Fanfics Brasil - [ Quatro — Nome Familiar ] Fique Comigo Dessa Vez

Fanfic: Fique Comigo Dessa Vez | Tema: _ VonDy _


Capítulo: [ Quatro — Nome Familiar ]

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Mai não disse nada. Tinha que ir ao tribunal para representar contra um réu, infelizmente havia sido testemunha de um crime e, há alguns anos, aquilo quase a matou. Agora era hora de enterrar de vez aquele fardo e não poderia demorar muito mais, ou se atrasaria.


 


Ela pegou a bolsa e o casaco, junto das chaves do carro. Derrick iria com ela e de lá iria para o trabalho.


 


Ucker pegou a mochila que geralmente levava com ele para o departamento, onde guardava o notebook e outras coisas pessoais, e estava prestes a sair da cozinha quando Maite o fez ficar, ficando em sua frente.


 


— Você é um bom pai, mas se sobrecarrega demais cuidando dele sozinho, mesmo que Derri e eu ajudemos. 


 


— Mai, não estou sobrecarregado.


 


— Você sempre foi um péssimo mentiroso. Só tome cuidado, uma hora ou outra isso vai afetá-lo também — indicou Diego, com a cabeça, suavemente. — Só quero que pense sobre isso. Deixe um pouco de ser tão autosuficiente.


 


 


Ele não pensou naquilo, no entanto.


Ele não era bom com relacionamentos, e tinha conseguido ficar bem sem se envolver com ninguém. Além do mais, Diego não precisava passar pelas complicações de um término caso se deixasse levar demais com alguém. Nunca levava ninguém em casa por isso.


 


Seus relacionamentos, quando ocorriam, eram altamente raros e supérfluos.


 


 


{...}


 


Após levar o garoto para escola e deixá-lo dentro, ser apresentado a professora Dolores, uma mulher gordinha, ruiva e sardenta, ele sentiu que concluiu sua missão e se despediu do filho, viria buscá-lo somente quando saísse do trabalho e até lá ele teria tudo para ficar confortável.


 


Abençoado fosse aquele que inventou a escola integral.


 


... Mesmo que o incomodasse a ideia de passar tanto tempo longe do filho, ele entrou no carro e deu partida.


Bem, ele sempre estava fora boa parte do dia e o menino em casa, passando de babá em babá antes e depois das férias escolares. Agora, ao menos seu garoto não ficaria sem o que fazer ou solitário por muito tempo, certo? Acertaria com Lauren para que a garota viesse apenas pela manhã preparar o filho e seu café da manhã, quando melhorasse do que quer que seja. Ou acharia outra no meio tempo.


 


{...}


 


Quando chegou em frente ao prédio, ele foi direto para o estacionamento e travou as portas de seu carro, em seguida, ao sair.


 


A entrada pelo estacionamento dava acesso a dois elevadores, e os dois estavam sendo revesados para dar acesso aos vários departamentos do prédio, enquanto que os outros dois convencionais, na antiga entrada da frente, estavam em manutenção.


 


Conhecia uma galera que ainda subiam as escadas, eram os mais jovens, alguns dos estagiários que provavelmente gostariam de ser como ele em alguns anos.


 


Era engraçado pensar que pessoas como ele eram exemplos para outros mais novos.


 


Que seu filho nunca pensasse em ser policial, aquele era um trabalho medonho apesar de gratificante. Como sempre dizia, ao menos, era a única coisa que sabia fazer.


 


No entanto, enquanto o pobre hall de entrada agora esquecido era transformado em saída dos fundos, ele usava e abusava da regalia de subir dez andares curtindo um ar friozinho, música ambiente e visão panorâmica da cidade, se olhasse para a esquerda dois andares depois. 


 


Tanto que quase ficava triste sempre que chegava ao décimo andar.


 


Daquela vez, ele desceu do elevador e deu de cara com o proprio demônio, ou comandante Sydnay para os mais civilizados.


 


Ele queria seu emprego intacto, então era civilizado.


 


— Bom dia, comandante.


 


— Eu estava esperando por você — ele disse, e olhou o relógio no pulso — está três minutos atrasado, a propósito.


 


Filho de uma...


