Fanfic: Confiar em um Lobo - Vondy - TERMINADA

— Jacob, está seguro de querer participar do que estivemos falando?
Christopher retornou aos negócios, impaciente por concluir os assuntos e assim poder concentrar-se em Dulce.
O doutor Duarte tinha chamado Jacob para que lhes unisse e assim poder estender de uma maneira mais rápida alguns comentários sobre certa medicina, que administrada por uma pessoa desconhecida, tinha adoecido à companheira de Christopher. Como não era um tema para se considerar brincadeira, Jack sentiu a necessidade de alertar à comunidade lupina sobre a potencial ameaça que esta droga tinha para seus vizinhos, os humanos.
Jacob chamou o Christopher, seguro de que a discrição do doutor lhe tinha impedido de revelar todos os feitos. A desonestidade de Belinda não lhe provocou nenhuma surpresa, em vista de seu interesse, bastante conhecido, para o Christopher.
— Eu vou fazer, Christopher, definitivamente não queremos mais incidentes desagradáveis. Posso deixar cair alguma especulação de uma fonte desconhecida, se entende o que quero dizer. Isto deve conseguir que certa pessoa saiba que suas ações não passaram despercebidas. Dulce foi muito agradável falar contigo. Estou seguro de que nos encontraremos pessoalmente logo, e assim poderá comprovar que sou mais bonito que nosso amigo Christopher.
— Nem em sonhos — debochou Christopher, cortando a comunicação.
Depois de sua terrível noite, estava aliviado de encontrar-se em perfeito estado; descansou a cabeça sobre Dulce sentindo-se excitado. Ela passou os braços ao redor do pescoço de Christopher e ficou a beijá-lo até deixá-lo sem sentido. Seus lábios exploraram a boca dele com movimentos entre brincalhões e lentos, lânguidos, que lhe deram calor, mas a fogo lento.

Quando sua língua se deslizou entre seus lábios separando-os para logo introduzi-la, o calor começou a formar redemoinho em seu ventre. E quando ela o bebeu brandamente com a língua e começou a jogar com a sua, vamos, já estava em estado de ebulição.
Ela descobriu que sua ereção crescia contra seu quadril, e se contorceu para aproximar-se. A fêmea primitiva se deleitou ante a capacidade de incitar sua paixão. Tremeu ante a sensação que lhe causou sua mão, quando se deslizo para um lado e passou sobre seu quadril até posá-la em seu tenso traseiro coberto com um jeans, e o massageou com firmeza.
— Sente-se melhor — observou ele rouco.
— Muito melhor — respondeu sucintamente, impaciente por seguir com o jogo.
Quando os lábios se fecharam sobre os dele, seu estômago emitiu uma forte queixa. Ambos se detiveram, perplexos. Christopher sorriu abertamente e Dulce ficou com o rosto corado, envergonhada ante os fortes roncos de seu estômago.
— Isto significa que tenho que te alimentar antes que satisfaçamos outras fomes, hum?
O olhar de Christopher se mostrava cheio de uma promessa incandescente.
— Homem, poderia me dar algo para comer — admitiu ela, esfregando seu estômago —. Depois de tudo, perdi o maravilhoso jantar que me preparou ontem à noite.
— Não me recorde isso — a repreendeu Christopher fingindo um arrepio. Levantou-se da cadeira e a colocou sobre seus pés —. Terei pesadelos com esse tema.
Dulce apertou seu braço quando a apartou entre risadas.
— Falei para você sair, mas nãoooo, tinha que ser nobre e ficar.