Fanfic: Confiar em um Lobo - Vondy - TERMINADA

Depois agarraram um ao outro quando acabaram, unindo-se em uma gratificante sensualidade.
A pele, empapada com o suor, fazia escorregadios seus corpos, pegando-se pouco a pouco enquanto foram se acalmando, exceto pela elevação e queda de seus peitos, quando estes faziam trabalho extra para encher os pulmões do prezado e escasso oxigênio. O som encheu o silêncio da noite. Fora, as rãs e grilos cantavam, as folhas sussurravam quando uma pequena brisa se filtrava através delas. Dentro, só se escutava o chiado amortecido dos eletrodomésticos da casa.

O zumbido suave de um ventilador acompanhava o suspiro ainda mais suave dos fôlegos de duas pessoas perdidas em seu universo.
— Está bem, carinho? — perguntou Christopher brandamente.
—Mmm-hmm.
Seu murmúrio, apenas perceptível, foi acompanhado por vários beijos suaves no ombro onde repousava a cabeça.
— Logo que possa desdobrar meus joelhos vamos tomar uma ducha.
Dulce fechou hermeticamente seus braços sobre ele, tratando de livrar-se, de desenredar-se e levantar-se.
— Não, carinho, não te mova — insistiu ele —. Simplesmente me dê um minuto e eu me encarregarei de tudo.
Ele sentiu seu corpo muito frouxo, mas gratificado, quando ela depositou sua confiança completa sobre ele. Com um gemido, Christopher endireitou suas pernas e dançou um pouco para um lado, balançando-se no piso. Sentou-se um momento, segurando Dulce com firmeza contra ele, até que sentiu seus joelhos o suficientemente estáveis para levantar-se. Outro gemido acompanhou o zig zag que davam seus pés e caminhou em direção ao banheiro com o Dulce ainda lhe envolvendo.
— Posso caminhar — ofereceu ela.
—Só permanece comigo, querida. Levarei-nos ali sãos e salvos — prometeu; cada passo que dava estimulava a circulação sanguínea em suas pernas.
E quando alcançou o banheiro, Christopher quase possuía de novo todo o controle, e tomando uma esponja para lavar-se, passou facilmente o degrau da banheira, agüentando Dulce em posição vertical. Segurou seu corpo contra o dele enquanto ajustava a temperatura da água e lhe subia o botão para que fosse ducha. A água quente caiu em cascata sobre seus agradecidos corpos.
Christopher deixou que a água empapasse a esponja para molhá-la, ensaboando-a com uma barra de sabão que tinha em uma estante ao lado da ducha. Começou a lavar Dulce, passando a esponja minuciosamente sobre seu corpo.

Consciente, por sua delicada condição, de que por esta vez simplesmente se utilizaria para o seu, ou seja, para lavar-se e nada de mais sexo. Quando chegou ao seu ventre e se deslizou para baixo, ela lhe agarrou o braço.
— Eu posso fazer o resto — insistiu timidamente.
— Quero fazê-lo — respondeu, olhando-a com amor.
Ela se mordeu os lábios e inclinou a cabeça, como se estivesse muito assustada para falar.
Christopher continuou a seu ritmo, limpando-a cuidadosamente e enxaguando cada parte de seu corpo. Seu toque era sensível, cortês e muito exaustivo. Logo que terminou, Dulce tomou a esponja para lhe lavar, enxaguando-a sob a pressão da ducha e ensaboando-a de novo.
— Vire um pouco. — Lhe sorriu, e começou a lhe lavar com a mesma intensidade com a que ele o tinha feito.
Deslizou a esponja saponácea sobre seus braços e o peito, logo se moveu para lavar seus largos ombros, fazendo com que Christophern soltasse um grunhido de satisfação, que a fez rir atropeladamente. Continuou para baixo, ensaboando seus glúteos apertando-lhe e deslizando a esponja entre eles.
— Condenação, carinho.
Christopher ficou sem fôlego, os músculos se contraíram convulsivamente sob suas mãos, enquanto estas lhe percorriam, enquanto a rugosa esponja lhe acariciava a sensível abertura anal.
Dulce deixou cair a esponja e jogou sabão em suas mãos, as ensaboando. Aproximou-se, lambendo o lábio inferior, com antecipado desfrute. Tal como tinha esperado, o membro de Christopher começava a ficar duro. Suas mãos ensaboadas tomaram posse de sua larga vara, trabalhando a turgente carne até que ficou completamente ereta.
— O que está fazendo, Dulce? — gemeu.
— Tomando — respondeu ela sucintamente.