Fanfics Brasil - Capítulo 15 - Reencontro e Verdade SE LEMBRE NOVAMENTE...

Fanfic: SE LEMBRE NOVAMENTE... | Tema: Inuyasha


Capítulo: Capítulo 15 - Reencontro e Verdade

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Notas do Autor

Olá, meus amados leitores, voltei já me desculpando pelo imenso atraso!

Justificando, estou em uma nova empreitada, tentando realizar meu sonho que é o desenho e agora também as fanart´s. Estive estudando muito e por isso ocorreu o atraso da fic.

Consegui criar minha primeira fanart e espero que logo muitas surgirão, ela foi inspirada totalmente nesta fic e no plot central, o qual é o momento que Kagome perde as memórias, espero que gostem!

Estou deixando meu link do Instagram onde postarei minhas novas arts assim que elas forem surgindo.

https://www.instagram.com/laganaros.art/

Sobre a fic, estou reescrevendo-a, porque sinto que amadureci em minha escrita desde o momento que comecei a postá-la, então a cada episódio que reescrever estarei colocando no título a informação de REESCRITO.

Agradeço muito a todos os lindos comentários que me inspiram demais a continuar, e também a paciência de vocês pela enorme espera por esse capítulo.

Espero que gostem do andamento da história que está na reta final, sim... está chegando ao final essa história que estou amando escrever. Então aguardar fortes emoções.


Aproveitem a leitura! # os personagens não me pertencem e sim a Rumiko Takahashi. # as imagens são de minha autoria.

 


Capítulo 15 - Reencontro e Verdade


 


Fanfic / Fanfiction Se lembre novamente... - Capítulo 15 - Reencontro e Verdade


 


 



⚔ Inuyasha ⚔


 


    Então tudo havia sido um teste, aquilo tudo que passei era um maldito teste!


Porque tudo tinha que ser tão difícil para ficarmos juntos?!


 


    Respirei fundo, reunindo toda minha força e gradualmente comecei a andar e depois a correr rumo ao cume, ansioso e angustiado para ver minha amada que já devia estar a minha espera.


        Estava furioso com esse teste sádico a qual fui submetido, o que eles pretendiam tentando me fazer acreditar que eu vivia com a Kikyou?!


 


        — Ahhhh!!!!! Grrrr!!!!! — gritei e rosnei de raiva, enquanto corria o mais rápido que minhas pernas conseguiam.


 


        “Como vou contar à Kagome pelo qual foi o teste que passei?”


 


        “Será que ela entenderia erroneamente? Maldição!”


 


        Nem percebi quando cheguei próximo do cume de tão rápido que corria, estava tudo envolto em um nevoeiro muito fechado, difícil de enxergar o que havia do outro lado. Meu olfato e minha audição me guiaram a prosseguir até quando ouço uma voz conhecida:


 


— Você está sozinho? Não tem ninguém te acompanhando?


 


    “Kagome? Com quem será que ela está conversando?” Não conseguia ouvir mais ninguém. Continuei me aproximando, então a vi de costas para mim.


    — Pode continuar Takashi… — ouvi ela falando e depois virar-se me olhando assustada.


— Inu… — disse, em seguida atirando-se em meus braços.


    — Oi pequena, você está bem? — perguntei preocupado, pois senti o cheiro salgado de suas lágrimas que caiam em meu manto. 


— Inu… eu… eu… — disse voltando a chorar, agora com mais intensidade. 


— Kah!? O que houve? Com que estava falando, machucaram você?


Vejo ela negar com a cabeça, ainda encostada em meu peito, me segurando com força. 


“Como será que foi o teste dela? Teria sido tão difícil quanto o meu?”


    Notei que ela olhou para trás e depois soltou-se de mim.


    — Não senhor Takashi, ele não é um inimigo. 


    — Com que você está falando Kagome? — disse olhando na direção onde ela falava.


    — Você não está vendo um jovem aqui na nossa frente? — perguntou me olhando espantada.


    — Não vejo ninguém, Kagome, o que está acontecendo? — vi ela colocar a mão no queixo pensativa. "Ahhh que saudades estava… Será que ela tem noção do quanto é linda?". 


