Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Dulce 

Após passar quinze dias presa nessa cama de hospital, finalmente o Dr Luan tinha me dado alta para ir pra casa. Nesse tempo, poucas pessoas vieram me visitar, pra falar a verdade, só o Poncho e o Derrick. Fora isso ninguém mais veio. Mas eu entendia, já que não estávamos no estado da Califórnia, e sim no Arizona. Já de pé, com a ajuda da Anne que estava terminando de pentear o meu cabelo, vejo Christopher entrar no quarto com um buquê de rosas e também um sorriso estampado em seu rosto bonito. 

- Bom dia minha princesa! 

Ele se aproximou ainda mais e me entregou aquele lindo buquê de rosas vermelhas. 

- Algum motivo especial? - Perguntei cheirando elas. 

- Sim, você está recebendo alta, e não há motivo mais especial que esse. 

Entreguei as rosas a Anahi, e o abracei para logo depois grudar os meus lábios no seu. 

- Te amo! Muito.- Acariciei as maçãs do seu rosto. 

- Eu também minha gatinha. - Ele também fez o mesmo comigo. 

- Rum rum. - Anahí pigarreou. - Bom eu vou um pouquinho lá para fora ok. - Ela colocou o buquê de rosas sobre a maca e em seguida caminhou até a porta. Observei ela fechar, e voltei a olhar para ele que ainda me encarava com os olhos cheios de brilho. 

- Aonde foi que nos paramos. - Ele disse roçando seu nariz no meu, já que estávamos com as nossas testas grudadas. Começamos a nos beijar, de forma lenta, enquanto Christopher acariciava as minhas bochechas, com o polegar. Já que ele estava segurando o meu rosto com as duas mãos. 

- Chris. - Falei logo após encerramos o beijo. 

- Oi minha gatinha fala. - Ele disse roçando novamente o seu nariz no meu já que permanecemos com as nossas testas coladas. 

- Promete para mim, que nunca vai fazer comigo o que fez com a Belinda? 

Perguntei meio receosa de que aquilo acontecesse, já que eu tinha medo de que aquela fase de mulherengo dele voltasse. Pois eu estava gostando dessa sua nova versão que era ser carinhoso e atencioso. E de não me ver como um pedaço de carne pronto para ser consumido. 

- Prometo meu amor. Por que você está perguntando isso? Hum? - Ele deu uma mordidinha na ponta do meu queixo. 

- Você sabe perfeitamente bem Christopher, o porquê da minha pergunta. 

- Eu entendo a sua preocupação minha flor, mas eu quero que você entenda, que aquele Christopher cafajeste, ficou no passado. Eu sei que o que eu fiz com você é também com a Belinda não foi legal. Eu te usei, e trai ela, mas eu prometo que isso não vai se repetir. Sabe por quê: Porque eu te amo minha ruivinha. - Ele tocou com o indicador na ponta do meu nariz. 

- Mas você sentia o mesmo pela Belinda, e acabou traindo ela não só comigo, mas também com outras mulheres. 

- Então eu achava que eu amava a Belinda dessa forma, e acredite que boa parte da minha vida, eu acreditei nisso. Mas na verdade o amor que eu sempre senti por ela, foi fraternal. Você sabe de toda a nossa história, das promessas feitas quando ainda éramos crianças, que acabamos estendendo até os dias atuais. Entende? - Apenas balancei a cabeça em concordância, enquanto novamente Christopher mordia a ponta do meu queixo. Ato que acabou me deixando excitada. - Já com você foi diferente, de início eu tentei lutar contra esse sentimento, agindo feito um babaca. Mas eu vi que não funcionou. Por isso eu decidi jogar tudo para o alto e me declarar. E acredite foi a melhor coisa que eu fiz. 

- Então você estava gostando de mim, desde quando nos envolvemos? - Enchi o seu rosto de beijos, ficando muito feliz por escutar aquilo de sua boca. 

- Sim, pois eu nunca tinha sentido nada igual ao que eu sinto por você com nenhuma outra mulher que eu me envolvia. A primeira vez em que nos transamos, eu senti algo diferente, era como se você me completasse em tudo. E foi por isso que eu comecei a te perturbar, porque eu queria cada vez mais você. Tanto que eu não conseguia mais transar com a Belinda, porque você me enfeitiçou; Com esse seu jeito meio moleca atrevida, e safada. Isso me deixou louco. Pode acreditar. 

- Eu também me senti assim, só que eu acabava ficando mal, toda vez que você me tratava daquela forma. - Acabei ficando um pouco triste ao me recordar desse fato. 

- Eu te peço desculpas Dul, por ter feito aquilo com você, eu juro que me sentia mal por dentro a cada palavra ofensiva. - Ele segurou na ponta do meu queixo, e suspendeu o meu rosto para que eu pudesse olhar em seus olhos.- Mas agora vamos esquecer o passado, e ajeitar as suas coisas para podermos ir para casa. E outra assim que chegarmos em Berkeley, eu vou passar lá no alojamento para buscar o restante das suas coisas. Porque a partir de hoje você vai morar comigo lá no apartamento. 

