Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

21 anos depois

Após acordar resolvi não tomar café já que eu teria que chegar mais cedo ao colégio do qual eu dava aula há uns cinco anos. Descendo as escada, e caminhando até a sala de jantar de nossa casa, vi Christopher sentado a mesa terminando de tomar o seu café tranquilamente como sempre. Essa era as vantagens que ele tinha por ser dono da clínica. Ou não, pois a uns três anos atrás ele vivia mais na clinica congressos de medicina do que propriamente em casa. Por isso ele resolveu tirar um tempo para descansar. 

- O último robô que compramos para limpar a casa deu defeito Dulce. -Christopher ajustou o óculos de grau no rosto. E observando ele, pude ver as marcas que seu rosto tinha ganhado devido ao tempo que passou E os seus cabelos de castanhos ficaram grisalhos. E mesmo assim, ele ainda continuava lindo. 

- Oi família bom dia! - Melissa a nossa filha apareceu ali e pegou uma maçã como sempre fazia. Era por isso que estava magra. Quase não comia direito. 

- Chris, eu vou pedir ao João para levá-lo pro conserto. 

- Mas ele já levou esse troço umas três vezes para o conserto e o bicho deu defeito outra vez. Ah eu não consigo me adaptar a essas novas tecnologias. Prefiro ficar mexendo no celular e ver televisão, e usar a vassoura pra varrer a casa ao invés de robô.

- Pai larga de ser velho, o senhor tem que se adaptar às novas tecnologias. - Melissa aproximou-se dele lhe dando um beijo na bochecha. 

- É aí minha bonequinha, já está indo para faculdade? 

- Sim papai. - Ela deu uma mordida na maçã. 

- Senta aqui com o seu pai e come direito, pois essa maçã não vai te sustentar. - Ele apontou para cadeira ao seu lado. Já que ele sentava na ponta da mesa. 

- Pai o senhor sabe que eu não costumo comer muito de manhã. 

- É Nem nas outras refeições. Agora senta aqui e toma o café direto. É não precisa se preocupar com o horário da faculdade, pois eu te levo. E outra o seu pai anda muito sozinho ultimamente, ninguém tem tomado café comigo. A sua mãe só vive na correria. - Apontou o dedo na minha direção. - Esta vendo mais uma vez ela vai me deixar tomar café sozinho. E o seu irmão nos abandonou para morar com a Camila. 

- Ah Christopher quanto drama! Também não é pra tanto. É ontem eu não tomei café com você?

- Tomou sim, mas ficou uns cinco minutos, e depois se mandou. 

- Quanto exagero! - Revirei os olhos. 

- Exagero nada, eu dei uma pausa no trabalho, e deixei a clínica com o Poncho e a Kate para ficar mais perto de vocês. Mas se eu soubesse que isso iria acontecer, não teria feito. 

- Larga de ser um velho resmugão Christopher. Nos duas não estamos aqui com você. - Eu disse procurando a chave do meu carro. 

- Estão mas passam a maior parte do tempo fora do que em casa. 

- Alguém nessa casa tem que trabalhar né Christopher. - Graças a Deus eu tinha achado a chave em cima da pequena Cristaleira de mamãe que ficava na sala de jantar. E por falar nela, era a única que ainda estava aqui conosco. Já que o papai tinha falecido há dois anos atrás. E infelizmente a tia Alê e o tio Victor também já não estavam mais em nosso meio. Fazer o que se a nossa vida é assim, pois nenhum de nós ficamos pra semente. 

- Você vai comigo Melissa, ou irá tomar café com seu pai? 

Ela intercalou o seu olhar entre Christopher e eu. E depois disse: 

- Vou ficar com o papai. 

- Vai querida! - Christopher pareceu surpreso. 

- Sim, o meu velho anda muito sozinho ultimamente. - Ela abraçou Christopher de lado. 

- Velho filha! Para de chamar seu pai assim, eu não estou tão velho. A sua avó sim, não eu. 

