Fanfic: Contra o Tempo | Tema: Família, Heterossexualidade, Homossexualidade, Sexo, LGBTQIA+, Lésbica, Yuri, Violência, Drama, Dram
...Pov: Addison Montgomery...
Acordo antes do antes dos primeiros raios de sol adentrarem em minha janela, ainda permaneço cinco minutos na cama, meu corpo não queria levantar, mas mesmo assim tive que ir, por causa dos pacientes e também foi a profissão que escolhi para me aventurar.
— Já vai...? — pergunta Amélia com a voz sonolenta.
— Já... — digo me esticando — Hoje vai ser um dia cheio! — a olho dando um leve sorriso — Que dizer todo o dia temos uma surpresa diferente!
— Não vai Dr. Addison...! — Amélia me puxava novamente, me fazendo cair em cima dela — Vamos dormir! Você parece um morcego! Não dorme, não é? — me pergunta enquanto olho ao seu redor, ela havia saído para festa e quando chegou deixou as roupas espalhadas pelo quarto.
— Amélia não posso fazer seus caprichos — tiro o sutiã de cima de seus olhos — Apesar de ter deixado você dormir aqui, é a única que me escuta — sorrio para ela que resmungou.
— Sou a única que suporta suas maluquices e a que sabe dos seus rolos — ela ri, lembrando dos meus caprichos, me fazendo ergue a sobrancelha.
— Poiser... — a olho — Todo mundo pensa que temos um caso, porque você só vive aqui em casa! — me levanto, enquanto ela vira para o outro lado da cama — Minha nossa Amélia! Que bagunça você fez aqui! — me irrito juntando toda a roupa do chão, colocando um tudo de cabelo atrás das orelhas, até que acho um fio dental de renda — Como que vocês conseguem aguentar isso na bunda?
— Costume bebê! Depois de alguns dias você acostuma — faço uma cara de nojo, jogando a peça de roupa que estava pendurada em meu dedo para ela que pega — E também é mais fácil de tirar!
Amélia é a típica mulher que gosta de festas, curtir a vida, mas também se ver algo que ela acha errado, começa a falar das leis.
— Para né... — reviro os olhos — Não sabia q isso estava na lei... — tento não imaginar para não dá embrulho no estômago, ela sabia qual praia eu curtia — Não precisa contar os detalhes sórdidos — revirou os olhos enquanto ela ri.
— Olha quem fala! — debocha enquanto jogo suas roupas em cima da cama — A que gosta de sexo selvagem, querendo pagar de santa — suspiro, enquanto ela veste sua roupa.
— Amélia... — dou uma encarada, já sabendo que ela havia tocado nas minhas coisas — Eu já te falei que não quero que toque em nada aqui em casa, principalmente nas minhas coisas! — pego meu celular que toca, era o alarme.
— Eu só queria ver! — diz vestindo sua calça.
— Agora que já viu! Já pode ir — digo abrindo a porta do quarto ao mesmo tempo que vejo ela pegando suas coisas — Não esqueça que temos que trabalhar! Juíza Amélia... — digo a imitando.
— Não precisa lembrar Dra... — ela sai, jogando o cabelo ao mesmo tempo que faz um bico pra mim — Tchau até a próxima festa!
"Addison, precisamos urgentemente de você aqui! Tem uma grávida que está passando mal!"
"Pode deixar, já estou indo, mas cadê a obstetra daí?"
"Saiu já faz uns 10 minutos! Contamos com você e não demora!"
"Está bem! Pede pra alguém ir preparando a sala que quando eu chegar vou direto para lá!"
"A Dr.Grey já está providenciando isso!"
Sem demorar muito, visto meu pijama cirúrgico rosa, deixei meu cabelo do mesmo jeito que sai do banho, porque ajeitaria quando chegasse lá, peguei a bolsa e a chave do carro e sai, calcei o sapato que já estava no lado de fora e logo em seguida tranquei a casa e entrei no automóvel que estava na garagem, coloquei o cinto e sai, ainda bem que não moro muito longe da saída do condomínio, como de costume cumprimentei o porteiro e fui para o hospital, enquanto isso ligo para Dr. Grey.
— Atende... — escutando o barulho da ligação ate que ela atende — Grey... — perguntando enquanto tento achar uma maneira, mas fácil de chegar até o hospital — Como estão as coisas por aí?
"Tudo sobre controle... Estamos fazendo uma ultrassonografia para saber como está o bebê, mas e você? Está aonde?"
— Ainda estou na metade do caminho! — no susto, acabo desviando de um outro carro que surgiu não sei de onde — Estou tentando cortar o caminho para ser mais rápido, mas aqui é cheio de sinais! Mas como eles estão?
"Está tudo bem Dra. Addison?"
