Fanfic: Confiar em um Lobo - Vondy - TERMINADA

Renesmee estava agitada. Foi pra cama e dormiu durante um par de horas, logo tinha despertado bruscamente, de repente completamente acordada. O problema era que era uma ave noturna, e não estava acostumada a ir pra cama tão cedo. Isso, além de encontrar-se em uma cama que não era familiar, fez com que ela despertasse.
Foi pegar um livro que tinha guardado em uma de suas bolsas, decidindo que um pouco de romance e intriga seria justo o que necessitava. Quando cruzava o chão uma tabua rangeu sob seus pés. Fez uma pausa e ouviu um ruído de arranhões e uma risada surda que avançava pelo corredor. Aparentemente Dulce e Christopher estavam indo pra cama naquele momento.
Renesmee recolheu o livro, contemplando-o distraidamente enquanto sua mente considerava Dulce e Christopher. Seu sorriso era um pouco triste enquanto pensava em sua própria falta de vida amorosa. Por que não podia encontrar alguma vez ao tipo correto? Concentrou-se no livro e decidiu que não funcionaria. Vestiu-se silenciosamente e caminhou brandamente pelo corredor, desceu as escadas e avançou através da casa às escuras, com a ajuda da pequena lanterna que sempre levava em seu chaveiro. A cozinha estava bem a diante e, se recordava corretamente, havia uma porta que conduzia ao pátio traseiro.
Quando saiu exalou um suspiro de alívio e alegria. O ar da noite era frio e tranqüilo, e sentiu que seu espírito se elevava enquanto se separava da casa e entrava nos bosques circundantes. A lua, a poucos dias de ser cheia, cavalgava alta no céu, facilitando-a ver o caminho que serpenteava entre as árvores.
Renesmee caminhava lentamente, sem nenhum destino em mente. Sempre tinha tido um bom sentido de direção e se sentia a gosto com a natureza. Enquanto seguia o caminho ouviu o chapinho suave da água na distância.

Ao descobrir o brilho refletido da luz da lua, seguiu para diante, até que entrou em uma clareira onde um riacho de leito suave alimentava um charco pouco profundo. Um sorriso iluminou seu rosto enquanto caminhava a beira do lago. Ajoelhou-se e deslizou os dedos pela água clara. Estava quente.
Dirigiu-lhe à água um olhar especulativo e logo comprovou a área circundante. Depois de decidir arriscar-se, começou rapidamente a despojar-se de sua roupa e, nua, entrou na água acolhedora.
Não viu o par de olhos que brilhavam com uma incandescência verde azulada enquanto a observavam afundar-se no lago.
A água era o suficientemente profunda para que pudesse nadar, o que assim fez, dando umas poucas voltas a sua volta. Cansada desse exercício se tombou sobre as costas e flutuou, admirando o claro céu noturno com sua lua e suas inumeráveis estrelas que brilhavam tão alegremente. Seu corpo estava tão relaxado que sufocou um bocejo enquanto se encontrava sentindo falta da cama que tinha abandonado não fazia muito. Com um suspiro avançou dando patadas até a beira do lago e ficou em pé, saindo da água.
Renesmee era alheia à imagem que apresentava quando a água se deslizava de seu corpo, e o deixava pálido e brilhante sob a luz da lua. Seu cabelo, jogado para trás, revelava os traços puros e encantados de seu rosto. Alta e ágil, suas curvas eram plenas e firmes. Os peitos generosos estavam coroados por mamilos rosados que se endureceram pelo frio ar da noite. Uma cintura esbelta acentuava suas generosas curvas e a curva impecável de seu firme traseiro. Debaixo de um ventre ligeiramente arredondado, o ninho de cachos que adornava seu montículo era pálido e reluzia com a água do lago. Suas pernas eram longas e curvilíneas, do alto de suas coxas proporcionadas aos seus pés magros e arqueados.

Com intenção de recolher sua roupa, dobrou-se para recuperar sua camisa e começou a secar-se. O som de um leve rangido captou sua atenção e procurou na escuridão até que seus olhos encontraram ao lobo.
Estava parado com um ar tranqüilo e majestoso a não mais de seis metros. Renesmee ficou gelada pela surpresa. Um ligeiro calafrio de medo contraiu seu ventre até que recordou todas as coisas que tinha lido sobre os lobos. Uma investigadora em particular havia dito que os lobos normalmente não atacavam às pessoas, e que enquanto os estava estudando, os lobos, especialmente os machos, tinham sentido curiosidade por ela e freqüentemente tinham passado horas em sua vizinhança, aparentemente estudando-a enquanto ela lhes estudava .