 


— O que me faz lembrar de que há um assunto pendente entre nós, mas acredito que isso possa esperar um pouco. — ele conferiu o relógio, parecendo preocupado — Só espero que não muito mais.


 


Certo. Era sobre Christian, Ucker se deu conta. Ele deveria inserir o assunto, sua curiosidade o alfinetava terrivelmente.


 


— Acredito que Chávez recebeu uma proposta repentina, ele não virá hoje. Mas o senhor já sabe disso, não?


 


O homem o olhava sério.


 


— Chávez recebeu uma proposta do FBI e aceitou, estou sabendo sim. Esse não é um grande mistério.


 


Christopher ainda estava um pouco cismado. Havia alguma coisa esquisita naquela história, ele tinha certeza.


 


— Comandante, com todo respeito ao trabalho do agente Chávez, acredito que uma oportunidade de ser notado pelo FBI exija muito mais do que ser um bom profissional como ele ou os outros de nós da equipe.


 


Sydnay arqueou as sobrancelhas.


 


— O que está sugerindo, Uckermman? Acha que Chávez não é competente o suficiente para interessar ao FBI?


 


— Pelo contrário. Acho que ele é um ótimo profissional, o que me faz pensar que, dada as circunstâncias, teria feito de tudo para que ele não fosse. Até mesmo sugerido um pequeno aumento. — agora, ele quem arqueava as sobrancelhas — Por que não fez isso? Por que não tentou mantê-lo?


 


Sydnay vacilou um rápido sorriso, mas logo estava sério outra vez.


Pela mesma razão que você ainda está aqui, seu cínico de merda. — ele pensara em dizer. Mas não era fã de inflamar as bolas dos outros, então disse, simplesmente.


— Talvez esteja certo. E tavez eu até tenha mexido alguns pauzinhos para facilitar a ida de Chávez, tão repentinamente.


 


Ucker sentiu o gostinho de estar certo por alguns segundos. Por outro lado, ainda se sentia preocupado quanto ao destino daquela equipe, agora tão reduzida para uma força tarefa ser significante.


 


— E agora? O que vai acontecer? 


 


— Não que eu lhe deva satisfações sobre as decisões que tomo, Inspetor Uckermann — ele disse, e entregou uma pasta para Christopher. Homem infernal! - Ucker pensou - — Mas vou adiantar o que houve. Recebi recomendações de um amigo de Sacramento sobre uma agente... incomum, digamos assim.


 


— incomum?


 


— Ela era da narcóticos, e muito boa por sinal, boa demais para ser desperdiçada em um departamento qualquer. Eu quero os melhores a frente dessa força tarefa e não pouparei minhas armas.


 


Bingo.


Agora ele podia entender um pouco.


 


— Acredite se quiser — o comandante continuou — mas essa mulher derrubou uma rede inteira de tráfico, dos mais repugnantes tipos possíveis, conduzindo boa parte da investigação sozinha.


 


Ucker de fato estava impressionado. 


 


— Então ela é um pródigo da investigação? Tipo um cão treinado procurando por drogas? — gracejou.


 


— A senhorita María Saviñón é boa com o trabalho em equipe porque sabe ser profissional, além de ser observadora e muito competente é uma líder nata, apesar de pouco incitada para a prática pelo que eu soube. Esse é um argumento suficiente?


 


Ucker deu seu sorriso mais falso.


 


— Perfeito — o Comandante Sydnay disse, e pareceu satisfeito. — Faça ela se sentir bem, Uckermann. É importante, para manter o seu e o meu emprego, que ela seja tão boa como parece ser e se desenvolva conosco. Bom dia.


 


E saiu.


 


 


Mas Christopher sabia do que se tratava. 


 


Claro, ele poderia estar enganado ou soando muito machista por se quer pensar naquela idéia, mas pela forma como o Comandante Sydnay reagia ao falar dela, Ucker podia sentir uma pontada de interesse pessoal profundamente masculino vindo dele sobre ela. Talvez a conhecia pessoalmente e a achava interessante.


Seria bonita?


Não... Sydnay era um homem casado, ele lembrou a si mesmo, que coisa estúpida de se pensar.


E de certo ponto, Christopher entendia o desespero do comandante por manter os melhores naquele projeto que montara por pressão do governador, mas nunca reconheceria. 


