Fanfic: Confiar em um Lobo - Vondy - TERMINADA

Examinaram-se um ao outro enquanto se despiam. Seus olhos brilhavam e faiscavam com o entusiasmo mútuo. Dulce podia ver a dura protuberância do pênis de Christopher quando tirava seu jeans já desabotoado. Um grunhido baixo e retumbante surgiu da garganta do Christopher quando Dulce revelou seus seios, os mamilos franzidos e inchados no frio ar da noite.

A velocidade de seu coração e sua respiração aumentou enquanto completavam rapidamente a tarefa. Lutando por manter seu plano, em vez de se deitarem no chão e tomarem um ao outro, cravaram seus olhos nos do outro e fizeram a mudança simultaneamente.
Os lobos se enfrentaram um ao outro, com os focinhos estendidos a modo de saudação enquanto seus narizes se tocavam.
O macho maior se girou e começou a correr, virando longe do caminho para dirigir-se mais profundamente entre as árvores. Sem dúvida nenhuma, a fêmea menor lhe seguiu.
Dulce estava assombrada. Seu corpo trabalhava com graça suave e instintiva, enquanto seguia ao Christopher. Correu sem esforço, deslizando-se com apenas um sussurro no mato. Sua visão era tão aguda que evitava facilmente algo com a que pudesse tropeçar de maneira inconsciente.
Seu nariz se agitou quando os aromas da noite chegaram até ela. Captou o aroma rico e margoso da terra sob suas patas, enquanto removiam as folhas podres do outono passado, o forte aroma de pinheiro e zimbro do novelo de folha perene. Eram particularmente intrigantes os aromas antigos e recentes de cervos, coelhos, codornas e esquilos. A necessidade, antiga como o tempo, de caçar corria por suas veias como vinho. Embriagadora, atraente.
Correram até que alcançaram a alta formação rochosa que dava seu nome à manada, Torre de Ferro. Ali, Christopher subiu pelo lado de sotavento com sua suave inclinação e ficou parado, cercado pela noite e o brilho suave da luz da lua. Elevou seu focinho ao céu e uivou sua alegria pela vida e sua companheira.
Dulce sentiu que um puxão estremecido percorria seu corpo tenso e se uniu a sua serenata.
O som livre e selvagem encheu a noite e seu coração palpitou de felicidade.

Christopher se reuniu com ela, lambeu seu focinho, deslizou seu corpo perto do dela. Seu grunhido esteve cheio de louvor e satisfação. Voltou-se e de novo se estirou, correndo pela pura alegria de fazê-lo.
Terminaram sua corrida em um lago alimentado por um arroio, que se encontrava nos bosques detrás da casa.
Christopher trocou de forma e Dulce seguiu seu exemplo facilmente.
Ela se jogou em seus braços, rindo alegremente enquanto as lágrimas corriam livremente por suas bochechas.
— É assombroso, realmente assombroso. Ainda não posso acreditá-lo!
— É tudo o que esperava, Dulce? — perguntou Christopher.
— Tudo e mais! — Ela apanhou seu precioso rosto entre suas mãos — Obrigado, obrigado, Christopher. Te amo tanto.
— Não mais do que eu amo a ti, minha mulher doce e selvagem. — Seus lábios capturaram os dela enquanto se afundavam na grama verde e fria por causa do lago —. Minha companheira — murmurou ele contra seus lábios —. Sempre.
Seu corpo cobriu o dela, abrigando-a com seu calor enquanto suas mãos e seus lábios a adoravam. Dulce se encontrou olhando ao brilho âmbar e dourado de seus olhos enquanto ele se preparava para montá-la. Isto era seu sonho. Este homem seu amor e sua vida. Esta era sua recompensa por confiar no lobo.