Fanfic: O Duque e Eu - Evansson - 3° Temporada | Tema: Scarlett Johansson, Chris Evans, Evansson
29 de novembro de 1815
Inglaterra, Kent
Scarlett e Christopher
— Meus bebês! Eu estava morrendo de saudades! — Apertando ambos os filhos em um grande abraço, Scarlett tentava matar a saudade dos dias longe.
— Mamãe! — Simon tentava retribuir o abraço, mas a mãe o apertava tanto que ele mal conseguia mexer os bracinhos.
— Scarlett, eles estão ficando vermelhos — Advertiu Christopher rindo, também querendo um pedacinho do filho mais velho, já tirando Scott dos braços de Scarlett antes que o menino mudasse de vermelho para roxo.
Um abraço da mãe.
— Ninguém estava com saudade de mim? — Resmungou a loura, deixando o menino sair do abraço.
— É um pouco difícil ele sentir saudades sem conseguir respirar — Considerou Christopher, trocando Scott por Simon, o abraçando — Oi grandão, você cresceu bastante nesses dias — Analisou, sentindo mais pesado e um tantinho maior.
— Poppy disse que mais um pouquinho eu vou pra Eton! — Disse o menininho, fazendo um pouquinho com os dedos, todo orgulhoso.
— Isso ainda vai demorar, meu filho — Interferiu Scarlett, com Scott no colo, cheirando o bebê em seus braços. — Alguns bons anos.
— Deixa a mamãe se recuperar de ficar longe de vocês antes de falar em separação de novo — Pediu Evans, tentando não rir.
— Vai demorar mesmo — Reforçou, ainda distraída com Scott. Ele sorriu se aproximando dela, dando um beijo em sua têmpora.
— Mamãe coruja. — Sussurrou ele carinhoso, aproveitando aquele momento só os quatro novamente.
Depois de se organizarem, tomarem banho e comerem, os quatro passaram juntos. Scarlett não desgrudaria tão cedo dos filhos, assim como Christopher.
15 de dezembro de 1815
Inglaterra, Kent
Christopher
Faltavam alguns dias para o natal, mas Christopher já começava a entrar no clima daquela época do ano. Seria a primeira vez que ele teria aquele natal em que acordaria pela manhã para abrir os embrulhos de presentes junto com os filhos.
Era estranho saber que aconteceria de verdade. Se lembrava da primeira vez em que Emily disse que estava grávida, era janeiro e o bebê nasceria três meses antes do natal. Ele tinha boas recordações da data quando criança, da mãe cantando músicas para ele, do pai entregando os presentes. Estava ansioso para fazer aquilo com o bebê, mas a vida tinha outros planos.
Quando Simon nasceu, ele teve todas as oportunidades para fazer as mesmas coisas que os pais faziam com ele quando pequeno, mas estava ocupado demais sendo um idiota egoísta.
Mas já tinha aprendido a lição e não iria adiar aqueles momentos que tanto queria.
Tinha acordado mais cedo que Scarlett e os filhos, indo para o centro, desbravar as lojas. Comprou brinquedos para os filhos, uma tiara de diamantes e safiras que ficaria maravilhosa em Scarlett, assim como um xale que ela tinha visto a alguns dias, mas não tinha comprado.
— Ah, aí está você! — Descendo as escadas para o primeiro andar, Scarlett encontrou Christopher entrando em casa.
— Aconteceu alguma coisa? — Perguntou preocupado, a recebendo em um abraço.
— Não — Retribuindo ao abraço, ela deixou a cabeça descansar no peito dele, suspirando ao sentir o cheiro familiar e se sentindo bem melhor. Não tinha acordado muito bem, assim como em outros dias, e, por algum motivo, o cheiro dele a fazia se sentir melhor.
— Você está bem? Está um pouco pálida — Analisou, se afastando um pouco dela para vê-la melhor.
— Estou ótima! — Garantiu, dispensando a preocupação. — Onde foi?
— Compras para o natal — Comentou, ainda desconfiado.
— Achei que fossemos juntos — Protestou.
— Você passa uma vida nas modistas! — Lembrou em tom de reclamação.
— Não tem muito o que fazer, será tudo aqui em casa. — Dispensou.
— Isso não quer dizer que você não tenha encomendado uma pilha de vestidos — Retrucou convencido.
— Não foi uma pilha de vestidos — Começou com um sorriso misterioso, ficando na ponta dos pés, para alcançar a orelha dele — foi uma pilha de lingeries — completou com uma voz sensual que sabia que o afetava, recebendo a confirmação pela forma que ele a apertou pela cintura. — Mudou de ideia?
