Fanfics Brasil - Problemas de convivência Chiquititas 1ª temporada ( 2013) fan edition

Fanfic: Chiquititas 1ª temporada ( 2013) fan edition | Tema: Romance, Fluffy,Amizade, Romance,Drama, Mistério, Comédia, Angst, Revelações,


Capítulo: Problemas de convivência

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O clima do orfanato estava tenso, primeiro porque a nova moradora do orfanato, pata mostrou sua verdadeira natureza, as meninas do orfanato perceberam que seria difícil fazer com que Pata se acostumasse no abrigo.


Todos os olhos estavam postos nela, porém, a garota não ligou para os olhares que estava recebendo. A vontade dela era de dizer umas verdades bem duras na cara de todos, que ela preferia morar na rua do que num Orfanato com um monte de meninas chatas e irritantes que ela nem sequer conhecia. Sofia podia observar os semblantes das meninas do orfanato, além dos funcionários. As expressões deles transitavam entre a preocupação e a dúvida. A diretora ao observar a situação onde a sala estava limpou a garganta chamando a atenção de todas as meninas.


— Meninas, porque vocês não levam a Pata conhecer o restante do orfanato, talvez se vocês fizerem isso, talvez a Pata se sinta mais confortável aqui. — Sofia falou ao olhar para as meninas com um meio sorriso, às seis meninas então olharam para Pata, que estava de braços cruzados e mantinha a postura firme, antes de se entreolharem e direcionar o olhar para Sofia. As meninas perceberam que a diretora parecia estar implorando para elas fazerem o que ela estava pedindo.


— Tudo bem, Tia Sofia. — Mili foi a primeira a falar e Sofia apenas respirou fundo deu um suspiro aliviado antes de dar sorriso satisfeito para a mais velha das meninas que retribuiu o ato.


— Vamos Pata? — Mili perguntou com um sorriso amigável.


Pata então bufou e revirou os olhos antes de seguir a mais velha do grupo deixando os três adultos que estavam na sala um tanto preocupados. Era claro que seria bem difícil fazer Pata se acostumar com as regras do orfanato.


— É… parece que a tal da Patrícia não gostou daqui dona Sofia. — Ernestina foi a primeira a comentar e Sofia suspirou pesadamente.


— Sei disso Ernestina, mas a nossa obrigação é fazer a Pata se sentir em casa, se ela não se acostumar aqui no orfanato, eu terei que mandar ela para outra instituição. — Sofia falou com um tom de voz desanimado e balançou a cabeça em negação. Desde que foi nomeada diretora do orfanato Raio de Luz, a mulher dividia seu tempo cuidando de Mili e estudando para aprender o básico de como ser uma boa diretora para as crianças que habitariam o local. Durante meses de estudos, ela havia aprendido que a maioria dos orfanatos podia abrigar até vinte crianças e se por acaso tivesse por vinte e uma ou vinte e duas crianças, algumas elas poderiam ficar por três ou cinco dias antes de serem transferidas para outro abrigo.


Também aprendeu que se alguma criança não se habituasse no orfanato em que estavam, elas eram mandadas para outras instituições. Era isso que Sofia não queria que acontecesse, até que alguns pensamentos ruins vieram em sua mente. Em um deles, ela viu Pata sendo agredida por uma das cuidadoras de outro abrigo e também via a menina roubando carteiras e até mesmo sendo mandada para um reformatório.


A mulher sacudiu a cabeça rapidamente para tentar parar de imaginar Pata em outro orfanato. Ela sabia de como as outras instituições tratavam as crianças e adolescentes. Algumas delas tratavam os menores com castigos; gritos; xingamentos, agressões e na maioria das vezes, alguns dos diretores aproveitaram das situações vulneráveis onde as crianças se encontravam, para fazer os menores trabalharem nas ruas pedindo esmolas e até mesmo roubando. A mulher de meia-idade não podia deixar isso acontecer, afinal, o Raio de Luz era um local bastante acolhedor para as meninas e quem sabe para o irmão de Pata e os amigos dele.



Não, isso nunca iria dar certo


As regras do Orfanato eram ditadas por ninguém menos que José Ricardo e não poderiam ser mudadas e uma dessas regras era que apenas meninas poderiam entrar no orfanato, nada de meninos. Mesmo se Sofia pedisse para o dono Raio de Luz abrigar os meninos temporariamente até conseguirem achar um local onde eles pudessem ser transferidos, ele nunca iria deixar isso acontecer.


