Fanfic: O Duque e Eu - Evansson - 3° Temporada | Tema: Scarlett Johansson, Chris Evans, Evansson
10 de Janeiro de 1816
Inglaterra, Somerset
Christopher e Scarlett
Depois de uma longa viagem, que não deveria ser tão longa, mas com Scarlett grávida e duas crianças na carruagem, as pausas tiveram que ser mais constantes. Porém tinham chegado muito bem em Somerset.
— Bem vinda, Vossa Graça — Christopher sussurrou a Scarlett, parados na saleta da entrada. Poppy e um criado levaram Simon e Scott, que estavam apagados, para o quarto. A família já tinha entrado em casa também, ficando somente Scarlett e Christopher para trás.
— Não sei se já pode me tratar como Vossa Graça — Respondeu, ainda estranhando o título. Os papéis ainda não tinham sido assinados, mas estavam quase prontos.
— É claro que posso. Você já é Duquesa disso tudo — Replicou, a colocando de frente pra si. — Logo vai ter uma outra aliança no seu dedo, seu sobrenome será Evans… tudo como sempre deveria ter sido. A próxima Duquesa.
— Eu não me sinto como a próxima Duquesa — Disse baixinho.
— Como não? Você tem todos os requisitos e mais — Garantiu, fazendo com que ela o encarasse. — E não diga o contrário, sabe que não é verdade — Repreendeu com antecedência. — O que foi, por que acha que não será uma boa Duquesa, meu amor? — Questionou carinhoso.
— Me diz uma Duquesa que antes de receber o título era amante do Duque? — Disse o desafiando a contrariá-la.
— Bom, eu não conheço nenhuma — Concordou — Mas, já te disse uma vez, a sociedade tem escândalos ainda maiores e tudo o que aconteceu entre nós não é nada. — Assegurou, selando os lábios com os dela — Além do mais, você continua sendo minha amante — Acrescentou malicioso, beijando o pescoço dela.
— Christopher Evans! — O repreendeu, estavam na entrada de casa.
— Vamos subir? — Sugeriu a soltando, saindo da antessala.
Scarlett o acompanhou escada acima, sendo invadida por várias lembranças em cada espaço. Entrando no corredor dos quartos, Scarlett imaginou que ele a levaria para o quarto que ela ocuparia como Duquesa, mas estavam indo para o outro lado.
— Então é aqui? — A nostalgia invadiu Scarlett, vendo onde estavam.
— Não teria outro lugar — Abrindo a porta, o familiar cheiro de menta invadiu o olfato dos dois.
O quarto privado do Duque, onde eles tinham passado boa parte do relacionamento antes do chalé.
— Quer uma bala, Vossa Graça? — Entrando no cômodo ele foi até a grande prateleira, tirando o pote de balas e ofereceu a ela
— São as mesmas de anos atrás? — Parando com a mão no caminho para o pote, ela esperou uma resposta.
— Alguém acabou com aquelas a anos atrás — Lembrou divertido. — Pedi que fizessem quando estávamos na última parada.
Scarlett sorriu pegando uma bala e levando a boca, sentindo a bala se dissolver e o frescor da menta se espalhando. Christopher também pegou uma e devolveu o pote para a estante.
— Vamos ficar aqui? — Perguntou se referindo a ser o quarto do casal. — Achei que fosse exclusivo do Duque. Aonde ele dorme, lê, escreve e acha alguns momentos para si…
— Essa memória anda muito boa, senhora Evans — Reconhecendo as palavras, Christopher se lembrava de serem as primeiras coisas que ele tinha dito a ela quando a levou ali pela primeira vez.
— Excepcionalmente boa, Vossa Graça — concordou, seguindo até a cama. — E então, é isso? Vamos ficar aqui? — Repetiu a pergunta, se deitando. — Digo, ainda tem os quartos separados.
— Podemos ficar nos dois quartos. Esse aqui mais para quando quisermos ficar só nós dois, escondidos do mundo… — Explicou, se juntando a ela na cama.
— Gostei — Se aninhando a ele, Scarlett buscava o conforto dos braços dele para um descanso sem o sacolejar da carruagem.