- Mas como você vai pegar o restante das minhas coisas no alojamento, se elas estão no apartamento do Jean? 

- Então, eu pedi ao Poncho para fazer esse favor para mim. 

- Ah sim. Então tá bom. - Grudei os meus lábios no seu. - E outra, você sabe se a Belinda já ligou para os nossos pais contando sobre o ocorrido? 

- Ela ligou... 

Interrompi. 

- É porque ela não me disse nada?! E nem você?

- Deva ser porque ela ligou hoje, já que ela disse que só avisaria a eles, quando você recebesse alta do hospital. 

- Você ficou sabendo de alguma coisa, que talvez eles tenham dito? 

- Não, até porque eu ainda não falei com a Belinda hoje. 

- Ela também está falando pelas pontas com você não é? 

Perguntei sentando em suas pernas, já que ele tinha acabado de sentar na pequena poltrona que ficava ao lado da maca. 

- Sim, mas eu a entendo. Ela ainda está muito chateada com nós dois. Afinal de contas nos erramos com ela. Eu deveria ter terminado a nossa relação, para ficar com você. Mas eu fiquei com medo da reação dela, e também de você não aceitar. Eu sei que isso foi uma coisa que eu criei na minha cabeça logo assim que começamos a ficar, mas depois com o tempo eu vi que realmente você estava gostando de mim.

- Desculpa atrapalhar os dois, mas é que a Dulce só tem mais meia hora para desocupar o quarto, senão nós teremos que pagar 100 dólares a mais. - Levamos um susto com Belinda ali parada apoiando o seu corpo na porta. 

- Ah sim. - Christopher disse olhando para ela, e depois deu um tapa leve na minha perna. - Vamos minha linda, porque daqui até a Califórnia é chão. 

Levantei do seu colo, ainda sobre os olhares de Belinda que não fazia questão de disfarçar o seu incômodo. 

- Pegou tudo meu amor? - Christopher me abraçou por trás, enquanto roçava o nariz no meu pescoço. 

- Eu acho que sim. 

- Tem certeza? - Ele apontou para o buquê que estava sobre a maca.

- As flores, eu já tinha até me esquecido. 

Peguei o buquê ajeitando ele no meu braço, e depois escutei a Belinda pigarrear. 

- Eu vou esperá-los na recepção, junto com a Anahi que também vai com a gente. 

- Ok. - Christopher apenas fez um joia, e logo após observei ela fechar a porta e sair. - Eu não vejo a hora de nos chegarmos em casa para eu matar a saudade desse seu corpinho gostoso. Você me deixou em abstinência Dul. - Ele deu um leve aperto na minha cintura. 

- Eu te deixei em abstinência. Sua cara nem queima. Né Christopher. - Deslizei a minha mão até uma parte do seu corpo que eu estava ansiando para tocar. Lambi os lábios, ao ver o pequeno volume que estava começando a se formar embaixo da sua roupa. 

- Você é uma peste! Adora me provocar né garota. 

- Eu?! - Fiz a sonsa, enquanto mordia os lábios e acariciava mais aquela parte. 

- Você mesmo. Me aguarde só quando chegarmos, em casa. Hoje você não me escapa garota. Eu vou te pegar daquele jeitinho que você gosta sua safada. Já que infelizmente não podemos fazer nada aqui. Mas se caso pudesse, eu iria arrancar esse seu vestidinho e meter em você com força. 

Christopher e as sua palavras chulas que me deixavam um tanto excitada. 

- Eu iria adorar se você fizesse isso. 

- Iria.- Ele apertou a minha bunda. - Gostosa! 

- Então é melhor nós irmos que as meninas estão nos esperando. 

- Ok. 

Fiquei de frente para ele, encostando meus lábios no seu. 

Quando chegamos a recepção, observei Belinda e Anahí conversando com o Dr Luan, que fazia questão de deixar bem claro, que estava arrastando uma asa para Belinda, que mesmo com toda a sua descrição, correspondia aos flertes dele. 

- O que você acha? - Perguntei a Christopher ainda observando a forma como ela ria das histórias que ele estava contando a elas. 

- Quer minha opinião? - Apenas balancei a cabeça em concordância. - Se ainda não está rolando algo entre eles, pode crer que mais a frente isso irá acontecer. 

- Então conhecendo a minha irmã do jeito que eu a conheço, eu acho que ela está afim dele. Só que como ela é orgulhosa não admite. 

- Sim, mas você percebeu que ela ficou incomodada com nos dois quando ela apareceu no quarto aquela hora para nós chamar? 

- Percebi, mas eu acho que ela só ficou daquele jeito por causa da magoa que ainda esta de nos dois. 

- Você acha que realmente pode ser isso? - Acabei não gostando da forma como ele me fez a pergunta. Já que deu a entender, que ele estivesse incomodado com aquela situação. 

- Ah eu nem sabia que vocês estavam aqui. - Anahi que até então estava conversando com o Dr Luan se aproximou de nós. 

