Fanfics Brasil - A chegada de Pata Chiquititas 1ª temporada ( 2013) fan edition

Fanfic: Chiquititas 1ª temporada ( 2013) fan edition | Tema: Romance, Fluffy,Amizade, Romance,Drama, Mistério, Comédia, Angst, Revelações,


Capítulo: A chegada de Pata

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Depois daquela noite da festa do orfanato e do incidente com o bolo, Sofia foi até o quarto das meninas para conversar com todas. Ao abrir a porta, a diretora e se deparou com todas as meninas acordadas, a diretora então adentrou no quarto.


— Meninas, eu preciso falar com vocês sobre o que aconteceu ontem a noite. — Sofia falou ao olhar para as meninas com um semblante de decepção.


— Iiihh, sujou. — Bia murmurou sob sua respiração, em um tom inaudível.


— Foi muito grave o que vocês fizeram com o Chico ontem, e eu devo dizer pra todas que estou muito decepcionada com todas vocês, o Chico pode perder o emprego devido à travessura de todas. — Sofia falou olhando para cada uma das meninas que apenas ficaram quietas.


— Desculpa tia Sofia... — todas as meninas disseram em uníssono e abaixaram as cabeças, Sofia deu um longo suspiro e continuou a olhar as meninas.


— Porque vocês não nós contaram? Assim nós poderiamos resolver esse problema. — Sofia perguntou ao olhar para cada uma das menores.


— Ficamos aflitas e, ao mesmo tempo com medo de contar, nós tentamos fazer um bolo novo pra substituir o outro, mas ele queimou. — Mili explicou para a diretora.


— Tudo por culpa de alguém. — Bia falou em um tom seco, lançando a indireta para Tati que apenas abaixou a cabeça sendo consolada por Vivi.


— Tudo bem meninas entendo que vocês queriam encobrir o que havia ocorrido, mas o Chico ficou muito chateado com o que acontece ontem na festa. — E por favor, quando vocês descerem, peçam desculpas ao Chico. — Sofia falou e saiu do quarto, a diretora desceu as escadas e foi até a cozinha do orfanato onde Chico estava tirando uma fornada de pães de queijo do forno.


— Chico eu já conversei com as meninas e elas estão arrependidas, elas ficaram com medo de dizer o que aconteceu com o bolo. — Sofia explicou ao cozinheiro.


— Dona Sofia, eu fiquei muito chateado com o que aconteceu com o bolo, mas já passou. — Chico garantiu. — Sei que elas erraram, mas eu não posso ficar chateado com elas por muito tempo. — Chico sorriu ternamente.


— Tudo bem Chico, fico feliz de ter resolvido esse assunto, e me desculpe mais uma vez, prometo que isso não vai se repetir. — Sofia se despediu de Chico com um abraço e voltou para seu escritório.


Após Sofia ir ao escritório, as meninas entraram na cozinha. Todas estavam caladas e cabisbaixas. Sabiam que Chico ainda estava chateado com os eventos de ontem a noite. Mas antes de se sentarem para tomar o café, as meninas foram até Chico e deram um abraço coletivo no cozinheiro.


— Chico perdoa a gente por favor, a não fizemos por mal. — Tati falou com a voz embargada enquanto pequenas lágrimas se formavam em seus olhos.


— Deixa eu pensar... — Chico falou e fingiu um semblante pensativo, mas logo depois deu um sorriso genuíno. — Tudo bem meninas, eu perdoo vocês, não posso ficar chateado com vocês por muito tempo. — o cozinheiro falou e logo as meninas o abraçaram novamente.


— Chico o que tem pro café? — Cris perguntou animada.


— Hoje tem torta de frango e pão de queijo, sentem – se já vou servir vocês. — Chico falou e as oito meninas se sentaram nas cadeiras e esperaram Chico com a torta e os pães de queijo. Ele começou a servir as meninas uma por uma, após servir á todas Chico falou:


— Bom apetite meninas, espero que gostem, fiz com muito amor e carinho. — sorriu o cozinheiro e as meninas começaram a se servir, e Chico teve que dividir o último pedaço da torta para não dar briga entre as meninas.


