Fanfic: Amor de verão | Tema: personagens originais
Sinto um cheiro de ar fresco vindo da varanda do meu quarto, acordava todas as manhas para sentir aquele vento balançando meu cabelo longo e enrolado, ouvi as árvores ficando agitadas por conta do vento forte. Saio do meu quarto, era dia de aproveitar aquele clima para tomar um banho no rio onde havia perto de casa, era como se fosse um paraíso, apenas eu ia para lá, pensar, escrever, sentir o sol no meu rosto, ler, brincar fingindo que aquele local é o meu reino. Enquanto aproveito aquele momento, minha irmã mais velha aparece, Ofélia, fico com a cara emburrada, ela sabe que não gosto de ser comodada quando estou no meu paraíso, ela corre até a mim onde estou sentada na grama com os pés na água gelada.
— Eles chegaram. — Ofélia fala com tanta agitação.
— Quem Chegou, Ofélia? — me levanto, mesmo Ofélia sendo 2 anos mais velha, eu era mais velha do que eu.
— Aquele amigo que o papai sempre fala, o Sr.Cooler. — Responde. — Ele está aqui junto com a sua família.
— O papai não falou nada sobre nos termos visita.
— Disse sim, mas você fica lendo aqueles seus livros idiotas. — Olho com cara fechada para Ofélia, se não fosse minha irmã mais velha, eu juro que batia nela. — Vamos. — Ela segura minha mão e me puxa.
Corremos e ficamos escondidas observando a visita do papai, na sua frente tinha um homem meio careca com os cabelos grisalhos e alto sorridente, deve ser o amigo que o papai sempre fala. Lá trás deve ser sua família, uma mulher de cabelos castanhos e ao seu lado uma menina que tinha a mesma parecia que a mãe e seu lado um menino com um fone, ele parece ser bem alto, ele era o mais que precisava de sol de tão branco que ele era, os seus cabelos eram pouco mais escuros do que a da mulher do lado e pouco mais ondulados, não era como os outros que havia uma aparecia mais bronzeada, ele era magro, se a minha vó estivesse agora aqui, iria dizer que o menino passava fome em sua casa. Minha vó era uma figura.
Eles entram em casa enquanto Maria, ajudante da mamãe e o jardineiro do sitio onde nós vivemos pega as malas dos convidados. Ofélia e eu fomos ao jardim onde havia um acesso a cozinha, vimos mamãe arrumando a mesa, estava tão bela aquela mesa, fazia tanto tempo que não comemos em uma mesa tão arrumada como essa. Papai apareceu com os convidados, nunca vi ele tão falante como ele estava agora, eles nos apresentaram.
— Essa Ofélia, nossa futura advogada. — Ofélia sorri. — Uma boa aluna.
Como ela pode ser uma boa aluna se Ofélia nem suporta ler, ela reclama todos os dias de mim porque vivo lendo que eu poderia está aproveitando a minha vida saindo com os amigos do que perdendo o meu tempo lendo coisas inúteis.
— E essa a Theena, a caçula. — Nossa próxima...— papai fica pensativo e eu sei muito bem o porquê. — Ela ainda não se decidiu.
Apenas dou um pequeno sorriso forçado para parecer simpática, nós todos sentamos e se servimos, o filho do Sr.Cooler, amigo do meu pai, se senta na minha frente, agora posso ver bem o seu rosto, os seus olhos verdes como uma esmeralda, queria apreciar mais aqueles olhos, mas ele acaba percebendo, tento desfaçar, não quero parecer uma psicopata ou uma estranha, qual é a diferença entre os dois.
Por horas meu pai e todos conversando na sala, até minha irmã fez amizade com Alice, filha do Sr.Cooler , Ofélia sempre foi boa para fazer amizades, até mesmo quando os amigos dela tem o um número a menos que a minha irmã. Enquanto isso, o irmão de Alice ainda continua calado assim como eu até o seu pai citar o seu nome.
— Antônio está fazendo faculdade de literatura. — Sr. Cooler revira os olhos. — Disse para ele trabalhar comigo n empresa, mas se recursa. — Ele ri.
— Me desculpa Sr. Cooler, mas sua empresa e de quer? — pergunto por curiosidade.
— Na verdade, não é bem uma empresa. — Antonio olha para mim. — Em uma fábrica onde fazem vasos de cerâmica e entre outras coisas e exporta para as lojas onde o meu pai é dono.
— Nossa que legal. — A frase sai automaticamente da minha boca, Antônio revira o olho dando a dizer “Ah não” ou “Que merda, hein garota”.
Mas não ligo para sua reação exagerada só pela resposta que eu dei. Depois de um tempo, Demos boa noite, e todos foram aos seus quartos, eu tive que dormir no quarto da minha irmã já que emprestei o meu. Ofélia tagarelava falando sobre sua nova amiga e como o Antonio era bonito e inteligente enquanto eu arrumava o colchão onde eu iria dormir, fiquei sem entende-la, como ela sabe que ele era inteligente, mal falou com ele, apenas trocou uma palavra com o garoto, e isso quando formos nos recolher para nossos quartos. Nunca irei entender a minha irmã mesmo ela sendo mais velha, “a mais vivida”, como diz a minha mãe.
Depois de uma longa noite ouvindo a minha irmã roncando alto que dava para ouvir até a cozinha, acordo ouvindo os gritos da minha irmã que vinham do jardim, me levanto para ver o que estava acontecendo, Alice e Ofélia estavam na piscina enquanto Antonio vestindo apenas um short preto enquanto lia um livro, meus pais estavam conversando com os Cooler durante o café da manhã. Vou ao banheiro e me lavo e coloco um biquini vermelho florido onde irei pegar em meu quarto e saio. Do um bom dia a Maria que estava levando uma garrafa de café lá fora, ela tão boa mesmo sempre mal humorada com a vida.
Dou bom dia a todos e sento do lado da minha mãe que me dá um beijo na testa e sorri para mim e a retribuo. Depois de tomar um belo café, vou até a piscina tirando minha saída e me jogo com tudo na água, Alice e Ofélia começam a bater palmas me parabenizando pelo meu belo salto e começo rir, me viro e vejo Antônio com cara emburrada para mim.
— Talvez alguém não tenha gostado do meu salto. — Olho de volta para as meninas.
— Não ligue para Antonio . — Alice diz. — Ele fica um pouco emburrado quando está tentando ler, mas é um bom homem.
Olho para ele, e reparo no que está lendo, “Romeu e Julieta”, dou uma pequena risada, e me aproximo enquanto estou na piscina.
— Então você curti Romeu e Julieta? — me sento na beira da calçada.
— É bom as vezes ler um romance trágico. — Ele continua concentrado no livro. — Você gosta? — Ele olha para mim.
— Quem não gosta? — Olho fixamente para ele.
— Tem pessoas que acham brega romance trágico como essa.
— Brega?
Riu para ele e mergulho mais uma vez e saio da piscina ao ouvir a voz de Maria me chamando, dizendo que Luísa estava aqui. Entro na cozinha e pego uma maçã e corro para sala onde vejo Luísa sentada, ela me ver toda feliz e me abraça, faz um bom tempo que não se víamos, desde que ela se mudou para Londres para morar com seus pais. Éramos bem próximas quando Luísa morava com a sua avó aqui em summerbook, mas depois que ela se mudou acabamos se afastando. Olho para Luísa, ela estava diferente, ela mudou mais do que eu, antes que tinha o seu cabelo que era liso e ruivo estava diferente, continuava coma sua forma natural, mas loiros.
Autor(a): timooria
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