Fanfic: SE LEMBRE NOVAMENTE... | Tema: Inuyasha
Aproveitem a Leitura!
# os personagens não me pertencem e sim a Rumiko Takahashi.
# as imagens não são de minha autoria.
Capítulo 2 - Nosso lar
☙ ☙ ☙ KAGOME ☙ ☙ ☙
Kagome ainda estava divagando em suas lembranças quando percebeu o ambiente começando a clarear, deduziu que Inuyasha tinha saído quando não sentiu mais o aconchego do seu corpo junto ao dela, porque será que saiu tão cedo assim? Será que não tinha gostado da nossa primeira noite juntos? Ahh não seja paranóica Kagome! A noite que tivemos tinha sido maravilhosa para os dois, disso tinha certeza! Pude sentir em seus beijos e os olhares intensos que ele demonstrou e como tinha sido cuidadoso e carinhoso o tempo todo.
Será então que tinha acontecido então alguma coisa, algum problema com nossos amigos? E com esses pensamentos se levantou para comer alguma coisa, pois estava com muita fome. Seu corpo ainda estava cansado da noite anterior, precisava depois tomar um banho nas águas termais para relaxar seus músculos e tratar sua área íntima ainda bastante dolorida, vestiu seu kimono que recebeu de Sango e Rin também a ajudou com várias peças de roupa, pois disse ter muitos por causa de Sesshoumaru que sempre a presenteava. Quando atravessou o poço não pôde trazer nada de seu tempo, então teria que providenciar mais roupas, Logo à esquerda em cima de uma mesa pequena havia um cesto cheio de frutas e flores.
– Inuyasha quem diria que você era um romântico, ein? – sorriu enquanto pegava uma fruta no cesto e pode observar melhor agora o quarto que estava mais claro. Era um cômodo simples, até um pouco menor que o quarto em sua casa, tinha um futon muito fofo no chão, tão confortável quanto o colchão de sua casa, provavelmente Inuyasha tinha feito um pouco melhor somente para lhe agradar. Estava amando tudo isso que ele fez, todo esse tempo e carinho que dedicou a construir essa casa era um verdadeiro sonho.
Segui até o outro cômodo da frente onde havia uma Iori (lareira japonesa) com uma chaleira pendurada, acendi o fogo e coloquei a água para ferver, iria fazer um chá. Terminei de comer minha fruta, estava tão boa e docinha hummm, era difícil achar frutas assim em meu tempo.
Enquanto esperava Inuyasha voltar, saí para olhar lá fora e perdi o fôlego com a beleza que se mostrava à minha frente. Ontem havia percebido que o lugar era bonito, mas estava longe disso, era deslumbrante! À frente um caminho feito cuidadosamente com pedras grandes no chão e nas laterais cercado de flores de diversos tamanhos e cores, lindo demais! Nem acredito que foi Inuyasha quem teve a idéia de fazer esse jardim maravilhoso bem na frente de nossa casa.
Nossa casa… ainda não consigo acreditar, olhei mais à frente, um lindo vale todo verde se estendia e no final era cercado por muitas árvores frondosas, provavelmente seriam árvores centenárias. Uma brisa fresca vindo da minha esquerda me fez continuar caminhando até chegar a um rio com águas cristalinas que passava próximo a lateral da casa. Me sentei na margem molhando meu pés, a água era fria, peguei com as mãos um pouco e provei, era maravilhoso o sabor da água translúcida e pura, nem nas garrafinhas mais caras encontrei um sabor igual. Me levantei e voltei pela lateral esquerda da casa e encontrei várias árvores frutíferas, que provavelmente seria onde Inuyasha tinha colhido elas fresquinhas ontem. Ele pensou em tudo mesmo – voltei para casa feliz, aguardando que Inuyasha voltasse logo.
☙ ☙ ☙ INUYASHA ☙ ☙ ☙
Inuyasha caminhava ao lado do monge já há algum tempo absorto em suas lembranças da noite anterior e nem tinha notado que estava sorrindo.
– Então Inuyasha, não tem nada pra me contar? – Miroku perguntou chegando mais próximo.
– O que teria pra te contar monge? – respondeu, continuando a caminhada.
– Pelo jeito você seguiu meus conselhos e sua noite com a senhorita Kagome correu tudo bem, estou certo? – continuou insistente com o interrogatório.