— Chico isso aqui está uma delícia! — Ana falou enquanto dava outra garfada em sua torta.


— Fico feliz que tenham gostado, e hoje no almoço teremos lasanha.


— Oba!!! — todas as meninas exclamaram.


Após tomarem o café, as meninas e foram até a Van do orfanato, onde Ernestina esperava por elas.


★★★


Enquanto isso na casa de Carol, a moça conversava com Letícia enquanto lavava a louça.


— Ficou sabendo que o José Ricardo anunciou a venda do Café Butique? — Letícia soltou o comentário.


— E ainda sem pagar os direitos trabalhistas, já pensou na quantidade de pais de família que serão demitidos?


— Isso não será nada bom. — a mulher de cabelos castanhos balançou a cabeça em negação e sentou no sofá. — Como cuidarei da Dani agora? — Letícia perguntou em um tom de voz preocupado.


— Nós vamos dar um jeito. — Carol se sentou ao lado da irmã e a envolveu em um abraço reconfortante. — Eu prometo. — a moça garantiu.


★★★


Enquanto isso no Café Butique Cíntia e Armando conversavam.


— Eu acho que temos tudo em ordem, o José Ricardo acha que estou perdidamente apaixonada por ele, agora é só esperar o matador de aluguel assassinar a Sofia que a gente entra no orfanato. — Cíntia comentou.


— E daí a gente vai se livrando das roedoras melequentas. — a mulher riu e logo uma terceira pessoa entrou na sala.


— Eu adoraria me livrar dessas roedoras, não vejo sentido em manter aquela espelunca aberta. — Carmen comentou com um tom de voz sádico.


— Carmen tu não vale nem um e noventa e nove. — Cíntia riu e olhou a mais velha sedutoramente. — E eu gosto disso.


— Ôh mulher pare com isso alguém pode nos ver. — Carmen a olhou um tanto sem graça.


— É impressão minha ou vocês se gostam? — o homem perguntou com um sorrisinho de canto.


— Cale a boca Armando!!! — Carmen e Cinthia falaram em uníssono e Armando soltou uma gargalhada.


★★★


Na casa de José Ricardo Valentina dava o remédio a Gabriela e lhe dava de comer, logo a mais velha ligou a televisão e Gabriela ficou assistindo alguns desenhos enquanto Valentina arrumava e limpava a mansão, logo José Ricardo a olhou.


— Eu vou saindo, á noite eu chego. — dito isso, o homem voltou a subir as escadas e entrou no quarto de Gabriela.


Entrando no quarto ele viu que ela estava vendo alguns desenhos matinais do bom dia & cia. A moça estava rindo como uma criança enquanto assistia os desenhos, o homem ao ver aquilo, sorriu e acariciou os cabelos da moça distraída.


— Tchau filha, eu te amo. — José Ricardo dando um beijo na testa da mais nova.


A moça só o olhou e Júnior observou a cena um tanto intrigado. Logo o homem se retirou e foi trabalhar. Júnior, por outro lado, saiu em direção ao orfanato.


★★★


Enquanto isso, Sofia e Chico saíram para comprar algumas coisas para o orfanato, eles compraram a comida para vencer o mês e após saírem do mercado os dois foram colocando as compras no porta-malas da van e logo viram uma menina negra e despenteada.


— Tia, cê tem um real pra me dar por favor? — a menina de pele negra perguntou e o semblante de Sofia suavizou.


— Eu não tenho dinheiro, mas você aceita levar isso? — a mulher lhe entregou um pacote de biscoitos.


— Valeu tia que Deus te abençoe. — a menor pegou o pacote de biscoitos e saiu saltando alegremente.