Christopher não gostava que Melissa o chamasse assim. 

- Eu sei pai, e só brincadeira, o senhor ainda é novo, e tem muita vida pela frente. 

- Bom a conversa esta boa, mas eu tenho que ir, senão eu vou chegar atrasada pra reunião. A diretora marcou para as 8:30. E já vai dar oito. 

- Vai devagar Dulce, e cuidado com a via expressa. Aquilo ali fica um inferno na parte da manhã. - Como sempre todo preocupado. 

- Tchau meu maridinho resmugão. - Grudei meus lábios nos seus. 

- Tchau minha esposa que só vive atarefada, e quase não tem tempo para o seu marido. 

- Ah para de graça tá. Daqui a pouco eu estou aqui para almoçar com você. Vou pedir a Neusa para preparar aquelas tortillas que você adora. 

- Tem que ser iguais a da dona Alexandra. 

- Ah isso eu não sei se ela consegue, mas as delas são uma delícia. Você já comeu amor. 

- Já?! Eu não lembro. 

- Ih já está ficando esquecido?! - Mexi com ele, que revirou os olhos. Então tchauzinho família beijinhos. 

Acenei para os dois a caminho do Hall de entrada. Ainda morávamos na mesma casa da qual compramos há vinte e três anos atrás. Me lembro perfeitamente do dia, João Miguel estava com os dois pezinhos engessados e Christopher tinha acabado de chegar do trabalho. E por falar na nossa casa, ela tinha passado por algumas reformas. O quarto das crianças foi o primeiro, para depois a sala que dividimos entre de estar e de visita. Resumindo a nossa casa estava muito bonita e aconchegante como ela sempre foi. Ao dobrar a esquina, vejo do outro lado o prédio do qual moramos, infelizmente não tenho tantas lembranças boas desse lugar, pois foi ali que tudo começou - a minha história com o Christopher que mesmo quebtenha sido da pior forma era a nossa. Quando se é jovem não pensamos nas consequências dos nossos atos, e agora como uma mulher madura de 43 anos eu tenho a plena consciência das decisões que eu tomei na minha juventude. E infelizmente sofri as consequências quando Belinda ficou quase dez anos sem falar comigo, e também com o Christopher. Mas graças a Deus as coisas entre nós voltaram como antes, eu diria até mais fortalecido. Principalmente após a morte do nosso pai, que serviu para fortalecer ainda mais à nossa amizade. Porque na vida não devemos guardar ressentimentos de ninguém, e por mais que a pessoa erra conosco, devemos perdoá-la. Pois isso é libertador e cura a alma daquela sensação ruin. Foi isso que eu escutei uma vez dona Alexandra falar pra Belinda quando ainda ela estava viva. Eu acho que surtiu efeito, porque depois disso ela parou com aquela mágoa que tinha tanto de mim, quanto do Christopher. 

Após estacionar o carro na vaga de sempre, vou andando apressadamente para a sala da diretora. 

- Bom dia! - Cumprimento logo após abrir a porta e ver quase todos o professores ali, inclusive a diretora que estava me encarando com uma cara nada boa. - Desculpa o atraso Sra fin. 

- Espero que isso não se repita Sra Savinom. 

- Isso não irá se repetir outra vez eu prometo. 

Me acomodei ao lado do professor de álgebra Antônio, e por fim ela começou a reunião. 

Nesse período comecei a lembrar da pós que fiz após ter me formado: Sim, tive que fazer isso para lecionar aqui porque do contrário eu não estaria trabalhando nesse colégio há quinze anos. E também me lembrei do meu casamento com o Christopher que faria vinte cinco anos nesse sábado. E que com toda certeza seria comemorado, pois vinte cinco anos de casado não era pra qualquer um. Anne, Belinda e Kate que o diga, tudo divorciaram dos seus respectivos maridos antes de completarem dez anos de matrimônio. E Christopher é eu estávamos aqui firmes e fortes e prestes a completar bodas de prata. Vou dizer pra vocês que foi fácil: Não mas com o amor a compreensão, e o respeito mútuo que fomos adquirindo um pelo outro durante o tempo nos dois conseguimos ir adiante. 