— Também achei que você gostaria de relembrar onde tudo aconteceu — Disse convencido, beijando-a na têmpora.
— Tudo aconteceu? — Repetiu intrigada.
— Ah, quando você se apaixonou por mim — Explicou.
— E quem disse que foi aqui que me apaixonei por você? — — Se afastando dele, ela o encarou debochada.
— Então quando? Porque eu tenho certeza que você disse que me ama. Várias vezes — Devolveu no mesmo tom.
— E pra te amar eu preciso, necessariamente, estar apaixonada por você?
— Bom, está implícito — Considerou. Scarlett concordou pensativa — Senão aqui, onde? — Quis saber
— Já que está tão interessado em saber, eu só me dei conta quando te contei que estava grávida de Simon. Depois do seu aniversário, aquela noite, foi como uma família feliz e… eu sabia que não tinha mais volta — Contou — Antes disso eu vivia sonhando acordada, você passando por todos os meus pensamentos, e eu ficava ansiosa esperando você…
— E o que aconteceu para eu sair dos seus pensamentos e não ter mais a ansiedade de esperar a minha chegada? — Perguntou curioso.
— Não sei se ficou sabendo, mas eu tenho dois filhos, mais um a caminho… fiquei um pouco ocupada. — Explicou como se ele não soubesse — E você, percebeu que gosta de mim quando?
— Gostei de você desde a primeira vez que te vi — Disse a encarando intensamente — Mas me apaixonei no dia seguinte em que você esteve aqui.
Scarlett sorriu gostando da declaração, homens não demonstravam aquele tipo de sentimento, não tão abertamente, pelo menos, mas Christopher estava se soltando para ela em relação a isso.
— Vamos tirar essas roupas cheias de poeira da estrada e descansar um pouco? — Sugeriu já puxando os cadarços do espartilho dela, soltando o laço que o prendia, assim que a loura bocejou demonstrando seu cansaço.
Scarlett não protestou, deixou que ele despisse e a acomodasse na cama confortável.
20 de Janeiro de 1816
Somerset
Scarlett
— Atrapalho? — Entrando no escritório, Scarlett parou à porta esperando uma resposta.
— Não, você nunca atrapalha — Com a felicidade entrando em casa poro dele, o sorriso em seu rosto se ampliou e Robert revirou os olhos. Christopher estava a cada dia mais apaixonado.
— Eu vou deixar os dois a sós — Avisou o outro, saindo da sala. — Agora vai começar a ficar melado — Murmurou antes de sair, levando os dois ao riso.
— Acho que tenho que parar de fazer visitas a você quando estão trabalhando aqui — Considerou, indo até ele.
— Robert só está sendo implicante — Dispensou, a trazendo para seu colo — Mas o que devo a honra da visita?
— Estamos indo para uma feira no centro. Vamos? — Convidou, esperando que dissesse sim, mas sabia que nos últimos dias ele estava bem ocupado com a organização das coisas.
— Vamos! Estava mesmo arrumando uma desculpa para dispensar Robert — Aceitando o convite, ele alisava distraidamente a barriga dela que tinha crescido um pouquinho nos últimos dias
— Ele vai acabar me proibindo de vir aqui — Brincou, se levantando e saindo do escritório acompanhada de Christopher.
Christopher, Scarlett, Simon e Scott, junto de Jeremy, Anne e Poppy, seguiram para a tal feira no centro que estava bem movimentado.
As brincadeiras atraíram Simon, que puxava a babá desesperadamente para brincar com ela. Jeremy foi com os dois, levando Scott junto. Scarlett, grávida como estava e cheia de desejos, arrastou Christopher para algumas barraquinhas de comidas.
— Melhor ir devagar com a comida ou vai passar mal — Advertiu Anne, quando ela escolhia o terceiro sanduíche de carne e cebolas.
— Mas isso estão tão bom! — Suspirou deliciada, dando mais uma mordida.
— Não duvidamos disso. — Respondeu divertido, pegando as mãos dela e levando o sanduíche a própria boca, dando uma mordida sob o olhar repreendendo dela — Acho que o senhor vai pedir que fique aqui por um tempo, desde que você chegou estão vindo comprar mais e mais aqui — Obsevou o duque, perdendo a propaganda que a mulher fazia.
