Fanfic: Amor Inesperado - Ponny | Tema: Ponny (Anahi e Alfonso)
A cerimônia ocorreu mais que perfeita. Anahi se debulhava em lágrimas de felicidade, finalmente havia casado com seu amor. Suas amigas, Maite e Dulce, sorriam abertamente, seu pai se manteve a todo momento de cabeça baixa e algumas vezes enxugava uma lágrima, sua mãe apenas o consolava. Era difícil ter essa ambiguidade ao seu lado, por muito tempo Anahi se culpou pela não aceitação de sua família em relação ao seu relacionamento, mas os seus amigos sempre apoiaram. E é o que dizem, família não precisa ser de sangue e sim a que você escolhe, né?
Já eram quatro e meia da manhã e o salão já se encontrava vazio. Tinha alguns amigos de Matt bêbados dançando na pista, alguns devorando o resto do buffet e tinha o Christopher, a o Christopher... Que só estava a dormir em cima de uma das mesas.
Ela estava tão feliz, ainda era inacreditável que isso estava acontecendo. Ela compreende até a não aprovação de sua família em questão a Matt, ele a influenciou a fazer muitas coisas que ela jamais faria, exemplo foi as vezes que Anahi fugiu de casa, bebeu bebida alcoólica e utilizou da erva medicinal... Sua família sempre foi muito rígida aos comportamentos dos filhos, um exemplo é Benjamin Portilla, seu irmão mais velho que é o exemplo da família, vinte e sete anos, casado com uma mulher responsável, CEO da empresa de cosméticos da família, além de ter uma linda filha e nunca ter feito nada de errado.
Já Anahi por outro lado... Sempre foi considerada a decepção da família, sua mãe uma vez lhe disse que se ela estivesse viva até os vinte e cinco anos seria milagre, não pelo fato da própria, mas sim pela dominância que Matt tinha sob ela. A mesma não acreditara que Matt era esse monstro de sete cabeças que sua família insistia em taxar, independente de tudo ele esteve com ela em seus momentos mais complicado e a amou do jeito que ninguém mais amaria, nem mesmo sua família, e em uma coisa ele estava certo, ela deveria se afastar de todos.
Além de calar a boca de todos, mês passado havia se formado em mastologia, mesmo que não precise, já que sua família é uma das mais ricas da Califórnia. Mas ela decidiu fazer isso por ela e para ajudar mulheres carentes que não tenham condições de pagar por um tratamento, por isso trabalharia como voluntária em uma clínica de uma ONG em suas horas vagas do hospital. E na verdade começaria na próxima semana, após sua lua de mel de quatro dias na Holanda.
Anahi estava em pé ao lado da porta apenas pensando em suas novas conquistas, quando sentiu alguém lhe abraçar por trás e começar a beijar seu pescoço pecaminosamente.
— Eu to louco para irmos logo para o hotel - Matt chupou a parte de trás da orelha de Anahi - E finalmente após oito anos de espera, experimentar esse corpinho todinho.
Um frio percorreu pelo corpo de Anahi, e não era da maneira boa de quando se está ansiosa para finalmente fazer algo. E sim estava com medo, ela havia se guardado durante vinte e dois anos para perder a virgindade, mas ela não queria de uma forma apenas "acabando com a tensão sexual" e sim uma forma romântica, pétalas de rosas na cama, velas acessas, em um chalé no meio do nada enquanto a neve cai lá fora, além de ser algo carinhoso e cuidadoso. Diferente do que a voz de Matt lhe transmitia.
— Eu... Acho que não estou preparada ainda, Matt. - disse logo após de um longo suspiro e fechar os olhos com força, já estava esperando o mesmo gritar com ela.
— Porra Anahi, isso é sério? Você tem vinte e dois anos e está com medo de transar? - apertou seu braço com força, ela permanecia de costas para ele - Achei que havia me casado com uma mulher e não com uma criança que tem medo de um...
— Matt, por favor solte o meu braço, está machucando. - lhe interrompeu. Já se encontrava com os olhos cheios de água e segurava as lágrimas que insistiam em cair, estava doendo, ela sentia sua carne em contado com seu osso, sua mão estava dormente e seu braço estava ficando vermelho.
— Te soltar para quê? Para sair correndo atrás do seu papai como você sempre faz? Você é fraca Anahi, ninguém aqui te ama. A única pessoa que esteve aqui por você fui eu, e olha a maneira que você me trata. - apertou ainda mais o braço de Anahi, ele estava irrado, não acreditara que sua esposa tinha medo de sexo, para que casar então?