(###) 

- Ah nem acredito amiga bodas de Prata! Quem diria que você é o Christopher fossem ficar tanto tempo juntos. - Anahi disse sorvendo um pouco de vinho que o garçom tinha acabado de colocar em sua taça. 

A nossa festa em comemoração da boda estava sendo realizada na fazenda dos pais do Poncho que agora era dele. Já que os próprios também tinham falecido há três anos. E por ser filho único ele herdou tudo. 

- É, eu também pensei que com o tempo Christopher iria começar a mijar fora do pinico, ou seja me trair. 

- Também achei, mas ele provou pra você que realmente mudou. Agora eu acredito que realmente vocês foram feitos um pro outro. 

- Cadê a Melany ela não quis vim? 

Ela fez uma careta. 

- Aquela ali não vim na fazenda do próprio pai. Maior puxa saco dele. 

Ri

- Tá com ciúmes. - Brinquei. 

- Ciúmes o quê? Todos nós sabemos que ela morre de amores pelo Poncho. Mas e por causa que ele mima. Melany esta naquela fase aonde não quer me ouvir e fala que eu não deixo ela fazer nada e o Poncho libera tudo. Mas ela tem que entender que a menina só tem dezessete anos. 

- Anne eu com essa idade também aprontava muito, deixava mamãe e papai de cabelo em pé. - Aconselhei pois adolescentes são assim mesmo e dá idade. A Melissa também já passou por essa fase, ela foi menos rebelde que o João, porque até na delegacia Christopher e eu tivemos que ir para tirá-lo de lá. Ele pegou o meu carro sem a minha permissão, e estava apostando corrida na via expressa. 

- Eu lembro.... Se fosse meu filho não faria terça metade. 

Vocês deram muito mole pra ele. 

- Que nada! Ele nos enganava direitinho quando queria aprontar algo. Mas agora graças a Deus ele está trabalhando na clínica junto com o Poncho e a Kate. E Christopher fica muito feliz por ele ter seguido seus passos. Ele enche o peito pra falar que João é Doutor. E que mesmo com a limitação que ele tinha conseguiu vencer. 

- Ele ainda está fazendo natação? 

- Tem que fazer, não pode parar. Senão corre o risco de atrofiar. 

- Aí meu Deus! 

- Mas ele se cuida direitinho. E isso que me deixa tranquila. E o Christopher também. 

- Oi tia. - Melissa cumprimentou Anahí, e depois sentou na cadeira vaga ao meu lado. Na verdade a cadeira do qual Christopher estava sentado minutos atrás. - Mãe eu tenho uma coisa pra te falar. 

- Que coisa? - Perguntei curiosa. 

- Bom eu queria falar quando o papai tivesse aqui. Só que infelizmente ele está conversando com o tio Poncho. 

- Pode trazer o rapaz aqui para nós conhecermos. 

- Como a senhora sabe! - Exclamou surpresa. 

- Eu te conheço agora traz ele aqui para nos conhecermos. 

- Bom ele é o Vinicius aquele aquele amigo do meu irmão. Mas o problema é que o João ainda não sabe do nosso namoro, e eu queria pedir a senhora para não contar nada a ele. 

- Sim nos não vamos falar nada pro seu irmão, agora traz ele aqui para nós conhecermos. 

- Então acontece que ele não está aqui. Eu marquei de encontrar com ele daqui a pouco. Eu pedi pra ele não vim já que o João iria esta aqui. 

- Entendi. 

- Bom eu vim aqui só para te falar e também parabenizar a senhora e o papai pela bodas de prata.

- Então você não vai ficar até a hora de nos partirmos o bolo. 

- Infelizmente não. 

- É aí família tudo bom.