    — Inuyasha estou conversando com o senhor Takashi, sabe quem ele é? —  neguei no mesmo instante — Ele é o amor da princesa!


    — Princesa? Aquela da lenda deste monte? — perguntei assustado e ela concordou — Mas isso não foi há séculos? Ele não estaria vivo agora!


    — Exatamente Inu… por isso, provavelmente devo estar falando com o espírito dele agora — Kagome disse sussurrando.


    — O queeee? Espírito! — gritei dando um pulo para trás — Kagome, venha cá, melhor irmos embora daqui agora — chamei continuando a me afastar.


    — Inu… não me diga que tem medo de espíritos? — olhei e a vi segurando uma risadinha.


    — Não é isso! Não sinto medo de nada! — bufei, cruzando meus braços.


    — Venha cá e me dê sua mão, acho que sei porque não está vendo ele — me chamou estendendo sua mão.


    Estava muito receoso, mas mesmo assim fui até ela e enlacei sua mão que, estava tão quente e macia, ahhh como adoro! 


    Kagome fechou os olhos e começou uma oração baixinha, e quando percebi tudo a minha frente começou a iluminar, com uma luz imensa irradiando ao nosso redor, e bem a minha frente estava um jovem, assim como ela descreveu, com longos cabelos e vestes antigas. 


    — Uau! O que você fez?


    — Só apliquei na prática algumas aulinhas que o monge andou me ensinando sobre usar meus poderes de sacerdotisa, que apesar estarem esquecidos por mim, eu ainda tenho ele em meu corpo. 


    — Nossa, isso foi incrível! — disse enlaçando sua cintura e dando um beijo em seus lábios, um rápido e singelo beijo, mas foi o suficiente para vê-la toda corada e com os olhos brilhando. Somente isso me enchia de uma sensação quente em meu peito e uma alegria que surgia toda vez que estava do lado dessa encantadora mulher.


    — Não é pra tanto assim Inu… foi só uma oração que o Miroku me ensinou, que ajuda com a manifestação de espíritos. Só não solte minha mão pra não quebrar a conexão, senão você não o verá mais.


    Eu só assenti apertando um pouco mais minha mão na dela.


 


    — Então senhor Takashi, como estava explicando, ele não é um inimigo. Ele é meu namorado! — Kagome disse sorrindo olhando de mim para o jovem.


    “Ela disse que eu era seu namorado?!” Fiquei tão surpreso e estagnado, sem conseguir articular uma palavra sequer, só conseguia sorrir para ela, que me ainda me olhava com as bochechas coradas e com um sorrido travesso. 


    — Seu namorado? O que seria isso, senhorita? — agora pude ouvir a voz do espírito com clareza.


    — Ahhh é verdade, na sua época não existia isso! — exclamou Kagome — Então, é como um compromisso entre duas pessoas que se gostam.


    Observo o jovem Takashi me encarando por alguns segundos e depois olhar para Kagome com o rosto parecendo confuso.


    — Senhorita… seu “namorado” — disse pausadamente — Ele é um youkai? 


    “Como assim ele é um youkai?” Senti minha energia demoníaca se alterar.


— Sou um hanyou, algum problema com isso? — Já falei antes que ele ficasse a questionando mais sobre minha condição para Kagome, sei que ela ficaria constrangida com esse assunto, principalmente se for uma pessoa com preconceito. Em contrapartida, estou acostumado desde que nasci a lidar com esse tipo de pessoa, e com os youkais também que não aceitavam os híbridos.


— Inuyasha… ele…


— Por favor, senhor Inuyasha, me desculpe se me deixei ser interpretado erroneamente — interrompeu o jovem, curvando-se em sinal de desculpa — A pergunta foi somente por motivo de curiosidade, pois morava uma vila muito pequena e afastada, nunca havia visto um youkai, ou no seu caso, um hanyou. Mas sempre desejei ver um, achava fascinante as histórias que minha avó contava para mim sobre os youkais e suas incríveis batalhas.