— Dona Sofia? — a mulher rapidamente despertou de seus pensamentos quando Chico a chamou, a diretora então olhou para o homem de pele negra que tinha um semblante preocupado em seu rosto, assim como Ernestina.


— Está tudo bem com você? — Chico perguntou tocando nos ombros de Sofia.


— Sim, está tudo bem Chico, não se preocupe. — a mulher deu um sorriso sem graça. — Chico, eu tenho um favor para você. — Sofia falou e Chico assentiu rapidamente, nem mesmo esperando a diretora terminar de falar. — Quero que você prepare um almoço para comemorarmos a chegada da Patrícia aqui no orfanato.


— Pode deixar dona Sofia, hoje eu vou caprichar — o cozinheiro sorriu alegremente e se dirigiu até a cozinha para fazer o almoço, Ernestina, foi a segunda a sair da sala para ver se tinha algum cômodo para ela inspecionar ou talvez vigiar as crianças para ter certeza que elas estavam se comportando e não causariam mais confusão pelo orfanato.


Após os dois funcionários saírem da sala, Sofia sabia que ela deveria ir ver como as irmãs Tati e Vivi estavam após presenciarem Pata destruir o presente de Boas-vindas que as meninas haviam feito especialmente para ela. A preocupação da diretora era de saber como a mais nova das irmãs.


Então sem perder tempo, a diretora saiu da sala iniciando a busca em um lugar onde Sofia sempre encontrava as meninas quando elas estavam tristes, chateadas ou nervosas; a parte de trás do pátio do orfanato, batizado de cantinho da tristeza.


Ao chegar no pátio do orfanato, a diretora viu que as duas irmãs estavam sentadas em um banco de madeira. Vivi estava abraçada a Tati que estava com os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar. Sofia lentamente foi em direção as meninas sem fazer nenhum barulho para não assusta-las.


— Meninas? — a diretora chamou a atenção das duas menores que olharam diretamente para ela. — Posso me sentar aqui com vocês? — a mulher de cabelos negros perguntou e as meninas ficaram em silêncio e apenas assentiram, Vivi e Tati então se afastaram uma da outra, dando espaço e permitindo Sofia se sentar junto das duas irmãs.


— Porque vocês não estão juntos das outras meninas apresentando o orfanato para a Pata? — Sofia perguntou, após a diretora perguntar aquilo, o semblante de Vivi mudou para um de raiva e aborrecimento, a menina abriu a boca pra falar, a raiva que estava sentido de Pata naquele estante era grande.


Afinal, ela mal havia chegado e já estava começando a causar confusões.


— Eu não quero que essa menina more aqui conosco tia Sofia. — a menor de cabelos cacheados respondeu com um fio de voz. Sofia então puxou a menor pra antes de envolver a menina de cabelos cacheados em um abraço reconfortante. Tati então deitou sua cabeça no colo da diretora, que começou a mexer nos cabelos cacheados da menor.


— Mas, porque não Tati? — a diretora perguntou calmamente enquanto continuava a mexer nos cabelos da menor.


— Porque aquela menina é uma bronca e insensível! — Vivi finalmente respondeu, elevando o tom de voz. — Você não viu o que ela fez com o nosso presente? — a menor de cabelos castanhos revirou os olhos. — Ela deveria saber que aquele desenho demorou muito tempo pra terminar tia Sofia, inclusive — a menina de cabelos castanhos bufou cruzou os braços. Sofia então suspirou pesadamente.


— Tia Sofia, porque a Pata fez isso? — Tati perguntou enquanto olhava para a diretora.


— Bem meninas, a Pata está agindo assim porque ela foi separada de três amigos que ela, por isso que ela está agindo assim. Todos temos maneiras diferentes de reagir a isso, e a maneira da Pata é a rebeldia. — Sofia explicou para as duas meninas que pareciam ver a situação com outros olhos.


— Nossa, deve ser muito ruim ser separado de alguém que você ama… — Tati falou tristemente e Vivi tinha um semblante de pena estampado em seu rosto. — Eu nunca iria gostar de ser separada da minha irmã. — a menor de cabelos cacheados abraçou Vivi que retribuiu o ato. Sofia não pode deixar de sorrir ternamente ao presenciar a doce cena que ela estava vendo.