— Clipe: Igual a los demás. —


Yo quiero ser igual a los demás


Poder pedir un regalo en Navidad


Soplar velitas en mi cumpleañosYo quiero ver el mundo de verdad


Donde los chicos aprendan a jugar


Ir a la plaza tirarme en tobogán


Llegar hasta la playa y conocer el mar


¿Qué es una caricia? ¿Cuándo aprendí a llorar


¿Por que nadie me quiere? Yo quiero ser normal


Igual que las novelas que miro por la tele


Donde al final se quieren, yo quiero ser igual


Quiero cruzar el cielo en un avión


Ver las estrellas llegar cerca del cielo


Sentir que un ángel me enseña a volar


Que atrás de alguna nube a Dios voy a encontrar


¿Qué es una caricia? ¿Cuándo aprendí a llorar


¿Por que nadie me quiere? Yo quiero ser normal


Igual que las novelas que miro por la tele


Donde al final se quieren


Yo quiero ser igual.


— Final do clip


Ao mesmo tempo, três meninos conversavam desanimados.


— Não consegui nem um real hoje. — disse o menino de pele parda.


— Eu também não consegui nada Mosca. — lamentou o menino mais gordinho.


— E eu só consegui cinco reais. — o mais novo dos três disse tirando a nota de dentro do bolso.


— Será que dá pra comprar alguma coisa? — Rafa perguntou ao olhar para Mosca, o menino então deu um longo suspiro.


— Acho que não... — Mosca abaixou a cabeça desapontado. Ele estava cansado de não conseguir nada para sua irmã e seus amigos comer.


— Quem sabe posso ajudar vocês. — uma voz madura perguntou, os três meninos levantaram a cabeça e viram um menino mais velho do que eles chegar mais perto.


— O que você quer Paçoca? — Mosca perguntou, já assumindo uma posição de alerta.


— Nada, eu só ouvi que vocês não iam conseguir comprar algo né mesmo?


—  E o que te importa? — Binho perguntou olhando fixamente nos olhos do maior, a fim de tentar intimidá- lo.


— Qualé baixinho, não seja assim. — Paçoca bagunçou o cabelo do menor.


— Eu acho que tenho uma coisinha que pode ajudar vocês. — o mais velho falou retirando um objeto preto de seu bolso, era uma carteira de couro.


— Pega aí! — Paçoca jogou a carteira para Mosca que pegou na hora. Paçoca por sua vez, saiu correndo de lá deixando os meninos confusos com o ocorrido. O jovem de pele parda ainda estava desconfiado da atitude de Paçoca, mas mesmo assim estava bastante curioso para saber quanto havia naquela carteira.


Mosca então abriu a carteira e se deparou com algumas notas de 20, 50 e até mesmo notas de 100.


— Nossa! Olha isso véi! — Mosca exclamou e os dois meninos foram até Mosca, e se surpreenderam com a quantidade de dinheiro que a carteira continha.


— Isso comprar comida pra um mês inteiro! — Binho exclamou enquanto imaginava a quantidade de alimentos que ele e seus amigos comprariam.


— Meninos, eu consegui algo pra gente comer e...— Pata parou de falar ao ver os meninos com a carteira nas mãos.


— Gente, de onde vocês conseguiram essa carteira? — Pata perguntou ao chegar perto dos meninos.


— Por incrível que pareça, o Paçoca apareceu aqui e nos deu essa carteira, não sei o que deu nele. — Mosca explicou a irmã que ainda processava a informação, a menina olhava para o mais novo com um semblante incrédula.


— Meu Deus! Mosca, e você aceitou? — Pata resmungou e estapeou a testa.


— Sim. — Mosca respondeu. — Pata olha pelo lado positivo, esse dinheiro vai dar pra comprar comida pra vencer o mês inteiro.


— E vai nos dar encrenca, olha lá! — Pata apontou para os policiais que estavam indo na direção deles. 


— Essa carteira é roubada! — Pata exclamou e nessa hora a realidade veio a tona, Paçoca havia feito aquilo só para livrar a pele dele.


— E agora Mosca, o que a gente faz? — Binho perguntou aflito ao ver os policiais chegando cada vez mais perto.


— Isso é fácil… se manda!!! — Mosca exclamou e todos começaram a fugir dos policiais que os perseguiam. De longe, escondido atrás de uma árvore, um certo jovem de cabelo lisos observava a cena com um sorrisinho de canto em seu rosto.