– Keh! Miroku, era isso que você queria saber?! Então sim, foi tudo bem na nossa primeira noite juntos, não poderia ter sido melhor, e bem… obrigado pelos conselhos, ajudou muito – resmungou sorrindo ladino.
– Ah não me faça implorar, me dê mais detalhes?! Vocês fizeram né? Chegaram nos finalmentes? Como foi? Você gostou? Ela gostou? – prosseguiu questionando ansioso.
– Você não está achando que eu vou te contar minha intimidade com a Kagome né seu pervertido? – parou de caminhar o encarando.
– Mas… mas e aquele “probleminha”, você conseguiu conter? Deu certo sobre o que tínhamos discutido o que fazer?
Inuyasha percebeu o semblante preocupado e viu que realmente ele estava falando sério, lembrou-se das angústias que teve um tempo depois de ser resgatado pelos amigos…
☙ ☙ ☙ Flashback ON ☙ ☙ ☙
– Inuyasha está tudo bem com você? – perguntou Miroku depois de perceber que faziam dias que o amigos estava com o semblante triste e desanimado – Você anda muito quieto, o que é estranho para você que é sempre tão agitado. Sabe que pode conversar comigo sobre qualquer assunto né? Sou seu amigo já há muito tempo, não tem que se constranger ou ter vergonha de falar qualquer coisa comigo certo?
Inuyasha, que estava sentado em um galho de árvore fitando o horizonte suspirando e desceu.
– Monge… é um assunto bem difícil para mim, você sabe que eu não sou de falar sobre meus problemas e piorou sobre intimidades – sentou-se cruzando os braços.
– Que é isso, justo comigo que sou o mestre da intimidade! Pode se abrir comigo, prometo que não vou rir nem zombar de você – respondeu também sentando-se ao lado e fazendo o característico sinal de promessa.
– Keh! Acho que estou enlouquecendo por me abrir justo com um pervertido, mas tudo bem – continuou tomando coragem – Então, como você mesmo viu e inclusive está me ajudando, estou construindo uma casa para Kagome quando ela voltar, porque hoje eu tenho hoje certeza que ela irá voltar e ficaremos todos bem, e isto é o que me faz suportar todos os dias a falta que ela me faz – comecei contando.
– Certo, certo, isso eu já compreendi amigo, estou vendo o quanto você melhorou depois que te trouxemos aquele dia quando te encontramos, e como você tem se esforçado para se manter bem. Mas o que mais te aflige? – pergunto colocando a mão em meu ombro como sinal para continuar.
– Eu, eu fico pensando no depois monge… – respondeu tão baixo parecendo um sussurro.
– O que, como assim no depois? Quando Kagome voltar você quer dizer? – viu o olhar angustiado do hanyou.
– Maldição! Eu não sei como vou conseguir me comportar com ela em nossa primeira noite! – expôs – Porque eu pretendo me casar com ela, ter ela como minha companheira pelo resto de minha vida. Mas como monge?! Como vou conter meu lado youkai se quando perco o controle de minhas emoções meu instinto sobressai me dominando? – Inuyasha juntou suas mãos nos seus cabelos enquanto colocava a cabeça entre os joelhos em agonia.
Agora tinha compreendido a situação e o problema do amigo a ser resolvido. Estava pensativo no dilema quando um pequeno brilho fez seus olhos fecharem, mudou sua posição e viu que um raio de sol estava batendo em uma das contas do colar de Inuyasha. Um lampejo iluminou sua mente. Sim, era isso!
– Por Buda! Inuyasha acho que sei como resolver ou pelo menos ajudar com seu problema! – gritou vendo o amigo dar um pulo e o olhar esperançoso.
– Diga monge! Como poderei conter meu lado youkai? – perguntou com a respiração descompassada.
– O colar! Seu kotodama Inuyasha! – expressou apontando para a peça em seu pescoço.
– Não entendo… – segurando o colar Inuyasha não conseguia compreender – Como isso, esse colar que só me faz dar de cara no chão, vai conter meu lado youkai?
– Acalme-se e sente-se aqui comigo, vou ter uma longa conversa com você – mostrando ao seu lado para sentar.
Ansioso o meio-youkai sentou-se próximo ao amigo, enquanto Miroku começava sua explicação:
– Veja bem Inuyasha, esse colar que você carrega todos os dias é um kotodama, mas o que você não sabe é que ele é um colar mental, significa “palavra da mente/alma/espírito”, ou seja, ele é ligado tanto à sua mente, alma e espírito, e que com certeza controla também o seu lado youkai, que é parte de você – finalizou a explanação.
