcionavamos bem juntos. 

- Oi amiga. - Anahí disse logo após abrir a porta e entrar. -Que susto você nos deu mocinha. Está vendo talvez se você tivesse contado ao Christopher e não ido com aquele canalha não estaria passando por tudo isso. 

- Ela sentou na poltrona ao lado enquanto segurava as minhas mãos. - Que cara e essa? - Por mais que eu tentei disfarçar a minha tristeza ela acabou percebendo. - Pelo visto a conversa com a Belinda não foi nada agradável. - Apenas balancei a cabeça concordando. - E assim mesmo amiga, você queria que ela ficasse de boa depois de tudo que aconteceu. Eu no lugar dela ficaria muito chateada. 

- Você acha que o Christopher seria capaz de me trair? - Perguntei com um certo desespero de que aquilo acontessesse. Pois aquilo que a Belinda disse, tinha ficado na minha cabeça. 

- Por que isso agora Dulce? O Christopher gosta de você. Ele até disse para enfermeira que é o seu namorado. 

- E eu já estou sabendo. 

- Então, porque essa preocupação toda?

- Por que ele traiu a Belinda. Não sò comigo, mas também com outras mulheres. - Abaixei a cabeça pensando novamente no que a Belinda tinha falado.

- Ei Dul, tira isso da sua cabeça que ele não vai fazer isso com você. Ele te ama. Deu para ver isso lá na casa em que aquele crápula levou você, e também aqui no hospital. 

- Ai tomara que tudo de certo sabe?! Que ele nunca faça comigo o que ele fez com a Belinda. 

Ela apertou minha mão. 

- Vai sim. Vocês vão ser muito felizes.

- E por falar em felicidade, o médico disse por quanto tempo eu vou ficar aqui?

- Então ele falou que vai depender da sua recuperação. Como pode ser em uma semana, ou também um mês. 

- Um mês e muito?! Eu espero que seja no máximo quinze dias. Mas mudando o assunto, você sabe se o Christopher ou a Belinda avisou aos meus pais sobre o que aconteceu? - Perguntei roendo as unhas pois eu ainda estava pensando em tudo que a Belinda tinha falado comigo. 

- Bom eu acho que não, pois eu acredito que se eles avisassem eu ficaria sabendo.

- Entendi. 

- Mas parece que a sua avó está doente. Isso ela chegou a comentar comigo. 

- Doente! Como assim? A Belinda não me contou nada. Mas e ai o que ela tem?- Agora tinha mas essa. Pois além da Belinda estar me tratando friamente, a vó está doente. 

- Sim, parece que ela está com câncer no estômago. 

Meu Deus! Coitada da vovó. Já não bastava ela ter passado por todo aquele sofrimento quando ela teve câncer na mama, agora vem mais essa. 

- Ai tomara que a vovó fique bem. Já que ela passou por tanta coisa. - Suspirei sentindo um pouco de tristeza. 

- Ela vai sim se Deus quiser. - Anahí apertou minha mão, enquanto me encarava com pesar.