Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Parte 1

Jean

Ao menos eles deveriam ter me colocado em uma cela especial, pois eu tinha quase o terceiro grau completo. E por mais que faltasse pouco para me formar, eu merecia ficar na supermax por conta de ser filho de Nestor Stevam. 

Mas infelizmente eles me colocaram na comum sem nenhum conforto, com uma cama velha, e o chão imundo. Com certeza deveria ser cheio de ratos. E infelizmente eu não estava errado, pois durante a noite eu vi três. Então eu fiquei encolhido na cama pedindo a Deus para que pelo menos algum dos meus que ainda estavam soltos, conseguisse subornar alguns policiais para me colocar na supermax. Mas infelizmente eles não conseguiram. Pois ontem a noite um dos que trabalham aqui e que e conhecido meu, me entregou um celular. 

Mas ele disse para eu esconder bem o aparelho, para não por o emprego dele em risco. Então eu liguei para Adamastor o braço direito do meu pai, e pedi a ele que providenciasse ao menos um advogado para me tirar daqui. Mas infelizmente ele me disse que nenhum queria pegar o meu caso. Droga! E agora o que eu faço? Por causa daquele babaca do Uckermann e aquela garota desgraçada e também da família da Melany eu ficaria aqui dentro desse inferno. Merda! Esbravejei socando a parede com força, e depois um dos carcereiros abriu a cela. Sendo que ele e mais um entraram e me algemaram, e também me levaram para uma outra cela onde tinham mais três detentos. 

- Ei camarada? - Chamei um dos carcereiros que era careca.

- O que foi? - Ele virou novamente e me encarou sério.

- Por que vocês me trouxeram para cá? 

- Então você vai ficar ai por dois dias, depois nos o colocamos de volta na solitária. - Olhei para os três homens negros e fortes que me encararam de um jeito estranho, e depois eu voltei a olhar para o carcereiro. 

- Entendi. - Novamente os encarei vendo que um deles fechou a mão enquanto socava a palma da outra. 

Depois disso o carcereiro sumiu dali, enquanto eu fiquei com os três me encarando de uma forma como se quisesse me devorar. Caralho! Eu preciso arrumar um jeito de voltar para a solitária. Alguns minutos mais tarde, eu deitei na outra cama que tinha ali já que na outra parte da cela, ficava as que eles dormiam. 

- E você ai seu Zé comédia, não gostei de tu sabia?! - O do cabelo raspado se aproximou de mim com um canivete nas mãos. - Tu tem cara de playboy. O que foi que tu fez para estar aqui? - Ele aproximou aquela droga de canivete no meu pescoço, enquanto me encarava de um jeito estranho. E eu permaneci calado, enquanto engolia seco. - Não vai responder não caralho! Tu e mudo ou o quê? - Ele gritou, enquanto o do cabelo de trança veio caminhando em nossa direção. 

- Ele é o tal cara do tráfico que estuprava as mulheres. Fiquei sabendo porque eu acabei escutando um dos carcereiros falar ontem a noite, que ia trazer esse comédia pra cá. O que tu acha Rachid de darmos uma lição nele? Eu tu perigo?

Arregalei os olhos com um certo medo do que esses três imbecis fariam comigo. 

Já que eu nunca tinha sentindo medo algum, desde que eu comecei a me envolver nas coisas do meu pai. Porque antes disso acontecer eu era um otário medroso. 

Um deles que era o tal do perigo bateu no meu rosto, enquanto o careca que ainda estava com o canivete apontado para o meu pescoço, começou a passar aquilo lentamente por ali. Mas ainda bem que não cortou. 

- Vamos fazer melhor. - O tal Perigo disse. - Eu meto nele primeiro e depois o Rachid e o Matt. E após nos batemos nesse infeliz o que vocês acham? - Todos concordaram. - Já que faz tempo que não temos um alívio. - E depois ele chutou com força a minha perna. 

- Ai! - Resmunguei baixo. Enquanto observava o tal do Rachid segurando o meu braço com força, e o o tal do Matt arrancando a minha calça, para depois aquele filho da puta do Perigo enfiar aquela merda dele em mim. 

- AII! - Acabei gritando, pois aquilo doia pra caralho. 