– Mas monge, só quem pode dizer a palavra para este colar ser ativado é a Kagome, e… bom seria muito constrangedor se quando estivermos em nosso momento íntimo eu ter que pedir para ela me controlar não acha? – esbravejou envergonhado.
– Hahaha! – Miroku não se aguentou imaginando a situação e começou a rir, mas parou logo em seguida vendo a face do hanyou se fechar e vindo em sua direção com o punho em riste – Calma, calma amigo! Não será preciso ela dizer nenhuma palavra para te dominar, vou explicar.
Inuyasha parou de avançar mas estava muito irritado, nunca em sua vida imaginou estar tendo uma conversa tão humilhante e vergonhosa. Se esse monge não explicasse logo iria arrebentar sua fuça, isso sim!
– Fale logo, está me deixando impaciente com essa história – sentindo muito agitado.
– Vou falar com todo o respeito, certo, então se acalme… – pediu o monge receoso – Quando estiver naquele momento íntimo com a senhorita Kagome, próximo de você a tomar para si – parou ouvindo-o rosnar – Amigo, estou falando com todo o respeito! Aquieta-se!
Somente em imaginar a situação seu coração já disparava, e pensar que o monge também estava a imaginar deixou Inuyasha abespinhado.
– Monge pervertido, termine isso logo antes que minha paciência, que neste momento já é pouca, se esvaía de vez! – sentiu seu sangue ferver e sua respiração se alterar.
– Inuyasha, aproveite a situação e faça o teste! – falou enfático o monge, se distanciando percebendo o hanyou começando a perder o controle.
– Coloque sua mão no colar e pense na senhorita Kagome, controle sua respiração e seus sentimentos, sua mente é seu guia, você tem que querer ficar em paz, acalmar sua “mente/alma/espírito”.
Inuyasha entendeu e respirando fundo tentou fazer o que o amigo pedia, fechou os olhos e segurou em seu colar com muita força, pois percebia seu instinto youkai querendo dominá-lo.
Pensou em Kagome, no sorriso dela, nos momentos que viveram juntos procurando a jóia, na casa dela junto com a sua família, todos os momentos encantadores que tiveram, no beijo quando se viram a última vez, e foi então que começou a sentir o colar vibrar e seu coração se acalmar assim como sua mente e emoções.
– Deu certo monge! – abrindo os olhos viu que o colar brilhava em sua mão.
– Graças à Buda! – o monge se aproximou respirando aliviado e colocou as duas mãos nos ombros do hanyou – Eu sabia amigo, sabia que você poderia controlar seu lado demoníaco, sempre acreditei em você!
– Keh! Isso não foi nada! – se afastou logo para que o monge não percebesse seus olhos brilhantes de emoção.
☙ ☙ ☙ Flashback OFF ☙ ☙ ☙
– Vamos Inuyasha, conte para seu amigão aqui, não me deixe remoendo de curiosidade sobre à volta de sua amada e sua tão sonhada primeira noite juntos ein!? – o monge o encarava com aquele olhar indecente.
– Sim Miroku, eu consegui controlar meu instinto youkai, e foi por isso que nossa noite foi perfeita, como tinha que ser – respondeu colocando a mão no ombro do seu amigo. – E novamente obrigado irmão! Sei que nada disso estaria acontecendo sem vocês meus amigos por perto, que me resgataram, me acolheram e cuidaram de mim esse tempo todo. Vocês são agora minha família que eu tanto quero bem – confessou emocionado.
Miroku com os olhos arregalados e trêmulos num ímpeto abraçou o hanyou.
– Inuyasha, conte comigo sempre que precisar irmão! – separaram-se do abraço com um certo constrangimento, pois era muito raro entre eles essa demonstração de afeto e seguiram em frente continuando a busca pelo youkai, desta vez os dois em silêncio, mas não um silêncio desagradável e sim de cumplicidade entre amigos.
☙ ☙ ☙ KAGOME ☙ ☙ ☙
Estava esperando Inuyasha na varanda há algum tempo, eu já tinha até tomado meu café da manhã, porque ninguém é de ferro, depois da noite que tivemos estava com muita fome – sorriu.