— Meninas posso contar com vocês para darem uma segunda oportunidade pra Pata? — a diretora perguntou ao olhar nos olhos das duas meninas, as irmãs pareciam estar bastante surpresas com o pedido de Sofia. — Olhem só, eu sei que é pedir muito, mas a Pata precisa encontrar o seu lugar aqui no orfanato, e também precisa de amigas que possam contar com ela sempre.


— Tudo bem Tia Sofia. — As duas meninas responderam juntas e Sofia deu um sorriso satisfeito, antes de sair do pátio do orfanato para voltar a fazer seus afazeres.


— E então você está pronta pra dar uma segunda chance pra Pata? — Vivi perguntou para a sua irmã melhor, que a olhou meio receosa, mas logo depois fez um sinal de positivo e adentraram o orfanato.


Após subirem as escadarias do abrigo, as duas meninas entraram no quarto e se depararam com Mili e as outras meninas.


— E esse é o nosso quarto. — Mili falou ao apresentar o quarto para Pata.


— Pata, a tia Sofia falou que você morava nas ruas é verdade? — A menina de cabelos lisos perguntou ao olhar para a menina de pele negra e cabelos cacheados que não disse nada e apenas assentiu.


— Nossa, deve ser bem difícil morar na rua não é mesmo? — Tati perguntou.


— Sim, é bem difícil na rua você tem que trabalhar pra comer e ter as coisas. — Pata respondeu para a menor de cabelos cacheados.


— Você trabalhava nas ruas? — Ana perguntou ao olhar para Pata.


— Sim, eu meu irmão e meus meus dois amigos trabalhávamos nas ruas, no semáforo, e até mesmo perto de uma praça pra conseguir algo pra comer. — Pata explicou enquanto o olhar da menina suavizava ao mencionar seu irmão Mosca e seus dois amigos, Rafa e Binho.


— Sei. — bufou Bia. — E aposto que roubavam também. — Bia soltou o comentário e nesse exato momento, todas as meninas olharam para a menina de mechas coloridas.


— Bia! — Michele repreendeu deu uma cotovelada na garota de mechas coloridas enquanto algumas das meninas apenas olharam para Bia com um olhares reprovadores.


— O que é eu não posso falar a verdade? — Bia perguntou ainda de braços cruzados, antes de gesticular para Pata.


— E se eu fosse vocês, dormiria de olhos abertos, vai que algo de vocês some por causa dessa trombadinha? — Bia perguntou e essa foi a gota d'água para Pata dar um passo a frente.


— O que você está querendo dizer com isso hein garota?


— Eu estou dizendo que ninguém aqui no orfanato aceita ladras!


— Agora você vai ver! — Pata Exclamou e foi pra cima de Bia e logo iniciou uma briga no quarto.


As meninas então foram separar as duas garotas que estavam se atacando.


— Chega meninas! — Mili interviu enquanto alguma das meninas seguravam Pata e outras Bia para as duas não saírem no tapa novamente.


— Você não pode ficar defendendo garotas como ela Mili! — Bia respondeu enfurecida e Mili deu um longo suspiro antes de estapear a testa. — Bia, será que você não perde tempo de causar Confusões? — a mais velha do grupo perguntou ao colocar as mãos na cintura.


— Só porque ela veio da rua não significa que ela vai roubar algo!


— Quer saber, eu não quero morar aqui com um bando de meninas que acham que sou uma ladra! — Pata falou saindo do quarto.


— Pata espera! — Mili tentou ir atrás de Pata, mas antes que ela pudesse alcançar a menina, Mili deu de cara com a porta do quarto que bateu bruscamente.


— Viu o que você fez Bia? — Cris falou enquanto todas a olhavam em reprovação.


— Tô nem aí, tô nem aí. — Bia cantarolou em um tom de deboche e deu de ombros.


Enquanto as meninas estavam discutindo no quarto,Pata estava no corredor a menina cruzou os braços se encostou na parede, nesse momento a garota teve uma ideia.


