Fanfics Brasil - Prólogo Chiquititas 1ª temporada ( 2013) fan edition

Fanfic: Chiquititas 1ª temporada ( 2013) fan edition | Tema: Romance, Fluffy,Amizade, Romance,Drama, Mistério, Comédia, Angst, Revelações,


Capítulo: Prólogo

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São Paulo 14/8/1999. 


Ela havia acordado um pouco estranha, dor de cabeça, estômago embrulhando, vontade de vomitar, era tudo muito esquisito, seu pai teve a ideia de chamar um médico, era previsível que algo não estava muito bem, dito e certo, Gabriela Almeida Campos estava grávida e ferrada um filme passava por sua cabeça, o que ela faria agora, estava completamente sozinha, não sabia como dizer ao pai da criança que ela estava grávida, até encontrá-lo no jardim de sua casa, a moça abaixou a cabeça enquanto algumas lágrimas caiam de seus olhos negros como uma noite sem luar. 


— Miguel precisamos conversar! — a jovem se sentou no chão e ficou olhando a grama excessivamente verde. 


  — O que houve? — o jovem perguntava enquanto tocava os cabelos de Gabriela.  


— Estou grávida ... — Ela disse abaixando a cabeça, morria de medo da reação de seu namorado. 


— E o seu pai já sabe? 


— Sim, e ficou irritado, eu estou com medo. — a garota começou a chorar copiosamente. 


— Ei, não chore, vai ficar tudo bem, eu vou cuidar de você e do nosso bebê. — ele prometeu, porém essa promessa não poderia ser cumprida. 


Depois de conversar com Miguel, Gabriela foi ao seu quarto onde ficou chorando por toda a tarde, ela sentia falta de sua falecida mãe e sabia que se ela estivesse viva iria defender a jovem com unhas e dentes, depois de chorar a tarde inteira, ela saiu de novo ao jardim, se sentou no chão e ficou sentindo o perfume das flores, era algo que a encantava, ficava cheirando as rosas brancas e sentiu que elas tinham um cheiro delicado e doce, depois de cheirar o jardim foi pra dentro um pouco triste. 


 Os meses foram passando e José Ricardo Almeida Campos a levou para uma fazenda, depois de um tempo ela começou a sentir dores insuportáveis e teve o seu bebê, mas o pior de tudo, foi que José Ricardo mandou sua governanta levar o bebê o mais longe possível. 


Depois que nasceu o bebê de Gabriela, o homem tinha que esconder o mico, sua família ficaria difamada diante da sociedade, todos iriam rir da sua tragédia, e pra completar a confusão, sua irmã Carmen queria matar o bebê, apesar de não aceitar a gravidez, José Ricardo nunca mataria uma criança inocente, aquele bebê havia sido vitima da irresponsabilidade de duas crianças, e ele tinha que fazer algo para esconder o mico.


Mas o que fazer?


 Ele estava perdido em seus pensamentos quando Sofia chegou lhe mostrando a prova viva de sua vergonha alheia, uma menina extremamente bela, cabelos castanhos, pele clara, um nariz pequeno; olhos negros, ela era linda, mas seu orgulho o impedia de sentir afeto, carinho ou qualquer outra coisa por essa menina, ele apenas pensava em como se livrar da vergonha que estaria passando e pensando em como podia livrar essa criança da ira de sua irmã, assim seguiu conversando com Sofia. 


— Sofia, eu já disse que não quero ver essa criança ... 


— Eu desisto de discutir com você ser humaninho, é impossível fazer você mudar de ideia. — ela disse com um ar de cansaço. — Mas o que você vai fazer com a menina? 


— Eu não sei, eu podia mandar ela para algum orfanato, mas se eu faço isso, ela pode ser adotada, e isso me impediria de reconhecê-la como herdeira em um futuro. — ele respondeu com um tom de voz preocupado, não podia deixar que a menina fosse adotada por estranhos. 


— Doutor José Ricardo, acho que tenho uma solução para o seu problema. 


— Diga ... 


— Lembra que o conselho de investidores disse que seria conveniente para o senhor que a sua empresa tivesse um projeto assistencialista para ficar bem na midia. — Sophia argumentou com uma expressão seria e o homem assentiu.


— Sim, lembro perfeitamente. 


— Eu estive pensando nisso, e o senhor podia abrir um orfanato, isso seria positivo para a sua reputação, e a menina estaria protegida da Carmen. 


— Você tem razão, como você deu a ideia, você vai dirigir esse projeto, a partir de hoje você é diretora do orfanato. — ele disse surpreendido pela genialidade de sua funcionária e sorriu aliviado pois a criança estaria em um lugar seguro. 


— Temos que escolher um nome pro orfanato. — Disse ela enquanto dava de comer a menina. 


  — Tanto faz, qualquer nome serve. 


— Como assim qualquer nome serve? Tem que ser um nome que chame a atenção da imprensa e pra que sua reputação de homem altruísta se consolide, não é você que precisa chamar a atenção da imprensa? Não é mesmo?  


— Tem razão, e além disso com um nome alegre, a imprensa irá acreditar que eu sou altruísta, isso poderá subir as ações da empresa. — o homem franziu a testa. — Raio de Luz parece um bom nome?


— Perfeito, eu vou levar a menina pro berço, e a noite nós botamos o plano em pratica. 


— Beleza.— o homem assentiu e saiu pra beber em algum bar. 


Passaram dois anos desde o nascimento de Milena, a menina crescia forte e saudável e os trâmites para o funcionamento do orfanato foram bem sucedidos, a inauguração seria com um coquetel elegante, a casa iria abrigar algumas meninas órfãs, além de Milena, estariam Beatri, Cristina, Thamires Fabíola, Michele e Renata.


Um dia, Fabíola e e Thamires foram adotadas e depois de um tempo, outra menina chegou no orfanato Raio de Luz.


O nome dela era Luciana, ela era uma menina ruivinha de cabelos lisos, a convivência das crianças era alegre e barulhenta, Ernestina se divertia com as travessuras das meninas e Chico que era o cozinheiro, chamava as crianças de Chiquititas. 


Chegava o ano de 2006, Mili como era conhecida já ia a escola, estava no primeiro ano do ensino fundamental e era extremamente inteligente para sua pouca idade, já sabia ler fluentemente e amava contos de fadas e adorava lê-los para suas colegas menores, assumia a postura de irmã mais velha e cuidava das meninas pequenas, no momento eram quatro meninas, até que o orfanato recebeu mais duas moradoras: eram duas irmãs; Viviane e Tatiane, Elas chegaram em uma manhã de setembro e passaram a ser Chiquititas, viviam relativamente felizes apesar de ser órfãs e compartilhavam brincadeiras como qualquer criança, faziam travessuras que as vezes deixavam a Ernestina e Sophia de cabelo em pé, mas ainda assim eram perdoadas, afinal elas eram as Chiquititas.



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Autor(a): neatoverswe

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Havia chegado o grande dia. O orfanato Raio De Luz completava dez anos de sua fundação e uma grande festa era preparada. Sofia, a diretora do abrigo corria de um lado para o outro verificando cada detalhe, aquela festa teria que ser perfeita. A diretora junto com Ernestina, arrumou cada detalhe da decoração, e cuidaram da limpeza do orfanato. Ap& ...



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