Nossa que lugar deslumbrante, como tudo aqui é inspirador! O Inu tinha razão quando escolheu aqui, é um lugar maravilhoso, ao redor a grama verdinha se estendia até próximo de um rio, que passava perto dali, aliás muito conveniente para lavar roupa, para conseguirmos nossa água para casa, tomarmos banhos juntinhos.
– Ah Kagome, para de pensar nessas coisas! – falou para si mesma – Mal teve a sua primeira noite e já se tornou uma pervertida! – rindo como uma boba apaixonada continuou fitando o horizonte.
Agora estava em nossa casa e faria de tudo para se tornar um lar repleto de muito amor. Lar… nosso lar, essa palavrinha que enchia seu coração de tanta felicidade, mas isso porque neste lar estava a pessoa que tinha o meu coração e meu amor, Inuyasha era essa pessoa, que amava mais que tudo nessa vida, um amor puro e transcendental, sentia que era eterno, independente do que acontecesse sempre se encontrariam, porque o “Akai ito” (fio do destino) os ligariam infinitamente.
Era o que tinha sentido ontem, uma ligação tão forte que não consegui colocar em palavras o quanto tinha sido maravilhoso, tinha entregue seu corpo, coração e alma ao seu parceiro e amor para toda a vida, sem perceber as lembranças ainda tão recentes surgiam intensamente, fazendo seu corpo todo aquecer e seu coração acelerar…
☙ ☙ ☙ Flashback ON ☙ ☙ ☙
– Entra Kah, venha conhecer nosso lar – Inuyasha estendeu a mão com um lindo sorriso em seu rosto.
Depois de estender a mão e me convidar para entrar naquela casa à nossa frente, respirei fundo pegando na sua mão e entrei. Logo na entrada notei que era um cômodo grande, com uma lareira no centro, uma mesa pequena na lateral e algumas almofadas para sentarmos, estava com pequenos potes com velas distribuídos pela casa iluminando tudo, deixando uma atmosfera romântica – suspirei – Senti também um delicioso cheiro misturado com flores, parecidas com aquelas que tinha visto na frente da casa e um cesto de frutas na mesa ao canto.
– Você está com fome Kagome? Tem frutas frescas no cesto e também água na jarra ao lado, mas caso queira posso pegar algo com mais sustância, como peixes ou outra coisa que preferir – me perguntou segurando em minha cintura e fazendo um leve carinho em meu rosto.
– Inuyasha eu… eu, você fez tudo isso para nós? Essa casa, esse lugar maravilhoso? – olhei em seus olhos, estavam tão serenos. Eu estava sem palavras de tanta emoção.
- Sim, como eu disse, pensei em tudo esse tempo todo para lhe agradar, eu fiz tudo isso para você Kah! – disse tudo isso me encarando e segurando em minhas mãos.
Minhas pernas fraquejaram e Inuyasha me segurou – Kagome! Você está bem?
– Sim, estou tão feliz! E tudo está sendo tão intenso e maravilhoso, parecendo um sonho irreal! – me segurei seus braços.
– Mas é real Kagome, tudo isso é tão verdadeiro como o que eu sinto por você! – me segurando pela cintura, ele encostou seu nariz em meu pescoço – Você não tem idéia do quanto senti falta desse cheiro, do seu cheiro doce e inebriante, de sua voz, desse seu olhar que estava sempre me seguindo onde eu fosse, me fazendo sentir que nunca estava sozinho.
– Eu também senti tanto sua falta, porque somente estar perto de você já me fazia meu coração se encher de felicidade, eu não precisava de mais nada, apenas você.
– Kagome… – ergueu meu rosto segurando em meu queixo – eu te amo! Te amo mais que a mim mesmo! Você é minha vida! Eu preciso saber…
Estava com meu coração batendo desesperadamente em meu peito, meus olhos não conseguiam desviar dele – Saber o que Inuyasha?
– Eu preciso… preciso saber se quer ser minha? – perguntou trêmulo.
– Sua? Sua o que? – já não aguentava mais de ansiedade, enlacei seu pescoço vendo seu rosto enrubescer, achei tão lindo! – Me diga Inuyasha, sua o que?
– Minha Kagome… – sussurrou perto de meus lábios, senti seu hálito quente próximo ao meu – Minha companheira, minha mulher Kagome, somente minha!