— Está sim Dra. Grey... — me recuperando do susto — Pode continuar.
"A mãe já teve duas paradas! Mas conseguimos estabilizar, estamos tentando salvar o bebê que é prematuro!"
— Ok... — digo acelerando o carro, desviando dos outros automóveis, isso era uma aventura pra mim.
Estava tão concentrada que não me toquei que já estava próxima ao hospital, até que cinco minutos depois, paro o carro ao lado do prédio, pego meu jaleco, bolsa e celular e saio correndo, pedindo para a Keiko que estava mais próxima guarda as minhas coisas, tadinha, acabei assustando ela, mas não foi a minha intenção.
— Bom dia Keiko, poderia guardar minhas coisas por favor? — estava tão focada que só fiz jogar a bolsa em cima dela, amarrando meu cabelo logo em seguida.
— Ela está na sala 10 — me olhando, segurando minha bolsa — Qualquer coisa manda a Lívia vim aqui... — antes dela completar sua frase eu sai.
— Porque falta material...
Sai correndo direto para a sala de parto, antes de entrar higienizei bastantes as mão, enquanto a enfermeira Lívia me ajudar a pôr a roupa e as luvas, ao olhar vejo que a Grey já havia adiantado a ficha da paciente, enquanto calçava as luvas e o avental cirúrgico, a bandeja com os instrumentos já estava aposto, apesar de alguns profissionais da área terem reclamado dos aparelhos que estávamos usando, tivemos que operar assim mesmo.
— Bisturi... — início o primeiro corte cuidadosamente, enquanto Grey limpa o sangue — O que aconteceu com a paciente? — pergunto, enquanto continuo cortando as outras seis camadas, até chegar no útero — Como está a saturação?
— Está estável — ela olha rapidamente para a tela — Ela deu a entrada ontem, com sangramento e com sinais nítidos de eclampsia — pegando rapidamente o afastador — Pronto... — me olhando como se quisesse me dizer algo.
— Ok... — balanço a cabeça — Continue... — enquanto consigo chegar na cavidade abdominal — Ela convulsionou, teve dores abdominais e intestinais? — pergunto, enquanto tento tirar a criança.
— Sim... Ela ainda teve sangramento e constatamos que o oxigênio não estava chegando no feto — dizia enquanto verificava os batimentos cardíacos da paciente — Fizemos a ultrassom e o bebe estava em sofrimento fetal — me dizia, saindo logo em seguida, como o bebe era prematuro, rapidamente ajeitou os equipamentos necessários na hora da retirada do bebe.
— Vamos tira-lo — ao abrir, coloco minha mão na cavidade abdominal, enquanto tiro o bebê percebo a curiosidade da Dr. Grey, quando retiro a criança — Lívia prepara a entubação.
— Dra... — ela me olha, com alguns materiais cirúrgicos na mão.
— O que foi? — percebi que tem algum problema, estava faltando materiais para esses tipo.
— A sonda é grande para essa criança — Lívia me olha, mostrando o tamanho.
— Que merda! — penso — Pega aquele que é usado pra injetar medicamentos — Vamos, vamos... — pude ver o formato da criança ainda dentro da bolsa, mas antes de cortar, vi que estava faltando o respirador, tendo que fazer no manual.
Lívia sai correndo da sala de parto, ficando só eu e a Grey, não havia mais médicos porque os outros estavam atendendo outras emergências.
— Como é pequeno vai poder entuba-lo — a Dra.Grey me olha confiante — Temos que usar o que tem, os materiais necessários não chegaram — me olhando, vendo a minha dificuldade em tirar a criança — Algum problema?
— Está tendo uma aderência pélvica — a olho seriamente, encarando aqueles olhos azuis — Dois tecidos diferentes que estão unidos... — suspiro, enquanto tendo tirar a criança sem causar algum ferimento na mãe — Isso pode acontecer com qualquer órgão que esteja na parte abdominal — murmuro, porque não poderia deixa-los correr nenhum risco.
Com a minha agilidade e habilidade, consigo tira-lo, me deixando mais aliviada, enquanto a Dra. Grey prende com algumas tesouras cirúrgicas as partes do órgão reprodutor da mãe.
— Vamos lá... — olho rapidamente para a bolsa na esperança de que aquele bebê se mexesse — Cade a Livia com essa sonda!
— Dra. Addison, que magnífico... — olhando surpresa ao ver o rosto do bebê se mexendo na bolsa — Você... — ela nunca havia participado de uma cesariana, essa seria sua primeira vez.
— Eu cuido do bebê e você opera e sutura o abdômen da mãe ok? — ordeno, enquanto rasgo a bolsa, era um menino, a Dra. Grey nunca havia visto um parto empilhado, muito comum em crianças prematura, mas a criança permaneceu imóvel — Ao terminar lhe explicarei o que aconteceu aqui ok! — voltando atenção para o bebe.