— Bem, até que isso foi bem fácil. — Paçoca saiu de trás da árvore, pegou o pacote de biscoito que Pata e os outros deixaram pra trás e saiu andando pelas ruas tranquilamente.


★★★


Enquanto isso uma mulher de cabelos cacheados e uniforme preto arrumava a sala do orfanato. A mulher colocava as almofadas nos sofás com um semblante irritado.


— Essas meninas não têm jeito, a gente arruma as coisas só pra elas bagunçaram de novo. — Ernestina resmungou enquanto colocava as almofadas no sofá, até que a campainha do orfanato tocou.


— Já vai, já vai! — gritou a zeladora.


— Não é possível que com um monte de crianças e um cozinheiro aqui nesse orfanato eu sou a única que tem que atender a porta! — a mulher resmungou e abriu a porta e um homem bem-vestido entrou no orfanato.


— Bom dia, aqui é o orfanato Raio de Luz? — o moço perguntou.


— Sim. — A zeladora respondeu. — E com quem o senhor deseja falar? — Ernestina perguntou.


— Quero conversar com a Sophia, diga que é o Júnior; filho do José Ricardo. — o homem Júnior explicou a Zeladora e Ernestina subiu as escadas até o escritório de Sofia.


— Dona Sofia visita pra você.—Ernestina disse ao entrar no escritório. A diretora parou de mexer em seu notebook, e olhou para Ernestina com um olhar desconfiado.


— Estranho, quem é? — Sofia levantou a sobrancelha.


— É o filho do Dr. José Ricardo o Júnior. — Ernestina falou e logo um largo sorriso se formou no rosto de Sophia, a mulher saiu do escritório e foi ao encontro de Júnior.


— Bom dia, Sofia. — Júnior disse só ver Sofia descer a escadaria da casa.


— Júnior, que surpresa boa! — Sofia exclamou envolveu o jovem moço em um longo abraço.


— Nossa olhe pra você. — a mulher sorriu com encantamento. — Já está um homem. Lembro-me quando você e sua irmã eram do tamanho de Ana e Tati.


— Obrigado Sofia é bom te ver de novo também. — o homem sorriu ternamente.


— Uma pergunta. Você sabe o porque meu pai construiu esse orfanato? — Júnior perguntou e Sofia se viu em uma situação tensa naquele momento. Qual seria a explicação que ela poderia dar ao jovem que estava em sua frente? Como ela poderia explicar que orfanato não foi construído para abrigar crianças órfãs e sim esconder sua neta?


— Bem Júnior, seu pai construiu o orfanato para dar um lar e um futuro digno crianças órfãs foi um ato de caridade só isso. — a mulher explicou(lê-se: mentiu) á Júnior que a olhou com certa desconfiança.


— Sei, e vocês precisam de alguma coisa uma ajuda, por exemplo? — Júnior indagou ao olhar para a mulher.


— Não estamos precisando de nada agora Júnior, mas obrigada mesmo assim.


— Não Sofia, eu estou disposto a ajudar com o que vocês precisarem. roupas; brinquedos; mantimentos o que vocês quiserem. — Júnior se ofereceu amavelmente.


— Se você deseja fazer isso, tudo bem aceitaremos de coração. — a mulher sorriu gentilmente e os dois continuaram a conversar.


★★★


Os meninos continuavam a correr das agentes que estavam quase os alcançando.


— Droga… eles são muito rápidos. — Rafa ofegou.


— Continuem correndo e não olhem pra trás! — Mosca exclamou e derrubou alguns tonéis de lixo para dificultar a passagem dos policiais, mas eles não sabiam que uma surpresa desagradável os esperava a espreita.


— Consegui pegar um! — disse o guarda que estava escondido em um beco, o agente pegou o novo do grupo antes de ele conseguir reagir.


— Me larga, me solta! — Binho gritou e se debateu pra se livrar do policial que o pegou, o mesmo podia ouvir os guardas rirem do esforço dele.


— Binho! — Mosca tentou acudir o mais novo, mas foi pego pelo outro policial.


— Dois já foram, faltam dois.


— Não será preciso.— outro guarda falou enquanto trazia Rafa e Pata pelos braços.


