Fanfics Brasil - Capítulo 4 Amor Inesperado - Ponny

Fanfic: Amor Inesperado - Ponny | Tema: Ponny (Anahi e Alfonso)


Capítulo: Capítulo 4

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  Anahi nunca sentira uma conexão tão forte com uma pessoa como havia acabado de sentir com o seu mais novo chefe. Ele era um cara alto, forte, elegante e era inegável a sua beleza, o homem mais bonito que vira na vida. Ele possuía traços semelhantes a Alf, melhor amigo da Anarma sua irmã por parte de pai.


  Anahi soube que seu pai tinha uma filha fora do casamento aos sete anos, no começo ela não entendia muito bem como isso era possível, já que quando contou sobre Anarma para sua mãe a mesma lhe disse que ela era filha apenas do seu pai e que elas conviveriam pouco, já que Anarma iria para o Japão junto com sua mãe.


  Quando mais velha, Anahi compreendeu tudo o que havia acontecido, seu pai havia traído sua mãe e por muito tempo teve uma leve magoa do mesmo, mas depois de conversar e seu pai lhe explicar que foi em um tempo que ambos estavam separados, conseguiu conviver com todos normalmente. Regulamente via Anarma, ambas não tinham nada de semelhante, enquanto Anahi é loira e tem olhos azuis naturalmente, Anarma tem os cabelos castanhos claros indo para o loiro e os olhos em um castanho esverdeado claro, mas algo que ambas tinham igual eram os traços dos olhos e o mesmo formado da boca.


  Ao vê seu mais novo chefe ela recordou de Alf, não se lembrava qual era o nome exato do melhor amigo de sua irmã, mas lembrara que quando passou uma temporada na Filadélfia os três brincavam, ela com seus sete anos e eles com seus dez. Foi o momento mais feliz de sua vida, ela era a única filha por parte de sua mãe e pai já que seu irmão estudavam em um internato e ela o via apenas no final do ano, mas sempre que ele voltava para casa só sabia falar sobre negócios, e ao descobri que teria uma irmã foi uma alegria tremenda, vivia pedindo mais um irmão, mas por alguns problemas de saúde sua mãe não conseguiria mais ter filhos.


— Eu me chamo Alfonso serei o seu professor-supervisor, prefiro que tenhamos uma troca de conhecimento do que troca de ego, pois nisso eu domino - sorriu de leve, e Anahi sentiu seu rosto esquentar, assim como o ambiente ficar mais quente também - Mas acredito que iremos nos dar bem nestes próximos seis meses. Vou lhe explicar o caso da Dona Amélia - apontou para senhora que aparentava ter por volta de 50 anos - Ela descobriu o câncer de mama a três anos atrás e desde então vem fazendo o tratamento com a gente. No começo ela estava no estágio três progredindo para o estágio quatro, mas com o intensivo tratamento nestes anos e com a quimioterapia ela está no estágio dois indo para o estágio um. Acredito que daqui uns quatro meses ela estará finalmente livre desta doença. - sorriu novamente e Anahi retribuiu sem mostrar os dentes.


— Por isso o senhor irá fazer o tratamento mais intensivo, ao colocar o nódulo diretamente direcionado na máquina o que tem grandes chances de destrui-lo. Isso é magnífico - bateu palminhas arrancando sorriso de Alfonso e Dona Amélia - Desculpa por isso... eu só fiquei animada, é sempre maravilhoso salvar vidas.


— Eu sei, também fico muito feliz por esta salvando mais uma mulher. Mas antes de começarmos você me chamará apenas de Alfonso e eu lhe chamarei apenas de Anahi, sem formalidade entre nós, por favor. - sorriu e esticou a mão para traze-la mais para perto da maca e começarem todo o processo do tratamento.


  As horas passaram voando enquanto ambos estavam juntos tratando dona Amélia, quando finalmente haviam acabado já era por volta das três da tarde. Dando tempo apenas para ambos fazerem um rápido lanche, já que as cinco teriam a próxima paciente do dia.


