Fanfics Brasil - Conversas, Bebês e Presentes O Duque e Eu - Evansson - 3° Temporada

Fanfic: O Duque e Eu - Evansson - 3° Temporada | Tema: Scarlett Johansson, Chris Evans, Evansson


Capítulo: Conversas, Bebês e Presentes

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19 de fevereiro de 1815


Paris, França


Hayley


 


A viagem da Inglaterra à França nunca tinha sido mais exaustiva que nunca. Apesar das paradas para não se cansar tanto, Hayley sentia como se elas não houvessem existido. 


 


Porém, agora faltava muito pouco para que ela se sentisse novamente inteira, verdadeiramente acolhida. As ruas parisiense não tinham mudado nada desde a última vez em que estivera por lá, com a exceção de uma nova confeitaria no lugar da loja de velas. 


 


Mas a casa número cinco, na rua Séguier, em frente ao Rio Sena, continuava no mesmo lugar. Assim que viu a estrutura de tijolos vermelhos, seu coração começou a bater descompassado no peito, imaginando se a pessoa atrás daquelas portas e janelas também tinha ansiedade em vê-la.


 


Descendo da carruagem, ela seguiu com certa pressa até a porta, dando algumas batidinhas com a aldrava, ouvindo passos logo em seguida. 


 


— Olá senhora Silvie — Com um sorriso simpático, a morena cumprimentou a governanta da casa. A mulher baixa de cabelos grisalhos sorriu ao vê-la.


 


— Srta Hayley — Retribuindo a simpatia, a senhora deu um passo para trás, permitindo que a outra entrasse. 


 


— Tom está? — Questionou ansiosa. A governanta não precisou responder, os sentidos de Hayley logo detectaram a presença dele, descendo as escadas. 


 


Não foram preciso palavras, a curta distância entre os dois foi reduzida a zero em segundos, com Tom a recebendo em um abraço apertado e um beijo apaixonado logo em seguida. 


 


 


20 de dezembro de 1815


Paris, França


Hayley e Tom


 


 


— Por que essa cara emburrada, Petit? — Entrando na sala de estar rosa, Tom questionou, a uma Hayley de expressão fechada, que piorou ao ouvir o familiar apelido da irmã caçula. 


 


— É quase natal e estamos praticamente sozinhos aqui — Se queixou, ignorando o "Petit". 


 


— Se formos à Inglaterra chegaremos só ano que vem — Pontuou, sentando-se ao lado dela. — Me diga, o que mais posso fazer para que o meu amor fique bem? — Quis saber, beijando o ombro desnudo. 


 


— Um colar não seria nada mal — sugeriu. 


 


— Com muitos diamantes? — Acrescentou prestativo, recebendo uma resposta positiva. Tom riu, tomando a boca dela em um beijo. 


 


Tudo entre Hayley e ele funcionava bem. Sempre tinha funcionado, na verdade, desde que tinham se conhecido anos antes em um sarau de poesias de um amigo em comum. 


 


Tom tinha se apaixonado imediatamente assim que conheceu Hayley, a conversa fácil, os risos constantes, os fizeram amigos e amantes em pouco tempo. 


 


Os quatro meses em que viveram juntos antes do retorno da morena de seu exílio, foram o suficientes para que Tom a quisesse para sempre. Porém, Hayley tinha questões a tratar para que pudesse, finalmente, ser dele. 


 


E no final, a espera tinha sido válida. Mesmo tendo que esperar por longos anos e ajudá-la a curar algumas mágoas, ela tinha voltado para ele. 


 


 


05 de fevereiro de 1816


Somerset, Inglaterra


Christopher e Scarlett


 


 


— Bebê, você tem que crescer mais depressa — Pressionou Evans, de brincadeira, com a cabeça apoiada na barriga de Scarlett. 


 


— Não, não. Pode continuar no seu ritmo, seus irmãos ainda me dão muito trabalho — Contestou a loura, puxando de leve os cabelos dele. 


 


— Scott está com quase um ano — Lembrou prestativo.  


 


— Simon tem quase quatro e é travesso do mesmo jeito — Considerou. 