— Posso pedir que preparem a carruagem? — Respondeu a olhando com desejo, a fazendo sentir uma contração no baixo ventre.
— Podemos ir depois do desjejum — Decidiu, se soltando dos braços dele e seguindo pelo corredor até a sala de jantar, onde a mesa já estava posta.
— Está jogando muito baixo, senhorita — Acusou, a seguindo e se sentando na cabeceira da mesa.
— Te convenceu a vir comigo — Respondeu convencida, já pegando um dos bolinhos da cesta.
★☆★
Christopher começava a repensar a ideia de acompanhar Scarlett. Estava a uma hora sentado em uma poltrona desconfortável, enquanto a loura provava o segundo vestido, entre ajustes pequenos e grandes alterações.
— Podemos ir? — Perguntou entediado, quando ela voltou carregando alguns pacotes.
— Podemos — autorizou, entregando os pacotes ao valete para que os levasse a carruagem. — Mas precisamos passar na loja de enfeites. — Avisou, já caminhando com ele pelas ruas.
— Para?
— Comprar enfeites para a casa e para a árvore — Respondeu da mesma forma que responderia aos filhos, fazendo-o revirar os olhos. Ele tinha entendido aquela parte, é claro.
— Decoramos semana passada, não falta nada — Alguns dias depois de terem voltado da viagem de aniversário de Scarlett, eles começaram a decorar algumas partes da casa para o natal, incluindo a árvore que estava enfeitada na sala.
— Mas precisamos de enfeites. — Comunicou decidida, já entrando na tal loja.
— Mais? — Soltou indignado. — Pelo que eu me lembre não tem um espaço naquela árvore para ser preenchido. Ou naquela casa.
— Já estamos aqui — Relevou, seguindo para o balcão de atendimento. Já tinha feito o pedido quando foi encomendar os vestidos e camisolas novas.
A decoração chamativa da loja, fez com que Evan seguisse para as prateleiras que estavam repletas de enfeites coloridos e de diversos tamanhos, apenas observando as quinquilharias que ali tinham. Eram mais distrativos do que os tecidos dos vestidos.
— Pronto, Vossa Graça, já peguei o que queria — Avisou, surgindo atrás dele — Podemos ir.
— Isso foi… rápido — Não tinham se passado nem dez minutos que estavam na loja e ela tinha terminado? — Tem certeza que acabou?
— Tenho! Eram só alguns enfeites que já tinha pedido — Explicou, enlaçando o braço com o dele.
— Queria que fosse rápido assim nas modistas. — Murmurou com um sorriso de canto, à vendido revirar os olhos — Agora vamos que está ficando ainda mais frio.
A camada de neve cobrindo o chão era considerável, mas não a ponto de fazer com que a população desistisse de sair para as compras de natal. Mas pelo vento gelado que soprava e o tempo se fechando, logo choveria, deixando tudo ainda mais frio.
— Que silêncio — Entrando em casa, já passava das onze e tudo estava completamente quieto. O que era incomum, assim que acordavam Simon e Scott a casa toda acordava junto com os dois.
— Eles ainda estão dormindo??? — Pensou alto, estranhando. Eles não costumavam dormir tanto.
— Acho que eles não estão em casa — Considerou, entendendo que, pelo horário, eles já deveriam ter colocado a casa abaixo.
— Vossa Graça — A governanta entrou na sala, chamando a atenção do casal.
— Senhora Hills! — Respondeu Scarlett em um sobressalto. A mulher causava arrepios na loura, o olhar sério da senhora de cabelos grisalhos parecia estar julgando Scarlett a cada decisão que ela tomava. — Sabe onde estão os meninos?
— O senhor Jeremy os levou para um passeio na feira local — Disse neutra, aliviando a preocupação dos pais.
— Ele poderia ter avisado — Reclamou o Duque.
— Disse que voltariam para o almoço — Acrescentou a senhora. — Senhora, poderíamos discutir algumas coisas sobre o natal?
— Eu vou deixar vocês à vontade para discutirem isso — Disse travesso, saindo da sala. Sabia que Aghata Hills a assustava Scarlett e se divertia com isso.
— Hum, o que precisa ser decidido? —
— O que será servido, para quantas pessoas… — Orientou. Scarlett pensava nervosamente no que seria feito no natal.
— Uma ceia para cinco? Simon não comerá muito e Scott menos ainda… — Começou pensativa — Podemos manter o tradicional.
— Irei providenciar. Com licença — Com toda a informação que precisava, a senhora se retirou, deixando Scarlett sozinha.
