Fanfic: Cruel Intentions Ψ DyA Trendy Hot | Tema: Dulce e Alffonso
Depois da apresentação e aquela merda toda, Clara Pines ia começar a repetir tudo para o 2° ano. E nós tínhamos o tempo livre, por pelo menos toda a manhã.
Eu e as meninas nos sentamos no jardim, perto de uma árvore, e era bem escroto porque quase nunca a gente fazia isso por conta dos insetos que ali habitavam.
Mas lá estava todo o meu grupinho conversando. Algumas meninas se aproximavam, e ela teria que ter pelo menos 2 anos aqui ou uma família com muito status para se dirigir a mim.
- Carolina Herrera é uma merda. – Bekki comentou.
- Eu adoro os vestidos dela. Mas aquele perfume já se tornou o preferido no Brooklyn. – Falei.
- Eca.
- Ela não muda nunca. É muito fácil pegar uns tecidos e fazer um vestido longo sem porra nenhuma.
- Eu prefiro Chanel. – Comentei.
- Só porque sua mãe é amiga do Karl Lagerfeld não quer dizer que você tenha que ter Chanel como sua marca preferida.
- Ele não é amigo da minha mãe. – Falei fitando Anna. – Ele é o primo da minha mãe. E é diretor da Chanel.
Todas se calaram.
- Como estão os novatos? – Perguntei.
- Alguns fazendo intercâmbio e nem sabe o que estar aqui significa. Alguns nos odeiam, alguns nos amam... E algum está aqui e você vai adorar saber sobre ele. – Anna falou sorrindo me entregando um papel com uma lista de novatos.
- E por que? – Perguntei olhando a lista. – Nenhum nome parece me interessar. – Tirando o da Cecile.
- Alfonso Herrera. – Todas olharam para Anna sorrindo.
- E quem seria esse ser? – Perguntei sem entender porra nenhuma.
- Faz quanto tempo que não entra no Ciarlo?
- Eu não me importo com ninguém além de mim, porque eu deveria entrar?
- Tanto faz, Dulce.
- Amiga, ele simplesmente é o cara. – Mai falou. – Ele é filho do melhor advogado do mundo.
- Exagero.
- Não é. – Anahí comentou. – Se você quisesse inocentar Hitler você chamaria o pai dele. Ele tem escritórios espalhados pelo mundo. Ele ganha uns milhões por ano.
- Além da fama dele de galinha né? – Bekki falou. – Ele pega quem ele quer. Todas as mulheres caem na lábia dele, e dizem que além de ser foda na cama ou em qualquer outro lugar, ele é perverso e trata todas as mulheres como lixo.
- Ele é gostoso. Quando ele passa posso até escutar SexyBack tocando de fundo. – Mai falou comentando olhando para mim com olhos brilhando. – E o mais importante? Melhor amigo do Christopher.
- O melhor amigo dele é o Oliver. – Falei. Eu sabia de tudo sobre o Chris.
- Não. Eles se conheceram em uma noitada na Itália e nunca mais se desgrudaram. Tanto que ele veio para cá. Dizem que esses dois juntos só aprontam e fazem merda.
- Cecile corna. – Falei.
- Olha ele. – Anna comentou olhando para algum lugar.
Desviei o olhar para a direção em que todas elas olhavam e o cara que olhava para mim na sala de palestras estava passando com aquela farda azul marinho.
E o miserável era bonito para caramba.
- É o Alfonso.
Ele passava sorrindo com aqueles óculos Ray Ban que não estavam combinando mas ele não estava se importando.
Ele sorria torto passando por nós, e as garotas iam acenando a medida que ele passava.
- Porra!!! – Gritei e quase todos ali olharam para mim. – Alguém pode me explicar porque ele está usando jeans? – Sussurrei.
Nós éramos proibidos de usar nada além da farda. E os meninos a calça era tipo social. Só aquele miserável estava usando calça jeans com uma aparência suja e velha.
Todas riram.
- É Diesel ainda mais. E eu estou com nojo de olhar. – Falei e Mai me disse algo logo em seguida que me deixou um pouco perplexa.
- Eu não disse ainda? Ele consegue tudo o que ele quer.
Ninguém nunca foi permitido usar nada além da farda. Nem eu.
Eu estava atravessando metade do Campus para ir à lanchonete comprar um suco de Abacaxi com Hortelã para minha TPM não se agravar.
Já estava muito intrigada com aquele novato escroto. Aquele sorrisinho torto jurando que podia ter todos na mão. Como ele ousa?
Peguei o celular na bolsa enquanto caminhava até a lanchonete e liguei para o meu pai e claro que quem atendeu foi a secretária dele. Eu falava mais com ela do que com ele.
