Fanfic: Conquistando o Uckermann (Concluída) | Tema: Vondy- Hot

Depois das três aulas cansativas e exaustivas que tive, duas de L1 e uma de L3,  caminhei em direção ao café, e comecei a pensar nas coisas que aquele cretino disse assim que me puxou para aquele corredor completamente vazio. Como ele pôde me usar dessa forma e simplesmente descartar? E me tratar como se eu fosse uma qualquer. Peguei o celular, para olhar as horas, e vi que o mesmo marcava 14:30, e me surpreendi quando de longe vi Jean sentado em uma mesa do outro lado do café. Me aproximei dele, e vi o mesmo levantar mostrando um sorriso largo em seu rosto. 

— Oi, eu não sabia que você já estava ai. Aí meu Deus! Eu fiz você esperar muito né? 

— Que isso gata, não precisa se preocupar, pois eu esperaria por você o tempo que fosse preciso. 

Segurou minha mão, levando a até os lábios e a beijou. Sorri com o seu cavalheirismo, assim que os seus lindos olhos verdes encontraram os meus. 

— Vamos lá princesa. 

Assenti, ajeitando minha bolsa nos ombros, enquanto ele apoiou o  braço direito no mesmo, caminhando comigo em direção ao seu carro. Quando chegamos me surpreendi outra vez com ele que abriu a porta do mesmo para que eu entrasse. Me acomodei no banco do carona assim que entrei, mantendo o mesmo sorriso em meus lábios, e vi ele rodear o carro e entrar. 

Durante o trajeto até o apartamento, trocamos os nossos números, pois assim ficaria mais fácil de nos comunicarmos. Quando Jean parou com o carro em frente ao prédio de dez andares com algumas sacadas que completava a arquitetura do mesmo, me despedi dele com um beijo em cada lado do seu rosto, e mais uma vez, o mesmo beijou minha mão de forma sutil. 

— Nossa que homem cavalheiro! Sabia que hoje em dia existem pouquíssimos homens que são assim. Digamos que são raros. 

Peguei uma mecha de cabelo e comecei a enrolar com o indicador. Ele devolveu o meu elogio abrindo um sorriso largo mostrando os dentes brancos e perfeitamente alinhados. 

— Fico feliz que pense assim de mim gatinha. E amanhã eu posso vim te buscar que horas? 

Desviei o olhar do seu olhando para dentro do prédio, e assim que vi o idiota do Christopher conversando algo com porteiro, pensei em aceitar sua proposta da carona voltando a olhar para ele. 

— Você pode vim me buscar as 7:00, pois amanhã a minha aula será às oito. 

Colocou a mão direita em cima do meu joelho, e acariciou aproximando seu rosto do meu com os olhos fechados, provavelmente ele queria me beijar, mas eu fui mais esperta me esquivando dele, e tirando a sua mão que agora estava na minha coxa. 

— Então Jean eu já vou indo, tá. Muito obrigada pela carona, até amanhã. 

Abri a porta do carro, e vi ele acenar para mim com a cabeça, logo após ligar o carro, e sair. Interfonei para o porteiro que abriu o portão que era automático e fui caminhando até a portaria. Mas assim que passei pela mesma e cumprimentei o Sr Wilson, Christopher me encarou com uma carranca em seu rosto, e terminou de pegar algumas correspondências, falando algo a respeito disso com o mesmo, enquanto sua mão direita agarrou o meu pulso do braço esquerdo. 

— Você vem comigo. 

Enfiou as correspondências em sua bolsa, e me arrastou até o elevador, enquanto eu tentava me esquivar. 

— Me solta seu idiota! 

Proferi indignada pelo o que o mesmo estava fazendo comigo. 

— Fica quieta Dulce! 

Quando paramos em frente ao mesmo me esquivei dele de forma bruta e encostei na parede com os braços cruzados na altura do peito furiosa por aquele imbecil me fazer passar por aquela situação. Imagina só o que o porteiro pensaria depois que  viu ele me arrastar daquela forma até o elevador. Assim que ele apitou e abriu as duas portas, Christopher segurou em meu pulso novamente, e me arrastou para dentro soltando o meu braço com uma certa indelicadeza, e me encurralou na parede de metal frio do elevador. 

— Eu já não te disse pra ficar longe desse cara porra! 

Pronunciou aquelas palavras com os olhos tomados de raiva fúria e indignação, que eram perceptíveis em suas íris castanha. 