— Pata! me solta agora! — Mosca falou enquanto tentava se livrar do policial para salvar sua irmã.


— Mosca me ajuda! — A menina negra gritou desesperada.


— Cala a boca! — O policial gritou na cara de Para o que fez a menina se encolher. — Você vai ficar quietinha ao entrar na viatura. — O guarda disse forçando a entrada da menina na viatura. Após entrar do
veículo. Pata viu os seus amigos e seu irmão sendo colocados dentro da outra viatura, a menina olhou para o irmão pela última vez, enquanto os dois carros seguiam direções diferentes.


O clima da viatura era pesado, os meninos estavam cabisbaixos, apenas o som do motor e dos policiais conversando podia ser ouvido.


— O que eles vão fazer com a gente? — Binho perguntou enquanto olhava para o mais velho, medo podia ser visto no rosto dele.


— Vamos levar vocês pra delegacia, e depois para o reformatório. — o policial que dirigia a viatura respondeu sem olhar pra trás.


★★★


Após Júnior ir embora do Raio de Luz Sofia estava em seu prestes a sair do escritório quando o telefone começou a tocar. A mulher se dirigiu até o telefone, o tirou do gancho e o atendeu.


— Alô, orfanato Raio de Luz quem fala?


— Alô Sofia, aqui é o inspetor Mendes. — o homem do outro lado da linha respondeu.


— Bom dia inspetor Mendes, a que devo a honra de seu telefonema?


— Bem, eu te liguei pra te avisar que recebi outra criança.


— Outra? — Sofia perguntou
untou surpresa. — Qual o nome dela?


— O nome dela é Patrícia Alves, e ela veio pra cá hoje. — o inspetor explicou.


— Tudo bem, eu vou aí buscar ela. — Sofia desligou o telefone, e saiu de seu escritório.


A mulher ia descendo as escadarias do abrigo e viu Mili sentada no sofá terminando o dever de casa.


— Mili você pode chamar as meninas? — Sofia perguntou a mais velha.


— Claro tia Sofia. — Mili sorriu e foi até o pátio do orfanato chamar as meninas. Depois de alguns minutos as estavam na sala do orfanato, esperando Sofia contar a novidade para elas.


— Meninas chamei todas aqui porque tenho uma novidade pra contar. — a diretora sorriu ao olhar para todas.


—  Nós vamos naquele parque de diversões? — Tati perguntou animada.


— Não Tati, eu chamei todas aqui porque iremos receber uma nova moradora hoje. — a diretora explicou e as meninas se animaram.


— Nossa que legal. — Bia disse ironicamente e revirou os olhos e levou uma cotovelada de Renata que olhou para a menina de mechas coloridas com um olhar reprovador.


— Não se preocupe tia Sofia. — Mili garantiu. — Vamos fazer de tudo pra ela disse sentir em casa. — Mili falou em nome de todas as meninas, e Sofia sorriu ternamente.


Não demorou muito para Sofia voltar com a nova moradora ao Raios de Luz, Sophia desligou a Van, e saiu do banco do motorista.


— Aqui estamos. — a diretora sorriu e abriu porta do passageiro, e Pata saiu de dentro da van de cara amarrada.


— Prefiro morar na rua e passar fome do que morar nesse orfanato! — a menina falou rispidamente e Sofia colocou suas mãos nos ombros da menina, e a olhou fixamente.


— Não fale assim Patrícia, a rua e um lugar muito ruim pra se viver. — Sofia falou e Pata nessa hora riu amargamente.


— E que você sabe da rua? — Pata cruzou os braços e olhou Sofia seriamente. — Você nuca teve fome e nunca passou frio na vida! — A menina virou a cara.


— Sei que eu nunca morei na rua, mas olha, aqui no orfanato você terá novas amigas; uma cama quentinha; uma refeição e roupas novas, você tem certeza que você vai desistir de morar no orfanato pra voltar a viver nas ruas? — Sofia perguntou ao olhar para a menor.


— Sim! Porque na rua eu tinha liberdade! — Pata respondeu em um tom alterado.