— Tudo bem… err…  se é só curiosidade… — tentei disfarçar meu constrangimento, olhei para Kagome e ela me encarava brava com os braços cruzados. Temendo uma atitude um pouco mais agressiva dela, desviei meus olhos, me concentrando no que Takashi falava.


— Não é só curiosidade, senhor Inuyasha, gostaria muito que me contasse sobre suas batalhas, que tenho certeza foram formidáveis. Vejo que carrega uma espada, desejo muito vê-lo em uma luta de espadas, deve ser um espetáculo à parte! — pude vislumbrar seus olhos brilhando como uma criança.


— Errr… então… 


— Ele pode sim, não é Inuyasha?! — Kagome me interrompeu respondendo por mim, praticamente me dando um ultimado. 


Quem sou eu pra contrariá-la? A lembrança do meu relicário não me deixava esquecer, ri nervoso. 


Quando ia responder ouço uma voz feminina:


— Olá Inuyasha, como está? — “O que?” Vejo uma jovem e muito bonita moça ao meu lado, sua vestimenta muito elegante e sofisticada.


— Quem é você? Eu te conheço? — perguntei me afastando um pouco, trazendo Kagome junto comigo.


Senti um puxão em minha mão e Kagome sussurrou: 


— Inu, olha as roupas dela, deve ser o espírito da princesa que se perdeu aqui no monte, vindo procurar Takashi, “o agricultor”.


Foi então que pude compreender tudo, o casal que havia desaparecido neste monte há séculos atrás, agora estavam a nossa frente, que surreal!


— Inuyasha, sou a princesa Fumiko, estive acompanhando você em sua jornada pelo monte — a princesa diz isso e eu fico em alerta — Você se saiu muito bem em seu teste, aliás foi o primeiro a passar sem se perder nas teias da ilusão e luxúria, que a maioria dos homens entram e nunca mais conseguem sair.


— Ilusão e luxúria? — ouvi Kagome sussurrar me deixando sem conseguir encará-la. — O que ela quiz dizer com isso Inuyasha? — perguntou estreitando seus olhos curiosa.


    — Errrr… então Kagome, eu bem… meu teste foi bem complicado… 


    — Complicado como? — agora sim, havia despertado não só seu lado curioso, como também assustador.


    — Kagome? Ela é sua mulher Inuyasha? — a princesa perguntou encarando Kagome.


    — Sou a namorada dele, princesa… — respondeu Kagome na minha frente.


— Meus parabéns senhorita Kagome, seu homem demonstrou um amor de tamanha proporção que nunca pude observar antes, em todos os testes que apliquei. Posso dizer com toda certeza que o amor dele pela vossa pessoa é transcendental! 


Olhei para Kagome e ela estava de boca aberta encarando a princesa, depois se voltou olhando para mim, lágrimas começaram a surgir de seus olhos. 


— Porque está dizendo isso, você quem aplica os testes? Qual foi o teste dele? Você o fez sofrer muito? — disse voltando a questionar a princesa. Senti o corpo de Kagome estremecer próximo ao meu.


— Sim senhorita, estou há muito tempo neste monte e desde o primeiro homem que pisou neste solo, sinto uma necessidade incontrolável de testá-los, de saber o que sentem por suas amadas e se seus sentimentos são realmente sinceros, a maioria não eram sinceros e os poucos que constatei serem verdadeiros, com meus testes, que digamos, são muitos tentadores, eles acabavam dando voz as sensações de seus corpos e se entregando as ilusões da luxúria e do pecado. E por isso, eu os punia com a morte certa. — disse com tamanha frieza em sua voz, que chegou a me impressionar.


— Como pode? Somente por isso tirar a vida de um humano — ouvi ela soluçar, então a abracei.


— Como disse, eu sentia uma necessidade incontrolável, e depois de muito tempo aqui, presa nesse lugar, comecei a me acostumar e até sentir prazer nessas punições, pois já que não pude ter o meu amor verdadeiro comigo, ninguém também teria — respondeu cheia de mágoa.


— Agora pude entender… — disse Kagome.


