Fanfic: Amores Imperfeitos | Tema: Naruto, Irmãos uchiha, incesto, gay/Yaoi, erótico.

ATENÇÃO: a obra abaixo aborda conteúdo de INCESTO e relações HOMOAFETIVAS. Se isso te deixa incomodado, por favor, NÃO LEIA! Mas se mesmo ciente deseja prosseguir, boa leitura! 

Tenho chego exausto em casa ultimamente, e para piorar, minhas seis missões anteriores foram um completo fracasso. Não consegui evitar que desastres acontecem e algumas pessoas morreram e muitas ficaram gravemente feridas. Sinceramente, eu estou fatigado fisicamente e emocionalmente. A única coisa que ainda me dá um pouco de ânimo é chegar em casa, tomar um banho relaxante, comer da maravilhosa comida de Itachi, e ser sempre recebido por ele com um sorriso caloroso no rosto.

 Não faz muito tempo que voltamos a morar juntos. Ele passou mais de 4 anos fora da cidade aprofundando seus estudos e suas técnicas e eu fiquei aqui, enquanto isso, morando em alojamentos e dividindo o quarto com Shikamaru, Neji, Gaara e Naruto. Depois desse período, Itachi volta e me faz a proposta de morarmos juntos.

A sensação ainda é maravilhosa. Eu conto as horas no relógio para vê-lo. E isso me deixa um pouco confuso, não lembro se antes também ficava com todas essas borboletas na barriga. Não importa o quão angustiante seja meu dia, ele sempre está lá me esperando e posso desabafar sobre tudo o me aflige, ele sempre me aconselha e me conforta. Mas nesses últimos meses, eu não sei se é impressão minha ou se realmente estamos muito mais próximos do que antes, muito mais ligados um ao outro e muito mais íntimos. Eu sinto que meu amor por ele aumentou.

E agora, aqui estou eu chegando em casa após mais uma missão mal sucedida e totalmente fracassada.

- Sasuke, achei que fosse chegar um pouco mais tarde, estou terminando de preparar o jantar, aguente um pouco tá bom?

- T-tudo...b-bem - Eu respondo com dificuldade e logo desabo no chão.

- Sasuke, está tudo bem? Sasuke-eeeee!! - Itachi corre em minha direção.

Ele me põe em seu colo e com uma de suas mãos toca meu rosto tentando analisar o nível de estabilidade dos sinais vitais. Não demora muito para que seu corpo também se suje de sangue.

- Sasu, aguente firme! Está tudo bem, eu vou cuidar de você.

Aquelas foram as últimas palavras que escutei antes de desmaiar.

[Horas depois...]

Me esforço para abrir os olhos. Ainda enxergo meio embaçado e o ambiente está quase sem iluminação. Não ajuda muito. Contudo, antes que eu tentasse me familiarizar com o lugar, sou surpreendido com a voz de Itachi, falando carinhosamente, mas cheio de preocupação.

- Fico aliviado por ter acordado. Por favor, mova-se com cuidado! Quase 

      todos os dedos de suas mãos estão fraturados, suas escoriações externas, 

      eu as curei com alguns jutsus que aprendi. Porém, internamente alguns 

      de seus órgãos ainda estão machucados, eu contive todos os 

      sangramentos durante seu banho, mas ainda não é o suficiente.

- Você me deu banho? kk. Não precisava ter feito tudo isso. Eu vou 

       ficar bem, só estou um pouquinho cansado e também.. coff - coff, ahhh 

       que dor.

- Não minta pra mim, sei que está péssimo e não precisa bancar uma de 

      durão. Eu estou aqui com você, tá bom? - Itachi se senta ao meu lado e

      inclinando-se para me dar um beijo na testa.

Em seguida, ele me enrola de novo no cobertor e caminha em direção a porta do quarto.

- Ita, onde pensa que vai?

- Preciso te deixar descansar, então é melhor que eu não esteja aqui.

- Ei, por favor, não vá embora. Você não vai dormir comigo hoje?

- Acho melhor não, posso te machucar durante a noite. Dormirei no sofá enquanto não se recuperar totalmente, mas se precisar de mim  pode falar.

- Então, pode pelo menos ficar aqui comigo mais um pouco?

- Tudo bem. - Ele me responde um pouco hesitante, mas retorna à cama  e se deita ao meu lado.

Estava chovendo tão forte. O barulho dos trovões ainda me assustava um pouco e os relâmpagos eram a única iluminação evidente naquele quarto. Ele percebe meu corpo tremer de frio e se aproxima ainda mais. Então, Itachi se senta na cama, retira sua camisa e logo volta a deitar, mas dessa vez, me convida a deitar sobre ele. Sem pensar duas vezes, deito sobre o seu peito e Ita me envolve em seus braços.

