Fanfics Brasil - Capítulo 1 – Lar – Amargo – Lar. Cruel Intentions Ψ DyA Trendy Hot

Fanfic: Cruel Intentions Ψ DyA Trendy Hot | Tema: Dulce e Alffonso


Capítulo: Capítulo 1 – Lar – Amargo – Lar.

21 visualizações Denunciar


Cautelosa e lentamente eu ia andando como se estivesse pisando em ovos, naquele chão brilhante da mansão do meu pai que refletia minha linda imagem. Minhas sandálias Prada salto agulha 10 cm na mão, para nenhum idiota me escutar entrando.


Eu amo esse lugar, eu me sinto em casa. Claro, Paris é a minha casa.


Sim, aquela mesma que você sonha em ir um dia na sua lua de mel. Mas provavelmente não tem dinheiro o suficiente, ou talvez não consiga passar nem pelo consulado, claro, as pessoas aqui possuem uma xenofobia incrível. Mas eu praticamente vivi aqui minha vida inteira, então eles estavam acostumados com a minha pessoa.


Eu não era francesa, eu era estado-unidense com nenhum orgulho(deixando claro que eu não digo “americana” já que na geografia envolve todo continente americano, incluindo países latinos subdesenvolvidos que não vou citar nomes – Já basta ter nascido nos Estados Unidos).


Se alguém me perguntava de onde eu era eu enrolava bastante ou mentia dizendo que era de Paris.


Eram 4 horas da manhã e bom, eu estava chegando depois de uma noitada no Mad minha boate preferida, bom nem foi uma das melhores porque eu estava de castigo por ter tido uma crise histérica no meio da reunião do meu pai com uns investidores japoneses. Danem-se idiotas. Eu não sigo regras.
Eu precisava de água, toda aquela vodka me fez sentir literalmente seca, álcool é uma merda, desidrata meu corpo perfeito.


Andei com cuidado para que nenhum criado me escutasse, a cozinha ficava em uma distância considerável da porta de entrada.


Não sei porque estava tão assustada. Não me importava, só o fato de perder meu American Express – The Platinum Card por uma semana. Seria o pior de todos os pesadelos para um adolescente que vive em um mundo capitalista.
Eu tinha necessidades. Por exemplo: Eu precisava de um lenço Hermés para ir a um almoço com meu pai na casa de não-sei-quem próxima semana na Inglaterra. E só o meu AmEx poderia me proporcionar essa compra.


Antes de entrar, olhei para trás para ver se alguém vinha, e nada. Quando voltei meu olhar para dentro da cozinha dei cara com alguém sentado.


- Ahhh! Porra Greg! – Coloquei a mão no coração sentindo-o palpitar aceleradamente. – Assim você me mata antes do tempo.


- Não é tão fácil e gratificante assim, maninha. – Ele falou indiferente.


Aquele miserável escroto era meu irmão. A gente se evitava. A gente não se comunicava, não se falava, só se fosse para ter uma boa discussão e foder com a paciência do nosso querido papai.


Eram raras as vezes em que nos juntávamos para alguma merda. Talvez para uma festa quando Fernando – meu pai – estava viajando com minha mãe. Ou talvez para pedir dinheiro ao mesmo.


Mas ele era tão parecido comigo. E isso me irritava completamente.


Na aparência. Olhos castanhos, cabelos pretos apontado para todos os lados, a pele tão branca quanto a minha, e tão presunçoso quanto eu.


Nós andávamos pelos mesmos locais. Nós sabíamos do que acontecia um com o outro. Andávamos com o mesmo tipo de gente. Nós sabíamos de cada um dos nossos podres, e claro, usávamos isso para acabar com a felicidade do outro.


Eu sabia no momento que o vi que estava fodida por ele estar me vendo sem pijamas e com jeans e camisetas Valentino, - que ficou bem clara a grife já que tinham um “V” gigante na camiseta e no bolso traseiro do jeans - nesse exato momento.


- Pensei que você estivesse de castigo. Não foi você que teve uma crise histérica em uma reunião no Flandrin? – Ele falou comento cookies de baunilha. – E realmente pensei que no Flandrin só fossem os putos dos nossos amigos.
Senhorita Saviñón? Senhorita, acorde. Está na hora. – Quem era o escroto atrapalhando meu sono?


Quem deveria ser além dele?


- Alfred, você já pode encher o saco de outro. Conseguiu acabar com minha paciência sem ao menos eu estar acordada.


- Deixe de drama, senhorita. Acho melhor levantar-se.