Meu corpo todo estremeceu e arrepiou-se, não consegui responder, beijando-o logo em seguida, segurei em seu pescoço sentindo sua língua adentrar minha boca num beijo urgente e afoito, como se dependêssemos desse beijo para viver.
– Sua! Sou somente sua! – respondi ainda com minha boca colada na dele. Senti o corpo de Inuyasha estremecer e rapidamente me pegou em seus braços enquanto ainda nos beijávamos me levando ao próximo cômodo à frente, com uma das mãos empurrou uma porta entrando em o que parecia ser um quarto, havia um enorme futon, e lá também havia muitas velas e flores em um canto com uma pequena mesa. Desci de seus braços e admirei o local – Que lindo Inuyasha!
– Tudo para você minha vida – me enlaçou beijando meu rosto descendo até meus lábios, selando-os depois descendo até meu pescoço lambendo, fazendo meu corpo todo arrepiar – Que gosto delicioso você tem – sua voz cada vez ficava mais rouca.
– Inu… eu te amo! Sempre te amei, quero que esta noite você me faça sua! – disse sentindo Inuyasha enrijecer e sua energia em torno aumentar.
– Eu te quero tanto… – seus dedos tremiam tentando abrir minha blusa – Me desculpe Kagome – não tinha entendido porque ele estava se desculpando quando senti sua garra rasgando minha blusa me deixando somente com o sutiã branco que usava – Como são lindos, como vc cheira bem... posso? – perguntou colocando o dedo no centro do sutiã – eu somente assenti com a cabeça e ele rasgou a peça deixando meus seios à mostra.
Vi seus olhos queimarem, aproximou sua mão acariciando e roçando levemente seus dedos em meus mamilos que já estavam intumescidos de excitação, cada vez mais sentia meu corpo inflamar e me arrepiar toda, minha calcinha já estava molhada e não conseguia controlar minha respiração que se acelerava cada vez mais.
Estendi minhas mãos até Inuyasha e abria sua yukata passando as mãos em seu peito musculoso me deixando cada vez mais excitada, sua pele estava quente como a minha e estávamos para explodir de tanto desejo, escorreguei minha mão até o cós de sua calça e comecei a baixá-la.
– Espere Kah – disse segurando minhas mãos, o que me deixou desconcertada – Quero te ver primeiro – disse me fazendo deitar naquele futon macio e muito confortável, segurou em minha saia descendo devagar deslizando-a por minhas pernas me deixando somente com a calcinha.
– Você é tão linda! – deitou-se me beijando enquanto suas mãos passeavam por meu corpo todo, sua boca foi descendo por meu pescoço lambendo me fazendo arfar chegando até meus seios, chupando e mordendo levemente meus mamilos, assoprando e voltando a sugá-los sem parar, sua língua era quente e ao mesmo tempo firme, eu me contorcia apertando minhas pernas tentando inutilmente aplacar a quentura que se instalava em meu interior.
Sem me dar conta estava gemendo e muito excitada a ponto de sentir meus fluidos escorrendo entre elas. De repente Inuyasha parou, vi ele fechando os olhos e apertando os dentes
– Seu cheiro… seu cheiro está me deixando louco – rosnou baixo, cheirando e descendo encostou seu nariz entre minhas pernas, notei sua respiração se acelerar e ficar mais pesada, tentei fechar minhas pernas envergonhada mas rapidamente ele segurou em minhas coxas, erguendo seus olhos, vi que estavam levemente vermelhos mas sua íris ainda continuava lá, ele estava no controle.
– Kagome, não me negue isso, eu te desejo há tanto tempo e de tantas maneira que você não faz idéia, é muito doloroso conseguir me controlar, eu preciso sentir o seu sabor… – sua voz saiu gutural, suas mãos que estavam em minhas coxas abrindo-as, sentia que suas tremiam de excitação e ansiedade ante ao que estava por vir, num rompante segurou nas laterais da peça enfiando suas garras que já estavam maiores, rasgando facilmente e arrancou me deixando totalmente nua e exposta à ele.
– Maldição mulher, que fragância maravilhosa você tem! – sem esperar mais um segundo, abriu caminho enfiando sua língua dura lambendo e sugando várias e vezes meu líquido que escorria cada vez mais.
– Ahhhh Inu… ahhhhh que delícia! – eu gemia e mexia meus quadris em direção à sua boca sem perceber cada vez mais rápido.
