Fanfics Brasil - Capítulo 6 - Erotismo Cruel Intentions Ψ DyA Trendy Hot

Fanfic: Cruel Intentions Ψ DyA Trendy Hot | Tema: Dulce e Alffonso


Capítulo: Capítulo 6 - Erotismo

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Nós já estávamos um pouco atrasadas para aula. Eu e Anahí.

Era uma segunda. Eu estava cheia de olheiras por ter que fazer o trabalho até tão tarde. Minha maquiagem deu um jeito no estrago, mas eu estava psicologicamente e fisicamente cansada.

Eu só queria deitar na minha cama dormir pelo resto da semana.

Não vi a hora que Anahí chegou no domingo, na verdade não vi a Anahí pelo domingo inteiro.

E agora, eu tinha que aguentar ela falando na porra do meu ouvido enquanto caminhávamos para a aula.

- Deus, eu estou quebrada. – Ela falou na primeira vez no dia. Fingi que não escutei e continuei atravessando o campus. – Ele me deixou quebrada. – Ela sorriu e eu quase vomitei. – Você não vai acreditar no quanto ele é... Foda! – Ela suspirou. – Ele é foda na foda.

- Me poupe dos detalhes sórdidos, Portilla. – Revirei os olhos.

- Ele é incrível. Ele não para, ele não cansa, ele me pegou de jeito e me levou para o banheiro da boate. – Ela suspirou maravilhada.

Parei e olhei para ela.

- Banheiro? – Eu sorri torto.

- Depois a gente foi para um Motel aqui mesmo em Westlake, por quê? – Ela ficou meio assustada pelo meu interesse repentino.

- Então deixa eu ver se entendi. – Coloquei o dedo no queixo e pensei. – Ele fodeu você no banheiro imundo de boate, e depois de tomar cerveja nesse mesmo lugar muito “romântico”, ele levou você para um Motel em Westlake para foder você em uma cama cheia de pulgas, redonda, giratória e vermelha com um coração na cabeceira? Ah e o mais ridículo, você está suspirando como uma escrota por isso. – Eu sorri.

- Você está exagerando.

- Você sabe que eu não estou.

- Para onde mais você queria que ele me levasse?

- Não sei né? Mas você deveria ter conhecimento que ele tem um apartamento aqui em Westlake. Novinho, lindo, e uma ótima pintura.

- E como você sabe? – Ela perguntou e eu voltei a andar.

- Aqui é o fim de mundo, mas tem internet.


Ela ficou calada me acompanhando enquanto andávamos rápido pelo jardim quase vazio por já ter dado o primeiro sinal.

- É verdade que ele tem um apartamento? – Ela perguntou meio angustiada.

- Sim. No centro. Aquele novo que estavam construindo no ano passado. – Continuei andando.

- E você acha que ele vai querer sair comigo de novo? – Ela perguntou olhando para mim com cara de cachorro abandonado. – Até porque é o primeiro encontro, e sei lá, ele pode não está preparado.

Eu ia perder a hora, mas é o preço que se paga por andar com gente idiota.

- Anahí, olha para mim. – Parei e ela olhava para baixo. – Olha, porra! – Ela levantou a cabeça. – Não seja idiota para pensar que ele quer alguma coisa além de sexo. Ele sai com todas para o que? Sexo. Anahí minha filha, você foi uma das pessoas que me falou isso.

- Mas, ele pode sentir algo por mim. Ele pegou na minha mão.

- Meu irmão pega na minha mão, isso não quer dizer que ele me ame. Anahí, olha para você. Vocês transaram como animais, não há sentimento nisso. Eu sinto muito.

Eu não sentia. O cara fode ela no banheiro e ela acha que tem sentimento nisso.

- Mas...

- Tenta não ser idiota por um minuto Portilla. – Suspirei cansadamente. – Agora vamos que estou atrasada.

Infelizmente era aula de literatura, e eu estava mais que atrasada. Anahí já tinha entrado na aula dela e eu ainda caminhava para a minha sala.

Merda de colégio gigante.

Eu já tinha corrido o bastante naquele dia. Entrei como foguete na sala, e tenho que dizer que meio descabelada, porque todos olharam para mim.

Sorri. Percebi que Herrera estava na frente da turma, em pé com uma folha na mão ao invés do professor.

Percorri meu olhar pela sala até encontrar o professor.

- Perdão professor. – Carinha de anjo. – Isso não irá mais acontecer.

- Entre Senhorita Saviñón.

- Obrigada. – Mais nenhum pio e me sentei na minha cadeira que ficava ao lado da de Alfonso.

- Continuando turma.