Deixo a Dra. Grey de lado e começo a fazer os primeiros preparos na criança que estava mole, tratei de usar o aparelho que suga o líquido amniótico de seu nariz e boca, nesse momento Lívia chega, tratando logo de fazer a respiração manual no bebe, enquanto o limpava ele não havia esboçado nenhuma reação ainda, até que alguns minutos depois, começou a fazer uns movimentos bem vagarosos, me fazendo soltar um ar de esperança, rapidamente olho e vejo que a Dra. Grey viu que eu estava ansiosa, mas continuou seu trabalho, pois, além da cirurgia da mãe, tínhamos que entubar o bebê, por conta dos pulmões, ao olhar vejo a Lívia pega a sonda e me ajuda a introduzir, como ele é uma criança de vinte e seis semanas, tudo nele era delicado e com cuidado conseguimos finalizar a entubação, me deixando mais alivia.
— Pode ir Dra... Eu fico com esse anjinho — Lívia sorriu, terminando de ajeita-lo.
— Obrigada Lívia — sorriu, saindo dali.
Volto minha atenção para a mãe que estava estável, apesar do trauma que sofreu, fui auxiliando a Dra. Grey, ficando ao seu lado.
— Como está indo? — perguntando erguendo a sobrancelha.
— Já estou finalizando os pontos — ela me olha, enquanto a encaro, aqueles olhos azuis me atraíram de uma maneira inexplicável, desviando o olhar para a os pontos, os verificando de estarem fechados e pontilhados corretamente.
Depois que Dra.Grey finalizou a cirurgia da paciente, tomamos um susto, porque, ela teve parada na sala, Lívia e Grey ajudaram na reanimação, nossa adrenalina estava a mil, depois de dez minutos, a paciente volta para nós, já que a Dra.Grey persistiu e eu também não pareia fácil, nós deixando mais aliviada ao ouvir o barulho da máquina, a mãe também precisou ser entubada e depois disso, levamos o bebe para a UTI neonatal e a mãe para o quarto, onde ficaria junta com mais seis pessoas.
...Pov: Meredith Grey...
Depois que finalizamos a cirurgia, meu bipe tocou, mas como estava com as mãos sujas de sangue, não o peguei, minutos depois fui chamada pela Yang, para ajudar atender alguns pacientes, pois, os outros já estavam atendendo o máximo que pode.
— Addison, mais tarde volto para vê-los! — a olho, suspirando, aqueles olhos me fascinavam, além de ser uma maravilhosa medica, ela é linda também.
— Tudo bem Dra. Grey! — me olhou, demonstrando um singelo sorriso, já que estávamos de mascaras, não pude ver o lindo sorriso dela, mas o importante é que estava ajudando ela em algumas cirurgias — Ou melhor Medica Radiologista Grey! — ao me falar isso, me deixou sem jeito, mas gostei do tom sexy dela.
— Vamos Meredith! — Yang me cutuca — Não tem gente lá no raio-X e você é a única que tem autorização para mexer naquelas máquinas! — revirou os olhos, ela sabia da quedinha que tinha com a ruivinha — Obrigada Dra. Addison por libera-la.
— Sem problemas Dra. Yang, só quero ela depois para monitorar os pacientes — saindo junto com a gente — Só uma coisinha! Não tem mais profissionais na área para ajudarem na Imagiologia?
— Hoje não... Está em falta mesmo! E também eu gosto de estar lá! É muito satisfatório realizar imagens e lauda também! Porque pela imagem que descobrimos a raiz do problema! — sorri saindo junto com a Yang que estava seria.
Quando vamos para o setor de Imagiologia médica, devemos tirar tudo que é de metal, e aparelho celular, principalmente para área de Ressonância Magnética, mesmo não irradiando, a máquina é eletromagnética, ou seja, ela é um ímã, então pode puxar e danificar o aparelho telefônico e que para isso não ocorra precisamos está sem nada, lá é o lugar onde gostava de ficar, porque conseguimos achar a solução do paciente internamente, para que assim, o mesmo tenha um diagnóstico preciso e também estudamos casos raros, vemos hemorragias, tumores e evitamos as cirurgias desnecessárias. Em qualquer setor, ao chegarmos lá, tive que realizar exames comuns, tais como AP e PA de tórax, AP de crânio, coluna lombar e pelve, já que o atendimento hoje estava mais tranquilo, sem vítimas expostas, já que aparecem mais pros profissionais da noite que saem de um hospital para outro, já que meu turno é da manhã, realizo exames dos pacientes que estão internados, mas claro, quando estão precisando da minha ajuda, venho em qualquer horário. Ficamos mais de duas horas realizando exames, até que faltava a de um senhor, Yang permaneceu o tempo todo calada, até que.
