Fanfic: SE LEMBRE NOVAMENTE... | Tema: Inuyasha
Notas do Autor
Um aviso, quando estiver tudo em maiúsculo é o lado YOUKAI dele falando ou pensando.
Quando usar | antes das palavras são mensagens no celular.
Aproveitem a leitura!
# os personagens não me pertencem e sim a Rumiko Takahashi.
# as imagens não são de minha autoria.
Capítulo 5 - Memórias e desespero
☙ ☙ ☙ INUYASHA ☙ ☙ ☙
Acordei depois daquele colapso que tive e notei que estava anoitecendo, não tinha percebido o quanto estava cansado e esgotado. Levantei e retornei ao hospital, quando estava chegando próximo à porta ouvi mãe e filhas conversando, percebi que Kagome estava agitada, estava quase entrando quando a senhora Higurashi saiu e me viu, fechando a porta veio até mim.
– Inuyasha, por onde esteve até agora filho?! – olhando para mim ela percebeu meu estado, eu somente abaixei meus olhos para não chorar mais então ela me abraçou, aquele abraço forte e acolhedor e eu me deixei abraçar, porque precisava muito disso – Não se preocupe querido, ela vai se lembrar, tenha paciência e não perca a esperança.
– Ela… ela está com medo, medo de mim! – balbuciei em seu abraço – Nunca, ela nunca sentiu o ínfimo receio de mim, eu achava isso tão… tão belo! Ela confiava em mim totalmente, mesmo quando eu me tornei youkai ela não sentia medo, todos fugiam mas ela… ela me abraçava, e até me detinha, mesmo que fosse com o kotodama, eu nunca senti nada, nem um tremor de receio dela perto de mim, desde o primeiro dia em que a vi. Eu estava lacrado, mas eu só sentia um sentimento puro e sereno partindo dela.
– Por isso mesmo Inuyasha! Você acha todo esse sentimento e esse amor que ela tinha por você pode ser desfeito assim?! Eu sei que será difícil para você, está só no começo dessa nova jornada, mas eu estarei aqui, você não está sozinho, nunca mais! – disse ainda me abraçando forte.
Depois disso ela me deu o boné que tinha esquecido e pediu para que eu ficasse na casa dela e esperar até Kagome ter alta do hospital para conversarmos, respirei fundo e concordei. E a partir desse dia eu fiquei olhando-a pela janela na árvore à frente, ouvindo ela conversando com sua mãe, logo depois vieram seu irmão e avô visitá-la, todos choraram vendo ela bem, então eu me senti feliz porque ela estava viva, isso era o mais importante.
Quando anoitecia alguém sempre ficava com ela, ou a mãe ou irmão, até alguma das amigas da época de escola vieram visitá-la e passaram a noite com ela, eu tentava ficar lá o máximo de tempo possível vigiando-a para protegê-la de qualquer perigo que surgisse, mas tiveram alguns dias que não suportei de cansaço e ia para a casa de Kagome, entrava pela janela do quarto e me deitava na cama dela, sentia o cheiro que eu tanto amava que estava impregnado no quarto todo e só assim eu conseguia dormir, já exausto.
No dia que ela viria para casa eu me descuidei, não aguentava mais de saudades e pulei silenciosamente na janela, ela estava de costas e seu cheiro estava maravilhoso, seus cabelos balançando brilhando, estava entretido com essa visão belíssima quando senti o corpo dela estremecer, no mesmo instante eu pulei para cima, chegando ao telhado, depois vi ela se apoiando ao parapeito e me procurando – Ela me sentiu, preciso ser mais cuidadoso – pensei.
Decidi ir pra casa de Kagome logo após, sabia que elas estavam voltando então seria melhor esperará-las por lá. Em pouco tempo, pulando de galho em galho cheguei até o templo, fiquei na árvore em frente a janela dela aguardando chegarem, queria muito poder esperá-la no quarto, mas como a mãe dela disse, era melhor antes elas conversarem e eu ter um pouco mais paciência.
Estava absorto em meus pensamentos quando ouço-as chegando, ufa ainda bem chegaram em segurança, de repente ela abre a porta e entra no quarto, e depois vai para o banheiro, ouvi a água caindo enquanto isso fui até a janela, a cortina estava levemente aberta, me escondi nela ainda apoiado na beirada, assim que Kagome saiu do banheiro minha visão turvou, tive que me agarrar a janela pra não cair, seu aroma chegou até mim como um solavanco, fazendo me lembrar de nossa primeira noite, instintivamente eu puxei a cortina e a vi nua no meio do quarto, ela estava de costas, eu não conseguia respirar, meu coração estava a mil, minhas garras começaram a crescer – que fragrância insuportavelmente deliciosa – pensei.