— Qual é o seu problema hem Christopher? Já não basta essa sua ceninha ridícula de ciúmes lá na faculdade, agora tem que fazer isso aqui também, para a terminar de manchar a merda toda. 

— Cale a boca Dulce! Você nem sabe o que está falando. 

—  Vem calar neném! É outra, então me prove que isso que está dizendo é mentira. Anda Christopher, quero ver se é tão corajoso ao ponto de fazer isso. — Provoquei. 

Passou a mão sobre o cabelo enquanto caminhava de um lado para o outro mostrando-se impaciente. E outra vez se aproximou de mim encurralado me, só que dessa vez ele segurou com uma certa força em  meu braço. 

— Garota eu estou perdendo a porra da paciência contigo. Custa você ser menos teimosa, e me escutar uma vez em sua vida. Eu sei que você não me suporta como eu também, mas eu estou fazendo isso para te proteger, e não por ciúmes como acabou de deduzir. 

— Proteger, aí Christopher pelo amor de Deus não seja hipócrita! Acha mesmo que eu vou acreditar nessa mentira! 

— Caralho Dulce! Como você é cabeça dura garota?! O que custa você acreditar que eu estou dizendo a verdade. 

— Então me prove Christopher, e me conte agora: O que você tem contra o Jean? 

— Eu não posso dizer Dulce, pois isso é um assunto um pouco delicado entende. A única coisa que eu posso fazer é tentar mantê-la longe desse cara. 

— Eu sinto muito Christopher, mas infelizmente isso é uma coisa que você não vai conseguir. 

O elevador apitou indicando que chegou no andar onde ficava o nosso apartamento, e com isso Christopher segurou em meu pulso novamente e foi me arrastando até o mesmo. 

— Se você não quer fazer por bem irá fazer por mal. 

Soltou os meus braços de forma bruta, e buscou a chave do apartamento no bolso de sua calça. Abriu a porta e continuou a me arrastar até o meu quarto, logo após ele ter fechado a mesma com os pés. Assim que tínhamos acabado de entrar no meu quarto o mesmo me prensou contra a parede, e tomou meus lábios com voracidade. Fiquei surpresa diante daquela sua atitude repentina, sentindo seus lábios macios tocarem os meus,  inebriei me com aquele toque me deleitando naquela sensação maravilhosa que aquele beijo  proporcionou. Comecei a explorar cada parte do seu tórax com as mãos, enquanto suas alcançaram as minhas nádegas que ele fez questão de massagea-las com maestria. Deus como eu podia ficar tão excitada com um simples beijo! Mas infelizmente eu tinha que aceitar que esse homem tinha o poder de me deixar dessa forma, tonta inebriada, com apenas um beijo. 

— Já percebeu o quanto você me deixa maluco garota! 

Ele proferiu logo após  separarmos o beijo que tinha sido vencido pela falta de fôlego. 

— O que deu em você hem? Para me arrastar daquele jeito até aqui e sair me beijando como se nada tivesse acontecido!? Pelo visto você esquece rapidinho das coisas que faz né Christopher. 

Se aproximou de mim novamente, e segurou em meu queixo, fazendo com eu olhasse em seus olhos. 

— Cala a boca garota! 

— Cale a boca você seu idiota! E pare de querer  mandar em mim, pois você não tem esse direito. É se eu quiser continuar andando com o Jean, ou aceitando carona dele, isso é problema meu. 

Retruquei cuspindo as palavras de forma grosseira. 

— Tinha que ser uma vadia oferecida mesmo né Dulce. Mas também o que esperar de uma garota feito você, que literalmente se jogou pra cima de mim, mesmo sabendo que eu sou o namorado da sua irmã. Com certeza aqueles sorrisinhos e insinuações que você estava dando para aquele imbecil no carro, foi para seduzi-lo, da mesma forma que fez comigo. Mas diferentemente de mim, esse cara vai te machucar e muito. Mas eu não posso fazer nada, já que a sua teimosia não me deixa. 

Prontamente disparei um tapa forte em seu rosto, logo após ouvir essas palavras calúniosas saírem de sua boca. 

— Meça bem as suas palavras antes de me ofender seu merda! E outra, tenha mais respeito por mim, que eu não sou sua vadia, e sim irmã da sua namorada, ou seja sua cunhada... 

Interrompeu rindo de um jeito  cínico, misturado com sarcasmo, que me deixou completamente irritada. 

— Como quer que eu te respeite, se você não se dá ao próprio. 

Furiosa, apontei o dedo em sua cara, logo após ele soltar o meu queixo e se afastar um pouco. 

— Escuta aqui seu babaca, quem é você pra falar do Jean ou de qualquer outra pessoa, principalmente de mim? Se o mesmo se comporta feito um imbecil. Sabe eu tenho pena da minha irmã por namorar um cara tão idiota feito você. 

— Um idiota que te fodeu com força naquela cama, enquanto a mesma gemia de prazer, e implorava por mais, feito uma cadela no cio.— Sorrindo  de forma irônica ele apontou para cama.

Estapeei o seu rosto com força, vendo o mesmo curvar o pescoço para o lado, e passar a mão sobre o local em que eu dei o tapa. 

— Cretino! Sai do meu quarto agora. 

Ainda com a mão sobre o rosto, ele me encarou antes de sair do quarto, e assim que atravessou a porta o mesmo parou e disse: 

— Esses dois tapas que você me deu vai ter troco tá. 

— Eu não acredito que você vai ser tão covarde a ponto de bater em uma mulher. 

Me aproximei dele encarando o mesmo com uma certa indignação por ele ser tão babaca. 

— É quem te disse que eu irei fazer isso. Já que tem outras coisas melhores a se fazer não é cunhadinha? 

Me encarou de cima a baixo com um olhar malicioso, pronunciando com a sua voz carregada de sarcasmo. 

— Desgraçado! 

Empurrei ele para fora do quarto fechando a porta na sua cara. Quem esse infeliz pensa que é para me tratar dessa forma? Aí Deus porque eu fui me apaixonar justamente por um idiota igual a ele?! Me recriminei mentalmente caminhando em direção a cama, onde eu deitei de bruços agarrando o ursinho que eu tinha ganhado de presente do Marcus, meu ex namorado. 

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Após dormir quase a tarde inteira, resolvi levantar para pegar um copo d`água, já que eu estava com a garganta um pouco seca. Mas ao passar pela sala vi Belinda sentada no sofá juntamente com o babaca que estava concentrado na tevê no canal de esportes. Ela sorriu para mim, e eu devolvi caminhando até a cozinha, e logo após beber três copos d`água voltei para sala e o idiota fez questão de não disfarçar os olhares maliciosos que ele lançou sobre o meu corpo, já que eu estava com um dos meus pijaminhas totalmente "confortáveis". 

— Chegou cedo hoje maninha?

Estiquei um pouco os braços, colocando as mãos atrás da nunca, e mordi levemente os lábios ao ver o idiota me encarar do mesmo jeito que me encarou antes de me beijar.

— Cedo Dulce... Você já viu que horas são fofa? 

— Ah não amola tá Belinda, pois com toda certeza deve ser quase 17:00 horas.

— Cinco horas foi a hora que eu cheguei fofa, na verdade são quase 19:00.

— O Que?! Cê ta de brincadeira?! É claro que eu não dormi isso tudo, nem almoçar eu almocei.

— Sim, mas quem manda a senhorita ser tão dorminhoca.

— Tem certeza maninha. — Sorri de forma pretensiosa. — Não era eu que era acordada pela mamãe com um copo d`água na cabeça todas as manhãs antes de ir para o colégio. — Provoquei. 

— Fica quieta pirralha! Quer queimar meu filme na frente do Christopher para ele pensar que eu era preguiçosa na hora de levantar, enquanto eu dizia a ele que sempre era você que dava trabalho a mamãe. 

— Então quer dizer que você dizia essas coisas para ele, pois foi muito bom saber disso dona Belinda. 

Christopher desligou a tevê, e levantou do sofá entrando no banheiro, já que o mesmo era de frente para sala. Provavelmente esse idiota gostoso iria tomar banho. Só em pensar na água do chuveiro caindo sobre o seu corpo, sinto uma pulsação na intimidade. *Pqp! Outra vez excitada por esse idiota:  Quando é que você vai aprender Dulce, que esse cretino gostoso nunca vai querer nada sério contigo. 

Aproveitei que ele tinha entrado no banheiro, e Belinda no quarto, para pegar a minha roupa, pois assim que ele saísse do mesmo eu iria entrar. Logo após ele sair eu entrei e tomei uma ducha daquelas ficando por volta de quase uns vinte minutos embaixo daquele chuveiro esfregando todas as partes do meu corpo, inclusive a minha intimidade. Como eu não sou de ferro, aproveitei para me masturbar pensando no quanto aquele safado gostoso deixava a minha libido nas alturas. E logo após alcançar um delicioso orgasmo com apenas os meus dedinhos eu sai do banheiro enrolada na toalha. Eu não sei porque, mas sentir os olhares de Christopher sobre o meu corpo fez a minha intimidade ficar em chamas. 

