Fanfics Brasil - Prólogo Cruel Intentions Ψ DyA Trendy Hot

Fanfic: Cruel Intentions Ψ DyA Trendy Hot | Tema: Dulce e Alffonso


Capítulo: Prólogo

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Prólogo


 


- Você vai me ajudar ou não? – Perguntei a ele impaciente. – Não tenho muito tempo para perder.
- Você deve saber que eu não sou do tipo de homem que faz caridade. – Ele sorriu.
- Eu esperava algo assim. O que você propõe? 
- Eu quero você. – Ele falou decidido.
- Não. – Falei mais decidida ainda e indiferente.
- Então não fazemos negócio.
- Ok. Se você conseguir você me tem por uma noite e nada mais.
- E se eu perder?
- Eu acabo com sua reputação.
- Eu não sei... Qual sua exigência? 
- As regras. Eu só quero as regras. E acabar com sua reputação seria prazeroso. – Sorri. – Decida. É pegar ou largar.
- Negócio fechado.
E nós selamos o acordo com um aperto de mãos, acompanhados dos sorrisos mais prepotentes e autossuficientes do século.
Ninguém podia vencer os dois juntos.
Era quase uma certeza


Você é feliz ?

Uma pergunta rápida e simples que você nem ao menos sabe responder. Não... Eu sei que você não sabe responder. Aposto que parou para pensar. Acertei?


Esse já é um início de que você não é completamente feliz.
As pessoas confundem muito o que é “ser feliz.” “Ser feliz” e “ter que ser feliz” são coisas completamente diferentes.
Eu tenho comida todo dia, pessoas me idolatram, me amam, roupas que vocês não tem, casa – na verdade uma mansão em Paris – sou herdeira de muitas empresas do meu pai, estudo em uma escola preparatória para as melhores universidades do mundo, tenho tudo o que você sonha. É isso ai, eu deveria ser feliz, mas não quer dizer que eu seja.
Eu confesso, não sou feliz.
Você que está lendo... Tem vida social, profissional, emocional, tem família, pessoas que te amam e pessoas para amar, alimento, água potável, cama, cobertor, uma história, uma rotina, vícios, frescuras, filhos, namorados, maridos, amantes, hábitos, e deveria ser feliz, mas claramente você olha ao redor e falta algo.
Afinal, nada é perfeito e a vida é injusta.
Vocês da classe média, nesse aspecto se igualam a pessoas da minha classe social. 
Mas em todo o resto, vocês são inferiores.
Mas toda essa história de felicidade enche o saco de todo mundo, definir felicidade é tão difícil quanto definir o amor, outra merda que enche o saco de todo mundo.
Esses idiotas que se autodenominam filósofos, hippies ou essa merda toda, que parecem ter a alegria na cara, um sorriso que serve de máscara para enquanto eles lançam livros de autoajuda com segredos para reparar a vida desgraçada que esses pobres infelizes e desconhecidos tem. Segredos para ganhar dinheiro, amor, felicidade que nas palavras deles, você pode fazer isso carregando uma pedrinha de rua na bolsa. 
Boa sorte e morra pobre e infeliz.


Dinheiro. Minha segunda palavra preferida. 
Manipulação. Minha primeira palavra preferida que é bastante usada com minha segunda palavra preferida.
Mas eu não vou falar da minha vidinha miserável de capitalismo, burguesia e consumismo. Não preciso falar sobre isso, eu sou o retrato da alta sociedade.
Resumindo essa merda: Eu sou uma putinha. – Muito vago, eu sei.
Mas eu simplesmente sou, mesmo você me chamando nesse momento de idiotinha sem noção, eu sou assim e eu vou explicar o porquê.
Na minha vida as coisas são rápidas, ninguém fica remoendo águas passadas. Ninguém fica fazendo charminho. É 8 ou 80.
Nós fodemos com Paris inteira, nós fodemos quando queremos foder, não precisamos criar uma boa consciência, chupamos os ricaços bonitões, cheiramos pó, tomamos whisky com Prozac, vamos para New York, Roma, para comprar um vestido único para ir a um baile de caridade, que vai estar cheio de políticos corruptos e no fim só vamos ajudar 30 criancinhas da África, nós pagamos 800 euros em um almoço e depois vomitamos tudo para não engordar, damos 10.000 euros em um casaco de pele feito de algum animal em extinção, nós estamos cagando para o aquecimento global.
Nós não somos ecologicamente corretos.
Nós estamos cagando para o mundo. A única coisa que importa é onde é a festa e com que roupa vamos.
Nós gastamos milhares em finais de semanas em Saint-Tropez. Nós não ligamos para a definição do certo e do errado. Nós só queremos. Desejamos. E por fim temos.
Nós podemos tudo.
Nada do que um bom cartão de compra. Só usamos ele. Não sabemos o que é cartão de crédito. Não o usamos, porque ele tem limite.
Nós não temos limite. Em nada.
Não fazemos porra nenhuma. Fingimos o tempo todo. Nossos pais? Não sabem nem a cor do nosso cabelo.
Não ligamos.


Eu, as vadias que se dizem minhas amigas, os imbecis que fodemos e que agora se dizem nossos amigos somos assim.
Tudo o que você ver em séries de TV, filmes, ou histórias não é metade do que somos.
Nós somos putinhas vazias.
Muita merda envolve nossa vida.
Pelo menos eu era. Agora eu sou apenas uma putinha manipuladora.
Agora, depois de ter sido como elas, eu sou apenas a pessoa que elas nem sonham em ser. Não preciso mais ser como elas, mas elas precisam de uma pessoa como eu por perto.
Continuo rica e fútil. Mas ainda sim elas continuam sendo tudo o que eu não sou.
E depois dessa merda de apresentação você deve estar dizendo: “Você é uma estúpida.” ou “Eu sei qual é o seu tipo.”
Não, você não sabe.
Porque nem eu mesma sei. Eu só sei que sou uma putinha e gosto de ser uma putinha diferente das outras putinhas. 
Prazer. Meu nome é Dulce María Saviñón, a garota de 17 anos que você sonhou um dia em ser.



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Autor(a): emily87

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Essa fanfic não é minha, eu a lia como web novela no extinto Orkut, se a dona aparecer darei todos os crédtitos a ela.



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