Fanfic: Confiar em um Lobo - Vondy - TERMINADA

Mal tinha dado tempo de recuperar-se quando sentiu outro pulso duro, do enterrado membro do Christopher, que chocou-se contra o colo do seu útero. Dulce gemeu e tremeu enquanto outro orgasmo a fazia palpitar ao redor dele. Seus estremecimentos diminuíram e percebeu que Christopher permanecia a suas costas, seu peito subia e baixava ao compasso de suas próprias respirações. Tinha girado seus corpos ligeiramente, colocando-os de lado para não esmagá-la embaixo dele, de tal maneira que permanecia parcialmente sobre os travesseiros que anteriormente tinha colocado por debaixo dela, emparedada entre suavidade e firmeza, envolta no calor do corpo do Christopher. Seu membro tinha tomado realmente um tamanho excepcional, ficando completamente inchado. Um rápido batimento do coração, emulando a um vibrador, pulsou no interior de sua aveludada capa.
Christopher permaneceu agarrado a Dulce, com os olhos fechados, à espera do próximo espasmo de seu membro, que soltaria mais semente no útero de sua companheira. Era parecido a deslizar-se sobre uma lenta e agônica onda, com um prazer suave até que repentinamente alcançava um clímax, formando uma crista e depois se deslizava de novo brandamente à espera do seguinte pico.
Não acreditou em seu pai quando explicou a seu irmão Afonso e a ele este feito tão singular. Como a temperatura de sua companheira se elevaria até tal ponto que ativaria o nó de seu membro, habitual nos caninos, e lhes obrigaria a permanecer unidos, assegurando que sua semente jogasse raízes. Mas aqui estava a prova, estava habilmente agarrado na estreita vagina de Dulce, esperando o seguinte pulso, a seguinte projeção de esperma. Christopher riu. “Espera até que o diga a Afonso”, pensou. “O velho não estava zombando de nós”. Seu sorriso se transformou em uma careta ante a proximidade da seguinte culminação. Seus testículos se prepararam, liberando outra carga de cremoso e potente sêmen.

— Ah merda, merda — murmurou quando cavalgou a onda.
Dulce arqueou o traseiro quando outro orgasmo a golpeou. Seus curtos e se desesperados gemidos soaram amortecidos pelo travesseiro.
— Vai, carinho — gemeu Christopher —. Dulce, ah Deus, Dulce — ofegou quando a sentiu apertar-se a seu redor.
Puderam relaxar-se quando o espasmo diminuiu, inspirando o suficiente oxigênio para que seus pulmões pudessem trabalhar. Quando sua respiração se estabilizou, Dulce se removeu.
— Sabia que isto ia acontecer? — perguntou, enquanto seu corpo se sacudia ligeiramente com tremores secundários.
— Papai o mencionou — disse entre dentes —. Mas pensei que estava brincando.
— Um! — aceitou. As infinitas palpitações faziam dançar seus nervos. Tremeu.
— Quanto tempo vai durar isto?
— Segundo papai, “ao redor de meia hora” — respondeu Christopher, enquanto com suas mãos acariciava distraidamente sua suave e úmida pele —. Por que? Já está aborrecida?
— Dificilmente — zombou ela.