- Se minha mão profana o relicário, em remissão aceito a penitência: meu lábio ,peregrino solitário, demonstrará, com sobra e reverência. – Ele suspirou, e quase achei que ali havia um sentimento. – Romeu disse. – Ele falou olhando para turma e depois para mim.

Sem para de o olhar nos olhos, tomei fôlego e falei:

Ofendeis vossa mão, bom peregrino, que se mostrou devota e reverente. Nas mãos dos santos pega o paladino. Esse é o beijo mais santo e conveniente." – Falei olhando em seus olhos, e não percebi mas acho que toda a turma me olhava. – Julieta disse. – Falei por fim, e ele não sorriu torto ou fez graça, ele apenas me olhou.

- Perfeito! Parabéns, Senhor Herrera e claro, Senhorita Saviñón. – O professor comentou nos tirando do transe. – Quem quer começar a discussão sobre o erotismo em Romeu e Julieta? – O professor perguntou enquanto Alfonso andava até sentar-se ao meu lado.

- Eu poderia começar de novo essa discussão sobre erotismo, mas nossos colegas precisam aprender também. – Ele falou enquanto guardava coisas no caderno.

- Eu digo o mesmo. – Voltei a prestar atenção na aula.

Fiquei apenas tentando não dormir enquanto as pessoas falavam ao meu redor.

- Está cansada? – Ele sussurrou.

- Ainda tenta puxar assunto comigo? – Olhei para ele que estava sorrindo.

- Você foi ótima hoje.

- Eu sei. – Arqueei a sobrancelha.

- Eu acho que você não deveria ir no sábado. – Ele sussurrou sério.

- Como se eu ligasse para o que você acha.

O sinal tocou. Arrumei as coisas e eu sentia o olhar dele acompanhando tudo o que eu fazia.


Sai da sala andando pelos corredores até minha próxima aula quando senti uma mão pesada, grande e áspera no meu braço e me puxar para um beco do corredor, onde ninguém podia nos ver.

Eu só pude sentir a dor nas costas por ele ter me jogado na parede e me imprensar com o corpo dele.

Ele colocou as duas mãos ao lado da minha cabeça, fazendo com que eu ficasse no meio e sem saída. Ele apertou mais com o corpo e pude sentir sua ereção na minha barriga.

- Estupro é crime. – Comentei enquanto ele me olhava sorrindo.

- Você é uma vadia sexy, então vale a pena.

- Apenas tente. – Se ele fizesse algo comigo, eu tornava a vida dele em um inferno.

- Você acha que eu faria algo com você?

- Não sei, mas estou sentindo seu pau duro na minha barriga.

- Sou homem, Dulce.

- Você que está dizendo...

- Você deveria prestar mais atenção nas coisas que eu falo, e deveria se importar.

- Desculpe desapontar mais não me importo com você. – Ele aproximou a cabeça e quase encostou o lábio na minha boca. Apenas senti aquele fervor por seu lábio está próximo ao meu. Fiquei parada achando que ele ia me beijar.

Precisava me concentrar para bater nele em seguida disso.

Ele tirou a mão direita da parede e pegou algo no bolso, desviando o rosto e sussurrando no meu ouvido.

- O meu endereço.

Tenho que dizer que o contato me arrepiou.

Ele pegou um papel e colocou no meu decote da blusa de botão, que era pequeno, mas tenho que dizer que ele fez questão de enfiar a mão e colocar preso no meu sutiã.

Eu apenas peguei a força necessária das minhas aulas de um mês de Yoga e troquei os lugares empurrando ele na parede e o imprensando com o meu corpo.

- Eu sei onde fica o 5F, idiota. – Peguei o papel entre meus peitos, e ele olhava tudo atento.

- É o endereço do meu apartamento.


Olhei para ele confusa. E ficamos assim, enquanto eu o prendia com meu corpo. Ele pegou minha cintura e puxou para apertar mais nossos corpos. Ele pegou a barra da minha blusa e subiu um pouco, colocando sua mão fria na minha cintura, alisando a pele pouco exposta.

A maioria das garotas cairiam na dele. Mas eu não.

Mostrei o papel para ele, sorri, puxei a calça dele um pouco folgada, e enfiei o papel dentro da cueca dele.

- Não sou prostituta, não sou puta. Então me trate melhor.

Ele me olhou sério. Porque ele fazia isso e me irritava, era como se ele me analisasse.

Tratei de finalizar logo em seguida:

- Eu só transo com quem eu quero. E eu não quero transar com você.

Sorri torto imitando-o, e sai andando deixando-o no mesmo lugar.

Já disse que ele é idiota?



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Autor(a): emily87

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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