Assim que tinha acabado de entrar em meu quarto, logo após colocar uma camisola rendada vermelha, deixei a porta do quarto entreaberta, para o caso daquele cretino gostoso querer entrar. Resolvi deitar na cama, logo após pegar o meu E reader para continuar a ler Morro dos ventos uivantes, e acabei me distraindo com a história, sendo despertada com a porta do meu quarto sendo aberta e Christopher surgindo no meu campo de visão.

— Qual é a sua hem Dulce? Por que insiste em continuar com esses seus joguinhos? Será que eu já não fui bem claro para você quando eu disse que eu não ia cair na sua lábia outra vez. 

Sentei na cama e deixei o E Reader de lado olhando para a sua cara cínica. E sério que esse idiota estava tentando se vitimizar depois de tudo que ele fez hoje? Me questionei encarando o seria. 

— O que você está fazendo no meu quarto seu cretino? Será que eu não fui bem clara com você mais cedo. 

— Clara Dulce! — Riu com uma certa ironia que me irritou. — Não seja hipócrita! Você saiu do banheiro enrolada na toalha, e deixou a porta do seu quarto entreaberta, e está tentando me dizer que isso não fora intencional. Ah pelo amor de Deus Dulce! Conta outra que essa não cola. Principalmente comigo que conhece você como a palma das minhas mãos. Pois no fundo, você não passa de uma garotinha mimada e ardilosa, que todo mundo pensa que é santa, mas no fundo é uma demonia. 

— Tem certeza seu babaca? Eu acho que você está completamente equivocado em achar que me conhece tão bem como disse. 

— Tranquilo, já que você não tem o que temer, então porque não tira esse lençol que está cobrindo o seu corpo hum Dulce?

O jeito que ele me olhou, fez a minha intimidade pulsar, e molhar ainda mais. Merda! Porque esse desgraçado tinha o poder indescritível sobre o meu corpo. Droga! Eu preciso urgentemente expulsá-lo do meu quarto, antes que eu faça outra besteira de cair na lábia dele, para depois vê-lo me chutar e correr para os braços de Belinda. Agrrr! Só em pensar nisso, meu estômago começou embrulhar. 

— Qual é garota... O gato comeu sua língua foi? Não vai falar nada. Ah mas nem precisa, pois a sua cara já diz tudo. Depois  quer reclamar quando eu te chamo de vadia.

Mesmo esse desgraçado me ofendendo, não resisti quando ele piscou para mim, de um jeito safado, seguido de uma mordida que ele deu em seus lábios. O que tinha de canalha e cafajeste, tinha de gostoso. Tirei o lençol que cobria parte do meu pijaminha vermelho e sexy, vendo seu olhar de predador, assim que ele foi se aproximando da cama. 

— É disso que você gosta né sua vadia, então eu vou te dar o que você gosta. 

Segurou em seu membro que estava semi ereto, já que mesmo ele estando de short, dava para ver a sua protuberância. E que protuberância! Lambi os lábios sorrindo de forma safada, e envolvi meus dois braços em seu pescoço, trazendo seu corpo para cima do meu. 

Senti os seus lábios tocarem os meus, e fechei os olhos, experimentando a sensação que os seus beijos me causavam, passando as mãos em cada seu abdômen, completamente definido. Enquanto suas mãos deslizaram até os meus seios, onde ele apertou levemente, fazendo o meu tesão por ele aumentar ainda mais. Com isso, eu não aguentei e tirei o seu short, e inverti as posições sentando nele e lambi os lábios ao ver a sua protuberância semi ereta. 

— Agora cai de boca nele sua cachorra, pois eu sei que no fundo você estava louca para fazer isso. 

Lambi os lábios de um jeito extremamente provocante, e passei a língua lentamente sobre a sua glande rosada. 

— Caralho! Como tu é gostosa garota. 

Sorri, logo envolvendo minha boca em seu pau, e como ele era grande, eu só consegui ir até a metade, e mesmo assim me fui mais a fundo sentindo ele em minha garganta, e também foi nessa hora que a voz de Belinda ecoou em meus ouvidos, fazendo eu me afastar rapidamente de Christopher que me empurrou para o lado e sentou na cama com os olhos extremamente arregalados. 

— Caralho! Agora ferrou tudo! E agora como é que eu vou fazer para sair daqui?