Preciso sair daqui, não vou conseguir me controlar, percebi ela estremecer e instantaneamente pulei chegando até os galhos da árvore à frente e depois outro e mais outro, parando somente no parque que sempre ia para me acalmar.
Desci e me encostei em uma árvore que pelo tamanho e aparência percebi ser muito antiga, fazia uma enorme sombra refrescante mas que naquele momento não aplacava em nada o ardor que estava meu corpo, me sentei e tentei acalmar minha respiração mas o cheiro delicioso dela estava impregnado em meu nariz e as lembranças apareciam uma atrás da outra, minha respiração estava num ritmo alucinante e sem me conter abri minhas calças e coloquei a mão em meu membro e o senti duro – Ahhhh… – instintivamente começei a ditar o ritmo, para cima e para baixo, meus olhos fecharam e a imagem dela surgiu na minha frente, "Aqueles seios deliciosos" – Hummm… – aumentei a velocidade fazendo meu corpo borbulhar – "Aquelas coxas grossas e sua umidade com sabor viciante, eu me enterrando naquela cavidade quente…" – as lembranças vinham sem parar.
– Kagome… ahhhhh – O ritmo ficou alucinante, minha respiração ficou descompassada, minha boca se abriu e arfei sentindo-me enrijecer e soltar todos os sentimentos que estavam aprisionados desde que cheguei num gozo quente em minhas mãos.
– Grrrrrrrrrrrrrrrrr ahhhh eu ainda vou enlouquecer! – desabei ainda tremendo.
☙ ☙ ☙ ☙ ☙ ☙ ☙ ☙ ☙
Algumas horas depois sentindo que estava novamente no controle de meu corpo, levantei e lentamente retornei ao templo, fiquei sentado ao pé da árvore sagrada meditando sobre tudo o que aconteceu em minha vida, meus pensamentos estavam confusos, não sabia mais o que fazer e como reverter toda essa situação, estava em meus conflitos internos quando via a mãe de Kagome se aproximando, ela estava com uma tigela nas mãos.
– Trouxe para você comer querido, fiz ramen, sei que você adora – disse entregando o prato com um aroma apetitoso.
– Obrigado senhora… – comecei a comer em silêncio, meus olhos estavam baixos.
– Inuyasha sei que está sendo difícil para você mas não se esqueça, estamos todos juntos, aos poucos as memórias retornarão, tenho fé! – sua voz continha tanta esperança.
– Eu vou tentar não me desesperar, mas confesso que a cada dia que ficamos separados sinto que ela está mais distante de mim, eu tenho tanta saudades! Está doloroso demais! – Ergui meus olhos e ela me olhava com uma emoção muito grande, era amor, só tinha visto isso de uma pessoa e foi minha mãe.
– Filho… – segurando nos meus ombros disse firmemente – a partir de hoje você fica dentro da casa, não quero te ver mais dormindo em árvores e nem sozinho, e quando precisar desabafar é só me chamar que estou aqui por você também, você faz parte desta família agora e sempre! – finalizou estendendo a mão para levantar e me dando um abraço amoroso em seguida.
– Obrigado… mãe! – a abracei de volta e senti o cheiro salgado de suas lágrimas.
– Posso saber o que está acontecendo aqui? – ouvi Kagome dizer atrás da mãe dela.
Nos soltamos do abraço, ainda recebi rapidamente um pequeno sorriso da senhora Higurashi, olhei Kagome ela estava de braços cruzados, batendo um dos pés e me fulminando com os seus olhos muito bravos, sem perceber eu estava sorrindo com a lembrança dessa cena tão recorrente quando estávamos juntos.
– Do que está rindo hanyou? – questionou ácida.
– Kagome! - ralhou a mãe dela - Já conversei com você agora há pouco, certo? Então quero que trate o Inuyasha com respeito em minha casa!