— Matt por favor... - Anahi tentou mais uma vez, mas foi em vão, a única coisa que sentia era a dor crescente em seu braço.
— Solte-a agora rapaz. - uma voz surgiu atrás de ambos. Só com a aproximação daquela pessoa Anahi já se sentiu segura, ao ponto de pela primeira vez, desde que Matt chegou, abrir os olhos e olhar para aqueles pares de olhos azuis apagados os encarando.
— Papai, não está acontecendo nada, eu e Matt estamos apenas conversando. - Anahi sorriu fraco enxugando seus olhos, independente disso Matt ainda não havia a soltado.
— Você acha que eu sou besta Anahi? Está perceptível que ele está te machucando. Matt eu já mandei, solte-a agora ou anulou este casamento antes mesmo do sol raia. - Enrique o ameaçou colocando seu copo de whisky na mesa mais próxima.
Matt ainda se permanecia intacto, o aperto ficando cada vez mais forte, sua raiva aumentando ainda mais, não era possível que este velho ainda estava aqui. Após alguns minutos estático, Matt soltou Anahi e saiu andando raivoso.
— Papai, não precisava disso. Eu já lhe disse que Matt não estava fazendo nada demais. Por Deus, me deixa viver! - Agarrou seu vestido e saiu correndo atrás de Matt.
Seu pai? Bom, seu pai já havia chegado a conclusão que nunca mais teria sua filha de volta, aquela menina educada, bem humorada, feliz, sorridente, responsável... Agora ele deveria se contentar com essa, na qual, havia mudado toda sua vida para se encaixar na vida de outra pessoa. Ela pedia tanto para ele deixa-la viver sua vida, mas como? Se ela vivia a vida do Matt?
— Matt por favor, ignore meu pai. Ele bebeu demais. - Anahi o alcançou e segurou em seu pulso. Matt a encarou por longos minutos, depois olhou para a mão dela que o segurava e a empurrou com toda força do mundo.
Anahi caiu com tudo no chão, batendo fortemente a cabeça. Ela ficou muito tempo deitada no chão incrédula, pela primeira vez em oito anos Matt havia sido agressivo com ela... Ela... Ela viu o lado que não conhecida do seu príncipe encantado... Ela viu um lado do homem que não era seu mais novo marido, ela viu um monstro impiedoso e sem escrúpulos.
— Matt... - Anahi se levantou devagar com a mão na cabeça e disse com a voz fraca enquanto o olhava, seus olhos já estavam cheios de lágrimas, a vermelhidão de seu braço já estava ficando roxo e doía ainda mais, e agora este empurrão que a fez bater a cabeça com tanta força que quase a fez desmaiar - Matt... Quem é você? - lhe perguntou já deixando uma lágrima cair.
— Anahi meu amor, por favor me desculpe em nenhum momento eu quis lhe machucar. Você sabe como as vezes sou meio impaciente e não controlo a minha força, eu queria apenas afastar sua mão, por favor me perdoa - disse chorando enquanto abraçava-lhe com o rosto em seu colo - Eu prometo meu amor, eu nunca mais vou fazer isso, eu bebi demais e estou fora de mim, por favor me perdoa, por favor Anahi. - Lhe beijou os lábios e a abraçou novamente.
Anahi não retribuiu o beijo muito menos o abraçado, estava incrédula, Matt em poucos minutos havia se tornado outra pessoa.
Seu pai assistia toda a cena de longe, sua filha havia entregado a alma para o diabo, e nem ela mais percebia o erro que cometera.
— Vamos meu amor? Já está tarde, e acho que até a Any já se foi. - Tysha, sua esposa, lhe tocou o ombro gentilmente enquanto estava aérea e nem via a cena de Anahi sentada no chão enquanto Matt chorava igual um bebê em seu colo.
— Vamos. - Enrique assentiu levando sua esposa para longe daquela cena, ela não merecia vê sua filha como ele a viu, se humilhando para um qualquer.
Anahi, já fraca, levantou sua mão trêmula e acariciou os cabelos do Matt, enquanto ainda olhava para frente e mais lágrimas caiam. Esse não era o Matt por quem se apaixonou...
Autor(a): babi.mozarr
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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Ninguém havia lhe dito que a vida seria fácil, mas as vezes pensar nela dessa forma poderia ser uma maneira de tranquiliza-lo. Quando perdeu sua mãe Alfonso ficou sem saber o que fazer, ela era sua fortaleza, sua base, sua alegria, seu motivo de acordar todos os dias. E a vê-la tão debilitada, fazendo quimioterapia constanteme ...
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