Desisti e caminhei até a fila, comprando o meu suco e caminhando de volta para o lugar onde as meninas estavam me esperando.
Até que um idiota bateu em mim fazendo o meu suco voar para um caminho nada desejado. Minha roupa. Foi tão rápido. Ele bateu em mim de lado, o suco bateu na minha roupa e na dele, e o copo caiu no chão, e eu só pude escutar o meu grito.
- Me desculpe. – Uma voz masculina.
Olhei para o idiota que tinha provocado o desastre e meu olho encontrou outros esverdeados que mostrava um brilho um tanto intenso. Era o miserável da calça jeans.
O nome dele mesmo? Hm... Alf? Alpx? Algo assim.
- E se eu não desculpar? – Falei tentando dar um jeito no estrago.
- Aí eu vou ter que te obrigar a me desculpar. – Ele sorriu torto. – Toma. – Ele me deu um lenço branco que tinha um “H” bordado.
- Dulce? – Uma outra voz me tirou dos meus pensamentos.
Não. Não, não, não, não!! Esse é meu fim.
- Christopher? – Engoli seco. – Cecile? – Okay. Estou triplamente fodida.
E não no sentido prazeroso da coisa.
- Hey garota. – Ele sorriu me abraçando. – Como você está? Estava conversando com o Poncho?
- Não. – Olhei para Cecile. Ela estava incrivelmente bonita, bem-vestida e com o cara que deveria ser meu namorado.
Ela sorriu para mim sinceramente. A idiota ainda era meiga. Não retribui o sorriso.
- Gostei da bolsa. – Ela sorriu.
- Estaria melhor ainda se esse idiota não tivesse derramado o suco. – Alfonso sorriu torto e Christopher gargalhou.
- Não muda nunca não é, Dulce? Como foram essas férias em Paris?
- Ah, melhor do que nunca. – Sorri mentindo, porque essas tinham sido de longe as piores férias.
Olhei para o Alfonso, e ele estava sério me analisando.
- Encontrou algo que gosta? – Perguntei a ele.
- Claro. – Ele sorriu para mim me olhando dos pés à cabeça. – Suspirei entediada.
- E como foram as suas férias? – Perguntei.
- Foram ótimas... – Ele me olhou preocupado.
- Oh, não. Não faça essa cara. Eu estou bem e estou feliz por vocês dois. – Sorri falsamente.
Ele sorriu mais aliviado.
- Você sabe que não é por mal não é Dulce? Não quero que fique nenhum mal-entendido entre nós. Mas é que eu gosto muito da Cecile.
- Claro que entendo. – Deu vontade naquela hora de gritar que ele tinha pau pequeno.
- Você tem aula de que agora? – Cecile perguntou tentando mudar de assunto.
- Literatura.
- Olha Poncho. A mesma da sua. – Christopher falou. – Nós estamos indo já. E seu pai está mais uma vez parabéns, Dulce. Manda um abraço para o Greg.
E então eles dois sumiram da minha vista de mãos dadas. Fechei os olhos por alguns segundos. Não precisava chorar agora.
- Você está bem? – Percebi que Alfonso estava do meu lado.
- Por que não estaria? – O fitei.
- Sei que deve ser difícil Dulce. Dulce María Saviñón não é?
- Como você sabe?
- Você tem má reputação, a gente não esquece de quem tem má reputação. Além de que você é dona de tudo isso.
Dei uma última olhada para ele e sai andando. Ele veio atrás.
- Tem certeza de que está bem? Você deve sofrer com toda essa situação.
Parei e virei bruscamente para olhá-lo.
- Não preciso que ninguém tenha piedade de mim. Estou melhor do que eles. Eles acham que ficar mostrando para o resto do mundo que estão juntos vai fazer o amor aparecer? Essa merda não existe. Olhe ao seu redor. O amor não existe. – Ele não olhou ao redor, apenas me fitou. – É só uma questão de tempo para eu me conformar e aquele teatrinho acabar.
- Você tem aula de Literatura não é? Posso acompanhar?
- Claro que não. – Sai andando e de repente me virei. Ele estava no mesmo lugar. – Qual o número do seu dormitório?
Ele sorriu achando que eu queria algo.
- 5F. – O idiota também era do 5F?
- Eu mando a conta da lavanderia.
Eu só pude escutar de longe a gargalhada me deu arrepios.
Autor(a): emily87
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Eu tenho que dizer que esse ano estava pior do que eu imaginava. Christopher e Cecile estavam mais firmes do que nunca. Todos pareciam estar com pena de mim. Clara Pines pegando no meu pé. Quando eu liguei para meu pai para perguntar porque eu não podia usar calça jeans e o Herrera podia. E ele me respondeu: “Dulce, Alfonso (o nome do pai ...
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