– Tudo bem senhora Higurashi, é isto mesmo o que sou, um hanyou, um meio-youkai que hoje se orgulha de sua origem – me voltei para Kagome a olhando profundamente continuei — Tudo isso graças a você meu amor! — dei um passo em sua direção — Você foi a primeira pessoa, depois da minha mãe, a me aceitar do jeito que sou, até quando eu mesmo não aceitava minha natureza. Graças à sua paciência, força e dedicação comigo, pude abrir meus olhos e enxergar que não preciso ser nada além do que minha essência verdadeira – peguei em suas mãos sentindo-a estremecer.
– Não me toque! – gritou puxando sua mão – Minha mãe já me explicou tudo, que você agora vai ficar morando com a gente, mas isso não quer dizer eu eu concordo com isso, entendeu? Eu não sei quem é você, não te conheço e por último, não confio em você! – saiu apressada em direção à casa.
– Vamos Inuyasha! Não se deixa abater somente por palavras jogadas ao vento, tente perceber, não tinha emoção nelas e nem eram verdadeiras, eu conheço a minha filha! – enlaçou meu braço me puxando pra dentro da casa.
Naquele dia eu não vi mais Kagome, ela resolveu jantar em seu quarto, também ficou combinado que eu dormiria junto com o Souta, que por sinal ficou muito feliz e o tempo todo me chamando de “irmãozão”, se não fosse por todo esse carinho dispensado para mim dessa família sensacional eu sei não aguentaria por muito tempo.
Depois do jantar fui tomar meu banho e coloquei um moletom para dormir, no quarto do Souta me arrumaram um colchão no chão muito confortável mas mesmo assim nessa noite não conseguia dormir, todos os sons pareciam me incomodar, era o coração e a respiração dela em seu quarto, que eu conseguia ouvir e só assim me deixava mais calmo.
E assim passaram-se alguns dias, eu acordava cedo, isso quando conseguia dormir, tomava o café da manhã com todos, menos Kagome que insistia em fazer suas refeições no quarto, eu ouvia ela conversando com as amigas, a senhora Higurashi me explicou que era no celular que ela falava, ela estava muito feliz e se recuperando bem, isso me deixava feliz também, mas ao mesmo tempo essa distância dela era difícil para mim.
Numa dessas noites que não estava difícil para dormir e a noite estava muito quente, levantei e fui até a cozinha para tomar água, eu já estava me acostumando bem com todos os objetos da casa. Como estávamos no verão eu dormia somente com a calça do agasalho, resolvi ir assim mesmo, pois estavam todos dormindo, mas quando cheguei na porta imediatamente minha orelhas tremeram, aquela fragrância doce chegou em mim me fazendo estancar.
Então tive a visão mais erótica que já tinha visto em toda minha existência, Kagome estava tomando água, uma das pernas estava parcialmente levantada encostada no balcão da cozinha ela estava vestindo uma roupa muito pequena, branca com flores e era semi-transparente, eu podia ver seus mamilos arrepiados, ela revezava entre beber a água e encostar o copo gelado em seu rosto descendo até o pescoço e entre os seios, meu membro neste momento já estava duro e latejante, não pude conter meus instintos e sem perceber rapidamente estava à frente dela.
– Kagome… – rosnei baixo.
Assim que ela me viu, percebi que iria gritar, então em fração de segundos a girei colocando a mão em sua boca encostando meu corpo em suas costas, ela soltou o copo mas rapidamente com a outra mão peguei no ar e coloquei no balcão, enlacei sua cintura enquanto cheirava seus cabelos e pescoço.
– Que cheiro maravilhoso você tem mulher! Estou enlouquecendo de saudades de te beijar e lamber todinha – minha voz saiu grave e rouca, percebi que meu lado youkai estava tentando tomar o controle – Eu vou soltar minha mão ok? Não grite! – ordenei, ela resmungou assentindo, virei ela de frente para mim e tirei a minha mão de sua boca, ela me olhava com os olhos arregalados.
– O… o que você disse? – sua voz estava trêmula, pude ouvir seu coração acelerado.
– Isso mesmo que ouviu sacerdotisa, não se lembra né? Quer que eu refresque a sua memória, ein? Porque quando estávamos lá, em nossa casa, você adorou tudinho que fizemos e ainda pediu mais – Vi ela piscando sem parar e sua respiração descompassada – Eu sei Kagome, sinto seu cheiro delicioso e o seu corpo me chamando – minha voz estava cada vez mais grave e minha consciência se perdendo.
– Você quer dizer que nós já fizemos…? – colocou a mão em cima de seu coração apertando a roupa, sua voz saiu num sussurro.