- Pois eu acho uma péssima ideia. Estou completamente exausta.


- Eu entendo senhorita. Mas seu pai aparenta estar bastante irritado, e pediu que eu lhe acordasse o mais rápido possível, nem que eu tivesse que jogar um balde de água fria em seu rosto ou lhe arrastar pelos cabelos. – Falou Alfred formalmente ao lado da cama esperando alguma reação minha.


Que tenho que confessar que foi imediata.


Tirei minha máscara para os olhos vermelha com aroma de camomila – eu tinha problemas para dormir às vezes – e em um só pulo já estava de pé.


- Alfred, você sabe se o Greg falou algo para o Fernando?


Eu entrei no banheiro e joguei as roupas de ontem para o quarto, e Alfred começou a apanhar as coisas que eu espalhava.


- Não que eu saiba senhorita.


Voltei para o quarto em um robe de seda rosa claro da La Perla.


- Aquele idiota deve ter falado alguma merda... – Falei pensativa.


- Senhorita!


- Me desculpe, Alf. Sei que não gosta de palavrões.


- Se apresse senhorita.


Andei pelo quarto colocando uma calça jeans, e uma camiseta cinza, fui até o banheiro, escovei meus dentes, e penteei os cabelos.


Voltei para o quarto e Alfred me analisou.


- Você está com uma aparência precária, Dulce.


- Bebi muito ontem. – Voltei para o banheiro, e coloquei um pouco de corretivo nas olheiras, e blush para tirar a palidez.


Voltei para o quarto novamente.


- Como estou? – Perguntei a ele.


- Apresentável. – Sorri e desci as escadas.
A sala de refeições estava lotada com toda minha família unida e feliz. papa, maman, e mon petit frère.


- Bom dia famille. – Falei sorrindo sem demonstrar fraqueza. – Soube que estavam ansiosos por minha companhia nessa linda manhã.


- Bom dia maninha. – Greg sorriu exibido.


- Bom dia estúpido. – Coloquei o guardanapo no colo.


- Não fale assim com seu irmão, Dulce. – Papai falou colocando o jornal de lado.


Ele jura que me mata de medo com essa expressão e tom rigoroso.


A única coisa que meu pai tinha de bom era suas inúmeras contas bancárias.


Ele investia em tanta merda, que nos fazia mais ricos a cada hora. Principais negócios? Água, cemitério, e escola. Ele dizia que eram as coisas que nunca poderiam falir ele.


- Desculpe papai, não irei falar assim com meu querido, maravilhoso e lindo irmão.


- Senhorita, o que vai querer? – Perguntou Nina, a criada.


- Um maço de Marlboro Intense, esqueci o meu no quarto.


- Sem cigarros, Dulce. – Falou mamãe.


- Okay, Blanca. Vai querer fumar sozinha não é? – Sorri falsamente como ela fazia quando estava com as amigas.


Minha mãe? Outra escrota, que não sabia que meu pai fodia com meio mundo. Ela estava muito preocupada com os bailes que prepararia, e o status que meu pai proporcionava.


- Dulce María Espinosa Saviñón.


- Esse é meu nome. – Falei colocando um pouco de suco no copo a minha frente.


Cocaína acabava com meu apetite.


- Engraçadinha. Além de não obedecer às minhas ordens, está sendo sarcástica com Deus e o mundo. – Ele apoiou o rosto na mão, que estava com o cotovelo apoiado na mesa.


- Só o mundo papai. – O fitei.


- Pode parar de tentar ser engraçada? Não tem graça você desobedecer às ordens que deixei bem claras.


- Bom papai, o sujo falando do mal lavado não é mesmo? Você mesmo não as obedece, porque eu, uma desajustada, como você mesmo diz, iria obedecer?
Falei olhando fixamente em seus olhos, para que ele se lembrasse da merda que fez. Para que ele se lembrasse, que eu o tinha visto fodendo a secretária de quatro na mesa do escritório dele, uma vadia peituda, chamada Pamela Stevens (é sempre bom saber os nomes completos) e que se eu falasse para a pessoa certa, nossa reputação como uma das famílias mais influentes da Europa iria por água à baixo.


Eu não tinha medo desse papo de reputação, não me importo com as pessoas muito menos para o que elas pensam. Vou ter minha fortuna do mesmo jeito quando meus pais morrerem.


O idiota do meu pai entendeu minha ameaça e foi abaixando a bola.


- Irei aliviar para o seu lado dessa vez. - Fernando falou envergonhado de ter que se lembrar da cena quando eu entrei na sala e o presenciei naquela situação.