 


— Precisamos de mais uma babá… 


 


— E uma aia pessoal. 


 


— Tem certeza que quer dispensar Anne? 


 


— Tenho. Anne foi um grande apoio durante os momentos difíceis com os meninos, quando eu só conseguia pensar nos problemas e não via saída… Justificou, distraída em pensamentos, comparando a diferença da sua vida naquele momento e anos atrás. 


 


— Espero que ela encontre um bom marido — Desejou de verdade — Vai apresentá-la no baile que daremos? 


 


— Mais ou menos. Anne acha melhor me apresentar oficialmente como duquesa primeiro, já que vamos assinar os papéis em poucos dias — Comentou. As duas já tinham conversado alguns dias antes sobre o assunto e chegaram a um acordo, já que Scarlett preferia apresentar Anne primeiro.


 


— Também acho que será melhor assim — Concordou o duque. — Como andam os preparativos? 


 


— Parados! Eu mal consigo me manter acordada depois do almoço — Com o avanço da gravidez, os sintomas da loura não estavam sumindo como de costume, mas estava cada dia piores.


 


— Esse bebêzinho está dando muito trabalho — Disse de forma repreensiva, falando com a barriga dela. 


 


Scarlett observava, como podia já que estava deitada, atenta ao que ele fazia. Sabia que ele gostava de tocar, sentir o bebê mexendo em resposta, entretanto, não imaginaria Christopher tão carinhoso e participativo com a gestação. E estava adorando a atenção especial que ele estava dando 


 


— Ou será que seria uma bebezinha? Eu adoraria uma menina — Evans acrescentou, desviando a atenção da barriga para ela por alguns segundos. 


 


— Bom, tem grandes chances. Tudo está diferente de como foi com os meninos. — Considerou pensativa — Já deveria ter parado de enjoar pelo menos, mas aqui estamos.


 


— Só que agora falta menos que antes. 


 


— É, está mais próximo de eu ficar com os pés inchados e dores nas costas — Contribuiu, acrescentando a informação de forma prestativa. 


 


— Você só está focando nas partes negativas — Reclamou, voltando a conversar com a barriga — No geral, ela não é assim, bebê — Contou sussurrando, mas não baixo o suficiente. 


 


— Christopher!!! — Disse repreensiva, dando um leve tapa no ombro dele — Isso é coisa que se diga ao bebê sobre mim?


 


— Nós vamos chamá-lo de bebê até quando? — Questionou, ansioso para participar da escolha do nome, esquecendo completamente da repreenção.


 


Scarlett tinha escolhido bem os nomes dos filhos, mas ele adoraria ter participado. 


 


— Ainda não pensei sobre, mas acho que, se for menino, poderíamos chamar de Samuel. — Sugeriu, sabendo que Christopher não aceitaria. Ela também não queria, só disse para provocá-lo — Iria dar o nome a Scott, mas acho que não combinou com ele. 


 


— Não — Ele respondeu de imediato — E fico muito feliz por não ter dado esse nome a Scott. 


 


— Não gostou, querido? — Perguntou cínica —Imagino que o Conde de Claflin tenha algo com a decisão 


 


— Ah, com certeza tem — Garantiu — Não que eu seja ciumento. 


 


— Nem passou pela minha cabeça uma coisa dessas — Respondeu irônica. 


 


— Só estou cuidando do que é meu e não quero perder — Justificou possessivo — E, de qualquer forma, Samuel não é um nome que me agrade muito. — Pontuou.


 


— A mim também não. Só mencionei porque sabia que você iria se opor — Explicou divertida, recebendo um olhar repreendedor — O que acha de Spencer? 


 


— Serviria para menina também — pensou. 


 


— Se for uma menina eu pensei em chamá-la de Charlotte. 


 


— Algum dos meus filhos terá minha inicial — Disse fingindo uma surpresa exagerada.


 


— O que acha de Charlotte Rose Evans? Seriam todas as suas iniciais. 