Não entendo muito bem o porquê, mas o cafuné que ele faz na minha cabeça e seus toques suaves sobre minhas costas, é o suficiente para me fazer corar o rosto. Seu cheiro é tão delicioso e seu corpo está ainda mais forte. Pela primeira vez, eu gostaria de usar qualquer pretexto para tocar seu peitoral, mas minhas mãos estão imobilizadas, então, faço questão de enterrar meu rosto em seu peito e fico quieto desfrutando de seu corpão quentinho. Também não sei quanto tempo fiquei assim. Talvez algumas horas, mas sei que não consegui dormir. Me sentia cada vez mais estranho em relação a ele.

- O que houve, meu bem? Não consegue dormir? - Perguntou Itachi enquanto acariciava meu rosto.

- N-Não… - Respondo com a voz um pouco falhada.

- O que te incomoda?

- Acho que deve ser tensão, estresse, nada de mais. Eu logo dormirei,  prometo.

- Sim, eu percebi. Você tá de pau duro já faz um tempo. Andou pensando em alguém?

- É-ééé… talvez seja isso - Eu concordo totalmente lavado de vergonha.

Esqueci do pequeno detalhe que minha virilha estava entre sua coxa direita. Eu não consigo acreditar que fiquei duro pelo meu próprio irmão e que meu corpo passou a reagir aos mínimos estímulos que ele faz na minha pele.

Então meu irmão se afasta e eu fico ainda mais constrangido. Me sinto péssimo pelo que acabou de acontecer, mas fico contente por ainda estarmos no escuro. Em seguida, Itachi se estica até a cabeceira da cama e acende a luz do abajur. Eu posso ver com nitidez o seu rosto corado e fico surpreso, mas muito mais surpreso com sua fala a seguir.

- Eu vou te aliviar da forma que precisar, porém não fique mal acostumado, será somente por ainda não poder usar suas mãos.

Eu viro o rosto em completa vergonha e digo que não é necessário. E observo através de visão periférica a sua reação, mas ele não diz nada e acabamos caindo em um silêncio constrangedor. Para quebrar o gelo, tento falar qualquer coisa.

- Bem… Estou com fome agora. Que horas são? - Pergunto sem fazer contato visual.

- São 04:45 da manhã. Consegue caminhar até a sala de jantar ou quer ajuda?

- Eu consigo - Digo tentando me levantar da cama, mas acabo tombando e quase caindo no chão.

Rapidamente ele segura meu corpo por trás e me sustenta, guiando-me até a mesa. Foi o trajeto mais demorado da minha vida. Eu sentia sua respiração no meu pescoço e aquelas mãos quentes me segurando de maneira energizada, me faziam chegar ao limite; estava quase a ponto de ter um orgasmo. Ele me colocou sentado numa cadeira e puxou uma outra bem próxima a minha. Passou a segurar um prato com algum tipo de sopa ainda morninha, pega uma colher com a mão direita e diz para que eu abrisse a boca.

- Espera! Isso é sopa de quê?

- De abóbora. - Me responde soprando calmante a colher antes de introduzir na minha boca.

- Eu não gosto de abóbora - Reclamo fazendo cara de nojo.

- Ao menos dê uma chance para a sopa, você nem mesmo a provou ainda.

- Talvez, mas assopre mais, acho que ainda está quente.

- Não, eu já fiz o suficiente.

- Mas é qu…

Sou interrompido por ele com um tom de voz agora totalmente autoritário.

- Já chega! Abra sua boca agora, isso já não é mais um pedido, Sasuke.

Ainda um pouquinho relutante eu a abro. Não seria uma boa ideia deixá-lo irritado. Quando a colher vem na direção da minha boca, eu prendo meus lábios antes que pudesse entrar e acabo nos sujando.

- Olha o que você fez! - Ele diz totalmente irritado.

- Desculpa, é que...Ita, você sabe que eu não gosto de abóbora.

- Agora não me venha com essa de "Ita". Vamos, abra a boca! Só prova, se isso te causar vontade de vomitar, eu paro.

Ele tenta negociar dessa forma enquanto passa a ponta dos dedos suavemente em meus lábios para me limpar. E de maneira inesperada Itachi introduz seu dedo indicador na minha boca para que eu lambesse. Bem… acho que talvez não tenha problema se for só uma lambidinha. Depois que eu lambi seu dedo, ele o suja propositalmente, e novamente introduz o dedo na minha boca, mas dessa vez, são dois.

Quando sinto seus dedos roçando em meus lábios, acabo agindo pelo impulso do momento. Fecho os olhos e começo a chupá-los. Sei que meu rosto está quente; devo estar com as bochechas vermelhas agora mesmo. Eu realmente estou muito excitado, no entanto, só me dou conta do que estou fazendo quando escuto sua voz.

- Nossa! Não sabia que minha sopa era tão deliciosa assim. - Itachi fala 

ironicamente surpreso pelo que fiz. Limpa novamente minha boca com seu dedo, mas o põe em seus lábios para lamber, com um sorriso extremamente sexy no rosto.

Continua…