— Kah? Você está bem? — percebia que ela estava muito nervosa e olhava para Takashi e depois para a princesa em dúvida.


— Senhorita Kagome, posso perguntar com quem está falando? — ouvi Takashi questionando.


“Arregalei meus olhos, então o agricultor não estava vendo a princesa?”


— Agora entendi! — Kagome deu um gritinho me abraçando, mas sem soltar minha mão — Olha Inu, eles não podem se ver, estão cada um preso no seu mundo de mágoas, rancores e sofrimentos, porque eles não conseguiram se encontrar! 


Olhei de um para o outro, e sim! Estávamos conversando mas eles não notaram a presença um do outro em nenhum momento!


— Nossa você tem razão! Eles não se enxergam!


— Quem eu não enxergo Inuyasha? Diga-me do que está falando? — a princesa autoritária perguntou.


— Errr… 


— Deixa Inu…  eu sei o que fazer — minha “namorada” respondeu me dando um belíssimo sorriso, enquanto voltava-se para a princesa.


— Princesa, peço por favor que confie em mim, o Inuyasha irá estender sua mão, por favor, segure-a sem soltar, e logo encontrará a pessoa que esteve procurando por todo esse tempo! 


Vi a princesa estancar e notei que ficou ansiosa, então resolvi ajudar.


— Pode confiar nela princesa, é a pessoa mais honesta e de coração generoso que conheço, entregaria minha vida em suas mãos se fosse necessário! 


— Inu… — ouvi Kagome fungando entre lágrimas, então a abracei.


Observei a princesa nos olhando e como se tomasse uma decisão, caminhou até nós, estendendo sua mão até a minha. Olhei para Kagome e ela balançou a cabeça assentindo. Segurei na mão da princesa levemente, aguardando o que viria depois. Kagome sorriu e virou-se para o agricultor: — Takashi, você ouviu o que falei agora pouco, então por favor, me dê sua mão e não irá se arrepender — disse estendendo sua mão a ele.


Vi o agricultor tremendo, provavelmente em antecipação do que estava por vir, e assim que Kagome segurou sua mão, toda a névoa que estava ao nosso redor e que circundava o cume do monte espalhou-se rapidamente, sumindo totalmente.


Senti aquele forte vento em meus cabelos e segurei a mão de Kagome fortemente, logo após a névoa foi se dissipando e quando observei, a princesa estava estática e com a respiração acelerada enquanto encarava Takashi, que não se encontrava em situação melhor, percebi o tremor em seus olhos enquanto via lagrimas descendo sem controle.


— Takashi… — ouvi a princesa sussurrar… — Você esteve aqui o tempo todo?


— Princesa… 


Então um clarão se formou a nossa volta, e vi a princesa e o agricultor começarem a flutuar, em direção ao outro. Tentei segurar a mão da princesa mais fortemente, mas a mesma me olhou com um sorriso no rosto: — Está tudo bem Inuyasha… agora finalmente está tudo onde deveria estar — soltando da minha mão a princesa levitou! Sim levitou até Takashi, que também já havia se soltado da Kah e estava praticamente “voando” até a princesa.


— Takashi…


— Fumiko… 


Então vimos os dois se abraçarem, rindo e logo beijarem-se. O clarão aumentou e tudo ao nosso redor ficou etéreo, o ar parecia mais leve, nossas respirações incrivelmente mais lentas e tudo estava silencioso, foi quando senti o meu dedo menor aquecer e um círculo vermelho surgir ali, e então um fio — também vermelho — começou a se formar daquele círculo e estendeu-se até chegar a Kagome, onde enrolou-se no mesmo dedo dela até formar também um círculo vermelho. 





 


⛩   Kagome   ⛩




 


Quando percebi que a princesa e o agricultor não conseguiam se verem, eu praticamente consegui entender porque todo esse tempo eles não puderam se encontrar e serem felizes, também esclareceu o motivo por que o monte ser amaldiçoado. Então pedi para unirmos nossas mãos e finalmente eles se encontraram, foi visível a felicidade estampada em seus rostos, mas logo após senti uma energia muito grande que fez meu coração disparar, um clarão e em seguida silêncio; então vi um fio vermelho que saia da mão do Inu chegar até mim, e enrolar-se em meu mindinho, o fio era vermelho e brilhava.