— Então Alfonso, faz muito tempo que é mastologista? - Anahi perguntou enquanto mordia seu sanduíche.


— Mais ou menos, me especializei em mastologia este ano. Mas fiz faculdade a quatro anos atrás e você? - bebericou seu refrigerante.


— Acabei de terminar a faculdade e sempre quis me especializar em mastologia, principalmente para ajudar as mulheres, elas de todos são as mais importantes e fico indignada pelo governo não ajudar essas ONGs ou as mulheres. Ninguém escolhe ter câncer, ninguém escolhe passar por um tratamento de quimioterapia e perder seus cabelos, infelizmente é a vida e elas não terem condições para desembolsar trinta mil reais para fazer um tratamento para sobreviver e morrerem sem assistência do governo que está nem ai. Isso me indigna, o país deveria se preocupar... - balançou a cabeça.


— Caramba, você acabou de falar tudo o que eu também penso - sorriu - Infelizmente os Estados Unidos é tão bem visto nos outros países, mas a saúde é decadente, principalmente aqui no Brooklyn...


  A conversa entre eles fluía tranquilamente, era estranho isso. Depois que se envolveu com Matt, Anahi percebeu que todas as suas amizades, principalmente masculinas, acabaram por se desfazerem, mas Matt sempre deixou claro em como eles eram más influências, em como eles a manipulava e enganavam.


  Mas finalmente conversar com uma pessoa diferente e que tem as mesmas ideias que a sua, a estava fazendo bem. Matt normalmente não via necessidade nela trabalhar, já que sua família era milionária, mas não era isso que Anahi queria, a mesma não queria viver sentada em uma cadeira escolhendo a nova fragrância do novo cosmético que seria lançado e vendido como água.


  Ela queria fazer algo pelo seu país, queria salvar vidas, queria salvar mulheres. Por isso ao invés de se formar em administração, fez medicina e agora está em sua residência de mastologia com um dos melhores professor-supervisor do país.


  Em um dado momento na qual ambos riam e conversavam como dois colegas de escola, Anahi ouviu um grito chamando seu nome vindo das suas costas, o qual a fez congelar e quase desmaiar. Algo que não passou desapercebido para Alfonso, já que o mesmo segurou em sua mão a chamando.


— Anahi!... Solte a mão dela seu vagabundo. - Matt a puxou com força, fazendo a levantar cambaleando.


— Matt, por favor, ele é o meu chefe. Não estraga mais uma residência minha. - Anahi entrou na frente de Matt impedindo que ele chegasse perto de Alfonso que permanecia sentado, mas agora de cara fechada, não ria mais.


— Estragar mais uma residência sua? Eu não tenho culpa se você é uma vadia e da em cima de qualquer macho. - apertou seu braço com mais força.


— Ei rapaz, vai com calma. Ela não deu em cima de ninguém, estávamos apenas conversando e esperando a hora da nossa próxima paciente chegar. - Alfonso falou tranquilamente se levantando e recolhendo o resto que sobrou do almoço/lanche deles.


— "nossa paciente"? Que papo é esse Anahi? Vocês ficam trancados na mesma sala? - Apertou o braço dela com mais força, arrancando um pequeno gemido de dor da mesma.


— Tratamos mulheres com câncer, claro que ficamos juntos na mesma sala juntamente com a paciente. Agora por favor Matt me solte, está doendo. - Anahi engoliu o nó que insistia em querer sair de sua garganta, estava segurando o choro.


— Você não vai voltar para a sala com esse daí - encarou Alfonso, que o olhava na mesma intensidade - Você é uma vadia isso sim, se atira para qualquer homem. Eu falei para você não passar maquiagem e como você está? Isso mesmo, está mais pintada que um palhaço. Eu venho aqui te fazer uma surpresa e como sou recebido? Vejo a minha mulher quase se esfregando em um macho, você é uma mulher se ponha a respeito. - a empurrou com força, fazendo a mesma bater a cabeça em um peitoral forte e másculo, olhando levemente para cima Anahi viu Alfonso a olhando preocupado, mas logo mudou de feição e encarou Matt. A segurou nos ombros delicadamente e a colocou para o lado, diferente de Matt.