 


 


— Eu adorei — Voltando a se deitar ao lado dela — E agora? Já posso me levantar, Vossa Graça? — O desjejum tinha sido agitado, com Simon e Scott com toda a energia possível e Scarlett se sentindo enjoada a cada prato que era colocado à sua frente, Evans achou melhor levá-la para descansar mais um pouco, enquanto a mãe e Poppy davam conta dos meninos.


 


— Pode, Christopher! Está livre de mim esta manhã e resto do dia — Soltando-o, Scarlett cruzou os braços, fazendo um bico enorme. 


 


Christopher riu, mordendo o bico e a beijando em seguida. 


 


 — Como é dramática — Acusou brincando — Ainda preciso passar no escritório para conversar com Robert sobre o casamento e prometi a Simon que o levaria para cavalgar. — Explicou. 


 


— Algo de errado com o casamento? — Quis saber, preocupada. 


 


— Acho que tem haver com dois divórcios em tão pouco tempo.


 


— Certo, só não vá se machucar com Simon — Advertiu. 


 


— Tudo bem, mamãe coruja, voltamos sãos e salvos para o chá da tarde — Garantiu dando um último beijo nela e na pequena elevação da barriga antes de sair.


 


A loura ficou alguns minutos sozinha no quarto, contemplando o silêncio, o que era raro para ela com Simon e Scott em sua vida. Quando ela estava quase dormindo, batidas na porta a despertaram. 


 


— Atrapalho? 


 


— Não. — Ela sorriu, e fez sinal para que entrasse — O que devo a honra da sua visita, Hayley? Ou devo dizer Senhora Hiddleston?


 


— Sra Hiddleston, por favor — Pediu em um tom afetado, se sentando na cama ao lado da irmã. Scarlett riu, se ajeitando nos travesseiros, estava com saudade do humor de Hayley. — E como está a nossa coelhinha? — Com a chegada de Hayley, e a junção da criança dela com a de Jeremy, sobrava zoação de sobra para cima da irmã caçula e o apelido da vez era coelha pela quantidade de filhos em pouco tempo. 


 


— Se começar com isso vou jogar o castiçal na sua cabeça — Ameaçou, fazendo menção de pegar o objeto na mesinha de cabeceira. 


 


— Está bem! — Respondeu, levantando as mãos em rendição. — Você não desceu para o café. — Observou estudando as expressões da irmã em preocupação. 


 


— Estou grávida, se lembra? — Indagou divertida — Tudo me enjoa, me deixa com ânsia ou os dois — Enumerou.  


 


— Ainda assim, você está com um brilho que faz parecer que tudo é muito fácil — Comentou. Do que se lembrava de Scarlett grávida de Simon, quando não estava em repouso, Scarlett não ficava grandes períodos do dia. 


 


— Considerando que nos próximos meses eu vou estar andando igual a uma pata com dores na coluna — Listou pensativa — Essa parte é a mais fácil mesmo. 


 


— E você vai fazer isso pela terceira vez? — O tom de pavor na voz de Hayley fez a loura rir. 


 


— Vai me achar louca se eu disse que farei uma quarta? — Provocou. 


 


— Sim, vou! — Garantiu. — Não sei como darei conta de uma gravidez e você já está planejando a quarta? 


 


— Para uma irmã mais velha você está muito atrasada, mocinha — Observou. 


 


— Alguém ficou com toda a fertilidade da família — Replicou, apertando os olhos para Scarlett.


 


— Queria ter argumentos para rebater, mas… 


 


— O seu argumento está crescendo bem abaixo do seu toque — Ironizou, tocando a barriga da irmã — Está de quantos meses? 


 


— Quatro. Se eu não tiver errado as contas — Como não tinha notado os sinais de primeira, Scarlett imaginava que tinha concebido aquele bebê durante ou um pouco antes de seu aniversário. 


 


— Não está com medo? Simon e Scott, principalmente Scott, são pequenos — Argumentou — Bom, eu estaria apavorada. 


 


— Se eu estivesse sozinha, sem o Christopher, provavelmente estaria em pânico agora — Admitiu pensativa. Se o terceiro filho viesse na situação de alguns meses atrás, com certeza, ela estaria no quarto chorando horrores. Não que fosse resolver, mas seria a única coisa que conseguiria fazer por um tempo. — Certo, já falamos demais de mim! Por quê não me conta mais sobre o Tom? — Perguntou maliciosa, arrancando risos de Hayley. 