- Vamos que daqui até Berkeley e chão. - Christopher disse soltando sua mão da minha, já que estávamos com elas entrelaçadas. 

- É verdade. - Anahí completou. 

(###) 

Christopher 

A caminho do estado da Califórnia acabamos parando no meio da estrada, para jantar, já que chegaríamos lá bem tarde. 

- Esse hambúrguer está uma delícia! - Observei Dulce morder um pedaço bem generoso do seu segundo hambúrguer. 

- Estava com fome né baixinha? 

Ela apenas concordou já que ela estava com a sua boca ocupada. 

- Sabe Anahi, eu peguei o telefone do Luan. Ele vai para Berkeley esse fim de semana, e aí vamos combinar de sair. 

Era impressão minha ou a Belinda fez isso para chamar a minha atenção. Pois ela falou isso lançando o seu olhar diretamente para mim. 

- Eu estou tendo a leve impressão de que a Belinda ainda sente algo por mim. 

Acabei soltando aquilo de forma tão natural, próximo ao ouvido da Dulce, que acabou engasgando com o seu sanduiche. 

- Amiga respira fundo. O que está acontecendo aqui? - Anahi olhou para Dulce, e depois voltou a olhar para mim totalmente séria. 

- Com licença eu vou ao toalete. 

Dulce também me encarou da mesma forma, e depois de levantar caminhou na direção em que ficavam os banheiros. Ou como ela disse: Toaletes. Nessa hora Anahi fez menção de levantar, mas eu fiz um sinal para que ela não fosse, já que eu mesmo iria atrás da Dulce entender o porquê dela ter agido daquela forma. Já que eu tinha deixado bem claro os meus sentimentos por ela. Que parecia extremamente insegura. Mas antes de levantar da mesa, eu olhei para Belinda que também me olhou com olhar de repreensão. 

- Pelo visto você ainda não me esqueceu Christopher. Mas se eu fosse você me superava porque eu estou em outra. - Ela olhou para as suas unhas pintadas de vermelho. 

- Você está equivocada Belinda. Eu amo a Dulce, e não estou querendo voltar para você como está insinuando. Sabe o que eu acho: Que foi você que não me superou. - Fui direto. - Agora se me derem licença, eu vou atrás da minha namorada. 

Já de pé, eu caminhei na mesma direção para onde a Dulce foi. Como o banheiro feminino estava vazio, eu decidi entrar, e trancar a porta. Adentrando mais um pouco aquele ambiente, vi Dulce debruçada sobre a pia com os olhos vermelhos e o seu nariz também. E foi também nesse momento, que eu me dei conta de que ela estava chorando. 

- O que você está fazendo aqui Christopher? Porque não vai lá ficar com ela, já que eu vi a forma como os dois se olharam. 

Ela secou uma lágrima que estava ameaçando cair no seu rosto com as costas das mãos. 

- De que forma Dulce? Eu juro que não estou conseguindo entender o porquê de você agir dessa forma. 

- Ah não está. Como você é ridículo Christopher! Se declarou para mim algumas horas atrás, e agora flerta com a minha irmã que por um acaso é a sua ex, bem abaixo do meu nariz. 

- Dulce pelo amor de Deus, você entendeu tudo errado. - Tentei me aproximar dela, mas a própria fez um sinal com as mãos para que eu me mantivesse longe. 

- Pelo amor de Deus digo eu Christopher, que mais uma vez estou sendo feita de trouxa por você. Chega! Eu já te dei uma chance, mas agora não dá mais. 

- Dulce por favor não faça isso por causa de um mal entendido. Você sabe que é a mulher da minha vida. Eu te amo porra! E eu só queria que você entendesse isso.

Resolvi não obedecer a distância que ela queria que eu mantivesse dela, e me aproximei grudando meus lábios nos seus. De início ela ficou relutante, mas depois ela se entregou aquele beijo tão desesperadamente assim como eu. Suas mãos passeando por todo o meu abdômen, ja que ela tinha enfiado elas por debaixo da minha camisa. Enquanto eu apertava com força a sua cintura grudando o seu corpo no meu. A medida que o beijo foi ficando mais cálido, eu fiquei animado, tanto que eu fui deslizando vagarosamente até a barra do seu vestido. Pois a vontade de fodê-la nesse banheiro era grande. 

- Aqui não Christopher. - Ela disse contra os meus lábios completamente ofegante. 

- Por que não gata? E sério que você vai me deixar nessa situação com um puta de um tesão. Estou louco pra te comer gostosa. 

- Eu também estou louca para te dar, mesmo depois de tudo o que o senhor fez comigo. 

Rocei o nariz no seu pescoço, escutando o seu doce gemido.

- Me diz o que eu te fiz hum? Eu juro que até agora eu não estou conseguindo entender. 

- Posso te explicar outra hora. Ahhhh. Me come por favor?! - Ela implorou, e aquilo despertou o instinto mais animal, que eu carregava dentro de mim. 

Então é com esse capítulo um tanto quente eu vim dizer que estamos entrando na reta final dessa história.