— Olha muleque, eu cansei de você. Eu e Anahi não estávamos nos esfregando muito menos rolando um clima, eu sou o chefe dela. Passamos mais de três horas cuidando de uma senhora que quase morreu para o câncer, você tem noção disso? - Alfonso não percebia, mas estava gritando - Estávamos lanchando para receber a nossa paciente, que também está quase morrendo para o câncer, porque como você, ela é cabeça dura e não quer fazer o tratamento. E você faz o que pela humanidade? Além de xingar a sua mulher e não perceber como incrível ela é? Pois em apenas três horas que a conheço, percebi como a mesma é incrível e pretende mudar o país. Eu não vou ficar discutindo aqui com um abusador louco que só quer gritar, eu entrarei naquela clínica e mudarei um terço do mundo, e espero que você Anahi... - olhou para ela com o rosto mais suavizado - Espero que me acompanhe no tratamento de mais uma mulher em busca de viver, caso você não apareça... eu serei obrigado a falar com os superiores e você estará de fora da residência nesta ONG. - olhou para Matt uma última vez e passou por Anahi.


— Você não vai Anahi, você voltará para casa comigo agora. Você não precisa disso, é rica. Não fique correndo atrás desse panaca, pode muito bem comprar esta ONG se quiser. - Matt dizia para Anahi, enquanto a mesma olhava para Alfonso que já estava quase chegando perto da porta de entrada.


— Pare com isto Matt, é o meu trabalho eu não quero comprar essa ONG, eu quero trabalhar nela, quero salvar vidas, quero transformar mulheres. Não quero mandar em ninguém. Me deixa viver, me deixa construir minha profissão. - Olhou para ele com seus olhos já marejados.


— É assim? Quer? Vá, corre atrás daquele panaca. Mas ao chegar em casa terá uma grande surpresa sua vadia. - Ergueu a mão para bate-la, e a mesma fechou os olhos esperando a pancada, mas só escutou um gemido emitido por Matt.


— Anahi, entra agora na clínica, com esse tipinho de homem eu me resolvo - Anahi abriu os olhos e viu Alfonso torcendo o pulso de Matt, como ele havia chegado tão rápido ao encontro deles? Em um ato surpreendente, Anahi saiu correndo para dentro da ONG - Agora é um papo entre nós dois, não entre você e Anahi. - Alfonso torceu mais o pulso de Matt que o encarava com ódio.


 


______________________________


Oioi gente. 


Meio atrasa para vir me apresentar, mas nunca é tarde demais certo? 


Pois bem, eu me chamo Bárbara Mendes, sou fã do RBD a 10 anos e por conseguinte sou a 10 anos traumada em AyA. 


Escrevo desde os meus 14 anos, mas só agora com os meus 19 anos que decidi começar a postar minhas histórias. Aqui no site irei com calma e postarei apenas uma história por vez, mas lá no wattpad posto outra história de autoria minha e tenho várias outras adaptações (perfil: babiimendezz). 


Essa história foi pensada e planejada a muitos anos e colocada em prática só ano passado, por isso peço para que vocês me dêem um feedback. Pois vocês não imaginam como é difícil vê as vizualizações e não ter um comentariozinho, da até aquela desanimadinha. Mas enfim, qualquer dúvida, ideia, calamidades e curiosidades podem perguntar, estou aberta a responder. Bjss❤



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Autor(a): babi.mozarr

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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  Alfonso nunca foi um homem que se envolve em brigas, mesmo quando criança ainda preferia se manter ausente de qualquer tipo de violência física, até mesmo quando ele estava envolvido. A diferença era que o mesmo não aguentava ver mulher sendo agredida.   Quando seus pais ainda estavam juntos, viu uma vez que seu pai bateu ...


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Comentários do Capítulo:

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  • Any_Kelly Postado em 14/02/2022 - 15:25:35

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