 


— Vossa Graça sabe que você usa esse tom para se referir a outros homens, Duquesa? — Questionou no mesmo tom. Scarlett sorriu dando de ombros, mas sabia que ele iria ficar com ciúmes — Sobre Tom, ele é tudo o que eu poderia querer alguém. 


 


— Um título? — Acrescentou, apenas para provocá-la. Hayley revirou os olhos e respondeu. 


 


— Não! Tom tem negócios na França e está pensando em trazê-los para Inglaterra. 


 


— Negócios?


 


— No mercado imobiliário 


 


— Interessante. Vocês vão ficar definitivamente por aqui? — Perguntou animada. 


 


— Depende


 


— De quê? 


 


— Você vai parar de fugir de mim? 


 


— Eu não estou fugindo de você — Rebateu ultrajada — Nós estamos conversando agora. 


 


— Porque o Evans não está aqui — Observou e Scarlett corou de leve. 


 


Provavelmente não era algo que ela estava fazendo de forma consciente, mas em algum lugar de seu coração Scarlett ainda tinha receio de colocar Hayley e Christopher na mesma sala. Eles trocavam breves cumprimentos e logo Scarlett aparecia monopolizando o Duque pelo resto da noite. 


 


— Eu sei que fui uma irmã detestável, se fosse outra pessoa não me olharia mais — Scarlett não discordou dos argumentos da irmã, sabia que estava sendo boazinha demais em recepcionar a irmã em casa depois de tudo. — Mas, você sabe, Christopher nunca foi meu objetivo e sim título. 


 


— Não que eu esteja fazendo de propósito, mas acho que fiquei mais… cuidadosa com o nosso relacionamento — Considerou. 


 


— Eu entendo. Quem não ficaria? Mas, definitivamente, ele não é pra mim. — Afirmou. Scarlett assentiu, ainda insegura com a ideia de Hayley e Christopher no mesmo ambiente, principalmente a sós.


 


As duas ficaram mais um tempo no quarto conversando até que Scarlett começou a sentir fome. 


 


 


 


Christopher


 


 


— Simon, quer um docinho? — Ofereceu Robert, colocando uma caixinha da confeitaria na frente do menino. 


 


— Você sabe de quem ele é filho, certo? — Questionou o Duque divertido, largando a pena na mesa e observando. 


 


— Eu tenho uma vaga noção — Comentou rindo, se lembrando do quanto Scarlett gostava de doces, deixando que o menino se deliciasse com uma bomba de chocolate — Daqui a pouco vocês irão embora e não te perguntei o que eu queria. 


 


— E o que seria? 


 


— Preciso dos documentos de óbito do Romain para colocar junto com o processo do casamento, mas eu não os achei em nenhum arquivo. — Pediu — Imagino que ela tenha cópias. 


 


— Sim, tem. — Afirmou, se ajeitando na cadeira. — Vou conversar com ela e amanhã trago a você — Era estranho que Robert não tinha conseguido achar os documentos, sabia que Scarlett os tinha — Está gostoso, filho? — Simon já estava se lambuzando tanto com o doce que ele tinha certeza que Scarlett estaria tendo um treco. O menino assentiu, continuando a comer. 


 


— Com certeza é filho da Scarlett — Garantiu Robert, sorrindo com a bagunça que ele estava fazendo. 


 


Resolvendo alguns últimos assuntos, Christopher limpou o filho e se despediu do amigo, saindo do escritório, caminhando pela rua principal. 


 


— O que acha de levarmos um presente para a mamãe? — Passando pela joalheria, Christopher parou analisando as jóias dispostas na vitrine. 


 


Simon concordou, acompanhando o pai na loja. Ele estava adorando o dia com Christopher, ter ido trabalhar com o pai e logo iriam cavalgar, estava sendo um ótimo dia. 