João que estava conversando com o Christopher e o Poncho, coisas que deveriam ser a respeito da Clínica se aproximou da nossa mesa e cumprimentou a mim com um beijo. 

- Vai pra onde Melissa? - Ele a encarou com uma certa desconfiança. Sempre foi assim, por ser irmão mais velho ele queria se fazer presente em todos os momentos da vida da irmã. 

- Pra casa de uma amiga. - Percebi um certo nervosismo em sua voz. 

- Mentirosa! Eu sei que você vai sair com o Vinicius. Aquele cara lá não presta ele só vai querer te usar. Aí depois você não vem bater na porta da minha casa para alugar os ouvidos da meu e da Camila. 

- Por que você está falando assim? Achei que vocês ainda eram amigos. 

- Não seja sonsa Melissa! Você sabe perfeitamente bem tudo o que aquele imbecil fez comigo. Ele me roubou aquele maldito passou a perna em mim. 

- Espera João eu não sabia dessa história. - O encarei seria. 

- Bom eu quis poupar a senhora e o papai. Então ele roubou o dinheiro que eu iria dar entrada no meu carro. Na festa que fomos aquelas da Fraternidade, ele colocou droga na minha bebida só para me roubar. 

- Meu Deus! - Melissa exclamou espantada. 

- Quer sair com esse babaca mesmo depois de saber que ele passou a perna no seu irmão. 

- Eu não sei de mais nada. - Melissa colocou as duas mãos sobre a têmpora e saiu dali em direção ao riacho. 

- Vai atrás da sua irmã, conversa com ela, é não a obrigue a fazer nada que ela não queira deixa-a a vontade para ela tomar suas próprias decisões. Ok. 

- Sim. 

- Nossa! Essa juventude de fato está perdida. -Exclamou Anahí decepcionada. 

- Não, eu não acho. Na nossa época era pior. E o Jean o que ele fez comigo é a Kate. 

- É verdade. 

- Mulheres aonde vocês estavam? - Belinda acabou de se aproximar da nossa mesa. - Desculpa o atraso Dul, e que eu tive um dia cheio lá na empresa. Belinda agora estava trabalhando na v&m uma famosa empresa de moda em Manhattan. Portanto a própria só vivia ocupada. Ela era o coração como ela mesmo dizia a grande estilista que desenhava os famosos vestidos dessa marca que por sinal era caríssima. 

- É a Lory ela não veio com você. 

- Veio, e já colocou com a Melany Anne. 

- Ah só espero que essas duas não me aprontem. 

Anahí ultimamente estava um saco, só vivia reclamando de tudo igual a uma velha. 

- Fique tranquila são só duas adolescentes. O máximo que elas irão fazer é ficar de papo com os meninos no celular. - Eu disse na tentativa de tranquiliza lá. 

(###) 

Depois de comemorarmos a nossa boda com os nossos amigos e também alguns familiares, nós fomos comemorar no quarto de hospedes ao qual estávamos hospedados em grande estilo. Agora sim não falariamos mais sobre filhos e os problemas cotidianos. 

- Aí como eu estava sentindo falta de te beijar todinha. - Christopher começou a depositar beijos do meu pescoço até os meus seios. - Eu amo os seus seios. 

- Mesmo caído. 

- Ah para Dul, você continua linda do mesmo jeito. 

- É você também meu amor. 

Mesmo com a maturidade batendo a porta, ainda tinhamos o fogo da juventude. Porque sempre procuramos manter essa chama acesa seja no gesto nas palavras, e principalmente em tudo. 

𝔽𝕚𝕞...

❤️❤️❤️❤️

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📌 BOA NOITE AMORAS! 

{CHEGAMOS AO FINAL DE MAIS UMA HISTÓRIA, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DE LER, COMO EU GOSTEI DE ESCREVER.}

{NÃO DEIXEM DE DAR O FEEDBACK DE VOCÊS SOBRE ESSA OBRA.}

{ESPERO VÊ-LAS NAS MINHAS PRÓXIMAS HISTÓRIAS.}

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