— Viu um fantasma ou a senhora Hills disse que iria te cozinhar no natal? — Brincou Evans, assim que Scarlett entrou em seu escritório, fechando a porta atrás de si.
— Não tem graça — O cortou com a expressão fechada. — Definitivamente ela não gosta de mim.
— Por que você acha isso, meu bem? — Afastando um pouco a cadeira de perto da mesa, Christopher estendeu os braços para que ela fosse até ele.
— Ela me olha como se tudo o que eu dissesse estivesse errado. — Disse emburrada — Quando ela me olha eu esqueço tudo o que sei sobre administrar uma casa.
— Podemos contratar outra governanta — Sugeriu.
— Não, ela é uma boa governanta. — Dispensou, pensando em outra coisa. — Ela tem feito um bom trabalho, ainda mais que ficamos tanto tempo sem vir e ela conseguiu manter isso aqui como se estivesse nova. — Declarou — É bom mantê-la, ainda mais quando voltarmos para Somerset.
— Quer voltar a Somerset? — Questionou estranhando. — Achei que você queria ficar mais um tempo aqui. Só nós quatro.
— Eu gosto daqui. Mas sinto falta de Somerset. — Revelou o surpreendendo — Foi onde eu cresci e vivi a maior parte da minha vida. Você também, é claro. Além do mais, Simon vai se tornar Duque um dia e precisa conhecer o ducado.
— Se você quer assim — Concordou a ajeitando nos braços, passando o nariz pelo pescoço dela. — Vou pedir para que providenciem a organização para a nossa chegada — Informou, beijando a região. — Agora podemos discutir outras coisas? — Pediu.
— O que seriam essas outras coisas? — Perguntou interessada.
— As camisolas novas que comprou, quando poderei vê-la usando alguma delas? — Encontrando as amarras do espartilho dela, ele desfez o nó que a apertava.
— A noite vai levar um tempinho para chegar… — Lamentou, a voz ficando mais baixa pelo desejo. Christopher sorriu, passando os dedos por dentro do espartilho frouxo. Estava quase alcançando seu objetivo, quando batidas apressada na porta os interromperam.
— Pois não? — Questionou Christopher, alto o suficiente para ser ouvido do outro lado da porta, mantendo Scarlett em seu colo.
— Telegrama, Vossa Graça — A voz apressada do criado respondeu — É urgente — Acrescentou.
— De quem? — quis saber mal humorado.
— Robert Downey — Informou.
Contrariado, Christopher fechou o espartilho da mulher e a deixou ir.
— Mais tarde — Disse em tom de consolo.
Christopher assentiu, ainda de cara fechada, e esperou que o criado entrasse lhe entregando o papel, com o que quer que Robert havia mandado.
Inglaterra, Kent
25 de dezembro de 1815
Família Evans
Scarlett nunca esteve tão ansiosa pela manhã de natal como estava naquele dia. Depois de tanta confusão, tristezas e separações, ela poderia ser feliz e ver os filhos felizes na manhã de natal.
Simon e Scott ainda dormiam, mas ela não conseguiria esperar tanto tempo na cama, precisava se levantar e fazer algo para controlar a ansiedade de esperar os filhos acordarem.
— Não sabia que tínhamos uma criança a mais nessa casa. — Entrando na sala em que a árvore estava montada, Christopher se sentou em um dos sofás observando Scarlett organizar qualquer coisa que ela achasse importante, uma vez que tudo já estava em seu devido lugar porque ela mesma já tinha organizado antes. — Bom dia — Desejou com um lindo sorriso assim que ela se virou para ele.
— Bom dia — Retribuiu a loura, indo até ele e sentando em seu colo.
— Já terminou com o que quer que você estivesse arrumando naquela pilha super organizada de presentes? — Scarlett riu com a pergunta, assentindo em seguida. — O que acha de ganhar seu presente agora? — Perguntou beijando o ombro exposto, enquanto deslizava os dedos pela coxa dela.
— Eu sei bem o tipo de presente que você quer me dar — Repreendeu, afastando as mãos dele.
— Esse presente eu abro depois — Sussurrou, beijando a parte de trás da orelha dela. — Mas tenho outra coisa para você. É aquele embrulho vermelho com fita amarela — Apontou na direção da árvore. Scarlett sorriu, indo buscar o embrulho que ele indicava e um outro, um pouco menor.
— O que é? — Curiosa, ela voltou a se sentar no colo dele, sentindo o pacote muito leve.
— Abra e veja — Orientou, vendo que ela já desfazia o laço e abria o pacote maleável. Ansiosa, Scarlett desfez o laço e tirou o papel que cobria o presente.