- Tu trate de ficar quieto playboy, porque senão eu corto o seu pescoço e te mando agora pro inferno seu infeliz. 

- Infeliz e você e esses filhos da puta dos seus amigos. E me deixa em paz porque eu cheguei aqui quieto, e é assim que eu quero ficar até eles me tirarem daqui. 

- Então tu quer paz. - Novamente ele passou o canivete em meu pescoço.- Paz e o caralho. Foda-se! Eu não estou nem aí pro seus chiliques de veado. - Ele apertou ainda mais o meu braço. 

- Você vai ver o veado quando eu der uma porrada nessa sua cara feia. - Retruquei.

- Afrontoso ele, vamos dar uma lição nesse babaca. - O tal Matt chutou novamente as minhas pernas, enquanto o Rachid segurou o meu braço. E o outro foi metendo aquela merda com mais força no meu fiofo.

- Caralho tira essa merda de mim! Eu gosto de mulher porra. Não de macho. 

Eu não sei do que esses merdas estavam achando graça. Pois todos começaram a rir de forma alta e irritante. Depois do tal perigo ter tirado aquela coisa nojenta de mim, veio o Matt. 

- Porra vocês estão de sacanagem com a minha cara. - O Rachid mandou eu calar a boca, e novamente deu outro tapa no meu rosto. - Pqp! Droga isso tá doendo muito. Mas vocês vão me pagar seus filhos da puta. - Esbravejei sentido uma certa repulsa ao ver aqueles três imbecis em cima de mim. - Vocês não sabem com quem estão lidando. Vocês não sabem. Pois a hora em que eu sair daqui eu vou me vingar de cada um. Entendeu? 

- Fique quieto seu merda! - O tal Rachid me deu outro chute na perna. E depois que o outro tirou aquela coisa nojenta do meu fiofo, ele me empurrou fazendo eu cair naquele chão imundo. E logo em seguida o Rachid e Perigo começaram a me chutar tanto que eu fiquei sem reação para me defender pois três contra um e muita sacanagem. 

- Ai! Seus desgraçados. Vermes. - Falei tão baixo, já que eu estava sem força para falar de tanto que eles tinham me batido. Então eu coloquei a mão sobre os lábios, e vi que estava sangrando e muito. Merda!

Então ali encolhido naquele chão imundo e completamente fraco, e com a boca cheia de sangue, eu comecei a me lembrar de como era antes de eu ter conhecido ela. 

Ano 2010

Eu estava terminando de ajeitar as minhas coisas para a faculdade, já que ansiedade para começar o curso de Literatura inglesa era grande. Meu pai e eu morávamos em uma grande mansão nos bairros mais badalados de San Francisco. E como ele era bastante ocupado, quase não parava em casa. Pois vivia para o seu trabalho, que de fato eu era contra. Já ele fazia parte da máfia americana. E o pior de tudo, era que ele dizia que eu iria ser seu sucessor. Seu sucessor coisissima nenhuma, pois no que dependesse de mim eu iria estudar muito para formar e poder trabalhar na maior editora de Jornais e revistas do pais. 

Terminei de colocar as coisas na mochila e desci as escadas pois Adamastor o seu braço direito estava me esperando, já que o meu pai sò gostava que eu andasse de carro com ele por conta da sua preparação. Coisa que os outros motoristas não tinham. 

Alguns minutos depois a caminho de Berkeley que era 27 minutos de San Francisco, Adamastor disse que me levaria primeiro até o tal apartamento que o meu pai tinha comprado para mim. Pois ele não queria que eu morasse no alojamento. Mas eu disse a ele que não iria aceitar e que ficaria muito bem dividindo o quarto com outro cara, pois seria uma ótima experiência para mim. Já que no colegial eu não fui tão popular. Não por conta da minha aparência, mas pela minha timidez que era extrema. 

Então após ele estacionar o carro em frente ao prédio de luxo, ele me ajudou com as malas até o apartamento, e depois de me entregar o cartão e a chave do carro que Nestor tinha comprado para mim ele foi embora.

Olhei para todo o apartamento imaginando o quanto o Nestor deveria ter gastado para comprar esse imóvel luxuoso. Aliás para ele deve ter sido fácil, devido ao fato dele estar envolvido no tráfico. Por isso eu não vou aceitar esses presentinhos dele e amanhã mesmo eu vou procurar uma vaga em algum quarto lá no alojamento. E tomara que eu consiga. 