Segurou nos meu braço com uma certa força, ainda mantendo o mesmo olhar de assustado. 

— Calma ok, que eu vou dar um jeito. 

— Como me explica hum garota? 

— Você vai ficar aqui, enquanto eu vou distraí-la, e assim que eu conseguir fazer isso eu enviarei uma mensagem para você ok. 

— É você acha que isso vai dar certo? 

— Claro que vai, deixa de ser pessimista. 

— Ok, e vê se não demora. 

— Pode deixar cunhadinho. 

Pisquei assim que abri a porta do quarto, e sai, dando de cara com uma Belinda totalmente desconfiada parada na sala com as mãos na cintura. 

— Dulce você viu o Christopher? Ele estava aqui na sala quando eu entrei no banheiro para tomar um banho, e quando eu sai, ele não estava aqui, e nem mais em nenhum lugar desse apartamento. Você por acaso viu ele saindo? 

— Não. 

— Tem certeza? 

Me encarou de cima a baixo desconfiada. E eu que não era boba nem nada, antes de sair do quarto resolvi por meu hobby azul, pois se ela visse o meu pijaminha sexy, com certeza ela desconfiaria ainda mais. 

— Claro que não Belinda! Você está desconfiando de mim? 

— Talvez, pois ultimamente você tem andado um pouco estranha. É como se você estivesse me escondendo algo. Mas deixa pra lá, eu acho que isso deve ser coisa da minha cabeça. Eu vou continuar a procurar ele em "todo apartamento" se é que me entende não Dulce? 

Engoli a bile que estava começando a subir pela minha garganta, e respirei fundo para tentar acalmar os meus nervos já que o medo é o desespero de que ela fosse em meus quarto fosse embora, e tive a ideia de arrastá-la até a sacada, dando a ideia de que Christopher pudesse ter saído a rua sem avisá-la, já que a mesma estava no banho. 

— Então ele pode ter saído Belinda, não precisa ficar preocupada, ou desconfiada de mim. Se ele estivesse no meu quarto, com certeza você já teria escutado os meus gritos, pois do jeito que o seu namoradinho "gosta de mim" com certeza me estrangularia. 

Ela me olhou com um sorrisinho no canto dos lábios, e apoiou a sua mão esquerda no meu ombro direito. 

— Nisso eu tenho que concordar com você. Mas no fundo eu gostaria que vocês se dessem bem, sabe fossem amigos. Mas fazer o que, infelizmente não podemos ter tudo. 

Aproveitei que ela voltou a olhar para a rua, para pegar o celular, e mandar uma mensagem para Christopher ser rápido, pois a barra estava limpa. Guardei o celular no bolso do meu hobby, e voltei a olhar para a rua, provavelmente para a lua que estava absurdamente linda. Enquanto eu contemplava a lua, Belinda cutucou o meu braço dizendo que tinha visto o Christopher entrar pela porta da sala, provavelmente o idiota gostoso teve essa ideia. Ela saiu dali, e eu a segui sentando no sofá da sala, pois como eu era um tanto curiosa eu queria escutar qual a desculpa que ele daria a ela, já que a mesma estava começando a ficar desconfiada, do que estava acontecendo. 

— Christopher, aonde você foi hum? Procurei você feito uma louca nesse apartamento, e não te achei. Por hora cheguei a pensar que você tinha sido abduzido.

— Calma Beli, também não e para tanto, eu só fui até o meu carro pegar algo.

Mentiroso. 

— Será? 

Minha irmãzinha não brincava em serviço, literalmente ela estava desconfiada de algo. Tomara que ela não descubra, senão estamos ferrados, principalmente eu, que terei que ir morar nos alojamentos. 

— Porque esta desconfiada hem meu anjo? — Com ela ele é um amor, mas comigo me trata pior que um lixo. Na boa eu tenho que parar de ser trouxa e ficar mais iludindo com um cara que nunca vai me dar moral, a não ser para me comer.— Eu juro princesa que eu não estou te escondendo nada. 

— Tudo bem meu ursinho eu acredito em você. 

Eu não sei porque mas meu estômago embrulhou ao ouvir aquilo sair da boca dela, mas eu preciso tomar vergonha na cara e seguir o meu caminho. É talvez dar uma chance para o Jean será a minha primeira opção, já que o mesmo se mostrou que está gostando de mim, e que me quer para algo sério, e não me usar como o Christopher estava fazendo. 

Aí Deus porque eu tinha que me apaixonar por esse cafajeste! Mas infelizmente nos não mandamos no coração. 

Continua...