 


— Quer me ajudar a escolher? — Simon assentiu. Christopher sorriu pegando o menino no colo para que ele alcançasse o balcão com as jóias. Simon analisou as peças dispostas, se encantando com uma de pedras amarelas. 


 


— Aquela — Apontando para uma pulseira que eram várias flores de diamante amarelos e um rubi no centro de casa flor — Mamãe vai gostar — Disse confiante. 


 


— Vejo que a futura esposa se alguém terá sorte — Elogiou o joalheiro, indo embrulhar a peça escolhida. 


 


— A mãe dele vai gostar bastante, talvez não da futura esposa, mas da jóia — Brincou o duque, deixando o pequeno chai e pegando o dinheiro para pagar. 


 


Seguindo pela rua, eles também foram à loja de roupas infantis, onde Simon também escolheu uma peça para o novo irmãozinho ou irmãzinha. E Christopher torcia para que fosse uma menina. 


 


— Agora vamos cavalgar, papai? — Questionou o menino quando voltaram para a carruagem. Christopher assentiu, tudo com a animação do filho. Ele o ajudou a subir no veículo, voltando para a casa. 


 


 


 


Hayley


 


 


 


Depois de ter passado boa parte do dia com a irmã, Hayley estava entediada. A loura tinha ido ver Scott, que parecia não estar muito bem naquele dia, ela não queria atrapalhar naquela rotina mãe e filho, se bem que seria bom observar, uma vez que filhos era a próxima coisa que ela queria. Mas, naquele momento, ela poderia apenas se concentrar no livro que lia no jardim.


 


— Pensativa, meu amor? — A voz de Tom a alcançou, fazendo um sorriso se abrir instantaneamente assim que o ouviu. 


 


— Estava tentando me concentrar na leitura — Resumiu, mostrando o volume em suas mãos. Tom riu, dando a volta nos bancos de pedra em que a morena estava sentada e a beijou. — Conseguiu ver o que queria? 


 


— Consegui. Agora é só arrumar a documentação e você pode escolher uma casa para morarmos — contou feliz, a abraçando. — Como passou o dia? 


 


— Bem. Scarlett me fez companhia e agora ela está cuidando do Scott, logo Simon chega, então decidi dar uma folga a ela — Disse se aconchegando nos braços dele. 


 


Eram naqueles momentos que Hayley se arrependia. Ainda mais por ter voltado à Inglaterra quando o pai e o tio solicitaram, ou melhor, mandaram. 


Se arrependia por ter voltado e feito aquele plano absurdo. De ter tirado e quase destruído o futuro de Scarlett e o seu próprio. Felizmente, as consequências não foram tão absurdas e ambas estavam felizes em seus relacionamentos. 


 


— Je t'aime, Chérie — Sussurrou Tom, depositando um beijo na têmpora dela. 


 


— Moi aussi, Mon amour — Replicou da mesma forma apaixonada. 


 


 


Scarlett


 


 


— Que tal um chá? — Sugeriu Poppy, também desesperada, vendo o pequeno Scott cada vez mais irritado. 


 


— De quê? 


 


— Camomila? Erva-doce? — Sugeriu — Mal não irá fazer — Opinou a babá. 


 


— Mande que façam — Pediu, já não sabendo mais a quem ou a que recorrer 


. Os sogros não estavam em casa, os pais e Jeremy tinham voltado a Rochefort para resolverem algumas coisas e Christopher ainda não tinha voltado. Simon nunca tinha ficado febril daquele jeito e ela estava assustada — Aí, meu amor, o que te aconteceu, hein — Preocupada, ela o abraçou sentindo-o bem quente apesar da compressa fria. 


 


 


— Scarlett? — A voz Christopher a despertou da bolha de preocupação, a deixando um pouco aliviada assim que ele passou pela porta do quarto. — O que aconteceu? 


 


— Scott está doente — Contou aflita, indo até ele. 


 


— Já chamou um médico? — Perguntou, pegando o filho nos braços e se assustando com o quão quente ele estava. 


 


— Ainda não — Respondeu tentando se lembrar como respirava. Na ansiedade de ajudar o filho, nem tinha lhe ocorrido o médico. 


 


— Petit, senta um pouco — Pediu, vendo que ela estava nervosa e que, daquela forma, além de Scott, ela também precisaria de um médico. 


 


 


ⓔⓥⓐⓝⓢⓢⓞⓝ


 


— Ele está bem? — A loura indagou, voltando ao quarto dos filhos.


 


 


Depois de ter chego e encontrado o filho doente e a mulher abalada, ele teve que agir rápido ou acabaria entrando em colapso junto com os dois. Com a ajuda de Poppy, Christopher conseguiu organizar as coisas. 


 


Examinando o bebê, o médico que sempre atendia a família chegou rápido, concluindo que era apenas um resfriado e a febre deveria abaixar logo. Examinando também Scarlett, por insistência de Christopher, ele a despachou para o quarto para descansar. Ela tinha se agitado bastante e grávida ela não deveria se preocupar tanto.


 


— Agora dormiu — Respondeu Evans, velando o sono do menino. — A febre baixou também — Enquanto Scarlett se ocupava de jantar, tomar banho e se aprontar para dormir, coisa que ela não conseguiria fazer sem se certificar que o bebê estava bem. — Vamos dormir, mamãe? — Chamou, beijando a curva do pescoço dela. 


 


 


— Vamos — Concordou, conferindo uma última vez o filho, que continua dormindo calmamente. — Não sei o que você fez com o Simon, mas pode repetir a dose amanhã — Brincou, saindo com ele do quarto. 


 


Simon chegou praticamente dormindo. Como estavam ocupados com Scott, Scarlett pediu a Hayley que ficasse com o sobrinho que se trocou e jantou com a tia, capotando em seguida. 


 


— Tivemos um dia cheio — Disse divertido, passando pela porta do quarto dos dois — E fizemos compras. 


 


Scarlett se virou para ele arqueando a sobrancelha. Pegando os pacotes que eles tinham comprado, Christopher entregou a ela, esperando a reação dela. 


 


Tirando os sapatinhos e meias pequenininhas dos pacotes, Scarlett quase desabou em lágrimas. Era sua terceira gravidez? Sim, mas as experiências estavam sendo tão diferentes. 


 


— Acho que alguém quer muito mesmo uma menina — Depois de pegar os macacões amarelos e azuis, Scarlett se deparou com duas faixinhas de cabelo das mesmas cores. 


 


Aquele tipo de acessório não era muito comum em bebês, mas ficavam muito fofas. 


 


— Não acho justo só você ter miniaturas minhas — Reclamou. Ainda sorrindo, a loura guardou as peças, colocando na cômoda do quarto. 


 


— Lembramos de você também — Anunciou com um sorriso que ela considerou suspeito. 


 


Como já estava pronta para dormir e só tinha saído do quarto para conferir os filhos antes de o fazer, a seguiu para a cama, ajeitando as cobertas para se acomodar ali em seguida. Chamando mais uma vez a atenção da mulher, ele tirou um estojo da joalheira do bolso da calça. 


 


— Simon que escolheu — Contou, esperando que ela abrisse a caixinha. 


 


— E você aprovou a escolha? — Quis saber. 


 


— Aprovei — Confirmou, analisando a reação dela enquanto abria o presente — E então? — Ansioso pela resposta, ele esperava uma resposta verbalizada, além do brilho no olhar e o sorriso de canto, denunciando que ela tinha gostado. 


 


Colocando a caixinha fechada na mesinha de cabeceira, ela voltou a atenção para o Duque, passando os braços pelo pescoço dele. 


 


— Eu adorei — Revelou, acabando com aquele breve mistério — Acho que alguém merece um agradecimento por ter o levado para comprar um presente para mim. — Comentou maliciosa, passando as unhas pela nuca dele, causando arrepios por todo o corpo. 


 


— Eu aceito esse agradecimento — As mãos dele deslizaram pela cintura dela, apertando o corpo contra o seu. 


 


A boca dele encontrou a dela, em um beijo apaixonado. A cama perto tornou mais fácil cair com a loura, que caiu de costas, os levando para um caminho já conhecido.



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Autor(a): lety_atwell

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