Então logo após eu ter assistido a primeira aula, eu fui lá para resolver esse problema, mas infelizmente eu não consegui. Droga! E logo após ter chegado no apartamento, eu liguei para o Nestor e falei que não iria aceitar mais um dos seus " presentinhos", e ele disse que era para eu parar com a palhaçada e começar a usufluir das coisas que me era proporcionada. Já que um dia eu iria ser o seu substituto. Lá vem ele de novo com isso. Merda!

Depois de quase duas semanas na faculdade eu conheci ela a Melany. Ela era linda quase da minha altura loira, e com os olhos azuis mais incríveis que eu já tinha visto. Não que os olhos azuis das outras pessoas fossem bonitos. Mas os da Melany eram perfeitos enigmaticos. Então foi ai que eu me apaixonei perdidamente por ela. Mas tinha um porém; Uma garota como ela não olharia para mim, já que eu não era um cara "popular." É com certeza garotas como ela costumava a andar com caras assim. Mas em meio a isso tudo eu tinha uma vantagem; Eu era bonito e tinha um carro do ano. E eu usaria isso ao meu favor para me aproximar dela. 

- Olá tudo bom! Você está esperando por alguém. - Aproveitei que ela estava sentada sozinha em uma mesa do café point para me aproximar. 

- Não. - Ela disse bebericando o café enquanto me olhava de maneira fria. 

Nunca eu iria conquistar o coração dessa mina, já que fazia dois meses que eu estava a observando desde que eu cheguei aqui. 

- Então, eu queria lhe oferecer uma carona. Você mora aonde? - Fui direto, mesmo que a probabilidade fosse levar um não. 

- Eu moro próximo da baía, você sabe aonde fica? 

- Cla-claro. - Acabei gaguejando pois ela tinha me pegado de surpresa. Já que eu nem pensava que ela fosse dar bola para mim. 

- Então eu vou aceitar a sua carona. 

Eu comecei a ficar a nervoso, então por isso eu tossi. 

- Desculpa. 

Ela deu um sorrisinho, e depois que bebericou o seu café novamente, ela pegou a sua bolsa e levantou. 

- Vamos. Estou doida para dar um passeio de carro pela cidade. 

Estranhei esse seu entusiasmo repentino, já que jamais pensaria que uma mina como ela fosse me dar bola. Então eu aproveitei que eu estava com sorte, e levantei da cadeira, e ela entralaçou o seu braço no meu, enquanto caminhávamos em direção do carro. 

- Ual! Que carro lindo! É seu?! 

Percebi o brilho em seus olhos. 

- Sim gostou? 

- Amei, então o que estamos esperando para dar uma volta nesse carro. 

O modelo do carro era uma BMW azul, então eu fiz questão de abrir a porta do carro para ela, e depois eu entrei. 

Levei ela em alguns pontos turísticos da cidade, e finalizamos na baía. Durante o passeio, nos conversamos sobre várias coisas, inclusive ela me contou que estava no terceiro período de Direito. 

- Eu achei que você fosse novata? - Perguntei achando que ela tivesse a mesma idade minha. 

- Não eu sou veterana, vou fazer vinte um. 

- Ual! Você não parece ter vinte um. Eu pensei que tinha uns dezoito. 

Ela riu colocando a mão sobre a minha perna. 

- Sério! Você não é a primeira pessoa que me diz isso. Algumas pessoas já me deram dezessete. 

Olhei cada detalhe do seu rosto bonito. 

- Eu não discordo delas, realmente você tem cara de novinha. 

- Ae. - Ela foi subindo a sua mão até o meu... - Então já que estamos sozinhos aqui, o que acha de aproveitarmos melhor esse tempo. 

Meu Deus! Não creio que... 

Fui surpreendido com um beijo dela. E depois do beijo nos bom... Melany e eu fizemos amor. Aquela tarde tinha sido a melhor da minha vida. E desse dia para cá nos começamos a namorar eu estava completamente apaixonado por ela, e ela também demonstrava o mesmo por mim. Tanto que ela foi morar no meu apê.