– Keh! Qual o problema minha doce fêmea, você quis tanto quanto eu, quer tirar a prova? – cheguei perto dela, meu peito subia e descia com a respiração já sem controle, segurei em seu queixo descendo até seu pescoço passando a língua subindo até seu queixo – Ahhhh que deliciosa é você! – sem me conter segurei em sua mandíbula beijando sua boca e adentrando minha língua, sugando e beijando sem controle.
– Hummm…. – ouvi ela gemendo e não acreditei, ela está gostando?
Animadamente segurei em sua cintura e a sentei no balcão me colocando entre suas pernas, ainda a beijando segurei em sua nuca, peguei a fina alça de sua roupa e abaixei vendo seu lindos seios surgirem à minha vista, me afastei de sua boca, estávamos sem fôlego.
– Que visão dos deuses! – salivei abocanhando um dos seios enquanto o outro apertava seus mamilos que já estavam duros esperando para eu prová–los, eu alternava entre um seio e o outro, ouvindo Kagome gemer e se contorcer segurando em meus ombros – Eu te quero tanto meu amor, diga… diga que me quer também!
Repentinamente senti Kagome enrijecer e me empurrar, descendo do balcão correndo em direção a porta enquanto arrumava sua roupa.
– Não… eu não te quero… – olhou para mim enquanto se encolhia, seus olhos escorriam lágrimas – Isso foi um erro, um terrível erro! – disse enquanto subia correndo para seu quarto.
Minha cabeça girava, aquela maldita voz, “–TOME-A AGORA!”, eu não aguentava mais isso! Erro, ela disse que somos um erro? – resolvi sair e me sentei ao lado da árvore sagrada enquanto me acalmava.
– Maldição! Eu não entendo, ela me beijou, eu senti seu corpo todo corresponder, como isso pode ser um erro? – Praguejei totalmente aturdido.
E mais uma noite fiquei à beira do desespero e sem conseguir ver a luz para a resolução de meus problemas.
☙ ☙ ☙ KAGOME ☙ ☙ ☙
Subi correndo para o meu quarto, meu ar faltava e meu corpo todo tremia. Nunca tinha sentido nada igual, minha intimidade estava quente e úmida, as lembranças e sensações do que aconteceu na cozinha faziam meu corpo todo tremer. Encostei na porta e fui escorregando até sentar no chão com a cabeça entre as pernas.
– O que acontece comigo? Eu não conheço ele, não me lembro de nada! – minha mente estava uma confusão, sentia com se fossem pequenos choques e flashes vinham à minha mente… – “Kagome, vêm, preciso te mostrar uma coisa – estendeu sua mão para mim sorrindo…” – mais e mais flashes vinham, minha cabeça latejava e uma dor aguda deixou minha visão turva – “Entra Kah, venha conhecer nosso lar …”.
– Ahhhhh! O que é isso? Esse lugar onde seria? – respirei fundo, precisava me acalmar. Me levantei e deitei em minha cama encolhida, tentando acalmar minha respiração e a dor excruciante em minha cabeça, estava muito cansada e não queria pensar em mais nada, então adormeci entre tormentas lembranças que não se encaixavam em minhas memórias, um sentimento que fazia meu coração doer a ponto de me fazer chorar, sem saber porquê tudo isso estava acontecendo e me entregando à escuridão de meus pesadelos.
Acordei com o corpo todo dolorido e percebi que já tinha amanhecido fazia tempo, o sol já estava alto, olhei no relógio ao lado da minha cama que marcavam 11 horas! Nossa dormi demais! Levantei e fui até o banheiro, eu tinha dormido muito mal com tantos pesadelos, olhei no espelho e assustei com minha aparência minhas olheiras estavam profundas e meu rosto abatido.
Não vou me deixar afetar, tenho que voltar a viver minha vida novamente, e deixar o passado onde ele deveria estar, esquecido! Me troquei e decidi voltar a tomar meu café com minha família, apesar de ter que encontrar “ele”.
– Bom dia… – disse entrando na cozinha onde estava somente minha mãe.
– Filha, bom dia! – disse vindo em minha direção me dando um afetuoso abraço – Já está um pouco tarde você vai querer tomar o café ainda? Faço fresquinho para você.
– Sim mãe, obrigado – me sentei olhando ao redor – Onde estão todos?
– Souta foi pra escola, e Inuyasha está ajudando o vovô na organização de seus objetos do templo, sabe como seu avô já não tem mais a mesma disposição né? E ele adora quando tem uma ajudinha – disse sorrindo.