— Como você sabia? — Tirando de dentro o xale de caxemira que tinha visto na cidade outro dia, Scarlett estava radiante ao ver o tecido azul claro.
— Eu vi como seus olhos brilharam quando viu esse xale. Sabe que teria comprado no segundo seguinte — Afirmou, pegando o xale e passando pelo ombro dela. — Ficou lindo em você.
— Você é exagerado — Resmungou, o beijando — Obrigada. — Por um segundo, a loura parou o analisando, passando os dedos pelo rosto dele. — Agora eu tenho um presente pra você — Pegando a pequena caixinha verde com lacinho vermelho, ela estava ansiosa para que ele abrisse. Scarlett se ajeitou no colo dele de forma que conseguisse ver melhor o rosto dele.
Vendo o interesse dela em saber como ele reagiria, Christopher se apressou em tirar o laço e abrir a tampa. Olhando o conteúdo da caixa, o Duque não sabia como reagir, além de puxá-la para um abraço e enchê-la de beijos.
— É sério? — Sussurrando ao ouvido dela, Christopher esperava a resposta ansioso. Só o par de sapatinhos brancos não iriam ser suficientes, ele precisava que ela dissesse.
— Feliz natal papai, estou grávida. De novo. — Confirmou, sentindo as lágrimas verterem de seus olhos. — Gostou do presente?
— Vou sempre amar esse tipo de presente, meu amor — Garantiu, tocando a barriga dela que não tinha mudado em nada, mas ele estava radiante em saber que teriam seu terceiro bebê. — Quando descobriu?
— Estou a semanas comendo até as paredes e não consigo mais usar perfume porque me enjoa — Comentou fazendo uma cara triste. Para confirmar, Christopher aproximou o rosto do pescoço dela, sentindo apenas o cheiro do sabonete e um leve toque de baunilha das velas que estavam no quarto — Acho que no meu aniversário já estava grávida, mas só fui reparar nos sinais depois que voltamos.
—Tem certeza? Digo, você não queria. Scott ainda é um bebê… — Comentou se lembrando das conversas que tiveram a meses atrás.
— Eu sei que Scott ainda depende muito de mim, ele ainda vai fazer um ano, mas você estará aqui — Ela tinha se assustado ao entender o que aconteceria em sua vida pela terceira vez. Outra gravidez, outro bebê. O medo de que tudo acabasse em um passe de mágica como havia sido com Simon. Se forçando a respirar fundo e pensar racionalmente, Scarlett repetia a si mesma que Christopher estaria ali, depois de tudo o que tinham passado ele não jogaria todo os esforços pela janela. Não de novo.
— É claro, Petit — Garantiu, beijando-a na têmpora. — Já posso sair gritando aos quatro ventos que serei pai novamente?
Era recente, a notícia tinha acabado de ser dada, mas ele queria contar! Pra quem? Ele não sabia exatamente, mas queria sair contando pra quem pudesse ouvir.
— Scott e Simon já são um bom começo, não acha? — Respondeu rindo.
— Bom começo pra que? — A voz da babá invadiu a sala, assim como sua presença junto com um Scott impaciente nos braços, que se tornou ainda mais irritado quando viu a mãe.
— Mamain! — Murmurou o menino, fazendo biquinho e cara de choro.
— Alguém quer, desesperadamente, mamar, mamãe — Avisou a moça, entregando o bebê a ela. Scarlett o ajeitou nos braços, afastando um pouco a camisola. O menino foi ansioso até o seio, sugando o mamilo com certo desespero. — É, ele estava com fome.
— E ele não é o único — Observou o Duque, ouvindo o estômago de mais alguém protestar pela falta de comida — Se importaria de pedir que trouxessem alguns biscoitos com chá, Poppy?
— Volto em um minuto — Avisou saindo do ambiente.
— Deixa eu adivinhar, não comeu nada desde que acordou? — Deduziu. Ela assentiu corando um pouco, sabia que não deveria ficar tanto tempo sem comer agora que estava grávida. — Vai comer tudo o que Poppy trouxer. — Advertiu. — O que foi? — A cara de dor que ela fez, de repente, o assustou.
— Seu filho tem dentes, sabia? — Explicou, tirando Scott do peito por alguns segundos. Com os dentinhos, Scott a mordia em todas as mamadas.
— Hein, garotão, a mamãe não é comida — Repreendeu, pegando um dos pezinhos dele e o levando a boca, mordiscando de leve.
— E você explica isso mordendo ele?