– Que sabor divino você tem! – disse continuou envolvendo sua língua entre meus grandes lábios e adentrando minha vulva, alternando entre movimentos às vezes rápidos, e mais lentos, já não conseguia mais respirar normalmente e minha consciência começou a se perder, minha mente nublar, e num dado momento, que não sei explicar, meu interior explodiu em milhares de sensações fantásticas, fazendo meu coração disparar a nível estratosférico, meu ar faltar e minha mente se esvair.
– Ahhhh Inuyashaaaa! – gritei não conseguindo me controlar, agarrei-me em seus cabelos sem controle ainda esfregando-me para aplacar aquela enorme sensação em meu interior!
Desabei no futon e por um tempo não sabia onde estava, e enquanto estava me recuperando, minha respiração tentando voltar ao normal e eu voltar ao planeta terra. Ainda sentia Inuyasha sorvendo o restante de meu líquido, fazendo ter ainda pequenos espasmos por causa da sensibilidade ainda presente no local.
– Hummm… Inu… – gemeu.
– O que foi Kagome, já está cansada hum? – ouvi ele falando.
Mas eu ainda estava olhando para o teto completamente alheia ao que se passava ao meu redor. Então isso que era um orgasmo, já tinha ouvido falar muito, na escola, nos livros, nas conversas com minhas amigas, mas não imaginava que seria tão formidável, aliás nem sabia se existia palavra para descrever tamanha sensação maravilhosa.
Ouvi sons e quando olhei tive a visão mais escandalosamente perfeita à minha frente, Inuyasha já havia tirado sua blusa do manto e estava somente com a calça, o vi retirar a última peça e meu corpo entrou em combustão, abaixei meus olhos e vi seu membro já ereto e pronto para mim, era grande e grosso, meu rosto devia estar um pimentão, mas não conseguia parar de olhá-lo.
– O que foi Kah, está gostando do que vê? – enquanto falava o vi se abaixando e engatinhando por cima de mim, silenciosamente como um felino, seus olhos estavam vidrados nos meus.
– Si… sim… muito – sussurrei sentindo sua mão segurando em minha nuca enquanto a outra me apertava na cintura.
– Acabei de sentir seu cheiro maravilhoso e provar seu sabor divino hoje – disse seu olhos fixos nos meus – mas agora eu quero seu coração, sua alma e seu corpo, porque você é a dona do meu destino!
Meu coração pulou desenfreado, minhas mãos tremiam, meus olhos estavam embaçados, era muita emoção, não consegui me conter deixando algumas lágrimas cair.
– Não chore meu amor, eu só quero te fazer feliz! – falou me beijando com voracidade, meu corpo vibrava e num ímpeto o enlacei com minha pernas, ainda nos beijando sem cessar senti seu membro roçando minha entrada – arfei muito excitada.
– Tome-me! Sou sua por inteiro! – intimando-o.
Uma pequena ardência, foi o que senti e Inuyasha estava pouco a pouco dentro de mim, uma sensação de preenchimento e de pertencimento, era o meu sentimento.
– Eu te amo meu hanyou, meu homem e meu youkai! – exclamei senti-o dentro de mim cada vez mais fundo.
Com os olhos em brasas Inuyasha não suportou mais e começou a entrar e sair daquela cavidade apertada, a sensação era incrível, os cheiros se misturavam, o aroma de excitação dela junto com meu cheiro – Eu já sabia que ela iria sangrar porque o pervertido do monge tinha feito questão de me “orientar” nisso também, para que eu não me assustasse pensando a estar machucando, e isso tinha sido realmente de muita serventia, pois senti meu coração se apertar quando senti o cheiro de sangue, mas notei que ela não estava sentindo dor e sim estava gostando, seus gemidos eram a prova – pensou.
Então continuei a penetrá-la mais fundo e mais forte, sentindo seu interior quente e encharcado me engolindo e lambuzando todo meu membro, ouvia o som dos nossos corpos chocando-se, me deixando cada vez mais excitado, nossos corações acelerados, as respirações sem fôlego, todos os meus instintos estavam aflorados!
– Deliciosa, você é perdidamente deliciosa Kagome! – grunhi, minha cabeça rodopiava sentindo meu lado youkai tentando tomar o controle, ouvi uma voz em minha mente “– TOME-A HANYOU! TOME SUA FÊMEA!”.