— Kagome agora entendo porque vocês conseguiram passar no teste — ouvi a princesa, que agora estava de mãos dadas com Takashi e sorria feliz.


— Sim, também compreendo agora, vocês foram destinados um ao outro — declarou o agricultor — ou seja, o fio-do-destino está ligado a vocês eternamente.


    Olhei para Inuyasha e ele estava tão atordoado como eu.


    — E como um presente, o amor de vocês quebrou essa maldição terrível que nos manteve separados até hoje — disse a princesa, fazendo uma reverência para nós — Serei eternamente grata por me ajudarem a retornar aos braços do meu amado, e agora seguiremos juntos pela eternidade — enquanto falava, observamos que um feixe de luz apareceu ao redor do casal, e pouco a pouco foram desaparecendo… 


    — Ei! — ouvi Inu gritar — Vocês esqueceram de nos dizer como conseguir as memórias de Kagome de volta?!


    — Que droga Inu… eles se foram… — percebi que o fio que circulava em nossos dedos também havia sumido.


    De repente, uma sensação me fez parar, como um vento soprando levemente me fazendo arrepiar, então ouvi um sussurro próximo ao meu rosto: 


 


“ — Diga ao sábio que a marcação é necessária… Obrigada Kagome!”


 


Em seguida tudo voltou a ficar silencioso.


    — O que foi Kagome? — vi ele me encarando confuso, enquanto estava parada lá sem falar nada. 


    — Eu… Eu ouvi algo… quer dizer… a princesa sussurrou algo para mim.


    — Sério? O que ela disse?


    — “Diga ao sábio que a marcação é necessária”… e depois me agradeceu.


    — Keh! Que raios de marcação será isso?


    — Também não tenho a mínima ideia, mas não temos mais nada o que fazer por aqui, acho melhor descermos, já está quase anoitecendo.


    — Desta vez vai me deixar te levar?


    — Com certeza! — disse sorrindo enquanto ele se agachava e eu subia em suas costas.     


    Estávamos correndo em direção ao templo, agora mais leve e feliz, sim feliz por estar junto a ele, que sempre foi o lugar onde meu coração batia mais rápido, e agora levávamos uma resposta que com toda a minha fé seria também solução dos meus anseios.




 


(…)




 


Inuyasha corria tão veloz, que desta vez chegamos muito rápido próximo ao templo, creio que um terço do tempo que levamos para subir, às vezes olhava-o e percebia ele sorrindo, “Tão Lindo!”, pensei e sem perceber agarrei em seu pescoço. 


— Chegamos — disse enquanto eu descia, então senti suas mãos em minha cintura me abraçando — O que tanto você me apertava mulher, humm… — começou a beijar meu pescoço, enfiando seu nariz entre meus cabelos cheirando minha nuca, me fazendo sentir vários arrepios. 


— Inu… 


— Ahhhh Kagome… estou com tanta saudade de você… — seus lábios capturaram os meus num beijo afoito, senti sua língua quente em contato com a minha me acendendo em outras partes do corpo, suas presas raspavam em meus lábios me fazendo sentir um turbilhão de sentimentos diferentes, calor, tesão, ansiedade, querer… Sim! Eu o queria muito! Mas precisava ser racional neste momento, pois haviam pessoas nos esperando.


— Inu… precisamos parar — disse enquanto ele me beijava e acariciava meu corpo, me deixando louca — O sábio está nos esperando hum…


— Keh Kagome! Como vou me encontrar com o sábio desse jeito? — olhei e vi a protuberância em sua calça, no seu rosto estava estampada a frustração. 


Pensei um pouco e me veio uma ideia um tanto louca. 


— Consegue subir naquela árvore? — apontei para a mais alta que já havia reparado da região. 