Perdedor!


A idiota da minha mãe mais muda que Lila Millet trabalhando.


Lila era a puta de luxo mais famosa de Paris. Só Deus sabe para quantos ela deu. Famosa por ser uma boa chupadora e só falar quando lhe era mandado. A conheci em uma festa, uma boa garota, devo acrescentar. Minha primeira e última experiência lésbica.


Tanto meu pai quando meu irmão já a comeram. Nojento não é?


Dois terços de Paris já comeu ela.


Minha mãe era uma perdedora de marca maior.


Nunca deixaria um homem acabar comigo dessa forma.


- Obrigada papai. – Sorri.


- Não acredito nisso. – Greg falou indignado.


- Cala a boca! Papai?! – O chamei.


- Sim, Dulce?
- Eu estava pensando... Como esse é o meu último ano na escola, eu pensei que poderia ir para um colégio interno daqui de Paris. Ou o Château de Rosey in Rolle ou College Alpin Beau Solei na Suíça, ou até mesmo algum na Grã-Bretanha. Você sabe que são os melhores e que são denominadas “escolas dos reis”, e eu não me importaria se fosse mais rigoroso. E eu tenho preferência pelo College Alpin Beau, que os finais de semanas são liberados para os alunos viajarem para Paris ou Roma. Se não se importa, eu prefiro esse. Ou talvez em qualquer outro lugar da França. Vamos lá papai. Apenas 7 mil euros por mês. – Implorei falando rápido.


- Você agora enlouqueceu de vez. – Ele fez uma careta - Mas é claro que não, eu sei que são os melhores do mundo, mas você precisa estudar no colégio que é dona, imagina só, a propaganda que ia ser?! Não Dulce, definitivamente não. É só mais um ano, você não vai morrer se passar mais um ano no Alpha Academic. Irão entrar alunos e professores novos. Você vai fazer novos amigos.


- Como se eu ligasse para essa merda. – Falei exasperada.


- Dulce, não comece. Todo verão temos essa mesma conversa.


- Por que eu estou cansada de estar no mesmo colégio idiota e preparatório para merdas toda a porra da minha vida.


- Dulce, quer ficar sem o American Express? Abaixe o tom, e mude seu palavreado.


- Sem falar naquela mal-amada da diretora, que me odeia só porque posso dar ordens naquela merda.


- Não comece, pelo amor de Deus. Clara Pines é uma ótima profissional. Uma excelente educadora.


- Estou cagando para como ela é capaz de educar.


- Não posso demitir pessoas só porque você não vai com a cara delas, Dulce. – Ele saiu da mesa, chamando Blanca.
- Eu sei exatamente que seu problema não é passar mais um ano no Alpha, nem ao menos a mal comida da Clara Pines, e sim uma gostosa chamada Cecile.


Meu querido irmão resolveu emitir um som.


- Oh sério? E como você descobriu isso? Suas putinhas falaram enquanto tinham um orgasmo ou você viu no Ciarlo.com?


- Exatamente nesse site, irmã querida. E você também viu, não se faça de sonsa. Você sabe que ela saiu daquele Convitto imundo da Itália e está voltando para o Alpha. E você sabe exatamente porque ela está voltando. Por causa do seu queridinho Christopher. Que claro, agora é dela.


Idiota! Idiota!


- Você consegue ser altamente insuportável. – Ele me ignorou continuando.


- E se for realmente isso ou ela que você teme, acho melhor não fugir e enfrentar. Aproveite à La Saviñón seu último ano e faça seu nome virar história naquele preparatório idiota. Vire lenda esse ano, faça o que você sempre teve vontade. Acabe com a vida dos seus inimigos e todos vão ter certeza quem realmente é Dulce María Saviñón, que além de uma das herdeiras do império Saviñóm, é uma garota que todos dariam qualquer coisa para ser igual a ela.


E assim ele me deixou perplexa e afundada em suas palavras.


- Senhorita, já terminou? – Alguém me tirou dos meus pensamentos.


- Não. Apenas começou.


E sem reclamar, e de modo misterioso eu estava ansiosa para que meu último ano letivo começasse.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): emily87

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Fechei minha última mala, e coloquei no chão. Peguei minha bolsa, e Alfred e o motorista já estavam na porta do meu quarto. - Senhorita, o Gabriel já está aqui para levar suas coisas para o carro. - Tudo bem, está tudo pronto. – Olhei ao redor. Gabriel pegou todas as minhas malas sem falar nada e desceu. Alfred continuava n ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 0



Para comentar, você deve estar logado no site.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais