Fanfic: O Duque e Eu - Evansson - 3° Temporada | Tema: Scarlett Johansson, Chris Evans, Evansson
09 de Abril de 1816
Inglaterra, Somerset
Scarlett
Desde o dia em que Romain tinha dito o que pretendia com o bebê e com ela, Scarlett não estava se sentindo bem.
Tinha cada vez menos vontade de fazer qualquer coisa além de ficar naquela cama, que era bem desconfortável para ficar tanto tempo deitada.
A verdade é que presa ali, ela não conseguiria fazer nada apenas com uma janela que ela não poderia pular.
O bebê era a única coisa que continuava a motivando, além da esperança de ver os filhos. Talvez ela não devesse ser tão trágica nós pensamentos, mas já tinha alguns dias que ela já tinha deixado de tentar ser positiva.
— Bom dia, Scarlett — Entrando mais um dia com a bandeja de café da manhã, Romain parecia animado demais — Como você estava reclamando de ter sempre o mesmo café, trouxe uns bolinhos de creme — Anunciou, deixando os alimentos ao lado da cama.
Se ajeitando e se sentando na cama, a loura sentiu uma pontada leve no baixo ventre, logo sendo decidindo ignorar aquilo por ora, ela se concentrou na comida.
— Não gostou? — Questionou ao ver o desinteresse dela.
— Quer que eu agradeça? — Indagou, erguendo os olhos para ele — Obrigada — Disse monótona, mordendo um pedaço do bolinho.
— Bom, se é isso, eu vou descer — Saindo do quarto, ele voltou a deixá-la sozinha.
Em momentos como aquele, Scarlett imaginava que Romain não tinha pensado muito no que fazer com elas e com toda a situação.
— Alguém gostou dos bolinhos — Sentindo movimentos tímidos do bebê, ela sorriu levemente, se concentrando em comer para que o bebê crescesse como o esperado
10 de Abril de 1816
Rocheford, Somerset
Scarlett e Romain
— Por que estamos aqui? — Sendo guiada pela casa, Scarlett se viu no quintal dos fundos da casa.
Ele tinha sido pensado para que a loura passasse a tarde com os futuros filhos do casal na época. Ainda estava da mesma forma, a mesa e as cadeiras de ferro brancas, o jardim e um par de balanços.
Era incômodo estar ali, uma vez que ela não tinha os mesmo anseios com aquele lugar. Se lembrava de como a jovem Scarlett pensava, de como ela sonhava e como era inocente.
No breve tempo em que compartilhou a vida com Romain, tinha idealizado várias coisas, dentre elas que teriam um casal de filhos e que seriam felizes. Ela observaria as crianças brincarem, enquanto bordava ou lia. Romain chegaria e se juntaria a eles num final de tarde. Os quatro se reunindo no final do dia… enfim, uma família.
Mas aquela era a Scarlett de 23, 24 anos. A Scarlett de 30, com três filhos do homem que ela amava, achava a ideia tola. Jamais teria sido feliz e completa como estava com Christopher. Não tinha amado Romain o suficiente para tanto.
— Achei que gostaria de ver o jardim. Você tinha planejado com tanto carinho — Por um momento Scarlett imaginou ter ouvido uma nota de pesar na voz dele, mas só imaginou.
— É, planejei — Concordou sem emoção, descendo os degraus da varanda. — Simon adoraria brincar nesses balanços — Pensou alto, imaginando o filho enlouquecido com o brinquedo.
— Simon? — Repetiu o francês, logo atrás dela — É um nome bonito. Mas sempre achei que o nome do seu primeiro filho seria Reynold — Alfinetou, se lembrando de quando falavam sobre filhos e o futuro.
— Supus muita coisa sobre esse momento e nada foi como esperava — Argumentou forçando um sorriso — Mas Reynold não é um nome que me agrade para uma criança e, talvez, em adultos também — Opinou.
— Ainda podemos realizar suas idealizações, querida — Chegando mais perto, ele tocou os ombros a fazendo estremecer. Sentia uma repulsa enorme toda vez que ele a tocava e sentia que o bebê ficava mais agitado toda vez.
— Romain, acha mesmo que em algum momento dessa loucura que você planejou na sua cabeça, eu vou aceitar qualquer coisa vinda de você?! — Scarlett se colocou do outro lado do balanço o deixando a uma distância segura.
— São seus deveres conjugais, meu amor — Respondeu irônico.
— Eram. — O corrigiu — Você abriu mão disso tudo anos atrás — O lembrou.
— E o que aconteceu com todo o amor que um dia você disse sentir por mim, Petit? — Perguntou com um toque de malícia.
Scarlett sentiu um frio na espinha ao ouvir o apelido carinhoso dado a ela por Christopher, sendo usado daquela forma por Romain.
— Petit? Você nunca né chamou assim? — Observou olhando desconfiada.
— Pensei que fosse gostar de apelidos carinhosos — Considerou dissimulado — Ou Vossa Graça não lhe deu nenhum apelido, Petit.
— Mesmo que ele tivesse, não cinoatikharua essa informação com você — Respondeu grossa.
— Que pena que não gostou de Petit. Ficaremos com meu amor, então — Decidiu, desfazendo a distância que ela havia imposto, Romain a segurou pela cintura e a forçando a ficar próxima.
— Romain, me solta! — Pediu exasperada, se debatendo contra o homem.
— Ainda não, amorzinho — Negou, a colocando contra a estrutura do balanço — Ainda não — Repetiu rouco, se aproximando do pescoço dela, passando a vida entreaberta pela região.
Imediatamente, Scarlett sentiu o estômago revirar e a vontade de vomitar foi instantânea. Espremendo os braços pelos corpos, a loira colocou os braços à frente do corpo, o empurrando para longe com toda a força que conseguiu.
— Fica longe de mim! — Ela praticamente gritou, se afastando o mais rápido que conseguia.
Olhando para trás, Scarlett viu que Romain não a seguia, então teria de aproveitar aqueles breves segundos para tentar escapar daquele confinamento.
A porta da frente ela já tinha visto e estava trancada assim que desceram, poderia ver a porta dos fundos antes de seguir para as janelas da sala.
Testando a porta dos fundos, também estava trancada com as chaves e alguns pregos e tábuas trancando a passagem.
Seguindo para a sala, ela não precisou nem checar as janelas, estavam bloqueadas com madeiras por ambos os lados e, mesmo que tentasse fugir, não iria muito longe. Romain já estava em seu encalço, a abraçando pelas costas.
— Acha mesmo que eu desceria com você correndo o risco de fugir, meu amor? — Sussurrou ao pé do ouvido dela, beijando-lhe o ombro em seguida — Você é minha esposa, Scarlett. Até que a morte nos separe — Declarou, a deixando já sala com o frio e o vazio.
Sentindo duas grossas lágrimas anunciarem a crise de choro que viria em seguida.
Não era possível que em nenhum cenário da sua vida ela teria paz. Parecia que a cada filho que trazia ao mundo ela precisava sofrer um pouco para que o mesmo não acontecesse com as crianças que gerava.
Parecia que a cada vez que ela via o vislumbre de felicidade, Deus fazia questão de dizer que aquela calmaria não era para ela.
No seu coração, sabia que Christopher e Jeremy estavam à sua procura, que a qualquer momento eles apareceriam para salvá-la. Isso se eles não perdessem muito tempo com investigações inúteis, que logo eles a tirariam dali.
Só que ela não podia desistir também. Porque naquele momento, ela estava quase que, de fato, desistindo.
Como advertência aos pensamentos fatalistas, ela sentiu o bebê que crescia em seu ventre chutar com um pouco mais de força que o habitual.
Tudo bem, desistir daquela forma não era opção.
Somerset, Inglaterra
Christopher
Mais um dia e nada de inovador acontecia. O paradeiro de Scarlett continuava sendo um mistério e a preocupação de todos não tinha diminuído.
— A Inglaterra não é tão grande assim, ela não pode ter sumido assim — Esbravejou Robert, pai de Christopher, igualmente impaciente. Adorava Scarlett, a loira trazia uma leveza e alegria a casa e, obviamente, o que ele mais amava, os netos. Só de lembrar que ela estava em algum lugar, Inglaterra afora, com outro de seus netos o deixava possesso.
— E se tiverem o mesmo pensamento que ela teve quando fugiu? — Indagou Downey, igualmente sério.
— Como assim? — Perguntou Christopher.
— Quanto mais perto, mais longe nós procurávamos. Ela estava em Windsor, mas procuramos o mais longe de Londres que conseguimos. — Explicou Downey, pegando o mapa e analisando as áreas próximas — Talvez trazer os detetives para os condados vizinhos e os agentes da coroa para Londres — Sugeriu.
— Pode ser — Concordou Christopher, ninando Scott que estava especialmente agitado naquele dia.
Simon e Scott estavam cada dia menos alegres do que costumavam ser, estavam abatidos e Christopher estava com medo de que os filhos adoecerem por saudade da mãe. Eles nunca tinham se separado por tanto tempo, nem quando tinham viajado para o aniversário da loura.
— Acho que vou fazer uma visita a Rocheford — Disse Jeremy, olhando para o sobrinho desacordado nos braços do cunhado — Não dá para deixar isso apenas nas mãos dos detetives.
— Eu vou com você — Christopher soltou decidido.
— Acha que isso é uma boa ideia — Concordou Robert — Essa garota não pode ficar mais tempo sumida. São quase vinte dias.
Vinte dias. Quase um mês.
Eles não esperariam mais tempo.
11 de abril de 1816
Inglaterra, Somerset
Jeremy e Christopher
— Tudo pronto? — Entrando no no escritório de Christopher, Jeremy o encarava ansioso para que saíssem.
Depois de dias esperando por notícias pelo departamento da coroa e dos detetives particulares, eles decidiram fazer as próprias buscas, começando pelos arredores de Somerset.
— Uhum. Só vou me despedir dos meninos — Avisou, ajeitando o cinto da roupa de montaria.
Saindo da sala, Evans foi atrás de Scott primeiro que estava sendo cuidado por Anne, o menino estava mais sonolento nos últimos dias, parecia mais fraco e que ficaria doente a qualquer momento. Provavelmente falta da mãe, afinal estavam afastandos a quase um mês.
— Prometo voltar logo, bebê — Pegando Scott no colo, Christopher olhava o filho com o coração apertado, não queria deixá-los, mas era necessário — Amo você. — Disse por fim, beijando a cabecinha do filho.
Antes de sair do quarto dos filhos, Simon apareceu na porta, assim que Christopher colocou Scott no berço e o cobrindo. Pegando Simon em seguida, bagunçando os cabelos dourados do menino.
— Aonde vai, papai? — Indagou o menino, reparando nas roupas que geralmente usavam para cavalgar.
— Vou resolver algumas coisas por uns dias — Avisou, o encarando de forma séria — Por isso, enquanto eu estiver fora, o senhorzinho vai ser responsável pela casa, certo? — Questionou, vendo o filho assentir convicto, aceitando a responsabilidade. — Vai cuidar direitinho da casa?
— Vou! — Afirmou animado, como Christopher não via em dias.
— É para cuidar do Scott também — Acrecentou.
— Tá bem — Concordou mais uma vez.
— Se comporte também, mocinho — O colocando no chão, Evans olhou os filhos mais uma vez — Amo você — Disse por fim, deixando os filhos.
Jeremy o esperava no primeiro patamar da casa.
13 de abril de 1816
Somerset, Inglaterra
Hayley
Se tinha algo que poderia resumir Hayley naqueles últimos dias era uma mistura de sentimentos, mas principalmente medo e tédio.
Medo, do que poderia ou estava acontecendo com a irmã.
E tédio por não ter os irmãos em casa, os pais também não, os ex-sogrod não eram exatamente a companhia que ela desejava e, pelo horário, os sobrinhos estavam dormindo.
Ocupando-se na biblioteca da casa, Hayley suspirou triste, a irmã esstag em todos os cantos e ao mesmo tempo em lugar nenhum. O cheiro depa era ainda mais forte, junto com o cheiro de mel da vela de cera de abelhas, deixando o ambiente ainda mais doce. Como a irmã.
— Ah, Scarlett — Suspirou cansada. Não havia muito o que ela pudesse fazer.
Jeremy e Christopher já tinham contratado metade da Inglaterra em detetives atrás da irmã.
Pegando um dos livros disponíveis na pilha que a irmã deixava dispostas na mesa da biblioteca, a morena se sentou no sofá confortavelmente, tentando se distrair com a leitura.
