Fanfic: Alguém Como Tu (Adaptação) | Tema: Vondy

Danço...
Canto...
Me divirto...
E, de caminho, faço olhinhos a Pablo, o guitarrista que toca no palco ao lado da minha amiga. a famosa cantora Anahi, e sei que tenho uma boa noite pela frente.
Estamos no Oregon, na última cidade da turne de Anahi e, como Paco, meu ex, está com nossa filha Maria Paula - a minha Gordincesa, para mim - e tenho um par de dias livres no restaurante onde trabalho, apanhei um avião e vim para estar com Anahi.

Enquanto a vejo cantar e dançar com seus bailarinos, sorrio. A cachopa é mesmo boa no que faz!
Ainda me lembro dos seus começos a cantar nos hoteis de Tenerife e depois no barco onde conheceu o incrivel Alfonso, o homem da sua vida.
E agora, olhem para ela, é uma estrela a nivel mundial e estou muito, mas muito orgulhosa dela.
Ai, a minha túlipa. ela vale muito... muito...muito!

Pablo olha outra vez para mim. Está mesmo sexy esta noite com aquele colete por cima da T-shirt. Nos entendemos sem que nenhum de nós fale. Não é a nossa primeira noite juntos, nem tão pouco será a última, mas se há algo bem claro para os dois é que, assim que o sexo acaba, ele vai à sua vida e eu à minha. Zero complicações.
Parece mentira que eu hoje pense assim, mas é o que temos!

Eu, que era tia mais romantica do mundo e que mais acreditava nos contos de fadas, depois de a vida me trazer um par de reveses assim para o fortezinho no que diz respeito ao género masculino, acabei por acreditar que o romantismo e tudo aquilo por que sempre suspirei é coisa dos romances que tanto gosto de ler e de uns quantos felizardos entre os quais não me encontro.

Sei que certas pessoas que nem tenho o prazer de conhecer me criticam. Coitadinha da minha mãe, como ela sofre por vezes quando chegam zunzuns a Tenerife. Mas a esses criticos ressentidos que não acham bem o que faço nem como respiro, só lhes digo: que vão levar aonde levam as galinhas! Ou seja, no cu. 
E se digo isso é porque a vida é muito curta para ser vivida a sofrer e a nos preocuparmos com o que os outros vão pensar. A vida é para se viver e curtir porque amanhã nos cai uma pedra na cabeça e vamos fazer tijolo para o resto da eternidade.
Portanto, e posto isso, cheguei à conclusão de que, vendo a minha filha feliz e os meus amigos e minha familia, que esse ou aquele me ache uma ordinária, grosseira ou má pessoa não me vai tirar um segundo de felicidade, porque tenho bem claro que, enquanto eles perdem a sua vida a falar de mim, eu vivo ao máximo e usufruo dos bons momentos.