Christopher apenas riu, pegando o menino. Scarlett saiu de onde estava, indo se sentar no sofá ao lado, observando os dois. Era o melhor presente de natal que poderia receber, com o ótimo bônus de mais um bebê a caminho.
Poppy voltou a sala com o chá e os biscoitos, que Scarlett comeu sob os olhos atentos de Evans. Assim que terminou de comer, os três foram acordar Simon, que acordou completamente animado ao lembrar que dia era. Descendo o mais rápido possível, o garoto chegou a árvore procurando entre os embrulhos o seu presente o seu. Encontrando um embrulho com vários soldadinhos, Simon não quis saber de mais nada a não ser ficar brincando com o novo exército.
Tinha sido bem trabalhoso convencer o menino a deixar o novo brinquedo para irem a missa de natal daquele dia, mas, quase uma hora depois, os quatro saiam de casa para a igreja.
★☆★
— Pronto, Simon, agora você pode voltar a brincar com os soldadinhos — Ajudando o filho a descer da carruagem, Christopher o segurou mais um pouco nos braços, implicando com o filho.
— Chris… — Scarlett riu, pela carinha vermelha do filho por estar se debatendo para sair dos braços do pai. Bagunçando os cabelos de Simon, Evans o soltou deixando que o filho fosse correndo para dentro de casa. — Não sei quem é mais criança — Comentou a loura, entregando Scott ao duque.
— Vovô! — Eles ouviram Simon gritar de dentro de casa.
Scarlett e Christopher se entreolharam, estranhando a exclamação do filho, seguindo para dentro da casa também.
— Mãe? — Scarlett estranhou ao ver os pais em casa. — O que… como vocês chegaram aqui?
— Surpresa — Jeremy disse indo abraçar a irmã — Achei que fosse querer passar o natal com toda a família. E talvez eu tenha sido ameaçado — Contou, a soltando.
— Esse é o Scott? — Lisa perguntou, indo até o filho, já tirando o neto dele.
— É vovó — Confirmou Evans, deixando a mãe, finalmente, conhecer o filho. O enchendo de beijos. Scott olhava a senhora curioso.
A ceia que estava preparada para ser servida foi esquecida por um bom tempo, enquanto todos matavam a saudade e conheciam o novo membro da família.
Jeremy tinha sido um anjo, como sempre, e tinha organizado tudo para que o natal fosse em família.
— Gostou do presente de natal? — Jeremy surgiu atrás dela, quando todos seguiram para a sala de jantar para a ceia.
— Apesar de você ter adiantado o nosso reencontro, eu gostei — Diminuindo o passo, eles foram ficando mais atrás. — Estávamos planejando voltar a Somerset — Contou como se fosse o maior segredo de mundo.
— Ótimo! Vai me poupar muito tempo — Disse aprovando a notícia.
— Vem, vamos comer — Sendo atraída pelo cheiro das comidas, Scarlett arrastou o irmão para a sala, se juntando aos demais.
— Gostaria de aproveitar que estamos todos juntos para anunciar algumas coisas ,— Comunicou Christopher, se levantando. Todos já tinham comido o quanto conseguiam aguentar e estavam apenas conversando em volta da mesa. — Não que isso seja uma surpresa depois de todos os acontecimentos, mas, Scarlett e eu vamos nos casar em breve.
— Já era hora — Resmungou Jeremy.
— Espero que ele tenha juízo dessa vez — Acrescentou o pai de Evans.
— Eu terei — Garantiu — além disso, estamos voltando a Somerset.
— E, por último e o mais importante… — Anunciou fazendo suspense. Ele olhou para Scarlett, a chamando para que se juntasse a ele. Lisa olhava do filho para a nora curiosa, já imaginando o que seria, assim como Melanie. Robert e Karsten apenas esperavam. — Scarlett e eu estamos esperando mais um filho! — Disse contente, com um sorriso que chegava a doer as bochechas. — E, se Deus permitir, será uma menina dessa vez — Acrescentou.
Se Christopher tinha planos de passar as próximas horas com a futura esposa, ele poderia esquecer! Além das felicitações a mãe e a sogra grudaram em Scarlett para acertar detalhes do casamento, o que ela gostaria de mudar na casa em Somerset e, principalmente sobre o bebê.
Autor(a): lety_atwell
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10 de Janeiro de 1816 Inglaterra, Somerset Christopher e Scarlett Depois de uma longa viagem, que não deveria ser tão longa, mas com Scarlett grávida e duas crianças na carruagem, as pausas tiveram que ser mais constantes. Porém tinham chegado muito bem em Somerset. — Bem vinda, Vossa Graça — Chr ...
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