— Tenho que dar um jeito de sair daqui.— Pata pensou enquanto caminhava pelo orfanato. — Mosca, Rafa, Binho, onde vocês estão? — a menina negra se perguntava enquanto lágrimas se formavam em seus olhos. — Não se preocupem meninos, logo estaremos juntos novamente.— a menina pensou determinada a fugir do orfanato.


★★★


Enquanto isso no café butique, os funcionários corriam de um lado para o outro de modo a atenderem os pedidos dos clientes, todos estavam bastante ocupados naquele dia, era mais um mês de trabalho puxado.


— Carol, o Beto ainda não chegou? — uma jovem de cabelos loiros perguntou chegava perto da mulher de cabelos cacheados. Clarita segurava duas caixas de papelões, uma por cima da outra, antes de colocar elas em cima da bancada do estabelecimento.


— Não ainda não. — Carol respondeu após colocar dois copos com capuchino e duas fatias de bolo de morango em uma bandeja, a mulher então olhou para Clarita que tinha uma expressão de preocupação e nervosismo.


— Ele tem outra encomenda pra entregar agora mesmo, se ele atrasar a entrega, essa cliente entrará com uma reclamação. — Clarita simplesmente respondeu e nesse momento um jovem adentrou o estabelecimento, ele usava uma jaqueta de couro negra e usava um capacete também negro. O jovem então retirou o capacete revelando seus cabelos loiros.


— Beto ainda bem que você chegou! — a loira exclamou aliviada. — Temos um pedido de entrega de cem dos nossos melhores cupcakes. — após Clarita dizer aquilo, o jovem de cabelos loiros arregalou os olhos enquanto podia sentir o queixo cair na hora. Ao ver a cena, clarita não pode deixar de segurar uma risada do semblante de Beto.


— V- você disse cem cupcakes? — o loiro perguntou incrédulo, o mesmo parecia estar absorvendo a notícia.


— M-mas pra que tudo isso? — Beto perguntou enquanto Clarita pegou as duas caixas de cima do balcão e as entregou para o loiro.


— Hoje é aniversário de uma criança que mora perto da rua Alegrete, e você sabe como as crianças amam os doces do café butique, inclusive os cupcakes.


— Tudo bem, já que hoje. — Beto pegou a mochila de entregas e colocou as duas caixas dentro dela.


— Eu já vou indo. — Beto falou ao colocar o capacete novamente e acenou para suas irmãs e amigos, antes de colocar seu capacete e a mochila em suas costas. O jovem estava a poucos metros da porta do café, se preparando para entregar a encomenda, até que Letícia o parou imediatamente.


— Beto, eu não quero que você fique correndo pelas ruas nessa moto que nem um louco. — a mulher de cabelos castanhos avermelhados advertiu e colocou as mãos na cintura enquanto Beto deu um sorrisinho de canto e rapidamente acenou com a mão em uma maneira de dizer para ela não se preocupar com ele.


— Até parece que eu vou correr feito um louco, não precisa se preocupar maninho, não é como se eu vou fazer alguma burrada no trânsito. — Beto falou e Carol bufou ao ver ao escutar a frase que o mais novo disse.


— Tá bom sei. — Carol revirou os olhos e olhou para Beto seriamente. — Você falou a mesma coisa quando ganhou essa moto de presente de aniversário. Lembro-me que você sofreu um acidente, quebrou o braço e teve que usar gesso por três meses. — Carol revirou os olhos.


— Por favor eu tinha dezoito anos naquela época, e eu era um jovem tolo. — Beto rebateu o comentário da irmã do meio.


— Bem você fala que era um jovem tolo, mas dá pra perceber no seu comportamento dele que você continua sendo um. — Letícia comentou enquanto colocava duas fatias de torta de chocolate em uma bandeja, e entregava para outro funcionário.


— Ah, qualé, você acha que vou fazer aquelas loucuras que eu cometia no trânsito? — Letícia não falou nada, apenas fitava o rapaz com um semblante Inexpressivo.


— Pra falar a verdade, acho. — Tobias que passava por ali comentou, deixando Beto com cara de tacho. —Lembra quando cê me convidou pra dar um rolê pela cidade? — Tobias estremeceu com a lembrança. — Esse foi um rolê que EU não daria de novo!


— Ah, qualé não foi tão ruim assim.