 


Sendo ou não o Comandante Sydnay pressionado pelo governador, a sua adorada São Francisco estava um caos. Mais especificamente a parte não muito nobre onde ele cresceu, antes do pai ascender na vida.


 


Foram de lá para Sacramento, onde ele formou boa parte do seu carácter intelectual, e depois, quando saiu de Sacramento, voltará direto e ingressara na academia de polícia. Derrick e ele se conheceram alguns anos antes de ingresar na carreira policial, bem pelos corredores da faculdade de engenharia.


 


Então formado, ele saira de faculdade com novos planos. Não queria mais estar a frente de obras ou coisas do tipo, queria trabalhar no departamento de polícia de São Francisco. Ao ingressa no departamento de homicídios, nunca achou que veria tantos casos ligados a drogas e gangues locais. Aquilo era um terror, não só para a massa que precisava sair cedo de casa e enfrentava os perigos das ruas ainda escuras para garantir o sustento de suas famílias, como também o era para a imagem do prefeito, que pressionava o governador para obter melhorias na segurança, e o governador pressionava o Chefe de polícia, que pressionava o Chefe Adjunto e que por fim pressionava o Comandante Sydnay, tendo como porta voz o prefeito.


 


Sydnay nunca esteve tão em nervos como naqueles últimos tempos, antes de sugerirem a criação de uma força tarefa especial em uma reunião das chefias do departamento de Polícia.


 


O Comandante gostara bastante da ideia e a levou para os superiores, que de início não estavam nada animados com os gastos que aquilo poderia ter, mas com o emprego de Sydnay a prêmio de juros e algumas barganhas, acertaram a favor da ideia.


 


Agora era literalmente tudo ou nada.


 


E Christopher fora promovido a Inspetor, o que estaria abaixo do comandante naquela força tarefa mas acima de todos os integrantes da mesma. Bom, quase todos.


Ele não gostava de pensar assim, que se encontrava em um posto de liderança, talvez sua nova parceira fizesse melhor do que ele no aspecto geral do posto, uma vez que iriam dividir.


 


Não que ele não fosse capaz de levar tudo a cabo sozinho, mas seria bom não arcar com as responsabilidades de um cargo como aquele só.


 


Entretanto, se a força tarefa falhasse entenderiam que os setores não era bem administrado e todos alí em cargo de liderança iriam "dançar", a começar por ele e a tal Agente especial Saviñón. Ou melhor, Inspetora Saviñón.


 


 


— Bem.. então vamos esperar sua graça ser tão boa com horários como é resolvendo casos — murmurou para sí mesmo, indo para a sua mesa e reorganizando suas coisas. 


 


Engraçado, ele parou para pensar.


Aquele nome María Saviñón era familiar.


 


O comandante no entanto retornou a ele, dizendo.


 


— Antes que eu já me esquecesse, esses são alguns arquivos relevantes que eu gostaria que você revisasse, e quando sua nova parceira chegar, quero vão até a sala do Capitão Henry. Ele vai orientá-los melhor.


Ele apontava a pasta que Christopher deixara de lado, no gabinete.


Ucker a olhou de relance e assentiu.


 


— Certo.


 


Então o comandante se foi, definitivamente.


 


Nos minutos que se seguiram sem a aparição da tal Saviñón, e ele continuara tentando decifrar de onde conhecia aquele nome, estava quase ficando angustiada de tanto ter que esperar. Onde aquela mulher poderia estar para se atrasar tanto?


 


De sua mesa, ele constatação que o Capitão Henry andava de um lado para o outro na própria sala, também sem ação. As vezes o homem até lhe lançava alguns olhares. Ambos preocupados e sem saber o que fazer com a ausência da tão elogiada indicação do Comandante.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


Continua.


 


Próximo capítulo tem reencontro ( ◜‿◝ )♡


Finalmente kkkkkk


 



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Autor(a): Tia_Lalau

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • candy1896 Postado em 09/02/2023 - 23:33:17

    Continuaa

  • candy1896 Postado em 09/02/2022 - 20:36:26

    Continuaa

  • candy1896 Postado em 08/02/2022 - 01:47:51

    Aguardando capítulo

  • candy1896 Postado em 05/02/2022 - 14:45:25

    Continuaa

  • candy1896 Postado em 04/02/2022 - 14:48:37

    Continuaa


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