— É claro que consigo! Mas por que…


— Sem perguntas Inuyasha… — disse olhando-o intensamente, senti meu rosto pegando fogo, mas não iria desistir agora. Vi seus olhos avermelharem rapidamente e após voltarem ao normal, sorrindo me pegou em seus braços saltando de galho em galho, até chegarmos quase a copa da mais alta das árvores ao redor. Assim que chegamos, olhei e a vista era belíssima, senti uma penumbra suave e batia um leve vento, o galho em que descemos era bem largo e havia vários outros ao redor, servindo de sustentação, sem dizer nada, ele me puxou pela mão, até próximo ao tronco principal, sentou-se e me trouxe junto ao seu colo, no mesmo instante senti a dureza da sua intimidade em contato com a minha. Suas mãos agarraram em minhas coxas forçando mais para baixo, enquanto esfregava mais forte simulando estocadas.


— Hummm Inu…


— Ahhhh delícia… seu cheiro está uma delícia, enlouquecedor… — falou enquanto sugava meu pescoço, e raspava suas prezas arrepiando meu corpo todo… eu precisava me controlar, com muito esforço me afastei me colocando de joelhos na frente dele — Kah…


— Shiiiii… — coloquei meu dedo em seus lábios… — Hoje é você quem ganha um presente… — sorri dando um longo beijos, depois desci até seu pescoço cheiroso — Ahhh como cheirava bem esse hanyou — fui dando beijinhos, lambendo, descendo… continuei abrindo seu manto, tirando-o e logo em seguida, abri seu obi expondo seu peitoral musculoso e bronzeado, passei minhas mãos acariciando seus mamilos, ouvi ele gemendo  e se contorcendo abaixo de mim.


— Ka… Kagome… Ahhhh… — continuei descendo pelo seu abdômen trincado até chegar a sua hakama, segurei no cós e comecei a baixá-lo, senti então as mãos dele me segurando.


— Kah… não precisa fazer isso… eu… eu posso me aliviar depois — tentou me impedir respirando ofegante.


— Melhor me obedecer Inuyasha… do contrário irei usar o seu kotodama pra te colocar aos meus pés — vi seu olhar espantado, dei um sorrisinho — Fica tranquilo Inu… eu quero muito… muito mesmo te dar prazer, estou salivando para te sentir — disse passando a língua em meus lábios, e o vi ficar sem reação, notei seu pelos arrepiarem, enquanto eu voltava as mãos para sua hakama abaixando-a devagarinho, seu membro surgiu a minha frente, pulsante e extremamente rijo, eu com certeza devia estar salivando neste momento.


Comecei a movimentar lentamente para cima e para baixo, vendo meu hanyou literalmente revirar os olhos, passei suavemente o dedo na cabeça rosada espalhando um líquido que já escorria de lá…


— Ahhh… você vai me enlouquecer mulher! — rosnou mexendo seu quadril para cima ansiosamente, suas garras estavam cravadas no tronco parecendo se conter.


Sorri enquanto descia com a boca aberta, minha saliva pingando na sua glande inchada, passei minha língua em toda a sua volta, ensopando-a, ouvia seus gemidos cada vez mais altos, mas eu estava concentrada no meu intento, fechei minha boca e suguei, enquanto subia e descia minha outra mão, movimentando seu membro, alternando entre movimentos rápidos e após profundos e lentos, percebi que isso deixava-o mais e mais alucinado e descontrolado, então continuei entre sugadas rápidas e lentas deixando-o arfando e me chamando alucinado, foi quando suas mãos saíram do tronco e foram parar em meus cabelos, puxando-os fortemente.


— Aí Inu… 


 


— QUIETA VADIA! — ouviu um rugido grave e forte, me deixando espantada. Ele estava como youkai? Ahhhh só esse pensamento me fez reviver as últimas lembranças, deixando-me encharcada. 


— SEU INU JÁ SE FOI… — rosnava sem fôlego, seus olhos agora totalmente vermelhos, aquelas marcas roxas em seu rosto, suas presas proeminentes e as garras de suas mãos maiores, sim ele estava com o seu lado demoníaco no controle… Hummm mas estava tão lindo, estava praticamente babando. 