— Mas aqui você também poderá ser livre.


— Livre para quê? — Para revirou os olhos, mantendo a postura firme.


— Livre para escolher como viver, livre para poder sonhar, livre para aprender, livre para poder sentir e caminhar. — Sofia explicou a menina.


— Basta você querer. — a diretora olhou para a menina, que deu um suspiro de derrota.


— Tudo bem eu topo. — Pata cedeu e Sofia deu um sorriso triunfante, e assim as duas fizeram seu caminho em direção ao orfanato.


Enquanto isso, as meninas estavam terminando de fazer o presente de Boas-vindas para a nova moradora, a sala estava uma bagunça, havia algumas tintas respingando no tapete com glitter e alguns papéis recortados.


— Não esqueça do glitter Michele! — Cris falou ao entregar um pote com glitter azulado para a morena.


— Valeu Cris. — a menina sorriu e colocou um pouco de glitter no desenho.


— Ela vai adorar o desenho! — Tati respondeu sorrindo.


— Que tal todas assinarmos? — Ana sugeriu e cada uma das meninas assinaram o desenho.


— Mas sério que a gente vai ter que receber essa menina? — Bia perguntou cruzando os braços.


— Sim. — Mili respondeu. — Aliás Bia, você não se lembra da primeira vez que você veio pra cá? — A mais velha perguntou e o semblante de Bia suavizou pela primeira vez.


— Sim.— a garota de mechas coloridas assentiu. — Lembro que eu estava com medo, perdida e nervosa. — Bia falou enquanto se lembrava da primeira vez ao entrar no Raio de Luz.


— Então vamos fazer de tudo pra ela não se sentir assim. — Mili disse e nesse instante a porta do orfanato se abriu, e Sofia entrou no orfanato com a nova moradora.


— Meninas, essa aqui é a Patrícia, mas vocês podem chamar ela pelo apelido.


— E qual o apelido dela tia Sofia? — Ana perguntou e Sofia olhou para Pata, e depois para Ana e sorriu ternamente.


— Ela gosta de ser chamada Pata. — Sofia respondeu. — Quero que todas vocês façam ela se sentir em casa. — Sofia sorriu ternamente. — Pata, aquelas são: Mili, Bia, Cris, Vivi, Renata, Michele, Tati e Ana. E aqueles são o Chico e a Ernestina. — a diretora disse apresentando todos no orfanato para a recém-chegada e Mili deu um passo a frente.


— Em nome de todos do orfanato, te damos as Boas-vindas ao raio de luz. — Mili falou sorrindo e estendendo a mão para Pata apertar, mas a menina ficou parada, apenas olhando para Mili com uma expressão seria.


— Aqui Pata, nós fizemos esse desenho especialmente para você, e foi assinado por cada uma de nós. — Tati entregou o desenho a Pata, a menina pegou o desenho e apenas ficou olhando para ele.


— Vocês que fizeram? — ela continuou a olhar para o desenho.


— Sim. Foi feito com muito amor e carinho. — Tati falou com um sorriso fofo.


— Está horroroso. — a menina falou e amassou o desenho na frente de todas as meninas, fazendo o semblante de alegria de Tati virar um de tristeza, a menor ao ver o desenho sendo rasgado na frente de, a menina então sentiu seus olhos ficarem aguados, e saiu correndo da sala. Vivi vendo aquilo, foi atrás de sua irmã mais nova, mas não antes de lançar um olhar mortal para Pata, que , não se sentiu intimidada.


— Eu não gostei da atitude dessa menina nova. — Bia cruzou os braços e sussurrou para Ana que concordou.


— Nem eu Bia... — a ruiva sussurrou de volta.


 


 



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Autor(a): neatoverswe

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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O clima do orfanato estava tenso, primeiro porque a nova moradora do orfanato, pata mostrou sua verdadeira natureza, as meninas do orfanato perceberam que seria difícil fazer com que Pata se acostumasse no abrigo. Todos os olhos estavam postos nela, porém, a garota não ligou para os olhares que estava recebendo. A vontade dela era de dizer umas verdades ...


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