Meu sangue começou a ferver e senti meus olhos arderem, em um instante de controle abri meus olhos e viu que estava segurando Kagome pela cintura a apertando forte, as lembranças dos conselhos de Miroku vieram então rapidamente enquanto uma mão segurava em sua cintura, a outra coloquei no colar, tentando controlar minha respiração e focar nos pensamentos de nós juntos, seu sorriso lindo, sua doce voz que sempre me acalmava, pensava nisso enquanto ainda a penetrava, senti aos pouco minhas emoções se acalmarem e a respiração regulando, ainda estava com os olhos fechados quando notei que aquela voz em minha mente havia sumido, abri novamente meus olhos e viu o colar que estava segurando brilhando.
– Ahhhh Inuyasha.. que gostoso, mais! – olhei para a mulher à minha frente, deitada com os cabelos espalhados, o rosto corado, gemendo e me chamando, fazendo me esquecer de todas as preocupações
– Mais o que hum? Assim? Diga o que você quer? – continuei saindo e entrando dela lentamente, nunca imaginei uma sensação como essa, não queria nunca mais sair de dentro dela, se isso fosse possível.
– Mais… mais rápido, Inu… mais forte, por favor! – gemendo e sem fôlego Kagome implorava.
E foi o que fiz, mas desta vez, trouxe-a para meu colo fazendo ela soltar um gritinho de surpresa – Vem minha mulher, monte em mim, sou todo seu! – disse sorrindo manhoso.
Kagome segurou em seus ombros ajeitando-se em seu colo, sentindo todo o seu interior ser preenchido.
– Ahhhhhh… – gemeu e como se o seu corpo já soubesse o que fazer começou a se mexer para cima e para baixo, para frente e para trás, alternando entre algumas reboladas, enquanto Inuyasha aproveitava mordiscava e lambia seu pescoço sentindo as mãos dele em seus seios sendo acariciado e apertando, e depois sugando aqueles mamilos deliciosos, deixando eles cada vez mais sensíveis.
Todo esse conjunto fez com que Kagome começasse a se mexer cada vez mais rápido cavalgando naquele falo rijo e grosso, muito grosso, a enchendo de tremores que vinham cada vez mais rápidos e com mais intensidade.
– Kagome, não estou aguentando mais… – Inuyasha grunhiu segurando em suas nádegas, enquanto entrava e saía rapidamente daquele lugar paradisíaco totalmente encharcado, preenchendo o ambiente com seus gemidos e o som de seus corpos se chocando freneticamente.
– Inuyashaaaaaa! – gritou a sacerdotisa sentindo seu interior contraindo sem parar e seu corpo sendo atingido por vários espasmos.
– Ahhhhhh gostosa! – urrou o meio-youkai quando sentiu o interior de sua amada esmagando seu membro o levando à loucura, fazendo estocá-la alucinadamente mais algumas vezes até sentir seus jatos quentes preenchê-la e seus corpos tremerem, chegando juntos à um orgasmo transcendental!
– Kami-sama! Eu nunca… nunca imaginei que seria assim – disse Inuyasha com a voz rouca falha, ainda recuperando o fôlego.
– Também não imaginava que seria mágico como foi – ela concordou enquanto aninhava sua cabeça no peito dele tentando regular sua respiração – Eu te amo tanto Inuyasha – sussurrou.
Inuyasha a abraçou sentindo o cheiro de frutas que vinha de seus cabelos os acariciando por um tempo enquanto se acalmavam até ouvir um leve ressoar, olhando para baixo viu que sua amada estava dormindo apoiada em seu peito – deve estar cansada – pensou sorrindo.
Bem devagar a deitou saindo do seu interior, causando um pequeno gemido em ambos os dois, como se não quisessem quebrar aquela conexão.
Deitou-se de frente à ela, cobrindo com um fino lençol, pois ainda era verão e estava muito quente, eles estavam muito suados – sorriu.
– Eu também te amo meu amor – disse enquanto afastava as mechas de seu cabelo e acariciava seu lindo rosto – você não tem noção do quanto você é importante, minha vida! – sussurrou, dando um beijo em sua testa vendo ela sorrir mesmo dormindo.
Continuou admirando-a ainda não acreditando que estava junto com seu amor depois de tantos anos separados cheios de dor, agora seriam felizes.
E foi assim que adormeceu também, com seu coração agora em paz e um sorriso apaixonado em seu rosto.
☙ ☙ ☙ Flashback OFF ☙ ☙ ☙
Autor(a): Carlinha
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