— Titia Hayley! — a voz de Simon a distraiu de sua leitura.
Por um momento, a morena achou que estava atrasada para alguns coisa, vendo que o sobrinho estava todo arrumadinho.
— Oi meu amor — Se endireitou no sofá, Hayley deu atenção ao pequeno.
— Você não pode ficar aqui — Disse com uma expressão séria. A carinha seria, junto com o terninho sob medida para seu tamanho, o deixava muito parecido com Christopher.
— É, por que? — Perguntou interessada, levando a sério a postura do sobrinho.
— Porque é a sala da mamãe e só pode entrar aqui se ela deixar e ela não está aqui para deixar — Explicou gesticulando com as mãozinhas.
— Ah! — Exclamou a mulher, tentando evitar a risada pela forma séria como Simon estava agindo — E por que você está vestido assim? Não deveria estar com Poppy ou a Srta Marple?
— Papai disse que tenho que cuidar da casa enquanto ele não estiver aqui — Respondeu todo homenzinho, ficando ainda mais ereto, ajeitando a postura — E eu estou cuidando. Então você não pode ficar aqui até a mamãe voltar.
— Tudo bem, Vossa Graça — Devolvendo o livro para o lugar que tinha pego, Hayley o acompanhou para fora da biblioteca, se perguntando como seria dali alguns anos com Simon sendo oficialmente o Duque de Somerset. — Pronto, estou fora da biblioteca. Será que posso ir ao jardim? — Pediu.
— Pode — Concordou.
— Cadê seu irmão?
— Está tomando café da manhã com a Poppy — Contou seguindo com a tia pelo corredor.
— E você, já tomou seu café?
— Comi tudo — Confirmou todo orgulho — E eu sentei na cadeira do papai — Contou como se fosse um segredo, deixando escapar um sorriso travesso.
— Não contarei a ele, então — lançando um olhar cúmplice ao sobrinho, a morena seguiu para a sala de jantar, encontrando Poppy r Scott tomando o desejum. — Bom dia — Desejou passando pela moça e beijando a testa do sobrinho — Vejo que alguém está aprovando o desejum — Começou divertida, vendo a carinha de Scott toda suja de geleia e farelos do que deveria ser o bolo — Imagino que esteja uma delícia.
— Scott adora bolo com geleia — Considerou Anne, limpando o rostinho do menino.
— Nem imagino o porquê — Soltou irônica.
— Desculpa não deixá-lo aqui para fazer companhia, mas tenho que levá-lo para o quarto — Já se levantando de seu lugar, Anne pegou o bebê passando por Hayley, que quase perguntou o que fariam de tão importante, até sentir um cheiro não tão agradável.
— Certo, estarei esperando — Respondeu imaginando o trabalho que seria limpar aquela fralda.
— Acho que isso vai te fazer repensar ter um bebê — Tom apareceu no cômodo, ocupando a cadeira vaga ao lado dela.
— Ainda não é o suficiente. Talvez quando Scarlett voltar e me contar os últimos meses e o quão apavorante isso pode ser — Considerou, sorrindo fracamente, pegando o bule de chá para se servir.
— Ainda acha que ela volta? — Perguntou com cautela. Já faziam varios dias que a loura tinha sumido e Hiddleston não estava tão confiante em quais condições encontrariam Scarlett.
— É claro! — Exclanou imediatamente, o fuzilando com os olhos — Não fazem tantos dias e imagino que estejam esperando para que possam pedir uma grande quantia em dinheiro — Disse confiante.
— Espero que aconteça logo. Não conversamos muito, mas pelo que convivi com sua irmã, ela é uma ótima pessoa.
— Sim, ela é — Concordou com os pensamentos longe — Acho que vou passar a tarde com os meninos — Falou pensativa.
— Vai praticando para o próximo ano — Bebendo do chá que ela havia servido. A morena sorriu por sobre a xícara, planejando o dia.
15 de Abril de 1816
Rocheford, Somerset
Jeremy e Christopher
Voltar a Rocheford deveria vir com uma sensação de nostalgia, trazendo boas lembranças de wusbfo se conheceram, de quando eles se falaram pela primeira vez.
Mas lá estava Christopher para procurar a esposa que estava desaparecida.