Scarlett sorriu, terminando de comer. Anne ofereceu um guardanapo a loura para limpar as mãos que tinha sujado.
Passeando pela área, Scarlett se sentia um pouco estranha por ser parada a cada dois passos por algum dos arrendatários que cumprimentavam os dois.
— Vai ter que se acostumar em ser chamada de Vossa Graça, Petit — Observou Evans quando mais um arrendatário tinha os parado.
— Eu sei, mas é estranho — Justificou — E como sabem que sou a nova Duquesa?
— Talvez pela forma que estamos. — Sugeriu — E é claro que os boatos chegaram até aqui. Sabe como fofocas circulam rápido — Deduziu.
— É, realmente — Concordou pensativa.
— O que foi? — Perguntou percebendo a mudança nela.
— Imagino como esses boatos devem ter sido — Explicou cabisbaixa. As pessoas eram maldosas, ela sabia, e aquele tipo de fofoca era um prato cheio. Imaginava o que podiam ter falado a seu respeito.
— Ei, olha aqui — tocando delicadamente o queixo dela a forçando a olhá-lo, Evans sorriu fazendo com que ela retribuísse — Não importa o que digam, você está no lugar que sempre mereceu estar, Vossa Graça — Apesar do tom de voz sério o olhar dele era carinhoso, a confortando.
Ao longe, aquele momento dos dois era observado por olhos fuzilantes. Depois de tudo o que tinha acontecido, aqueles dois não mereciam a felicidade do momento.
— Mamãe! — Simon chegou gritando e separando os dois, balançando um cavalinho de madeira que tinha ganho em uma das barraquinhas de brincadeiras. — Tio Remy ganhou pra mim — Contou todo feliz.
Era o suficiente de família feliz para aquele dia. Deixando a feira, a pessoa se foi sem ser notada.
26 de janeiro de 1816
Inglaterra, Somerset
Scarlett
— Scarlett, eu preciso levantar — Avisou Christopher, afastando um pouco os cabelos dela de seu rosto.
— Não precisa, não — Disse determinada a não deixá-lo ir.
— Está enjoada? — Já era rotina quando Scarlett acordava enjoada ele não podia sair de perto dela.
— Estou. — Confirmou frustrada. — Das outras vezes passava depois do almoço, mas dessa vez eu sei que vou ficar assim o dia todo.
— Será que teremos uma menininha dessa vez? — Opinou.
— Menina ou menino, será o último! — Resmungou com a cara enfiada no pescoço dele.
— Foi o que você disse do Scott — Observou brincando, lembrando-se do parto do segundo filho.
— Mas agora é de verdade — Garantiu, dando um beijinho no pescoço dele.
— O que a mocinha está querendo? — Antes mesmo de sentir o segundo beijo, ele já sabia aonde queria chegar. — Pelo que sei, você está enjoada.
— Mas você é meu remédio, Vossa Graça — Considerou maliciosa, mordiscando a área sensível, próximo a orelha.
— E qual a dose recomendada — Apertando a cintura dela, Christopher a puxou um pouco mais pra cima dele.
— O quanto for necessário, sem restrições — Informou, se erguendo e sentando no colo dele completamente.
— Scarlett… você está grávida — Advertiu, tentando tirá-la de seu colo.
— Exatamente, estou grávida e não doente — Considerou, apertando as coxas na cintura dele, fazendo um contato maior com as intimidades. — E, nesse momento, estou desejando você, Vossa Graça — Argumentou.
— Scarlett… — Ele gemeu derrotado, se convencendo de que não iria – e nem queria – resistir ao empenho de Scarlett. Correspondendo as investidas dela, a puxando para um beijo Christopher a acomodou na cama. — Se você sentir qualquer coisa me avisar.
— No momento eu estou sentindo coisas — Disse maliciosa, passando os braços pelo pescoço dele.
— É sério, Scarlett — Reforçou, a encarando com seriedade. A loura sorriu, dando um beijinho no canto da boca dele.
— A única coisa que eu vou sentir é você — Respondeu o enchendo de beijinhos.