— Beto, você ganhou três multas, uma por ter dirigido em alta velocidade, a segunda por ter furado três sinais vermelhos e a terceira por não ter escutado a ordem de parada do guarda.


— O que?! — Letícia gritou incrédula, chamando atenção dos funcionários e clientes que estavam no café, Beto então deu um tapa na cabeça de Tobias, fazendo os óculos do rapaz quase caírem, o jovem então arrumou os óculos e voltou a seus afazeres.


— Dedo duro, Não era pra contar...— o loiro reclamou entre os dentes cerrados.


— Desculpe Beto, mas elas precisavam né, cara? — Tobias falou ao olhar para o amigo.


— Quando nós chegarmos em casa, nós vamos ter uma conversinha. — Letícia falou em um tom de aviso e Beto fez uma cara não muito boa e estremeceu ao ouvir o tom de voz da irmã, com certeza um belo sermão estava á caminho.


— Até mais, Beto, e dirija com cuidado! — Letícia exclamou enquanto Beto saia do café butique.


★★★


De volta ao orfanato, Sofia procurava por Pata, que parecia não estar em lugar nenhum.


— Chico, você viu a Patrícia? — Sofia perguntou ao adentrar na cozinha.


— Vi sim, dona Sofia ela passou por aqui ainda pouco. — Chico respondeu enquanto continuava a cortar um maço de cheiro verde. — Ela deve estar na varanda eu não perguntei nada, mas eu percebi que ela estava chorando e me falou que queria ficar sozinha.


— “Chorando?” — Sofia perguntou pensativa. — Obrigada pela informação Chico. — Sofia disse e foi até ao pátio do orfanato. A diretora ao chegar lá, viu a menina sentada sozinha no banco. Pata ao perceber que alguém estava chegando, enxugou rapidamente as lágrimas.


— Pata? — Sofia perguntou e a menina direcionou o olhar para a mulher que estava no pátio com ela.


— Me deixa em paz! — a menina gritou. — Quero ficar sozinha. — a menina respondeu, já Sofia decidiu tentar outra aproximação.


— Porque você estava chorando? — a diretora perguntou.


— Por nada. — Pata respondeu.


— Ninguém chora por nada, você pode me contar o que aconteceu lá no quarto? — Sofia disse se sentando ao lado dela e olhando nos olhos da menina. — Pata viu que a mulher queria conversar com ela. Nesse instante Pata bufou e cruzou os braços.


— Foi aquela menina chata, a Bia, ela me chamou de ladra e trombadinha na frente de todas! — Pata exclamou e um pequeno rosnado saiu de sua garganta. — Só porque vim da rua não significa que roubei algo! — a menina gritou enquanto algumas lágrimas formavam nos olhos da menor. Ao Sofia deu um suspiro.ela teria uma conversa com cada uma das meninas mais tarde, mas primeiro a prioridade era fazer Pata se sentir melhor.


— Olhe Pata, eu sei que a sua chegada aqui não foi das melhores, reconheço que a Bia é um tanto intransigente, mas não dê bola pra ela, eu sei que você jamais, roubaria algo.


— É, valeu.


— Pata você pode vir comigo escritório? — Sofia perguntou ao olhar a menina.


— Por quê? — a menina arqueou a sobrancelha.


— Porque tenho algo pra lhe dar, vamos? — Sofia perguntou para a menina, a vontade de Pata era de dizer não e ficar sozinha no momento. Mas a menina também estava curiosa para saber o que Sofia tinha para dar-lhe.


Pata então se levantou do banco e seguiu Sofia até o escritório, após chegar no gabinete, a mulher começou a remexer os armários e apanhou uma caixa grande e um embrulho florido.


A menina apenas olhava para a caixa e o embrulho com um semblante curioso.


— O que tem aqui dentro Sofia? — perguntou Pata ao olhar para a diretora.


— É só abrir que você irá descobrir Patrícia. — Sofia respondeu com um sorriso amigável em seu rosto. — Eu te garanto que isso vai te ajudar e muito quando você se enturmar com as outras meninas. — Sofia falou e Pata fitava os embrulhos que a diretora havia lidado, a curiosidade da menina era grande, afinal, o que havia naquela enorme caixa e naquele embrulho que poderia ajudar ela a se enturmar com as meninas do orfanato?


 



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Autor(a): neatoverswe

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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