Graças a Kami não o verei agora! Enquanto tomava meu café recebi uma mensagem no meu celular:
| Ayumi – Kagome, bom dia, está bem? ≧◠ᴥ◠≦
| Kagome – Sim, estou bem, somente entediada ( ˘︹˘ ).
| Ayumi – O que acha de chamarmos as meninas e ir ao cinema? (>‿◠)
| Kagome – Adorei a idéia, precisava mesmo sair e refrescar minha cabeça!(◠‿◠) .
| Ayumi – Combinado, nos encontramos no shopping às 15 horas, ok? (˘◡˘ )
| Kagome – OK! ٩(●̮̮̃●̃)۶
Me levantei super animada, subi para meu quarto, tomei um banho demorado assoviando uma música que não saía de minha cabeça¹, não sei onde ouvi ela, depois de me enxugar fui me trocar, decidi por um vestido de alças finas azul claro com saia rodada toda bordada com pequenas flores vermelhas, coloquei minha sapatilha azul e prendi meus cabelos num rabo de cavalo alto com uma fita vermelha. Passei uma maquiagem leve para cobrir minhas olheiras, um gloss de morango nos lábios e um por último e não menos importante, um perfume suave no pescoço e pulsos. Peguei minha pequena bolsa, coloquei meu celular dentro, com minha carteira e chaves.
Na cozinha encontrei minha mãe, mas infelizmente dessa vez ela não estava sozinha, aquele meio-demônio estava com ela ajudando com algo embaixo da pia, ele estava com uma regata branca e um shorts curto mostrando suas coxas…
Nem percebi minha mãe me chamando, estava vidrada naquela imagem.
– Filha, você vai sair? – perguntou balançando as mãos em minha frente – Filha tudo bem?
– Oi… ah.. sim… sim! – pisquei várias vezes para voltar a realidade. Inuyasha tinha levantado e estava me encarando… Uau que lindo! – os cabelos presos num coque e alguns fios soltos, seus pescoço e testas cheios de suor – Aahhh! Preciso me controlar, estava literalmente babando, não sei o que estava acontecendo comigo.
– Eu vou ao cinema com minhas amigas e não se preocupe mãe, vamos comer alguma coisa por lá e depois iremos à sorveteria – respondi desviando meu olhar dele e saindo rapidamente.
☙ ☙ ☙ INUYASHA ☙ ☙ ☙
Estava ajudando a senhora Higurashi a arrumar alguma coisa embaixo da pia, quando ouvi Kagome entrar, me levantei sentindo o cheiro delicioso dela, ela estava belíssima naquele vestido, aqueles cabelos presos só me faziam sentir vontade de lamber aquele pescoço, percebi ela me encarando e seu olhar desejoso em mim, mas quando ela disse que iria sair com suas amigas me deixou irritado. Ela vai sair e me deixar aqui? – Pensei, mas também eu queria o que? Que ela me chamasse para ir junto? Maldição!
– Inuyasha, você está bem? - Perguntou a mãe dela.
– Ela está feliz né? Mesmo sem mim … - Respondi cabisbaixo.
– Não querido, isso é só aparência, eu pude perceber toda a confusão e conflitos que estão alojados em seu coração, você terá que ser paciente e tentar reconquistá-la - Respondeu me indicando um caminho por onde começar.
– Obrigado por seus conselhos sempre tão sábios, será que eu poderia colher algumas flores dos jardim para quando ela voltar? - Questionei ansioso.
– Ótima idéia! Vamos eu vou te ajudar a escolher as mais belas e para quando ela chegar você vai surpreendê-la - Disse, então à segui até o jardim com um sorriso confiante no rosto.
“Sim! É isto o que tenho que fazer, reconquistá-la! Mostrar a ela o tamanho do meu amor e o quanto me apaixonei esperando por ela todos esses anos! Vou ter você de volta, minha Kagome!”
☙ ☙ ☙ ☙ ☙ ☙☙ ☙ ☙
Notas Finais
Autor(a): Carlinha
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Notas do Autor Queridos leitores, cá estou com mais um capítulo feito com muito carinho e dedicação, esperto que todos gostem. UM AVISO IMPORTANTE: este capítulo em particular tem gatílhos, sexo e violência, deixo aqui avisado para quem é sensível ao tema.Para entenderem melhor o texto aqui vai uma eluci ...
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