Christopher riu, voltando a beijá-la, desviando do tecido fino da camisola que ela vestia, se frustrando facilmente com a quantidade de botões
— Scarlett, inferno, precisa de tanto botão? — Reclamou, puxando mais intensamente os botões.
— Você não costumava ter problemas com isso — Respondeu sugestiva. Christopher parou um segundo, arqueando uma sobrancelha se perguntando se tinha entendido o que ela tinha dito. Scarlett assentiu, dando permissão para que ele continuasse.
Com um único puxão, os botões restantes voaram pelo quarto, deixando o corpo dela exposto as vontades dele.
— Estão ficando maiores — Constatou enchendo as mãos nos seios dela que estavam um pouco maiores que antes e mais sensíveis.
— E sensíveis — Contou sufocando um gemido mais alto. Ela chegaria ao apice só por aqueles toques.
— Só eles? — Testando sua teoria, ele passou as mãos pelo corpo dela, chegando ao centro das pernas delaz contastando que estava mais que pronta e ele mal tinha a tocado. Um dedo a invadiu, depois um segundo e terceiro, começando um vai e vem. Ele a observava facinado, sabendo que ela já estava próxima de sentir tudo explodir.
— Não! — Protestou quando ele tirou os dedos. — Eu quero você — Choramingou, o segurando pelos braços.
— Um segundo — O mais apressado que conseguiu, ele se livrou da calça, voltando a se colocar entre as pernas dela. Scarlett se remexia em baixo dele, ansiosa por ele.
Não esperando mais, Christopher se uniu a ela. Ambos gemendo aliviados pelo contato. Os dois se movendo em sincronia, ansiosos para o momento em que tudo explodiria e ambos ficariam exaustos.
— Mais — Implorou a loura, tencionado o corpo em busca de mais.
Christopher não se opôs ao pedido, passando as mãos pelo corpo dela e erguendo um pouco os quadris. Um travesseiro foi colocado ali, deixando um pouco mais alto e fazendo com que a penetração fosse mais intensa.
Scarlett praticamente gritou, sentindo o orgasmo alcancá-la. Christopher ainda estocou mais algumas vezes antes de desfalecer com cuidado ao lado dela.
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— Adorei o vestido — Elogiou o duque, surgindo atrás dela.
— Nem estou vestida, Christopher — Revirando os olhos pelo olhar sedutor dele. Scarlett vestia apenas os calções que iam por baixo do vestido e uma faixa nos seios, a barriga começava a aparecer e os espartilhos não podiam ser mais usados.
— Você está linda — Christopher se curvou sobre ela, depositando um beijo no ombro dela. — Está melhor? — Perguntou se referindo ao enjoo, tocando a barriga dela.
— Uhum — Murmurou, deitando a cabeça no ombro dele, deixando que ele a tocasse — Eu disse que você era meu melhor remédio — Brincou.
— O que acha de um baile? — Sugeriu de repente a surpreendendo.
— Um baile? — Repetiu sem entender — Por que?
— Comemorar. — Disse óbvio. — Estamos de volta, logo você será oficialmente uma Duquesa e teremos mais um bebê…
— Um baile? — Disse mais uma vez e ele assentiu, esperando que ela aceitasse — Teremos um baile, então — Concordou se animando. Ela nunca tinha organizado um baile, seria interessante e divertido.
Eles se aprontaram para sair do quarto e se juntarem aos outros.
Chegando próximo da sala de estar que costumavam passar algum tempo. Scarlett e Christopher estranharam ao ouvirem vozes a mais. Seguindo com um pouco mais de pressa, eles encontraram duas pessoas que não esperavam ver na sala.
— Ah, aí está ela! — Jeremy exclamou a vendo na porta. — Estamos falando de você.
— Oi Hayley — Cumprimentando a irmã. Scarlett tinha um misto de alegria por vê-la e um receio que voltava de anos atrás.
Hayley estava de volta.
Autor(a): lety_atwell
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19 de fevereiro de 1815 Paris, França Hayley A viagem da Inglaterra à França nunca tinha sido mais exaustiva que nunca. Apesar das paradas para não se cansar tanto, Hayley sentia como se elas não houvessem existido. Porém, agora faltava muito pouco para que ela se sentisse novamente inteira, verdadei ...
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