— VOCÊ ACHA QUE PODE ME PROVOCAR ASSIM MULHER… E FICAR SEM CONSEQUÊNCIAS? — falava enquanto masturbava seu membro enorme e duro, me dando um sádico sorriso que me fez estremecer, que visão do paraíso! 


 — ME PROVOCOU… AGORA ABRE BEM ESSA BOQUINHA E AGUENTA… — disse introduzindo seu membro em minha boca atingindo fundo minha garganta, me fazendo sufocar — RESPIRA PELO NARIZ GOSTOSA — então fiz o que ele mandou, e ele começou a empurrar forte, minha saliva escorria livremente envolvendo todo o falo rijo dele, senti seu membro cada vez maior e mais duro — se é que isso era possível — todo esse modo bruto e forte dele, estava me deixando muito excitada, então segurei fortemente e comecei a sugar entusiasmada, chupando e lambendo, alternando entre sugadas  leves e mordidinhas, enquanto ouvia seus urros e gemidos incessantes.


— ISSOOOOO… ASSIM QUE SE FAZ… VOCÊ GOSTA NÉ? PENSA QUE NÃO ESTOU SENTINDO O CHEIRO DA SUA EXCITAÇÃO? — gemeu rouco jogando a cabeça pra trás e forçando a minha fronte cada vez mais para baixo, pude sentir suas garras pinicando em minha cabeça.


— CHUPA MINHA CADELA DELICIOSA! AHHHH… AHHHHH… — seu quadril subiu enquanto ele segurava minha cabeça para baixo, agora seu membro todo estava em minha boca, atingindo minha laringe, me forçando a respirar forte pelo nariz… estocava minha boca cada vez mais rápido, suas mãos puxavam meus cabelos até o limite, me fazendo sentir uma dor prazerosa, então em um urro grave, me segurou forte me impedindo de mexer, enquanto seu membro atingiu o mais profundo da minha garganta, senti seu sabor agridoce descendo por ela, enchendo minha boca todinha pelo seu líquido grosso e pegajoso.


Logo após, soltou minha cabeça também saindo dela, vi seu membro ainda duro pulsando, pingando seu orgasmo que ainda podia sentir em meus lábios, ele deixou-se cair deitado no tronco, com os olhos fechados e a boca entreaberta, a respiração desregulada, colocou o braço em cima dos olhos.


— Senhor… youkai? — perguntei receosa… — ainda com os olhos cobertos, vi um sorriso surgir em seus lábios me deixando aliviada.


— Senhor é? — ainda sorrindo, e nossa, que sorriso deslumbrante, sentou-se me puxando junto a ele — Você me surpreende a cada instante pequena… — disse ainda controlando a respiração.


— Você gostou Inu? — perguntei me escondendo debaixo de seus cabelos envergonhada, lembrando das coisas que havia feito.


— Se gostei? — me abraçou forte — Foi divino! — levantou meu rosto, e vi seus lindos olhos radiantes, que mais pareciam sóis, me olhando com devoção — Eu te amo tanto… tanto…


— Inu… — me beijou e ficamos assim abraçados por mais alguns minutos até nos acalmarmos.


 


(…)


 


Logos após, nos recompomos e descemos devagar, como se quiséssemos prolongar nossos momentos juntos, de mãos dadas caminhamos em direção ao templo para nos encontrar com o sábio Rokono. Meu coração estava leve e em paz, eu estava muito feliz, tão feliz que mesmo se não recuperasse minhas memórias, não teria problema, eu somente queria ficar ali, naquele lugar que já sentia que pertencia e junto daquele que considerava “meu lar”.




 


*Fumiko  — Significa “criança letrada, sábia”, “criança rica e bela” ou “filha que é bela como a flor de lótus”. O termo ko (子) do nome não se modifica, significa criança, filha. Os outros símbolos são: fumi (文) — escrita, conhecimento; fu (富) — riqueza/ mi (美) — beleza; fu (芙) —  flor de lótus/ mi (美) — beleza.



 



 


Notas Finais


 


Obrigado por acompanhar e comentar, até o próximo!

Beijos no coração!

 



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Autor(a): Carlinha

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