— Ficou chateada porque tirei você de perto da sua ruivinha? — pergunta Yang dentro do minúsculo elevador.
— Claro que não Cristina — a abraço — Você sabe que somo mais que friends, somos irmãs! — dou um sorriso.
Aproveitamos para conversar, apesar de estamos em um elevador minúsculo, ainda tinha espaço para uma dancinha rápida antes de chegarmos no leito, mas como estávamos com os protetores de chumbo, no caso o avental sobre nós, ficou difícil de se mexer, quer dizer eu já estou acostumada, mas a Yang fica toda desengonçada quando usa, já que não usa com frequência o protetor.
— Estão comentando que estão marcando para sair — diz me olhando de canto — Nós vamos né? — pergunta me dando um sorriso travesso.
— Não sei... — reviro os olhos — Esses dias ando muito cansada!
— Aaaa não! — ela me encara — Vamos sim! Temos que sair pra beber e comer! A gente tem vida social sabia?
— Eu sei, mas quero descansar e dormir! — digo ajeitando um protetor extra, para usarmos na hora do exame — Passo a sana toda trabalhando que quando chegamos no nosso apartamento, só quero dormir!
— AFF... — resmungou — Aposto que se a Addison fosse, você já estaria lá! — jogando uma farpa — Se não me engano, ela vai estar lá!
— Vamos ver Cristina! — digo empurrando o aparelho para fora do elevador, a partir do momento em que a porta é aberta.
— Minha nossa isso tudo pesa — Yang reclama, enquanto continuo empurrando até o leito.
Estávamos no quinto andar, lá fica localizado os quartos individuais, para alguns pacientes que estão internados a mais tempo. Ao chegarmos no leito, Yang abriu a porta pedindo para que o acompanhante, no caso a esposa da paciente saísse para que nos pudesse realizar o procedimento.
— Daqui a pouco a senhora entra, tá bom! – disse Yang forçando um sorriso.
— Dona Arlete... Sessenta anos — digo vendo sua ficha, enquanto Yang estava como chassi na mão.
— As vezes fico rindo da sua cara — me ajudando — Quando você fica perto da Dra. Addison, fica toda lesa — ela me olhou revirando os olhos.
— Então... — digo envergonhada, enquanto o senhor me olhou sem entender nada — Viemos fazer seu exame ok? — tento focar no raio-x de pelve.
— Será que isso é ciúmes? — ela perguntou rindo — Por um acaso vocês são um casal?
— Não... — ergueu as sobrancelhas — Eu não gosto de mulher não, minha senhora! O negócio aqui é outra coisa! — rir.
— Ela odeia quando não presto atenção no que ela estava falando!
— Sei... — a paciente rir.
— Bom, vamos logo fazer esse exame, pra libera-la ok? — digo para ambas — Yang vou levantar e você coloca a placa ok!
— Mas não é chassi? — me pergunta confusa.
— Tanto faz — digo, enquanto a paciente ri — Vamos... — digo ajeitando a densidade da penetração do raio, enquanto Yang coloca o protetor de chumbo para nós proteger — Não se mova! Porque qualquer movimento, teremos que vim aqui para repetir — digo, enquanto a paciente fica imóvel — Pronto!
— Obrigada e loirinha! Dê atenção a sua japonesinha!
— Eu sou coreana — sussurra, enquanto a cutuco.
— Pode deixar senhora — sorrio, enquanto saio com o aparelho móvel.
— Acompanhante! Já pode entrar, daqui a alguns minutos o exame estará pronto — Yang sai, fechando a porta.
— Não precisava disso Yang!
— Agora já era, vamos logo porque ainda vou ter que verificar — ela selecionou o botão do elevador, que abriu na hora — Pensa no que te falei!
— Está bem Yang! Vou pensar.
Ao entrarmos, fizemos o mesmo percurso novamente, mas só foi eu realocar o aparelho que sou chamada para suturar a cabeça de um paciente que caiu da mesma altura, verifiquei as imagens que outro profissional havia feito ontem a noite e não vi nada. Mas no momento em que fui suturar a cabeça do paciente, notei que estava bêbado, dando o diagnóstico de embriagues. Como que desde ontem, ele ainda continua bêbado, até que me contaram que ele saiu pra beber sem ninguém ter visto e voltou como se nada estivesse acontecido. O chamei e comecei a suturar, ainda bem que ele dormiu depois que apliquei anestesia, mas um dia normal, penso, mas o que me deixou entusiasmada foi a pequena festa que iria ter essa semana, mas estou indecisa se vou ou não, mas vamos ver até lá como vai ficar as coisas.
Autor(a): baby_cute_20
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