Fanfic: Cruel Intentions Ψ DyA Trendy Hot | Tema: Dulce e Alffonso

Eu estava na biblioteca estudando para a prova do próximo dia. Eu odiava essa matéria. Com todas as minhas forças.

Herrera continuava com sua meta de encher a minha paciência, mas ele tinha parado de ficar mandando indiretas cheias de quintas intenções. Eu apenas agradecia internamente por isso.

Se ele não me enchia eu também não enchia ele.

Eu estava bastante concentrada no meu estudo até que alguém se sentou na minha frente. Olhei para ele entediada.

- Papai está na cidade.

Oh, isso era bom, mas ao mesmo tempo não era bom.

- Você está brincando?

Greg estava sentando na cadeira da minha frente sussurrando como um escroto.

- Não, idiota. – Ele trincou os dentes.

- Não precisa agir como um cachorro.

- Sabe com quem encontrei hoje? – Ele se ajeitou na cadeira sorrindo. – Christopher.

- Nossa. Que novidade. – Fiz uma cara de surpresa falsa.

- Só hoje eu consegui falar com ele. Mês passado Clara Pines pegou no meu pé.

- Você sabe que a gente pode dar um jeito nisso.

- Eu vou tentar. – Ele sorriu presunçoso. – Papai chega às quatro horas. Tem uma reunião aqui no colégio.

- E você quer ferrar com a Clara.

- Na verdade não ainda. Eu só queria saber porque aquele novo amiguinho britânico do Christopher usa jeans. Você tem noção de quantas vezes eu tentei usar essa porra?

- Claro idiota. Foram as mesmas da minha. – Cruzei os braços. – Ah, e você está muito desatualizado. Caralho!

- Você quer lutar pelos seus direitos de filho também?

- Se for para encher a porra da paciência do Fernando é claro.

Nós sorrimos juntos.
Eu e Greg andávamos pelos corredores do colégio lado a lado. E as pessoas nos olhávamos. Meu Deus, essa gente não entendeu ainda?

Meu salto fazia um som no piso de madeira escura. Ele ajeitou a gravata e entramos na diretoria.

Fernando tinha sua própria sala, mesmo ele só vindo dias no ano aqui. E a Pamela, a escrota que ele comeu e eu vi o ato também tinha sua própria mesa que ficava na frente da sala.

Ele fez uma expressão assustada pela minha presença.

Andamos até a mesa dela.

- Queremos falar com o Fernando. – Greg falou.

- Creio que terão que marcar hora.

- Creio que você também teve que marcar hora para ser comida por ele. – Sorri.

Ela fechou a cara.

- Ele está ocupado. – Ela falou grossa.

Meu sangue estava subindo.

- Eu. Quero. Entrar. AGORA. – Falei pausadamente.

- Vocês vão ter que marcar hora ou esperar. – Ela sorriu.

Peguei o porta lápis da mesa dela e joguei na parede que ficava atrás da vadia. O estrondo foi baixo mais a assustou.

- Menos Dulce. – Greg riu.

- Menos um caralho! – Olhei para vadia na minha frente. Apoiei minhas mãos na mesa e me inclinei. – Você não tem noção de quem eu sou.

- Apenas uma garotinha mimada. – Ela riu.

- Não. Eu sou o diabo e vou te levar para o inferno.

Rodeei a mesa e peguei ela pelos cabelos.

- Sua louca, me solta. Me solta.

- Cala boca puta. Ou eu conto para o resto do mundo o quanto você gosta de ser fodida de quatro. – A arrastei pelos cabelos até a porta fechada que dava para a sala do Fernando. – Abre essa porra, Greg.

Ele riu e abriu a porta e fui puxando-a até o meio da sala, todos olharam para mim.

E por acaso eram os investidores japoneses do Flandrin.

Joguei ela no chão, e coloquei meu salto em cima do braço dela.

Eu apenas vi todos com expressões assustadas, e meu pai olhando para mim possesso de raiva.

Eu escutei:

- 狂気の娘は.

- É. Sou eu mesma. – Sorri para eles.

Fernando pediu em japonês que os investidores se retirassem.

Ele olharam para mim assustados resmungando algo.

- Demita essa vadia agora.

- Eu não vou fazer isso.

- Vamos lá Fernando. – Greg riu. – Isso a gente decide.

- Você concorda comigo que ela tem que ser demitida maninho? – Olhei para Greg que sorriu.

- Claro que sim, Dul .

- Ótimo. – Sorri para Fernando. – Você está demitida. – Tirei o salto de cima dela e ela correu para fora.

- Ela não está.

- Ah, sim ela está. – Sorri. – Se eu vê essa puta novamente como sua secretária eu coloco a foto de você comendo-a nos sites de fofoca do mundo inteiro. E para completar, eu saio desse colégio no meio do ano.

Ele ficou em silêncio.

- É assim que tem que ser. – Sorri. – Mas não era para isso que eu vim aqui.

Me sentei em uma das cadeiras ajeitando meu cabelo e minha roupa. Greg se sentou na cadeira ao meu lado e ficou sorrindo.

- Nós queremos ter o nosso direito.

Fernando suspirou cansadamente e sentou na cadeira do outro lado da mesa. Ele olhou para gente com o que parecia ser raiva.

- Por que vocês fazem isso? Principalmente você Dulce María. Não cansa de odiar, e colocar os outros no chão?

- Não. – Sorri. – Mas enfim... Nós queremos usar jeans também.

- Os filhos dos outros podem, e tem mais direito que nós. – Greg reforçou.

- Dulce María e Greg Saviñón. Ele paga as porcarias de vocês só para o filho usar jeans. E você tem que seguir a regras de fardamento.

- O caralho! – Falamos juntos.

- Saiam daqui. Eu preciso de uma secretária nova.

- Nós queremos. – Falei.

- Dulce María, você quer colocar a foto nos sites? Ótimo. Porque aí vamos ter que pagar dívidas, e você vai ficar sem cartão de crédito. Gregory? Entre nessa com sua irmã e você sabe que ela deixa você na mão.

- Mas...- Greg tentou.

- Você sabe que voltaremos.

- Estarei esperando ansiosamente vocês. Acabaram com a rebelião?

Gregory se levantou e saiu da sala com raiva. Levantei-me da cadeira e olhei para o Fernando.

- Eu volto. Sempre volto. – Sorri saindo da sala.

Gregory estava esperando na sala da ex-secretária.

- Quer pó? – Ele perguntou cansadamente. – É da Colômbia.

- Claro.

Nós sempre cheirávamos juntos depois de uma derrota ou vitória juntos.