— Vossa Graça — Um dos arrendatários se aproximou aproximou de Christopher, fazendo uma reverência educada. — Boa tarde.
— Boa tarde — Respondeu o Duque educadamente.
— Não sabia que viria fazer uma visita aos arrendatários — Comentou animado.
— Boa estou de visita, apenas para fazer algumas… inspeções — Comentou olhando só redor — Não ficarei muito.
— Ah, que pena — Lamentou o homem, com pesar. — Pensei que poderíamos conversar sobre o novo arrendatário.
— Novo arrendatário? — Questionou estranhamente, sentindo um tipo de calafrio estranho.
— É, na casa antiga da Duquesa — Contou, voltando a ter uma expressão animada — Tem um novo arrendatário lá a meses e, minha mulher e eu, estávamos pensando na possibilidade de nos mudarmos para lá — Explicou o homem com uma expressão esperançosa.
— Na antiga casa da Duquesa — Repetiu ainda achando tudo muito estranho. Scarlett não tinha comentado nada sobre a casa antiga.
— Não estavam sabendo?
— Ah, na verdade não — Confessou.
— Tem um homem lá há alguns meses. — Completou muito prestativo.
— Vou conversar com o meu administrador, talvez ele saiba alguma coisa. — Disse ansioso para encontrar com Jeremy — Mas pode ser que a casa fique livre em breve. — Avisou, se afastando, procurando por Jeremy com os olhos. Eles tinham se dividido ao se depararem com uma feira local para procurar por qualquer rastro de Scarlett.
— Ficaria muito feliz se isso pudesse acontecer, Vossa Graça — Christopher mal percebeu a animação do homem, queria encontrar com o cunhado o quanto antes.
— Assim que eu falar com o administrador, volto para acertar os detalhes — Informou, saindo a procura de Jeremy.
Scarlett
A loura havia acordado com o desconforto que se tornava cada vez mais incômodo. Aquilo estava se estendendo por dias, uma dor estranha na lombar e no pé da barriga.
Todas as manhãs, assim como fazia quando estava grávida de Scott, ela conferia os lençóis procurando alguma fragmento de sangue, encontrando os panos limpos para seu alívio.
Entretanto, naquele daí específico, ela precisaria de um chá ou remédio para aquele desconforto. Não sabia se era algo com o bebê ou com ela. Só sabia que precisava de ajuda e Romain não estava em casa, ele tinha avisado que sairia por algumas horas, mas logo estaria de volta.
— Meu amor, hora de acordar — Tocando a barriga, Scarlett esperava sentir algum movimento para acalmar o coração naquele momento. O bebê costumava mexer assim que ela acordava, porém, naquele dia, ainda não tinha acontecido. Nem mesmo depois do café. E, a falta de movimento do bebê, junto com as dores, a estava deixando apavorada.
Jeremy
O lado bom de ter boas relações com as pessoas é que elas sempre estavam dispostas a te ajudar, mesmo sem contato por anos.
Contando meias verdades a alguns conhecidos, Jeremy esperava conseguir informações que o levasse a irmã. Não tinha tido nada muito satisfatório, mas estava obtendo resultados, como um homem misterioso que tinha aparecido a alguns meses.
Estava voltando para o ponto de encontro com Christopher, quando esbarrou com um homem que carregava algumas coisas, que acabaram caindo no chão.
— Me desculpe — Pediu Jeremy, ajudando a recolher o que tinha caído — Estou um pouco distraído hoje — Justificou, pegando uma laranja que tinha caído.
— Não tem problema. Acontece. — Revelou o homem em um tom tenso, pegando a laranja. — Até! — Se despediu, saindo apressado.
Por um momento, Jeremy reconheceu a voz. Levantando os olhos para confirmar o que os ouvidos tinham identificado, ele teve certeza.a barba poderia estar maior, a pele um pouco mais queimada, mas era ele.
Autor(a): lety_atwell
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15 de abril se 1816 Somerset, Inglaterra Hayley, Simon e Scott — Titia! — Scott ria, protestando contra Hayley que o enchia de cócegas. — Não, o mocinho estava me cutucando agora é hora da minha vingança — Enchendo o sobrinho de cócegas e beijos, Hayley soltou o menino, deixando que ele resp ...
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